Famílias nos EUA pagam cada vez mais por seguros de saúde

  • ECO Seguros
  • 2 Outubro 2019

O crescimento dos custos com seguros de saúde tem sido muito superior aos valores da inflação e dos salários. Os segurados com menos de 65 anos estão a diminuir.

O custo de um seguro de saúde para uma família nos EUA atingiu os 20.000 dólares anuais, o valor mais elevado de sempre e que levanta dúvidas sobre a viabilidade de um sistema de seguro baseado no empregador.

Os dados, citados pela Bloomberg, são de um estudo da Kaiser Family Foundation, uma organização de investigação em temas de saúde e sem fins lucrativos. Apesar do bom desempenho da economia dos EUA e da baixa taxa de desemprego, o que as empresas e os seus trabalhadores pagam pelos seguros de saúde continuam a aumentar mais rapidamente do que os salários e a inflação.

De acordo com a instituição desde 2009 que os prémios pagos pelas famílias aumentaram, em média, 54% e a contribuição dos trabalhadores subiu 71%, várias vezes mais do que os salários (26%) e a inflação (20%). Estes aumentos significam que muitas famílias estão a pagar mais planos que têm menos coberturas ou custam mais ou acabam mesmo por sair do mercado dos seguros de saúde.

Apesar de serem as empresas que suportam a maior parte dos custos, cada família tem de contribuir com 6000 dólares para um plano de saúde anual. Este valor é apenas a parte que tem a ver com o seguro base e não inclui copagamentos, franquias e outras formas de partilha de custos quando são necessários cuidados médicos.

O aumento aparentemente inexorável dos custos levou a uma profunda frustração com os serviços de saúde dos EUA, levantando dúvidas sobre a sobrevivência de um sistema onde a cobertura está vinculada a um emprego. Com a forma como os prémios e as franquias aumentaram nas últimas duas décadas, a percentagem de trabalhadores com seguro de saúde diminuiu à medida que os empregadores abandonaram a cobertura e alguns trabalhadores optaram por não se inscrever individualmente.

Apesar de a economia americana empregar mais 17 milhões de pessoas em 2017 do que em 1999, menos americanos com menos de 65 anos tiveram cobertura de seguro de saúde em 2017, revela uma análise separada dos dados federais da Kaiser Family Foundation.

Muitos americanos não estão preparados para os riscos de as franquias serem transferidas para os doentes. De acordo com um estudo da Reserva Federal divulgado em maio, quase 40% dos adultos não consegue pagar uma despesa de 400 dólares sem pedir emprestado ou vender um ativo.

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Como a Açoreana vai responder ao furacão Lorenzo

  • ECO Seguros
  • 2 Outubro 2019

Com uma quota de mercado superior a 50% no arquipélago, a Seguradoras Unidas preparou-se para sinistros que podem ir de muitos telhados a navios no valor de 12 milhões de euros.

Na tarde de dia 1 de outubro, antes de o furacão Lorenzo começar a mostrar uma violência que certamente afetaria as comunicações no arquipélago dos Açores, a Açoreana – marca que a Seguradoras Unidas manteve apenas neste arquipélago – enviou 12 mil SMS aos seus clientes avisando da situação que se aproximava e solicitando o contacto caso necessário. Foi o primeiro passo na abordagem a um previsível cenário de enorme destruição com chuva torrencial, rajadas de vento até aos 200 km por hora e vagas de 15 metros de altura a atingirem a costa.

Carlos Bettencourt, diretor da Açoreana : “Existe uma cultura de segurança nas populações, autoridades de proteção e segurados”

Passadas 24 horas, as previsões estiveram certas e a preocupação ainda se centra no mar e principalmente nas ilhas do Faial, Pico e Flores, onde o Porto das Lajes ficou muito danificado, podendo levar a dificuldades no abastecimento imediato da ilha.

Carlos Bettencourt, diretor comercial da Seguradoras Unidas nos Açores, que através da marca Açoreana, fundada em 1892, detém mais de 50% de quota de mercado no arquipélago, salienta que existe “uma cultura de risco muito grande nos Açores”, incluindo nesta procura da prevenção as populações, autoridades de proteção civil e segurados.

Os seguros estão bastante difundidos e em cenários de alguma regularidade de temporais e terramotos, os açorianos “protegem bem o seu património”, louva Carlos Bettencourt.

Os riscos que a Açoreana cobre são geridos no terreno por 12 lojas em todas as ilhas, exceto Corvo, e 50 agentes profissionalizados que também deram apoio pessoal aos clientes nos momentos antes e após a tempestade.

Os danos mais habituais são “telhados, portas, portadas, portões ou janelas, sinistros que vão até aos 1500 euros”, refere Bettencourt, “neste caso o importante não é tanto o valor de cada sinistro, mas a sua quantidade”, conclui.

