“Hoje tenho de lutar bastante” para manter a Vodafone em Portugal

  • ECO
  • 23 Novembro 2020

Mário Vaz, CEO da Vodafone Portugal, revela em entrevista que a operadora poderá vir a repensar a sua presença no mercado português devido ao leilão do 5G.

Mário Vaz, CEO da Vodafone Portugal, diz que, hoje em dia, “tem de lutar bastante” para manter a operadora em Portugal nos atuais moldes. Em causa o 5G, cujas regras do leilão anunciado pela Anacom são contestadas pelo setor.

“A última vez que dei uma entrevista referi que nunca tinha necessitado de me esforçar, de lutar, para manter a Vodafone em Portugal, pelo nível de compromisso com o país. Hoje, infelizmente, não é o caso. Tenho de lutar bastante”, disse Mário Vaz em entrevista ao Jornal de Negócios (acesso pago).

“Na altura, o anterior CEO do grupo veio a Portugal e numa entrevista disse que Portugal era a joia da coroa. Eu arrisco dizer que nos próximos anos podemos ser a lata da coroa”, acrescentou. Segundo Mário Vaz, se a Vodafone não concorrer ao leilão do 5G (ainda não teve a autorização da casa-mãe para participar no concurso), a telecom poderá repensar a sua presença em Portugal. “A isso não se pode chamar chantagem, é a realidade do mundo dos negócios”, disse.

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Petróleo avança mais de 1% à boleia das vacinas da Covid

Pfizer já fez o pedido ao regulador americano para uso de emergência da sua vacina contra a Covid-19. Astrazeneca também anunciou resultados promissores. Perspetivas de retoma puxam pelo petróleo.

O barril de petróleo valoriza mais de 1% com os investidores de olhos postos na retoma da procura na sequência dos bons resultados dos ensaios das vacinas contra a Covid-19.

Em Londres, o contrato de Brent para entrega no dia 30 de novembro valoriza 1,78% para 45,76 dólares. O barril de crude negociado em Nova Iorque sobe 1,51% para 43,06 dólares.

Nas últimas semanas, a Pfizer e a Astrazeneca anunciaram resultados dos testes das vacinas que se encontram a desenvolver. Em relação à Pfizer, fez este fim de semana o pedido junto do regulador americano para que a sua vacina possa ser usada em situação de emergência. Responsáveis americanos adiantaram que as primeiras vacinações possam ocorrer já em dezembro.

A Astrazeneca, por seu turno, revelou esta segunda-feira que a sua vacina, desenvolvida com a Universidade de Oxford, tem uma eficácia média de 70%.

Petróleo avança

Com a possibilidade de haver várias vacinas contra a pandemia, os analistas assumem melhores perspetivas para a evolução da economia e para a recuperação da procura de energia.

A suportar o sentimento positivo do mercado estão ainda as expectativas de que a OPEP, Rússia e outros produtores mantenham o acordo que tem restringido a produção petrolífera. A reunião da OPEP+, que terá lugar entre 30 de novembro e 1 de dezembro, deverá decidir um prolongamento dos cortes na produção pelo menos durante mais três meses.

“Os recentes movimentos de alta no petróleo refletem a euforia provocada pelas vacinas que observamos nos mercados hoje em dia. Esperanças de que uma vacina eficaz seja distribuída em breve geraram um grande otimismo que beneficiou especialmente os principais índices europeus, mas também o petróleo. O retomar à normalidade significa retomar o tráfego dentro e fora dos países e isso está a elevar os preços do petróleo”, refere a XTB.

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Entrada livre nos museus alargada a jovens até aos 18 anos e estudantes do ensino superior

Os deputados continuam a discutir e votar o Orçamento do Estado para 2021, artigo a artigo. O guião de votações desta segunda-feira tem mais de 1.200 páginas.

