Restaurantes têm de fechar às 22h30 na passagem do ano

  • Lusa
  • 17 Dezembro 2020

O Conselho de Ministros decidiu manter os horários dos restaurantes no Natal, mas determinou que encerrem às 22h30 no dia 31 e às 13h00 nos dias 01, 02 e 03 de janeiro.

O Conselho de Ministros decidiu manter os horários dos restaurantes no Natal, mas optou por reduzi-los na passagem do ano, determinando que encerrem às 22h30 no dia 31 e às 13h00 nos dias 1, 2 e 3 de janeiro.

Os novos horários, anunciados esta quinta-feira pelo primeiro-ministro, visam reduzir a multiplicação de contactos no período da passagem do ano, acautelando os riscos acrescidos de novas infeções que poderão resultar das comemorações do Natal.

Na sequência da reavaliação da situação epidemiológica no país, o Conselho de Ministros decidiu esta quinta-feira rever os horários de funcionamento dos restaurantes, em todo o território continental, estabelecendo que, no dia 31 de dezembro, o funcionamento é permitido até às 22h30; e nos dias 1, 2 e 3 de janeiro até às 13h00, exceto para entregas ao domicílio.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, decretou esta quinta-feira a renovação do estado de emergência por mais 15 dias, até 7 de janeiro, sendo esta a sétima vez que decreta o estado de emergência no atual contexto de pandemia de covid-19.

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Há menos concelhos nos níveis de risco mais elevado. Veja quais

De acordo com a atualização feita esta quinta-feira pelo Conselho de Ministros há menos concelhos nos níveis de risco mais elevado. Agora estão 109 e não 113.

O Governo voltou a atualizar o nível de risco dos concelhos. Apesar da evolução menos positiva da pandemia que levou o Executivo a travar os festejos de ano novo, há menos concelhos nos dois níveis de risco mais elevado. Até agora eram 113, mas com a nova revisão passaram a ser 109. No nível risco extremamente elevado estão 30 e no risco muito elevado estão 79.

No risco elevado estão 92 concelhos e 77 estão no nível de risco moderado.

Esta revisão em baixa já era esperada tendo em conta os dados mais recentes da Direção Geral de Saúde. A taxa de incidência de casos acumulada entre 25 de novembro e 8 de dezembro, revelada na segunda-feira, indicava que havia menos dez concelhos em que o número de casos registados eram inferiores a 960 por 100 mil habitantes. No boletim anterior, com dados referentes à distribuição de casos de infeção, para o período entre 19 de novembro e 2 de dezembro, Portugal tinha 35 concelhos nesta situação.

Aguiar da Beira e Alter do Chão passaram a integrar a lista dos concelhos de risco extremamente elevado. Um movimento seguido também por Castelo de Vide, Crato, Monforte, Mortágua, Mourão, Oliveira de Azeméis, Penamacor, Pinhel, Santa Marta de Penaguião, Tabuaço e, Vila Pouca de Aguiar e Vimioso. Ou seja, entraram 14 concelhos para o nível mais grave.

Em sentido inverso, 20 concelhos desceram de nível. A saber: Belmonte, Braga, Cabeceiras de Basto, Espinho, Fafe, Felgueiras, Frei de Espada à Cinta, Lousada, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Corvo, Nisa, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel, Portalegre, Santa Maria da Feira, Santo Tirso, São João da Madeira, Valença e Vizela.

(Artigo atualizado às 22h20)

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Recolher obrigatório em todo o país às 23h00 no dia 31. Circulação limitada às 13h00 nos dias 1, 2 e 3

Depois de aprovada a renovação do estado de emergência até 7 de janeiro em todo o território nacional, o Conselho de Ministros decidiu aumentar as restrições no fim de ano.

O Governo decidiu aumentar as restrições em vigor durante a passagem do ano. Após o Conselho de Ministro desta quinta-feira, o primeiro-ministro António Costa explicou que, para que o Natal possa ser celebrado sem mais limitações, é preciso fechar logo a seguir. A circulação será condicionada na noite de 31 de dezembro, a partir das 23h00. Nos dias 1, 2 e 3 de janeiro as restrições começam às 13h00.

“Sempre disse que puxaria o travão de mão se fosse necessário. Felizmente, não é necessário puxar o travão de mão no Natal, na confiança que tenho de que todas as famílias farão esforço para se organizarem, mas o travão teve de ser puxado para a passagem de ano e achamos que é o equilíbrio certo”, afirmou o governante.