No entanto, “também temos clientes como hotéis ou unidades industriais em que os sinistros podem atingir centenas de milhares de euros por que primeiro é o telhado, mas depois vai o recheio”, acrescenta o gestor.

O pior risco coberto são navios que podem atingir 12 milhões de euros de avaliação e são muito utilizados no tráfego inter-ilhas. Esses estavam sob vigilância há uns dias confessa Bettencourt, mas confirma-se que “não estavam em zonas de maior risco, seguindo a cultura de segurança existente nas ilhas” que passa por armadores e operadores saberem não colocar embarcações em perigo.

Apesar dos frequentes sinistros por causas naturais, o negócio segurador açoriano é rentável e, embora ainda seja cedo para calcular corretamente os dados causados pelo Lorenzo, a Açoreana pretende dar resposta rápida aos processos de sinistros e a pagar as indemnizações tão rapidamente quanto sensato for, garante Carlos Bettencourt.

Sendo a peritagem e a avaliação correta dos danos fundamental para a regularização dos sinistros, a Açoreana tem três formas de dar resposta: “para riscos complexos precisamos de entidades externas”, diz Bettencourt, “também temos lojas e mediadores que podem auxiliar na regularização, e temos a vídeo peritagem recorrendo a provas recolhidas até pelo próprio segurado”, conclui.

O próximo passo, que no dia 2 de outubro ainda é pouco seguro quanto a resultados, é avaliar concretamente os danos e, depois de tudo o que se passou, deve ser salientado que não há vítimas mortais.

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Não sabe o que aconteceu nos mercados? Veja o vídeo

  • ECO + DIF
  • 2 Outubro 2019

Dos índices europeus aos americanos, das matérias-primas ao cambial, saiba o que está a acontecer nos mercados. Veja o vídeo dos destaques do dia, por Bernardo Barcelos, analista da DIF Broker.

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Mais antigo salão ibérico de têxtil aposta num futuro sustentável

Inovação aliada à sustentabilidade é um dos principais focos desta 54ª edição do Modtissimo, o mais antigo salão ibérico dedicado ao setor têxtil.

O Moditissimo está de volta para mais uma edição daquele que é considerado o mais antigo salão ibérico dedicado a tecidos, acessórios, confeção e têxteis inovadores. A “New community is coming” é o mote desta 54ª edição, que decorre entre quarta e quinta-feira na Alfândega do Porto e espera receber cerca de seis mil visitantes.

A inovação e a sustentabilidade têm um papel de destaque nesta edição que reúne um total de 400 coleções, com enfoque na produção nacional. “Dentro dos têxteis e do vestuário está a nascer uma nova comunidade mais preocupada com a sustentabilidade, com a reciclagem, com a indústria 4.0, e acima de tudo com o cuidado a ter na produção”, refere Manuel Serrão, CEO da Associação Selectiva Moda.

Tecidos recicláveis, produção sustentável e processos amigos do ambiente são a última tendência e é por isso que existe nesta edição um espaço intitulado de “iTechstyle Green Circle – Sustainability Showcase”, onde são apresentadas coleções de várias empresas portuguesas que recorrerem a tecidos, técnicas e processos ecofriendly. É caso para dizer que o Modtissimo e o Green Circle pretendem elevar o nível da sustentabilidade.

“Não devemos olhar para a sustentabilidade como uma palavra oca sem contornos”, refere Manuel Serrão.

Inovação, sim. Mas sustentável

Paulo Vaz, diretor geral da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP) disse ao ECO “estamos a enfrentar uma mudança muito importante naquilo que é o negócio da moda. Os novos consumidores têm presentes um conjunto de valores que podem influenciar tudo isto, como a preocupação com a sustentabilidade, clima, ambiente e responsabilidade social”.

Considera que “Portugal tem condições para aproveitar este novo paradigma da sustentabilidade” e dá o exemplo do Green Circle que mostra que a nossa indústria está preparada para responder a isso mesmo, inclusive no desenvolvimento de processos ao nível da economia circular”

“A sustentabilidade é uma macro tendência, é algo incontornável, mas diria que já não é tão importante a questão da origem da matéria-prima, das fibras, mas sim a dimensão do processo. Até que ponto os processos são amigos do ambiente e qual o impacto“, explica Dolores Gouveia, responsável pelo fórum de tendências de tecidos do Moditissimo. Salienta a necessidade “de não nos preocuparmos apenas com as fibras, mas também com os processos que são extremamente poluentes“.

Dolores Gouveia considera que Portugal está num “excelente caminho” e destaca que “temos materiais têxteis que são realmente sustentáveis o que nos confere um estatuto de credibilidade a nível internacional”. Manuel Serrão não podia deixar de concordar e refere que “a Europa e Portugal são um exemplo e por isso mesmo é que somos reconhecidos lá fora”.