Arranca o segundo dia da maratona de votações na especialidade do Orçamento do Estado para 2021. Da parte da manhã os deputados vão debater o documento e as propostas de alteração, enquanto da parte da tarde vão votar, artigo a artigo. O guião de votações desta segunda-feira tem quase 1.300 páginas.

Vão estar em cima da mesa propostas como o regime de trabalho em dedicação plena no Serviço Nacional de Saúde e a recuperação do controlo público dos CTT.

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Nas notícias lá fora: França, Blackstone e testes em massa no Reino Unido

As restrições aplicadas em França arrastam economia de volta à depressão. A nível empresarial, a Repsol prepara uma mudança estratégica na sua política de dividendos.

A pandemia continua a marcar a atualidade, com as restrições a arrastarem a economia francesa para uma nova depressão. Por outro lado, o Reino Unido prepara-se para avançar com um estratégia de testes em massa para o pós desconfinamento. A nível empresarial, o grupo Blackstone está a tentar levantar cinco mil milhões de dólares com o intuito de criar um segundo fundo de private equity focado na Ásia. Ao mesmo tempo, a Repsol prepara uma mudança estratégica na sua política de dividendos, enquanto a Danone vai cortar até 2.000 empregos em todo mundo.

Bloomberg

Restrições arrastam economia francesa de volta à depressão

A economia francesa está de novo mergulhada em crise e deverá encolher ainda mais neste trimestre, dadas as novas restrições aplicadas para travar a propagação do novo coronavírus. O índice mensal da atividade do setor privado caiu para 39,9 pontos em novembro, face aos 47,5 registados em outubro, ou seja, o terceiro mês consecutivo abaixo do nível “chave” de 50. As conclusões são da IHS Markit que revela que a queda foi impulsionada pelos serviços, refletindo o encerramento de bares e restaurantes, bem como a perda de negócios no setor de hotelaria. Por forma a controlar a disseminação do vírus, o Governo francês decidiu apertar nas restrições, ainda que estas não sejam tão severas quanto as implementadas durante a primeira vaga. Ainda assim, os economistas reviram em baixa as previsões e esperam que a economia francesa encolha 3,5% neste trimestre.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Daily Mail

Boris Johnson deverá apostar nos testes em massa para o pós-confinamento

O primeiro-ministro britânico prepara-se para apresentar esta segunda-feira os planos para o inverno e Natal. Segundo o Daily Mail, o Reino Unido deverá adotar uma estratégia de testes em massa, abrangendo sete mil milhões de cidadãos, reduzindo ainda o período de quarentena para sete dias, caso os resultados sejam negativos. Esta alteração vai permitir que que milhares de britânicos voltem à vida normal, mesmo que tenham contactado com uma pessoa infetada. Para o efeito, serão disponibilizados dezenas de milhões de testes rápidos nas áreas consideradas de risco mais elevado de transmissão da Covid-19. Ao mesmo tempo, o plano é manter regras apertadas em três níveis (consoante a situação epidemiológica).

Leia a notícia completa no Daily Mail (acesso livre, conteúdo em inglês).

Reuters

Blackstone pretende levantar o seu segundo fundo de investimento de cinco mil milhões de dólares

O grupo Blackstone está a tentar levantar cinco mil milhões de dólares com o intuito de criar um segundo fundo de private equity, focado na Ásia, segundo fontes próximas do processo citadas pela Reuters. Neste contexto, a empresa pretende lançar o segundo fundo de investimento no primeiro trimestre do próximo ano, tendo como foco a Índia, o Japão, Coreia e a Austrália. Esta intenção já tinha sido avançada pela Bloomberg. Além disso, a empresa pode também aumentar o tamanho do fundo nos próximos meses, dependendo do nível de procura.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Expansión

Repsol prepara mudança na política de dividendos

A Repsol prepara uma mudança estratégica na sua política de dividendos. Além da renumeração acionista passar a ser paga em dinheiro, a petrolífera espanhola vai deixar o “scrip dividendo”, passando a apostar no dinheiro e na recompra de ações, estabelecendo ainda um dividendo mínimo para os próximos. Esta mudança aparenta agradar aos investidores, com os títulos da empresa cotada no Ibex-35 a duplicarem a sua valorização, atingido os oito euros por ação, um valor inédito desde julho.

