Portugal supera marca das 6.000 mortes com Covid-19 após registar mais 86 óbitos

Portugal registou mais 86 mortes com Covid-19, superando assim a marca dos 6.000 óbitos desde o início da pandemia. Há 3.835 novos casos nas últimas 24 horas.

Com mais 86 mortes nas últimas 24 horas, Portugal superou este sábado a marca dos 6.000 óbitos com Covid-19 desde o início da pandemia. As autoridades identificaram ainda 3.835 novos casos de infeção, com o país a passar os 370 mil casos, de acordo com o balanço da Direção-Geral de Saúde deste sábado.

O total de infeções no país subiu no último dia para exatos 370.787 casos, ainda que apenas uma parte destes estejam: há neste momento 69.910 casos ativos, menos 375 casos do que no dia anterior. As primeiras infeções no país foram identificadas no início de março, há mais de nove meses.

A maioria das pessoas infetadas está a recuperar em casa, sendo que 2.973 doentes estão internados (-88 internamentos face ao balanço de sexta-feira). Do total de internados, 485 estão em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais um internamento em UCI em relação a ontem.

As regiões do Norte e Lisboa e Vale do Tejo continuam a concentrar o maior número de casos diários: subiram 1.489 casos e 1.169 casos, respetivamente. Estas duas regiões concentram mais de 80% das infeções do país, sendo que a região nortenha é a mais atingida. Em número de óbitos, o Norte contou mais 43 e Lisboa e Vale do Tejo mais 29.

O Centro contabilizou mais 796 casos diários e mais dez mortos e o Alentejo registou mais 256 infeções e duas vítimas mortais. Os números nas outras regiões do país são significativamente mais baixos: uma morte e 68 casos no Algarve e uma morte e 36 na Madeira.

O boletim indica ainda que há mais 2.071 contactos em vigilância, num total de 79.503 pessoas que estão a ser vigiadas pelas autoridades.

(Notícia atualizada às 14h43)

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Saúde de Macron é “estável” e exames são “tranquilizadores”

  • Lusa
  • 19 Dezembro 2020

Eliseu adianta que o Presidente francês, que anunciou estar infetado com covid-19 na passada quinta-feira, apresenta um estado de saúde “estável” em relação ao dia anterior.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, que anunciou estar infetado com covid-19 na passada quinta-feira, apresenta um estado de saúde “estável” em relação ao dia anterior e os resultados dos exames são “reconfortantes”, segundo informou este sábado o Eliseu.

Segundo a Presidência francesa, Macron, em confinamento solitário na residência oficial La Lanterne, em Versalhes, arredores de Paris, “ainda apresenta os mesmos sintomas da doença provocada pela covid-19 (fadiga, tosse e dores no corpo) que, contudo, não o impedem de cumprir as suas funções”, refere-se num comunicado assinado pelo chefe do departamento médico do Palácio do Eliseu.

O próprio Macron, num vídeo, afirmou na sexta-feira que se encontra “bem”, apesar de “alguma fadiga e dores de cabeça”, assegurando que faria balanços diários sobre o seu estado de saúde.

Os chefes de Governo de Portugal, António Costa, França, Jean Castex, Espanha, Pedro Sánchez, e Bélgica, Alexander de Croo, bem como o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, são algumas das personalidades políticas que entraram voluntariamente em auto-confinamento depois de terem participado, ao lado de Macron, numa cimeira da União Europeia (UE) que decorreu a 10 deste mês.

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Governo alarga inquérito no SEF após novas denúncias de violência

  • Lusa
  • 19 Dezembro 2020

O ministro Eduardo Cabrita determinou o alargamento do inquérito às denúncias de alegada violência e maus tratos nas instalações do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras no aeroporto de Lisboa.

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, determinou o alargamento do inquérito às denúncias de alegada violência e maus tratos nas instalações do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) no aeroporto de Lisboa.

Em comunicado, o Ministério da Administração Interna avança este sábado que o inquérito, aberto em 30 de novembro pela Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI), vai ser alargado no seguimento de novas denúncias de alegada violência e maus tratos.

A decisão tem por base as denúncias noticiadas este sábado pelo Diário de Notícias e, também, pelo Expresso na sua edição de sexta-feira”, esclarece a tutela.