Processos que consumam menos água e energia, tingimentos naturais são alguns dos exemplos que podem contribuir para reduzir a pegada ambiental.

“A solução para a circularidade passa por “muita investigação, muito desenvolvimento tecnológico e soluções profundas ao nível da tecnologia de material”, refere ao ECO Braz Costa, diretor feral do Centro Tecnológico Industrias Têxtil Vestuário Portugal (Citeve). Acrescenta que existe “uma necessidade cada vez maior em pensar e repensar nos materiais usados. Só assim é que vamos conseguir resolver o problema”.

Explica que “existem muitos enganos” no que respeita aos matérias sustentáveis. Exemplifica. “A opinião pública pensa que o algodão é algo mais natural e menos agressivo ao ambiente que o poliéster, mas na verdade é errado. Quando comparamos a pegada ecológica inerente à produção de cada um deles, chegamos à conclusão que é exatamente o contrário”. Refere ainda que “a produção de algodão era responsável mundialmente pela difusão de muitas toneladas de pesticidas por ano”. Acrescenta ainda que o “algodão foi invadido por espécies geneticamente alteradas” e que tem “um consumo de água enorme”.

Braz Costa considera que “a nível mundial a Europa é a capital tecnológica do têxtil” e que Portugal “está na corrida”. Evidencia que o nosso país está bem posicionado até “porque existem algumas áreas de conhecimento”, apesar de não deixar de referir a falta de mão-de-obra qualificada.

“Quando vendo a sustentabilidade da produção têxtil portuguesa, menciono logo o facto de 70% da energia elétrica usada nas produções nacionais ser proveniente de fontes renováveis”, refere o diretor geral da Citeve.

A indústria têxtil e de vestuário portuguesa representa um volume de negócios de 7,8 mil milhões de euros. O setor, que em julho teve o seu melhor mês desde 2002, exportou o ano passado mais de 5,3 mil milhões de euros, sendo Espanha, França, Alemanha e Reino Unido, os principais clientes.

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António Costa relativiza sondagens e diz que ‘Geringonça’ funcionou desde o primeiro dia

  • Lusa
  • 2 Outubro 2019

O secretário-geral do Partido Socialista desdramatizou os resultados das sondagens mais recentes, que deixam o PS longe da maioria absoluta, e garantiu que a geringonça funcionou desde o primeiro dia.

O secretário-geral do PS relativizou a importância das sondagens e considerou natural que a maioria parlamentar de esquerda, a ‘Geringonça’, tenha tomado hoje a mesma posição no que respeita à marcação de um debate sobre Tancos.

António Costa assumiu estas posições a meio de uma ação de rua do PS em Coimbra, depois de questionado sobre as mais recentes sondagens que apontam para uma aproximação do PSD aos socialistas em relação às intenções de voto nas eleições do próximo domingo.

O líder socialista, no entanto, relativizou a importância das sondagens e defendeu a ideia de que aquilo que conta “são os votos que entram nas urnas”.

“Vão contar-se os votos todos e logo se vê o resultado”, afirmou, antes de voltar a deixar uma mensagem sobretudo contra a dispersão de votos à esquerda.

“Espero que o PS tenha um resultado que lhe dê um claro reforço, para que sejam assegurados mais quatro anos de estabilidade política. É importante que tenhamos um resultado que dê força à mudança política iniciada há quatro anos”, defendeu.

António Costa foi também interrogado sobre o facto de PS, Bloco de Esquerda, PCP e PEV terem hoje assumido a mesma posição em conferência de líderes, marcando apenas para quarta-feira a reunião da Comissão Permanente da Assembleia da República sobre o caso de Tancos, ao contrário do que pretendiam o PSD e CDS-PP.

Questionado se a ‘Geringonça’ voltou a funcionar hoje no parlamento, o secretário-geral do PS não comentou a decisão em concreto da conferência de líderes parlamentares.

“A Geringonça funcionou sempre desde o primeiro dia”, comentou.

António Costa recusou-se, porém, a comentar as declarações da líder do CDS-PP, Assunção Cristas, sobre uma alegada parcialidade do presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, no caso da marcação do debate sobre Tancos.

“Não ouvi essas declarações. E se as tivesse ouvido também não comentava”, acrescentou.

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O futuro do trabalho: (re)qualificar

Leonor Sottomayor, Daniel Traça e António Saraiva, abriram o ciclo de debates da Leadership Summit 2019 para refletir sobre um dos alicerces do futuro do trabalho em Portugal: a requalificação.