Leia a notícia completa no Expansión (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Bloomberg

Danone corta até 2.000 empregos em todo mundo

A gigante francesa Danone anunciou esta segunda-feira que vai eliminar até 2.000 empregos em todo o mundo, na sequência de um plano de cortes para se adaptar à nova situação criada pela pandemia de Covid-19. O CEO do grupo francês, Emmanuel Faber, destacou que a Danone, conhecida pelos produtos lácteos e que está presente em vários países entre os quais Portugal, pretende poupar 1.000 milhões de euros nos próximos três anos, pelo que vai remodelar a sua organização reduzindo as estruturas centralizadas e apostando mais nas locais. Esta redução de postos de trabalho, dos quais 400 a 500 serão em França, vai incidir essencialmente em tarefas administrativas e de gestão.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

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Potenciais rendimentos em tempo de pandemia? Sim, é possível

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  • 23 Novembro 2020

As crises também criam oportunidades e a importância de uma estratégia a longo prazo revela-se em situações de incerteza económica. O importante é saber aproveitar os ciclos do mercado.

Para quem quer investir poupanças, o imobiliário é um setor interessante, para investidores mais conservadores e que procuram investir as suas poupanças a médio ou no longo prazo. Sendo um bem tangível, o imobiliário é visto como um investimento real, feito na economia real. Comprar casa é ainda hoje um dos maiores desejos e continua a ser a forma preferida de investimento dos portugueses. Quem investe em imobiliário sabe que está a colocar as suas poupanças num bem que, não estando imune a crises económicas e oscilações de valor, tende a valorizar ao longo do tempo.

O setor imobiliário apresenta historicamente curvas de recuperação ou manutenção estáveis face a outro tipo de investimentos. E, na atual pandemia, setores como a saúde, comércio eletrónico ou logística têm registado um crescimento da atividade.

Só no primeiro semestre deste ano, a Corum, através dos seus dois fundos, Corum Origin e Corum XL, fez aquisições de mais de 300 milhões de euros, prevendo-se atingir os 600 milhões de euros até ao final do ano.

Os portugueses tendem a adiar as decisões sobre as suas poupanças, mas ponderar alternativas pode mostrar-lhes outros caminhos. Numa altura em que a banca não remunera o capital dos clientes, os montantes aplicados pelos portugueses em depósitos, à ordem ou a prazo, registaram um máximo histórico em julho deste ano.

É verdade que nos últimos anos houve grande apetência em Portugal pelo setor imobiliário, sobretudo pelas remunerações que pode oferecer. No entanto, os portugueses têm olhado muito para este setor numa perspetiva de aquisição do imóvel.

"Os fundos imobiliários podem ser interessantes para a aplicação de poupanças tendo em conta as remunerações que oferecem face ao risco.”

Ainda assim, a atual conjuntura de pandemia dá sinais de estar mudar esta mentalidade. Segundo dados de julho de 2020 da APFIPP- Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios está a aumentar o número de portugueses que procuram informação sobre fundos de investimento, incluindo fundos imobiliários.

Há a ideia errada de que os fundos são para pessoas mais endinheiradas. Esta é uma ideia que importa combater. O valor mais baixo de entrada no fundo Corum XL são 189 euros, com comissões de subscrição incluídas, e os reforços mensais, para quem desejar poupar regularmente, têm um patamar mínimo de 50 euros. São valores acessíveis à maioria dos portugueses e que permitem aos aforradores poupar no longo prazo – por exemplo, para a reforma – e com um risco baixo, como é o caso do Corum Origin, que tem um risco 2 numa escala de 1 a 7.