O inquérito determinado pelo ministro teve por base denúncias sob anonimato de uma cidadã brasileira, divulgadas na edição de 28 de novembro do Diário de Notícias, refere o comunicado.

Ihor Homeniuk terá sido vítima das violentas agressões de três inspetores do SEF, acusados de homicídio qualificado, com a alegada cumplicidade ou encobrimento de outros 12 inspetores. O julgamento deste caso terá início em 20 de janeiro.

Nove meses depois do alegado homicídio, a diretora do SEF, Cristina Gatões, demitiu-se na semana passada, após alguns partidos da oposição terem exigido consequências políticas deste caso, tendo Eduardo Cabrita considerado que esta “fez bem em entender dever cessar funções” e que não teria condições para liderar o processo de restruturação do organismo.

Entretanto, na sexta-feira, o ex-comandante-Geral da GNR Luís Francisco Botelho Miguel foi nomeado como diretor do SEF.

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China ameaça retaliar após EUA colocar empresas chinesas na lista negra

  • ECO
  • 19 Dezembro 2020

EUA colocaram mais empresas e instituições chinesas na sua lista negra. Pequim considera medida "um abuso" e ameaça retaliar.

A China ameaça impor medidas de retaliação contra os EUA depois de Washington ter decidido incluir mais de 60 empresas e instituições chinesas na sua lista negra, aumentando a tensão entre os dois blocos económicos a poucos dias do fim da presidência americana de Trump.

Em reação à decisão divulgada esta sexta-feira, o ministro do Comércio chinês referiu que “tais movimentações provocam sérios danos à economia e comércio internacional e as regras do comércio livre, assim como a segurança da cadeia de fornecimentos global”. Citado pela agência Bloomberg (acesso condicionado/conteúdo em inglês), o governo chinês rejeita aquilo que considera ser um “abuso” da parte de Washington em relação à exclusão de empresas, instituições e cidadãos de outros países.

A empresa chinesa DJI, a maior fabricante de drones do mundo, disse estar “desapontada” por ter sido incluída na lista negra, mas não vai impedir os consumidores americanos de continuarem a comprar os seus produtos.

Em comunicado, divulgado na sexta-feira, o gabinete de Indústria e Segurança do Departamento do Comércio norte-americano indicou que incluía a SMIC (Semiconductor Manufacturing International Corporation), na chamada “Lista de Entidades” “para proteger a segurança” dos EUA e pelos alegados vínculos com o exército chinês.

“Não permitiremos que tecnologia avançada dos EUA ajude a construir as Forças Armadas de um adversário beligerante de forma crescente”, disse o secretário do Comércio norte-americano, Wilbur Ross.

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Pandemia já matou mais de 1,67 milhões de pessoas no mundo

  • Lusa
  • 19 Dezembro 2020

Mais de 75,6 milhões de casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia, dos quais pelo menos 48,2 milhões são já considerados curados.

A pandemia do novo coronavírus matou pelo menos 1.675.362 pessoas desde que a OMS relatou o início da doença em dezembro de 2019, na China, segundo o levantamento realizado hoje pela agência de notícias AFP às 11h00.

Mais de 75.611.670 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia, dos quais pelo menos 48.148.100 são já considerados curados.

O número de casos diagnosticados reflete, no entanto, apenas uma parte do número real de infeções, uma vez que alguns países testam apenas os casos graves, outros priorizam o teste para rastreamento e muitos países pobres têm capacidade limitada de testes.

Na sexta-feira, foram registados 12.444 óbitos e 689.382 novos casos de infeção pelo SARS-CoV-2 em todo o mundo.

Os países que contabilizam mais novos óbitos nos seus relatórios recentes são os EUA, com 2.710 novas mortes, o Brasil, com 823, e o México, com 762.

Os EUA são o país mais afetado em termos de óbitos e casos de infeção pelo novo coronavírus, com 313.660 mortes em 17.465.147 casos, segundo a contagem da Universidade Johns Hopkins. No país, pelo menos 6.298.082 pessoas foram declaradas curadas da doença.