Metade das profissões dos portugueses tem potencial de automação, o que aponta como previsão que até 2030 possam desaparecer 1,1 milhões de postos de trabalho, ou seja, uma população de 4,35 milhões de trabalhadores. Estes são as conclusões do estudo sobre o futuro do trabalho desenvolvido pela Confederação Empresarial de Portugal (CIP), em parceria com a McKinsey Global Institute e a Nova SBE. Foi a partir destes números que se iniciou o primeiro debate da Leadership Summit 2019, “O Futuro do Trabalho – A resposta está na requalificação”.

“25% dos postos de trabalho podem deixar de ter racionalidade económica para existirem”, mas “há um potencial de neutralidade” para criar mais 1,1 milhões postos de trabalho e “requalificar 700 mil trabalhadores”, começou por explicar Daniel Traça, dean da Nova SBE.

“Esta realidade não implica que as empresas tenham de desaparecer”, alertou, porque “a formação pode ser feita dentro das próprias empresas“. Para isso, será necessária uma parceria entre o setor público, o privado e toda a indústria.

Os desafios da requalificação

A renovação de competências enquanto garantia de emprego no futuro tem ganhado cada vez mais destaque no mercado de trabalho nacional, avançando à mesma velocidade da digitalização e da transformação das empresas. Mas estarão os colaboradores disponíveis — e preparados — para acolher essa mudança?

"Recrutar talento novo tem um custo enorme. É mais rentável ajudar uma pessoa que já está na empresa”

Daniel Traça

dean da Nova SBE

Para Daniel Traça, “a resposta não é só requalificação, a resposta é transformação. As organizações têm de se transformar”, e essa mudança deve “começar por cima, no CEO”, e ser acompanhada por uma mudança de mindset, “visão”, e “internacionalização”. A cultura da empresa deve ser capaz de adotar novas estratégias, acredita Daniel Traça. “Só depois de ter uma organização capaz de enfrentar estes desafios, posso passar para a requalificação das pessoas”, reforça.

“A requalificação é um dos vetores da transformação, mas não é o único, e não funciona sozinho. As escolas têm de ser capazes de estar com as organizações”, Daniel Traça, dean da Nova SBE.

Leonor Sottomayor, head of public affairs da Sonae, explica que a transformação, modernização e adaptação aos desafios do futuro na Sonae tem sido “um processo orgânico”, e remonta a 2007, quando surgiram os primeiros smartphones, sublinha. “A digitalização também cria novas necessidades”, refere, e é importante apostar em “planeamento estratégico, formação em literacia digital e processos agile”. Para Leonor, o investimento pode partir de “parcerias com politécnicos”. É preciso “cultivar competências de empreendedorismo”, acrescenta.

A CIP aponta que o setor têxtil, na região norte do país, será o mais afetado pela automação: deverão desaparecer 421 mil postos de trabalho até 2030. António Saraiva, presidente da confederação, acredita que a solução passa por “programas próprios para cada organização, consoante o ADN da empresa, região e a sua especificidade”. Sobre a evolução das políticas públicas neste setor, o presidente da CIP acredita que, apesar da “consistência” que começa a sentir-se, continua a ser “é um desafio nacional” e “uma batalha que o país tem de forçosamente ganhar”.

Urgências de futuro

António Saraiva acredita que há ainda outros desafios para o futuro do trabalho: a demografia, o problema da competitividade e do aumento da produtividade, a composição dos postos de trabalho e a transição para a sociedade digital.

As empresas portuguesas podem ser mais arrojadas”, defende o diretor da Nova SBE. “Recrutar talento novo tem um custo enorme. É mais rentável ajudar uma pessoa que já está na empresa”. O futuro do trabalho deve assentar em quatro máximas: “cultura, urgência, parceria e otimismo”.

O estudo da CIP indica que o futuro do trabalho passará pela requalificação, sendo que só na região norte estima-se que 234 mil trabalhadores precisem de requalificar-se no decorrer da próxima década. A renovação de competências é também uma forma de “garantir retorno”. A CIP garante que um trabalhador que aposte em requalificação terá, ao longo da vida, um retorno equivalente a sete vezes o custo que investiu.

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Um telemóvel que se dobra, Earbuds e até um novo Windows. Estas são as novidades da Microsoft

  • ECO
  • 2 Outubro 2019

Um telemóvel dobrável com Android é uma das novidades da gama Surface, apresentadas pela Microsoft num evento esta quarta-feira. Conheça os novos trunfos da marca.

A Microsoft é apresentou uma série de novidades para a próxima temporada, incluindo um telemóvel dobrável com Android, uns auscultadores sem fios e uma nova versão do Windows 10 feita a pensar nos novos aparelhos com vários ecrãs. Conheça os trunfos da marca, compilados pelo site especializado The Verge.

Surface Duo

Lembra-se do antigo Windows Phone? A Microsoft nunca conseguiu conquistar uma quota relevante no mercado dos smartphones. Mas vai voltar a tentar, desta vez com uma aposta a dobrar. O Surface Duo é um telemóvel dobrável com sistema Android, que conta com dois ecrãs de 5,6 polegadas dispostos lado a lado e uma dobradiça que roda a 360 graus. Chega em 2020 e representa uma alternativa aos dobráveis apresentados pela Samsung e pela Huawei.