À semelhança do que acontece em quase todo o mundo, em Portugal são comercializados vários tipos de fundos. No caso do imobiliário, há fundos que se focam exclusivamente no investimento em Portugal, por oposição aos que são diversificados pelo mundo. Os que apostam na recuperação com foco no mercado residencial versus mercado comercial, onde pode ser claramente avaliada a capacidade do arrendatário. Há ainda os que acumulam liquidez, o que faz com que a rentabilidade decresça ao contrário daqueles que investem 100% do seu cash.

"Os fundos Corum têm mais de 50 mil investidores em todo o mundo, que beneficiam regularmente das remunerações, praticamente inexistentes noutros produtos de poupança,”

Os fundos imobiliários podem ser interessantes para a aplicação de poupanças tendo em conta as remunerações que oferecem face ao risco. Os fundos que a Corum comercializa em Portugal têm mostrado resistência em relação à atual situação económica e vão, este ano, mais uma vez e de forma consecutiva, ultrapassar os objetivos anuais não garantidos de 6% no caso do Corum Origin, e 5% no Corum XL. Ambos pagam ainda, quando a tal há direito, dividendos mensais aos investidores, sendo que até hoje esse dividendo foi sempre pago.

Estas taxas de remuneração são possíveis devido à estratégia de diversificação setorial, com imóveis e arrendatários em diferentes áreas de negócio e à diversificação geográfica, com imóveis comerciais em 16 países e, sobretudo, graças à qualidade dos arrendatários. A Corum só investe em imóveis comerciais e assegura a gestão integral dos imóveis, conseguindo estabelecer relações de confiança e proximidade com os arrendatários, lançando os alicerces para relações duradouras.

É possível investir neste setor sem ser diretamente proprietário. Os fundos Corum têm mais de 50 mil investidores em todo o mundo, que beneficiam regularmente das remunerações, praticamente inexistentes noutros produtos de poupança, não têm os encargos e os problemas da gestão diária dos imóveis e têm, através da participação nos fundos, a diversificação geográfica e de arrendatários como forma de diluição de risco.

CORUM Investments é uma marca da CORUM Asset Management, sociedade gestora de ativos, com sede em 1 rue Euler 75008 Paris, com visto AMF GP – 11000012 de 14 de abril de 2011.

Os produtos citados neste documento referem-se a soluções de investimento imobiliário geridas pela Corum Asset Management. Adquirir ações Corum Origin ou Corum XL é efetuar um investimento imobiliário. Como qualquer investimento imobiliário, trata-se de um investimento a longo prazo, com um horizonte de investimento a 10 anos, cuja liquidez é limitada. Há o risco de perda do capital investido, os rendimentos não são garantidos e dependem da evolução do mercado imobiliário e das taxas de câmbio. A Corum não garante a revenda das ações. Como qualquer investimento, as rentabilidades passadas, não constituem garantia de rentabilidade futura.

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Deputada não inscrita Cristina Rodrigues consegue acordo do Governo para várias propostas

Entre as medidas acordadas com o Governo encontra-se a criação de grupo de trabalho para melhoramento do acesso no setor público à Procriação Medicamente Assistida.

Durante o processo de especialidade do Orçamento do Estado para 2021, o Governo continua em negociações com os partidos e forças do Parlamento. Neste que é o segundo dia de votações, a deputada não inscrita Cristina Rodrigues anuncia que chegou a acordo com o Executivo para várias propostas, nomeadamente para programas de saída e apoio a mulheres em situação de prostituição.

Este acordo levou à concordância na aprovação de “programas de saída e apoio a mulheres em situação de prostituição; criação de um grupo de trabalho com vista à criação de centros de nascimento e criação de grupo de trabalho para melhoramento do acesso no setor público à Procriação Medicamente Assistida (PMA)“, adianta a antiga deputada do PAN, em comunicado enviado às redações.