Depois dos EUA, os países mais afetados são o Brasil, com 185.650 mortes e 7.162.978 casos, a Índia, com 145.136 mortes e 10.004.599 casos, o México, com 117.249 mortes e 1.301.546 casos, e Itália, com 67.894 mortes e 1.921.778 casos.

Entre os países mais atingidos, a Bélgica é que contabiliza o maior número de mortes em relação à sua população, com 159 óbitos por 100 mil habitantes, seguindo-se a Itália (112), o Peru (112), a Eslovénia (109) e a Bósnia-Herzegovina (109).

A Europa totalizava 510.334 mortes para 23.543.754 casos, a América Latina e o Caribe 482.064 mortes (14.514.536 casos), os EUA e o Canadá 327.652 mortes (17.957.855 casos), a Ásia 209.542 mortes (13.347.521 casos), o Médio Oriente 86.496 mortes (3.746.013 casos), a África 58.331 mortes (2.471.350 casos) e a Oceânia 943 mortes (30.648 casos).

Esta avaliação foi realizada tendo por base dados recolhidos pelos escritórios da AFP junto das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

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Suíça aprova vacina desenvolvida pela Pfizer

  • Lusa
  • 19 Dezembro 2020

A vacina da Pfizer e pela BioNTech já recebeu autorização em vários países, incluindo EUA, Reino Unido, Canadá, Singapura, México e Costa Rica. Agora foram as autoridades suíças a darem luz verde.

A entidade responsável pela aprovação de produtos de saúde na Suíça, Swissmedic, anunciou este sábado ter aprovado o uso da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Pfizer em parceria com a BioNTech.

Em comunicado, a Swissmedic explica que, “após uma análise cuidadosa das informações disponíveis”, concluiu que a vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Pfizer em parceria com a BioNTech é “segura e que os seus benefícios superam os riscos”.

A vacina desenvolvida pela Pfizer e pela BioNTech já recebeu autorização em vários países, incluindo EUA, Reino Unido, Canadá, Singapura, México e Costa Rica.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.662.792 mortos resultantes de mais de 74,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Na Europa, o maior número de vítimas mortais regista-se na Itália (67.894 mortos, mais de 1,9 milhões de casos), seguindo-se Reino Unido (66.541 mortos, mais de 1,9 milhões de casos), França (60.229 mortos, mais de 2,4 milhões de casos) e Espanha (48.926 mortos, quase 1,8 milhões de casos).

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📹 Como vai ser o Natal e o Ano Novo? Perguntou ao Google, nós respondemos

Com a época festiva que se aproxima, haverá um alívio das restrições, mas, apenas no Natal. Para a chegada de 2021 as medidas foram agravadas.

Este é um ano diferente, por causa da pandemia. Por isso, também as celebrações tradicionais de final de ano o serão, por forma a evitar-se a propagação da Covid-19. Há restrições que deve ter em conta, além, claro, de todos os cuidados de higiene que são recomendados pelas autoridades de saúde.

O Governo tinha já sinalizado que as regras seriam aliviadas nesta época festiva, mas perante os alertas quanto ao risco de uma terceira vaga da pandemia em janeiro, voltou um pouco atrás no que respeita ao Ano Novo. Mas pode-se circular entre concelhos no Natal? E na passagem de ano? E em relação à circulação na via pública?

Saiba a resposta a esta e mais perguntas no vídeo que preparámos:

http://videos.sapo.pt/TPu9ZdYJnTW1bKN7zbLb

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Restaurantes poderão pedir compensação por perdas na passagem do ano

  • ECO
  • 19 Dezembro 2020

Governo pretende aliviar as perdas dos restaurantes na passagem do ano, permitindo que possam pedir compensação pela quebra de faturação no dia 31 de dezembro ao abrigo da medida Apoiar Restauração.

Os restaurantes podem pedir compensação pelas perdas de faturação que registarem no dia 31 de dezembro ao abrigo da medida Apoiar Restauração, segundo esclareceu o Ministério da Economia.

Desta forma, o Governo pretende aliviar as perdas para o setor, compensando 20% da quebra de faturação dos restaurantes, depois de o primeiro-ministro ter anunciado na quinta-feira que os restaurantes têm de encerrar às 22h30 na noite de passagem de ano.