Surface Neo

É computador? É tablet? É mais do que isso. O Surface Neo foi outra surpresa apresentada pela Microsoft esta quarta-feira. São dois ecrãs dispostos lado a lado, acoplados por uma dobradiça que roda a 360 graus. Os ecrãs são individuais, mas a empresa está a desenvolver também um teclado especial, que pode ser afixado à parte lateral de um dos ecrãs. Uma vez mais, este aparelho só vai estar disponível em 2020.

Windows 10X

Tradicionalmente uma empresa de software, há muito que a Microsoft deixou de lançar uma versão do Windows todos os anos. Mas abriu uma exceção para o novo Windows 10X, que é como se fosse uma subversão do Windows 10, especialmente desenhada para dispositivos móveis com vários ecrãs (como é o caso do Neo). Significa que a empresa está a prever que muitos aparelhos deste tipo comecem a chegar ao mercado.

Surface Earbuds

A moda dos auscultadores sem fios veio para ficar, sobretudo depois do sucesso que têm sido os AirPods da Apple. A alternativa da Microsoft são os Surface Earbuds que vão chegar no final deste ano, com um preço de 249 dólares.

Surface Pro X/Pro 7

O Pro X é o novo híbrido da gama Surface, com um ecrã de 13 polegadas e um teclado desacoplável com margens mais reduzidas. Também suporta conectividade 4G. Chega às lojas em novembro e o preço no mercado norte-americano é de 999 dólares. A marca liderada por Satya Nadella lançou também o Surface Pro 7, que é uma versão menos musculada, a começar nos 749 dólares.

Surface Laptop 3

Dois novos computadores portáteis entram na gama Surface, com versões de 13 e de 15 polegadas de ecrã. Os preços começam, respetivamente, nos 999 dólares e 1.199 dólares.

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BES recebeu cerca de 2.500 impugnações à lista de credores

Chegaram ao BES e ao tribunal cerca de 2.500 impugnações às listas de credores reconhecidos. Comissão liquidatária do banco tinha até esta semana para responder, mas pediu mais tempo.

Chegaram ao BES e ao tribunal cerca de 2.500 impugnações à lista de credores reconhecidos do banco falido, adiantaram duas fontes próximas do processo ao ECO. Tratam-se, sobretudo, de reclamações de credores que ficaram fora das listas dos créditos reconhecidos e com maior probabilidade de serem reembolsados pelo menos parcialmente. Mas o número final ainda não está fechado e, tendo em conta o elevado número de requerimentos apresentados, a comissão liquidatária do BES pediu mais tempo ao tribunal para poder responder a todas as impugnações.

O processo de liquidação do BES decorre já há três anos (o banco foi resolvido há cinco anos), mas só no final de maio deste ano é que foram publicadas as listas de credores do banco.

Foram então reconhecidos 4.955 credores pela comissão liquidatária liderada por César Brito, reclamando créditos num valor que supera os 5.000 milhões de euros. De fora da lista ficaram mais de 21 mil credores e cujo montante de crédito reclamado não é conhecido.

Quem não concordou com a lista de credores reconhecidos teve oportunidade de apresentar impugnações através de requerimento apresentado no tribunal entre o dia 2 de agosto e 2 de setembro. Qualquer interessado podia impugnar com fundamento na indevida inclusão ou exclusão de créditos, na incorreção do montante ou da qualificação dos créditos reconhecidos. Foi o que fizeram aproximadamente 2.500 reclamantes, estimam duas fontes próximas do processo ao ECO.

Face ao volume de requerimentos apresentados, o número final de impugnações ainda está por apurar. É esse o trabalho que está a ser feito neste momento, mas não vai ficar concluído a tempo. Isto porque a comissão liquidatária do BES tinha até 3 de outubro para fazer contestação das reclamações, pelo que vai solicitar ao tribunal uma prorrogação do prazo. Segundo fonte ligada ao processo, citada pela Lusa, devido ao elevado nível de impugnações recebidas, e ao complexo trabalho jurídico associado esse prazo foi prorrogado, não havendo uma data para estar concluído.

Seguir-se-á depois o período que não está definido para o tribunal se pronunciar, podendo haver mesmo matéria para julgamento.

Quem estiver na lista final, poderá ficar mais perto de ver o seu crédito parcialmente reembolsado. De acordo com a estimativa realizada pela Deloitte, em cenário de liquidação, o nível de recuperação dos créditos subordinados seria nulo e o nível de recuperação dos créditos comuns seria de 31,7%. Como o BES só tem ativos na ordem dos 200 milhões de euros para responsabilidades que, para já, ascendem a mais de 5.000 milhões de euros, esta situação deverá obrigar o Fundo de Resolução a compensar os credores.