Para além destas, o Governo assumiu também o compromisso de “incentivar o desenvolvimento de projetos que visam o combate ao desperdício alimentar”. Chegaram ainda a acordo na “aprovação de outras propostas muito importantes para a salvaguarda dos ecossistemas marinhos, que visam essencialmente remover e impedir a existência de redes de pesca no mar, que bem sabemos ser altamente impactante para a biodiversidade”, adianta Cristina Rodrigues.

Apesar destes avanços, a deputada não inscrita lamenta ainda não ter ainda conseguido acordo em medidas como a criação de um grupo de trabalho para o estudo da implementação de um projeto de rendimento básico incondicional ou o aumento da verba destinada a campanhas de esterilização de animais de companhia.

A deputada não inscrita foi essencial para viabilizar o documento na generalidade, em conjunto com PCP, PAN, PEV e Joacine Katar Moreira. O Governo não tem ainda garantias de todas as forças de qual será o sentido de voto na votação final global do Orçamento do Estado, que acontece dia 26 de novembro.

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Advocatus Summit: Maior flexibilidade no novo regime das PPP’s não é o caminho

  • ADVOCATUS
  • 23 Novembro 2020

Joaquim Miranda Sarmento, professor do ISEG, Lourenço Vilhena Freitas, sócio da Cuatrecasas, e Rodrigo Esteves Oliveira, sócio da VdA, são os participantes do primeiro painel da Advocatus Summit.

Sobre o tema “Novo regime das PPP’s: maior flexibilidade?, Joaquim Miranda Sarmento, professor auxiliar de Finanças no ISEG, Lourenço Vilhena Freitas, sócio da Cuatrecasas, e Rodrigo Esteves Oliveira, sócio da Vieira de Almeida, apresentam-se no primeiro painel da 3.ª edição da Advocatus Summit Lisboa.

A discussão foi em torno das más experiências com as PPP’s, como as no setor rodoviário, o papel que o Estado deve assumir e ainda a análise a possíveis modelos futuros e de revisão legislativa.

Moderado por Mónica Silvares, editora do ECO, a conversa entre os três convidados já está disponível. Veja aqui o vídeo.

Até dia 26 de novembro, será lançado no site da Advocatus e ECO, diariamente, um novo painel.

Esta iniciativa é considerada o principal evento que liga a advocacia de negócios aos agentes empresariais e da economia e contou, nas duas edições em Lisboa de 2018 e 2019, com a participação das principais sociedades de advogados a operar em Portugal.

Os escritórios patrocinadores são Abreu Advogados, Cerejeira Namora, Marinho Falcão & Associados, CMS Rui Pena & Arnaut, Cuatrecasas, Miranda & Associados, Morais Leitão, PLMJ, PRA-Raposo, Sá Miranda & Associados, Serra Lopes, Cortes Martins & Associados, Sérvulo & Associados, SRS Advogados e Vieira de Almeida.

Conheça aqui o programa da Advocatus Summit

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Danone anuncia eliminação de até 2.000 empregos em todo mundo

  • Lusa
  • 23 Novembro 2020

A redução de postos de trabalho, dos quais 400 a 500 serão em França, vai incidir essencialmente em tarefas administrativas e de gestão.

A gigante francesa Danone anunciou esta segunda-feira que vai eliminar até 2.000 empregos em todo o mundo, na sequência de um plano de cortes para se adaptar à nova situação criada pela pandemia de Covid-19.

O CEO do grupo francês, Emmanuel Faber, destacou que a Danone, conhecida pelos produtos lácteos e que está presente em vários países entre os quais Portugal, pretende poupar 1.000 milhões de euros nos próximos três anos, pelo que vai remodelar a sua organização reduzindo as estruturas centralizadas e apostando mais nas locais.