“A Medida Apoiar Restauração vai abranger, no dia 31 de dezembro, todos os estabelecimentos de restauração do território nacional continental, visando compensar as perdas de faturação decorrentes das restrições aos horários de funcionamento impostas pelo Estado de Emergência, decretado no âmbito da pandemia de Covid-19”, informou o ministério de Siza Vieira num comunicado enviado este sábado às redações.

Os restaurantes poderão, assim, compensar 20% da sua quebra de faturação, face à média dos primeiros fins de semana do ano de 2020, estando aberto a micro, pequenas e médias empresas do setor da Restauração e similares”, adiantou ainda.

Segundo anunciou o Governo, os restaurantes em território continental apenas podem funcionar até às 22h30 no último dia do ano, e até às 13h00 nos dias 01, 02 e 03 de janeiro.

Mais de 38 mil candidaturas para apoios de 360 milhões

O Ministério da Economia avança ainda que já foram submetidas 38.461 candidaturas até sexta-feira, no âmbito do Programa Apoiar, que tem uma dotação de 750 milhões de euros a fundo perdido. Estas candidaturas representam um incentivo estimado de 358 milhões de euros, dos quais 98,6 milhões já foram pagos.

Em relação ao setor da Restauração e similares, as candidaturas que já deram entrada ascendem a 12.880, correspondendo a um apoio solicitado de 142 milhões. Os pagamentos efetuados totalizam já mais de 35 milhões de euros, informou o ministério.

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Regulador dos EUA aprova vacina da Moderna

  • ECO
  • 19 Dezembro 2020

É a segunda vacina a obter autorização para uso de emergência contra a Covid-19. A FDA aprovou a vacina da Moderna.

O regulador do medicamento dos EUA aprovou a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Moderna, sendo a segunda vacina autorizada para uso de emergência depois da Pfizer.

A decisão foi tomada esta sexta-feira pela Food and Drug Administration (FDA), tendo sido antecipada pelo próprio Presidente americano, Donald Trump.

As autoridades de saúde americanas esperam agora que a Moderna entregue milhões de doses da vacina quando o plano de vacinação contra a Covid-19 já está em marcha. Iniciou-se esta semana com a vacinação dos profissionais de saúde, seguindo-se as pessoas idosas em instalações de saúde. A FDA já tinha autorizado há uma semana a vacina da Pfizer e da BioNTech.

Na União Europeia, o regulador deverá dar luz verde à vacina da Pfizer e da BioNTech já esta segunda-feira. Portugal deverá começar a vacinar a população contra a Covid-19 entre 27 e 29 de dezembro.

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“País tem de cumprir contratos, mas não pode prescindir de escrutínio ao Novo Banco”, diz presidente do BCP

  • ECO
  • 19 Dezembro 2020

O presidente do BCP, Miguel Maya, defende que o Governo tem de cumprir o contrato assinado com o Novo Banco, mas considera que os portugueses não podem prescindir de escrutinar o banco.

O presidente executivo do BCP considera que o Governo deve cumprir o contrato assinado com as autoridades europeias e Lone Star em relação ao Novo Banco, depois de o Parlamento ter travado novas injeções. Ainda assim, o país tem o direito a escrutinar o banco e não deve prescindir desse escrutínio, frisa Miguel Maya.

O país tem que cumprir os contratos que assinou, mas também não pode prescindir do escrutínio ao Novo Banco. E pelo que percebi o que está em cima da mesa é que quando chegar ao momento de libertar o dinheiro, se o contrato estiver a ser cumprido, o PSD aprovará. E se o escrutínio [do Tribunal de Contas] ainda não estiver finalizado, o dinheiro será libertado, e depois, face ao resultado, serão tiradas as ilações”, disse Miguel Maya em entrevista ao jornal Público (acesso pago).

Em causa está a decisão do Parlamento no final do mês passado de impedir de novas transferências do Fundo de Resolução para o Novo Banco, ao abrigo do acordo de capital contingente. Até hoje, o Fundo de Resolução já injetou 3.000 milhões de euros no banco para repor os rácios afetados pelas perdas com um conjunto de ativos. Sobram 900 milhões que o banco pode pedir até 2026, sendo que o Orçamento do Estado para 2021 previa uma injeção de cerca de 476 milhões.