“Pelo seu caráter independente, o teor do relatório da entidade designada [Deloitte] as respetivas conclusões não correspondem a entendimentos e/ou posições do Banco de Portugal”, dizia o Fundo de Resolução no último relatório e contas.

“O direito à compensação pelo Fundo de Resolução será determinado no encerramento do processo de liquidação do BES. Até lá, haverá ainda que esclarecer um conjunto de complexas questões jurídicas e operacionais, nomeadamente quanto à titularidade do direito à compensação pelo Fundo de Resolução, pelo que, tudo considerado, não é possível, por ora, estimar o montante da compensação a pagar no encerramento da liquidação do BES“, acrescenta o Fundo de Resolução

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Maré vermelha na Europa. Papeleiras castigam Lisboa

Os principais índices europeus caíram mais de 2% com receios de abrandamento económico mundial. Em Lisboa, as papeleiras não resistiram. E pesos pesados como Galp e BCP também cederam.

Foi uma maré vermelha que inundou as praças mundiais na sessão desta quarta-feira, com os investidores a fugir do risco por causa dos sinais de abrandamento económico mundial. Lisboa não escapou ao pessimismo. As papeleiras foram das mais castigadas tendo em conta o seu perfil proeminentemente exportador. Pesos pesados como a Jerónimo Martins, Galp e BCP caíram mais de 2% e agravaram ainda mais as perdas por cá.

Feitas as contas, o PSI-20, o principal índice português, encerrou a cair 1,35% para 4.882,33 pontos, numa sessão em que apenas a REN escapou à pressão vendedora. No setor das papeleiras, mais sensível ao ambiente externo, a Altri cedeu 3,16% para 5,82 euros e a Navigator caiu 2,45% para 3,106 euros — a Semapa, que controla 70% da Navigator, foi arrastada e recuou 1,21%.

Entre os pesos pesados nacionais, Jerónimo Martins, Galp e BCP desvalorizaram mais de 2%. Do lado dos ganhos, sobreviveu a gestora da rede elétrica com uma subida de 1,36% para 2,605 euros.

“Ações como a REN, que gozam um caráter defensivo e que por isso em alturas de maior aversão ao risco tendem a sobressair pela positiva, fecharam com uma overperformance relativa”, referem os analistas do BPI. “Títulos mais cíclicos como a Altri e a Navigator sofreram perdas superiores às do índice”, acrescentam.

Lisboa caiu mas a Europa caiu mais, com as perdas nas praças de Frankfurt, Madrid e Milão a chegarem a quase 3%. O Stoxx 600, o índice de referência no Velho Continente, perdeu 2,58% para 377,97 pontos.

“O enfraquecimento das condições na Europa e o abrandamento na China, tudo aponta para o mesmo: receios de que a economia global está a abrandar, dando uma razão aos investidores para uma pausa e a tomaram mais-valias”, referiu Robert Pavlik, da SlateStone Wealth, citado pela Reuters.

Na Alemanha, foram revistas em baixa as perspetivas para o crescimento em 2019, de 0,8% para 0,5% este ano e de 1,8% para 1,1% no próximo ano. Do outro lado do Atlântico, o índice ISM (de compras dos gestores) saiu aquém do esperado pelos analistas, reforçando os receios quanto ao crescimento económico da maior economia do mundo.

(Notícia atualizada às 16h59)

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KPI e métricas ao serviço da produtividade na gestão de RH

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  • 2 Outubro 2019

Ajustar os KPI e as métricas de gestão à obtenção do real potencial das equipas é a melhor forma de aumentar os índices de produtividade das empresas. Saiba como.

A globalização chegou e, com ela, a pressão para uma rápida adaptação. A verdade é que as empresas de hoje não são as empresas de ontem. Atualmente, produzir de forma eficaz significa encarar as organizações de forma integral, tendo em consideração todas as áreas que as compõem.

Para conduzir as organizações no sentido da produtividade é importante definir linhas de orientação e analisar a performance, com vista a evitar eventuais percalços na trajetória. Neste sentido, é crucial mudar a ótica que tem vindo a circunscrever o planeamento estratégico das organizações.

Ir além do marketing e das vendas – potenciar os RH

A tendência atual dita a frequente adoção de motivações externas para justificar as métricas utilizadas no planeamento estratégico. De forma geral, isto significa que, na grande maioria dos casos, são considerados aspetos que envolvem os resultados das ações de marketing e o aumento do número de vendas. Obviamente que esta tendência tem fundamento porque, afinal, o objetivo de qualquer estratégia empresarial é avolumar a faturação.