“Dessa forma, a atual distribuição por categorias (leite, água, alimentação infantil, etc) dará lugar a outra por país, com o objetivo de se aproximar de um consumidor que procura a exclusividade local”, explicou Faber. O objetivo é recuperar a confiança dos acionistas depois de a Danone ter perdido um quarto do seu valor de mercado este ano.

A redução de postos de trabalho, dos quais 400 a 500 serão em França, vai incidir essencialmente em tarefas administrativas e de gestão.

A Danone foi mais afetada pela crise de Covid-19 do que outros concorrentes, em especial pela sua forte presença em produtos destinados à restauração, como a água mineral, principalmente em pequenos formatos.

Nos próximos dias, o grupo vai iniciar a consulta aos agentes sociais para definir o plano de redução de postos de trabalho.

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Media Capital rejeita alegações do regulador sobre CEO

  • ECO
  • 23 Novembro 2020

CMVM considera que Manuel Alves Monteiro, atual CEO do grupo que detém a TVI, não deveria ter sido nomeado administrador independente. A Media Capital rejeita essa conclusão.

A Media Capital discorda dos entendimentos da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) em relação ao estatuto de Manuel Alves Monteiro, CEO do grupo que detém a TVI e que vai ser substituído na assembleia geral agendada para terça-feira, 24 de novembro.

Em comunicado enviado ao mercado, a Media Capital diz “rejeitar os entendimentos da CMVM” quando o regulador diz que Manuel Alves Monteiro não devia ter sido designado para administrador independente da Media Capital no dia 15 de abril, isto porque “à data da sua designação exercia funções em empresas de acionista titular de participação qualificada”.

A Media Capital esclarece que tal não é verdade, pois, embora Manuel Alves Monteiro fosse administrador da Mystic Invest, detida em cerca de 60% pela Pluris Investments (de Mário Ferreira), esta última só veio a adquirir ações da sociedade em 14 de maio, após a sua designação.

Para o regulador, Manuel Alves Monteiro, atual CEO do grupo, também não deveria ter sido designado administração não executivo pois “passou a exercer funções executivas imediatamente após a sua cooptação”. A Media Capital também não concorda com este ponto, e adianta que a designação de Manuel Alves Monteiro para administrador-delegado só veio a acontecer a 16 de julho, data a partir da qual deixou de exercer as outras funções que tinha no grupo.

No mesmo comunicado, a Media Capital explica que Manuel Alves Monteiro foi nomeado para assumir o cargo de membro da comissão de auditoria na mesma data em que foi cooptado para administrador da sociedade, esclarecendo que a sua designação para membro da comissão de auditoria pressupunha a sua qualificação como administrador independente e como administrador não executivo.

“É entendimento da sociedade que, ainda que fosse de considerar Manuel Alves Monteiro como administrador não independente, o que, como se referiu, se rejeita, tal facto não afeta a validade das deliberações tomadas na única reunião da comissão de auditoria ocorrida com a sua presença, a qual teve lugar no dia 19 de maio de 2020, porquanto se encontravam igualmente presentes na referida reunião os dois outros membros da referida comissão de auditoria e todas as deliberações aí tomadas o foram também com os votos favoráveis deste dois outros membros”, diz a Media Capital.

Este esclarecimento surge numa altura em que a CMVM e a Pluris Investments têm entendimentos diferentes em relação à decisão do regulador de obrigar a empresa de Mário Ferreira a lançar uma oferta pública de aquisição (OPA) obrigatória sobre 69,78% da Media Capital.

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Carros híbridos são “desastre ambiental” e Estado deve eliminar apoios à compra, diz a Zero

  • Lusa
  • 23 Novembro 2020

A Zero pede o fim dos benefícios fiscais e subsídios para a compra destes veículos, referindo que estes estão estimados em mais de 43 milhões de euros para 2020 em Portugal. 