Para Miguel Maya, não está em causa o contrato em si, são antes os incentivos que foram criados. “Mais do que o contrato, o que me preocupa é perceber quais são os incentivos que a gestão tem para defender o interesse público. É a única coisa que eu quero perceber. Os incentivos reproduzem comportamentos”, disse.

Acrescentou ainda que o dossiê Novo Banco já está a ter consequências políticas, manifestadas no “mal-estar na sociedade portuguesa”.

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Ana Gomes descola de Ventura e Marcelo ganha com 62,5%, aponta sondagem

  • Lusa
  • 19 Dezembro 2020

De acordo com a sondagem para o Porto Canal e o semanário Sol, Marcelo recua 0,6 pontos percentuais relativamente ao estudo de novembro, mas vence à primeira volta com 62,5%.

A ex-eurodeputada socialista Ana Gomes aumenta a vantagem sobre o candidato do Chega, André Ventura, nas intenções de voto para as presidenciais, num estudo da Eurosondagem em que Marcelo Rebelo de Sousa lidera com 62,5%.

Na sondagem, para o Porto Canal e o semanário Sol, Marcelo recua 0,6 pontos percentuais relativamente ao estudo de novembro, mas vence à primeira volta com 62,5%.

Ana Gomes, que estava empatada com Ventura no estudo da Eurosondagem realizado há um mês, regista a maior subida do estudo, 3,2 pontos percentuais, e conta agora com 13,3%, ocupando isolada o segundo lugar na corrida a Belém.

Apesar de ter perdido a segunda posição nos estudos da Eurosondagem, André Ventura sobe 0,5 pontos percentuais relativamente a novembro e recolhe 10,5% das intenções de voto.

Marisa Matias, a candidata apoiada pelo BE, desce 0,5 pontos percentuais, mas continua na quarta posição com 6,7%.

O candidato apoiado pelo PCP, João Ferreira, surge na quinta posição com 5%, a mesma percentagem do estudo de novembro.

Tiago Mayan Gonçalves, apoiado pela Iniciativa Liberal, sobe 0,7 pontos percentuais e surge agora com 2,0%.

Neste estudo, a Eurosondagem presumiu que se vão abster os 20,8% de inquiridos que não quiseram ou souberam responder às questões.

Sem a distribuição dos indecisos, Marcelo conta com 49,5%, Ana Gomes com 10,5%, André Ventura com 10,5%, Marisa Matias com 5,3%, João Ferreira com 4,0% e Tiago Mayan Gonçalves com 1,6%.

O estudo foi efetuado entre segunda e quinta-feira através de 2.020 entrevistas validadas, tendo a amostra um erro máximo de 2,18% para um grau de probabilidade de 95,0%.

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António Costa vai ficar em isolamento profilático em São Bento até dia 30

  • Lusa
  • 19 Dezembro 2020

Contacto com Emmanuel Macron foi considerado de alto risco, razão pela qual António Costa vai ficar em isolamento profilático na residência oficial até final do período de vigilância ativa de 14 dias.

O primeiro-ministro, António Costa, foi considerado contacto com exposição de alto risco à covid-19, ficando em isolamento profilático na Residência Oficial até ao final do período de vigilância ativa de 14 dias, anunciaram as autoridades de saúde.

“Na sequência da exposição a caso de covid-19, ocorrida no dia 16/12/2020, o primeiro-ministro, António Costa, e após avaliação de risco efetuada por Autoridade de Saúde, este foi considerado contacto com exposição de alto risco”, afirma em comunicado a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT)

António Costa fica assim sujeito “a vigilância ativa durante 14 dias, desde a data da última exposição, com isolamento profilático na Residência Oficial até ao final do período de vigilância ativa”, adianta a ARSLVT.

António Costa já estava em isolamento profilático preventivo da covid-19, após ter estado na quarta-feira, no Palácio do Eliseu, em Paris, com o presidente francês, Emmanuel Macron, que se encontra infetado com o novo coronavírus.

Um comunicado do gabinete de António Costa divulgado nesse dia referia que o primeiro-ministro estava em isolamento profilático preventivo, aguardando que a autoridade de saúde definisse o confinamento resultante do contacto de risco, mas que mantinha toda a atividade executiva e a agenda de trabalho não presencial.

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