Contudo, é importante não esquecer que o aumento dos níveis de produtividade está sempre dependente da performance dos recursos humanos. Eles são a maior fonte de rendimento das empresas e, por isso, é crucial realizar uma boa gestão das pessoas.

Para o fazer, podem ser utilizadas as chamadas métricas de gestão. Estas métricas dizem respeito a todos os dados relacionados com os recursos humanos e que são passíveis de análise. No entanto, quando ganham relevância no contexto da análise de dados, sendo fundamentais para a tomada de decisão, as métricas passam a ser KPI (Key Performance Indicators) ou, em português, indicadores-chave de performance. Obviamente que estes indicadores devem estar devidamente alinhados com a estratégia da gestão e ser de fácil quantificação e medição.

Os KPI mais utilizados pela gestão dos recursos humanos são, geralmente, aqueles que estão relacionados com o absentismo, as reclamações, os acidentes de trabalho, com a formação e respetivos custos, com os índices de rotatividade do capital humano ou com os indicadores de produtividade obtidos na comparação dos custos totais que as organizações têm com salários em relação à receita bruta. Assim, considerar estes valores é uma forma de identificar e resolver eventuais problemas como a sobrecarga de trabalho, falhas no processo de integração, incumprimento das responsabilidades, conflitos organizacionais, doenças ocupacionais, entre muitos outros.

Ora, averiguar métricas e indicadores chave de desempenho (KPI) torna-se mais simples com a implementação de sistemas de gestão, capazes de integrar e disponibilizar informação com rigor e prontidão.

Perder tempo com a criação de relatórios é coisa do passado. Um sistema de gestão pode minimizar e otimizar os processos relacionados com a recolha de dados, quando devidamente integrados com subsistemas como o PRIMAVERA Office Extensions (POE). Desta forma, toda a informação pertinente à gestão dos recursos humanos passa a estar disponível aos gestores, numa questão de segundos.

Com o POE, em particular, esta informação pode ser trabalhada diretamente no Microsoft Excel e analisada com rigor. Por ser de fácil integração, a solução da PRIMAVERA BSS, disponibiliza a informação sempre atualizada e em conformidade com a visão estratégica das empresas.

Implementar este tipo de soluções para a gestão permite realizar análises que identificam as variáveis de risco no que respeita os RH e, ao mesmo tempo, desenvolver estratégias adaptadas à situação real das organizações incrementando os índices de produtividade e a criação de valor, de uma forma eficaz e sem perder tempo.

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Mais gestão estratégica, menos carga administrativa

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  • 2 Outubro 2019

Livrar os gestores da excessiva carga administrativa e incrementar uma gestão estratégica integral dos recursos humanos é urgente. Com o apoio de sistemas de gestão essa transformação é simples.

A relevância da gestão dos recursos humanos nas organizações não é uma realidade recente. Começou a afirmar-se nos anos 70, era do individualismo e da valorização do singular, e massificou-se alguns anos depois, já na década de 80, com a vertente humana a ser considerada na construção das estratégias corporativas.

As vantagens da formação e do desenvolvimento do capital humano despertaram a atenção dos gestores e a política de recursos humanos começou a afirmar-se como um fator de diferenciação das empresas face à concorrência. As pessoas passaram a ser olhadas como um investimento em competências, cuja seleção, integração e permanência passou a ser meticulosamente pensada.

Uma realidade que se alastra às PME

Numa primeira fase, reter e desenvolver o potencial dos ativos humanos era uma preocupação quase exclusiva das organizações de grande dimensão. Hoje em dia, este paradigma começa a mostrar sinais de metamorfose e já vemos empresas de média e pequena dimensão a implementar políticas de valorização do capital humano.

Na verdade, essas políticas são, na grande maioria das vezes, suportadas por tecnologia que sistematiza a gestão dos processos administrativos, conferindo maior rigor e celeridade à gestão processual. E são cada vez mais as PME que recorrem a suportes tecnológicos para acelerar os processos administrativos de gestão de pessoas, trata-se de uma forma de promover boas práticas corporativas.

Novo modelo de gestão de pessoas suportado em tecnologia

A adoção de sistemas de gestão tem contribuído para a implementação de verdadeiras estratégias organizacionais assentes numa política de valorização de talento. O foco dos responsáveis pela área de RH está cada vez mais centrado na análise de dados e na definição de estratégias a implementar, em detrimento da execução de operações administrativas.

Esta alteração de modelos de gestão de pessoas encontrou na tecnologia o grande motor impulsionador, uma vez que todos os processos relacionados com a gestão contratual e de vínculos, gestão de descontos e remunerações, processamentos salariais, gestão das ações de Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho, formação de colaboradores e reporting às entidades oficias passaram a ser executados automaticamente pelos sistemas de gestão.