Um estudo europeu denuncia o “desastre ambiental” dos carros híbridos ‘plug-in’ com emissões de dióxido de carbono acima do legalmente declarado e a associação ambientalista Zero pede o fim dos benefícios fiscais para estes veículos.

Num comunicado divulgado esta segunda-feira, a Zero revela as conclusões de um estudo da Federação Europeia de Transportes e Ambiente, à qual pertence, e segundo o qual este tipo de veículos (PHEV, na sigla em inglês) regista emissões reais que podem ser quase o dobro daquilo que é anunciado, tendo por base testes “em condições reais” de utilização realizados aos três modelos mais vendidos na Europa em 2019: um BMW X5 (o PHEV disponível no mercado com maior autonomia), um Volvo XC60 e um Mitsubishi Outlander.

“O estudo concluiu que, mesmo em condições de teste ótimas, em que os veículos são utilizados da forma mais moderada possível e com as baterias completamente carregadas, as suas emissões são 28%-89% superiores às contabilizadas nos testes. Se forem utilizados em modo convencional, ou seja, usando exclusivamente o motor a combustão, estes carros emitem três a oito vezes mais CO2 [dióxido de carbono] do que aquilo que os testes indicam”, refere o comunicado da Zero.

O estudo concluiu que, mesmo em condições de teste ótimas, em que os veículos são utilizados da forma mais moderada possível e com as baterias completamente carregadas, as suas emissões são 28%-89% superiores às contabilizadas nos testes.

Zero

A associação ambientalista acrescenta que “se adicionalmente o motor a combustão for utilizado para carregar as baterias – algo frequente antes de os condutores entrarem em zonas urbanas de emissões reduzidas – as emissões, de CO2 e em geral de poluentes com efeitos nocivos diretos na saúde, vão até 12 vezes acima das anunciadas oficialmente”.

Os testes constataram níveis de autonomia em modo elétrico inferiores aos publicitados, com o caso mais baixo a corresponder “a uns meros 11 quilómetros”, além de concluírem que em condições reais de utilização “o recurso ao motor a combustão é constante”, o que significa que “estes automóveis só cumprem o anunciado nos catálogos em viagens muito curtas; por exemplo, numa viagem de 100 quilómetros, emitem até cerca de duas vezes mais do que o valor oficial”.

Para a Zero, os testes que regulamentam oficialmente o nível de emissões destes veículos têm o problema de assentar “na suposição excessivamente otimista da parcela de utilização em modo elétrico, ou seja, o fator de utilização elétrica, resultando em valores de CO2 irrealisticamente baixos”. Por isso, previsões mais de acordo com a utilização elétrica real colocariam os níveis de emissões em “valores oficiais 50%-230% superiores aos atualmente em vigor”.

A associação ambientalista refere o aumento de vendas de carros PHEV na Europa, com meio milhão de unidades vendidas em 2020, sendo que em Portugal foram vendidos até outubro 8.300 automóveis, “praticamente o dobro do que se vendeu no mesmo período de 2019”. Os novos limites em vigor na União Europeia obrigam os fabricantes a vender automóveis com baixas emissões.

A premissa do estudo era precisamente perceber se as emissões publicitadas correspondiam à redução para um terço das dos automóveis convencionais equivalentes, como os fabricantes anunciam, ou se “são um truque para cumprir os requisitos legais”.

Com base nos resultados, a Zero pede o fim dos benefícios fiscais e subsídios para a compra destes veículos, referindo que estes estão estimados em mais de 43 milhões de euros para 2020 em Portugal. “Trata-se de um valor que está a ser desbaratado no apoio a uma tecnologia poluente e que por isso, recomenda a Zero, deve ser canalizado sem demora para tecnologias verdadeiramente verdes”, defende a associação.

A Zero entende que estes apoios devem ser reservados para carros 100% elétricos, recomendando que numa fase transitória os apoios e acesso a subsídios sejam concedidos para veículos com uma autonomia mínima de 60 quilómetros e “acesso comprovado” a pontos de carregamento.

Já a redução do Imposto sobre Veículos deve baixar dos 75% para os 25% e as empresas só devem poder reaver metade do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) e não a totalidade, como atualmente.

A nível europeu a Zero pede que deixem de ser atribuídos “supercréditos” à venda de carros PHEV e que os testes passem a ter por base condições reais de utilização. Sugere ainda que a Comissão Europeia legisle para que sejam contabilizadas as emissões reais, apuradas com base no uso registado no computador de bordo do veículo.

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Vacina e fusões animam bolsas. Galp puxa por Lisboa

Vacina da Astrazeneca contra a Covid-19 e vaga de fusões na banca dão ânimo aos investidores na primeira sessão da semana. Lisboa acompanha ganhos à boleia da Galp.

Os mercados asiáticos fecharam em alta e dão a tónica positiva para a abertura das bolsas europeias. Os investidores estão animados com a vaga de fusões na banca e com a atualização em relação à vacina da AstraZeneca, que pode ser mais uma a entrar brevemente no mercado para travar a pandemia.

O PSI-20, o principal índice português, sobe 0,35% para 4.438,3 pontos, com dez cotadas em terreno positivo. A petrolífera Galp lidera os ganhos nos primeiros minutos de negociação em Lisboa, valorizando 1,92% para 9,022 euros. O setor do gás e petróleo europeu é quem mais valoriza esta segunda-feira.

Entre os pesos pesados, nota ainda para o BCP, que soma 0,72% para 0,1116 euros, num dia em que o setor europeu volta a agitado por notícias de fusões e aquisições: o francês Crédit Agrícole lançou uma oferta para comprar o banco italiano Credito Valtellinese, pagando um prémio de 20% face ao fecho de sexta-feira.

Mota-Engil e CTT também estão em alta de cerca de 1,5%. No caso do operador dos correios, é um prolongamento do bom desempenho da última sessão, em que ganhou 4%, depois de o ECO ter noticiado que o Governo se prepara para entrar no capital da empresa liderada por João Bento.

Do lado das perdas, EDP e EDP Renováveis recuam em torno de 0,4%, sendo que o pior registo é da Novabase: os títulos da tecnológica deslizam mais de 3%.

Lisboa acompanha o bom arranque europeu. O Stoxx 600, o índice de referência do Velho Continente, avança 0,6%. O francês Cac-40 e o Ibex-35 estão em alta de 0,9% e 0,7%, respetivamente.

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Entrar no mercado de trabalho em recessão penaliza salário durante dez anos

  • ECO
  • 23 Novembro 2020

Estudos demonstram que aqueles que encontram primeiro emprego durante período de recessão têm rendimentos penalizados durante mais de uma década.

Quem entra no mercado de trabalho com a economia numa situação de recessão arrisca-se ter salários mais baixos durante muito tempo. Anteriores crises mostram que a perda salários demora entre dez a 15 anos a ser corrigida e quem está agora à procura do primeiro emprego arrisca-se a suportar a mesma consequência nos próximos anos por causa da crise da pandemia, segundo avança o Público (acesso condicionado).

Estudos realizados tanto a nível internacional, como especificamente para Portugal, revelam que aqueles que procuram o primeiro trabalho no pico da crise encontram “grandes efeitos iniciais nos rendimentos, na oferta de trabalho e nos salários que tendem a dissipar-se dez a 15 anos mais tarde, de acordo com o economista da Universidade da Califórnia, Till von Wachter.

Em Portugal, Pedro Martins, que foi secretário de Estado do Trabalho entre 2011 e 2013, concluiu em 2010 que os salários de entrada no mercado de trabalho foram 1,8% superiores quando a taxa de desemprego era 1% mais baixa. O economista realizou o estudo em conjunto com Gary Solon e Jonathan Thomas, com base em dados referentes ao período de 1982 a 2007.

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