Face a estas alterações na rotina diária dos departamentos de RH, os gestores de recursos humanos têm, agora, condições para focalizar o planeamento, implementar estratégias de empowerment e adotar políticas organizacionais alinhadas com a recente human age.

Fatores críticos para o sucesso da gestão de pessoas

Pode parecer um paradoxo, mas a verdade é que a tecnologia é o grande alicerce dessa “era humana”. Ela atua como uma muleta da gestão, aliviando a carga administrativa. Isto reflete-se, principalmente, na poupança de tempo. O gestor e a equipa passam a estar livres para a gestão estratégica dos recursos humanos, focando-se nas pessoas e no seu bem-estar.

O ERP PRIMAVERA tem sido o grande aliado nesta transformação digital dos departamentos de recursos Humanos. Inúmeras organizações multinacionais de referência encontraram nesta solução o veículo dinamizador dos processos administrativos de RH. Conheça estas soluções e avance para a era da valorização do capital humano com o apoio das soluções de gestão de recursos humanos PRIMAVERA.

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Corresponsabilização: a grande tendência de recursos humanos

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  • 2 Outubro 2019

Valorizar o talento e a individualidade de cada colaborador já não chega. Na era digital, corresponsabilizar é a palavra de ordem. Só assim é possível envolver.

O ativo mais precioso de qualquer empresa é o humano. É ele o motor das organizações e dele depende a produtividade, a rentabilidade, a competitividade e a sustentabilidade.

Essa perceção está a generalizar-se nas empresas e, em função disso, a gestão dos recursos humanos está cada vez mais enraizada em políticas de valorização das pessoas. Mas, valorizar não passa apenas pelas políticas de remuneração praticadas nas empresas. Corresponsabilizar é envolver, é demonstrar confiança, e é valorizar cada colaborador, dando-lhe espaço e autonomia para desempenhar as suas funções. E o grande impulsionador da corresponsabilização é a tecnologia.

O papel da tecnologia na corresponsabilização dos colaboradores

Com a entrada da geração millennial no mercado de trabalho, a facilidade de acesso à informação passou a ser um requisito quase obrigatório nas organizações. Hoje, a generalidade dos colaboradores passou a valorizar a disponibilidade da informação em tempo real e em qualquer lugar, e essa “hiperconetividade” é já um fator de diferenciação no momento de escolher onde pretendem desempenhar as suas funções.

As empresas precisam de estar atentas a esses detalhes, que na verdade são fatores de diferenciação. Hoje os colaboradores apreciam a autonomia e a possibilidade de realizar as ações onde, quando e como muito bem entenderem. Disponibilizar um portal do colaborador é a solução certa para proporcionar essa mobilidade, acessibilidade e disponibilidade permanente da informação.

Promover a autonomia através de um portal do colaborador

Um portal do colaborador é uma excelente ferramenta tecnológica para promover a autonomia dos colaboradores, a produtividade do departamento de recursos humanos, o foco dos líderes de equipas e a corresponsabilização de todos. É nesta responsabilidade tripartida que reside a corresponsabilização: cada colaborador é responsável por aceder, registar e atualizar a informação que lhe diz respeito; o líder da sua equipa aprova e o departamento de recursos humanos acede à informação e faz a sua gestão global.

Apesar de estarem três intervenientes identificados neste processo, a operação é muito simples. Quando o colaborador introduz novos dados (como uma falta, por exemplo), o seu coordenador recebe uma notificação e aprova. A informação é integrada automaticamente no sistema de payroll e o recibo de vencimento do referido mês já terá esse acerto refletido no processamento salarial.

Além de garantir um maior foco dos gestores de equipas, esta tecnologia contribui para a redução da carga administrativa dos departamentos de recursos humanos, para o rigor da informação e para a rastreabilidade dos dados.

Soluções como o OMNIA Employee ou o ERP Mobile, desenvolvidas pela PRIMAVERA, atuam na promoção de uma atmosfera colaborativa assente na corresponsabilização. As pessoas passam a ter autonomia na consulta de informação contratual, na atualização e inserção de informação pessoal, no registo de despesas, férias, ausências ou horas extras. Aceder ao estado do processamento de vencimento, consultar recibos ou a Declaração Anual de Rendimentos, mapas comparativos de valores auferidos, meios de pagamento utilizados, descontos e contribuições, entre outro tipo de informação contratual, torna-se rápido.

Desta forma, com apenas alguns cliques e em qualquer lugar, qualquer colaborador pode criar, aceder e partilhar informação corporativa. Isto, principalmente num contexto colaborativo, estimula a envolvência, impulsiona os processos de gestão, agiliza a troca de informação e incrementa a produtividade das empresas.

O OLX Group Portugal é um exemplo de uma organização que já entrou em pleno na era digital e apostou em ferramentas tecnológicas para agilizar a gestão de recursos humanos. Veja este caso de sucesso.

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