Mantém-se assim a liberdade de circulação sem quaisquer restrições entre 23 e 25 de dezembro, sendo que a partir de dia 26 de dezembro volta o recolher obrigatório às 23h. Logo depois, “temos de cortar totalmente as celebrações de Ano Novo”, afirmou, anunciando as limitações para o fim de semana seguinte. Os horários do comércio não sofrem qualquer alteração.

“Proteger o Natal com o sacrifício do ano novo” é a mensagem que o primeiro-ministro. Há duas razões para isso. Por um lado, o ministro explicou que “não estamos hoje o ponto em que queríamos estar”, apesar do endurecimento das medidas nas últimas semanas. Por outro, o objetivo é acautelar o aumento do número de casos na consoada. “Por mais cuidados que as famílias tenham, haverá um aumento do número de casos”.

O Conselho de Ministros reuniu-se para rever as medidas do estado de emergência, depois de o Parlamento ter aprovado a renovação do estado de emergência, entre 24 de dezembro e 7 de janeiro em todo o território nacional.

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Estacionar na Baixa de Lisboa vai ficar mais caro

  • ECO
  • 17 Dezembro 2020

Vai passar a ser aplicada uma nova tarifa de estacionamento na Baixa de Lisboa, equivalente a dois euros por hora. Carros só podem parar por duas horas. Objetivo é aumentar taxa de rotatividade.

Até agora, parar o carro na Baixa de Lisboa custava 1,20 euros por hora, por um período máximo de quatro horas. Mas vai passar a ser aplicada uma nova tarifa de estacionamento nessa zona da capital. Os não residentes passam agora a pagar dois euros por hora, por um período máximo de duas horas, para deixar a viatura nesta zona, avança o Público (acesso condicionado).

A nova “zona castanha” e a respetiva tarifa foram ratificadas esta quinta-feira pela Assembleia Municipal de Lisboa e, para já, apenas será aplicada à Baixa. No entanto, o novo regulamento da EMEL prevê também a introdução de uma tarifa preta, mas esta ainda não se encontra associada a nenhuma zona da capital.

No seguimento deste regulamento, outras zonas da cidade sofrerão também uma “mudança de cor” como por exemplo nas Avenidas Novas, Estrela, Alvalade e Campolide, Bairro dos Atores, no Areeiro e Misericórdia.

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Brasil: Senado aprovou reforço de garantias de seguros para obras públicas

  • ECO Seguros
  • 17 Dezembro 2020

Com a alteração na lei, a seguradora que subscreve a garantia assume responsabilidade pela conclusão da obra em caso de incumprimento do adjudicatário, mas desobriga-se a seguradora de indemnizar.

O Senado Federal aprovou um Projeto de Lei (PL 4.253/2020) “que abre novo marco legal nas contratações de serviços e obras de infraestruturas no país”, ampliando os limites da cobertura do seguro de garantia nas licitações de obras públicas.

A cobertura do seguro garantia nas licitações públicas, que antes era limitada a 10% da obra, poderá chegar a 30% do valor do contrato”, informou a Superintendência de Seguros Privados (Susep), organismo de regulação e supervisão do setor segurador, resumindo o ato legislativo que será ainda submetido a validação do Presidente Jair Bolsonaro.

A principal inovação introduzida pelo diploma legal é a “cláusula de retomada (step-in), que permite que a própria seguradora assuma a responsabilidade pela conclusão da obra ou prestação do serviço” em caso de incumprimento por parte do contratado. Nesses casos, “a seguradora fica isenta da obrigação de pagamento da importância segurada prevista na apólice e assume a obra”.

Segundo nota a Susep, que cita a superintendente do regulador, Solange Vieira, o novo marco regulatório é de extrema relevância para o setor de infraestrutura brasileiro e para o desenvolvimento do país, que pode contar com o suporte do setor de seguros nas grandes obras públicas do Brasil.

Além das garantias de execução da obra propriamente dita, “com a ampliação das possibilidades de cobertura do seguro, inclusive o step-in, o próprio modelo de governança trará um acompanhamento maior da obra por parte das seguradoras, permitindo maior transparência nos custos e minimizando os sobrepreços”, explicou Solange Vieira citada no documento.

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Catástrofes: 2020 foi o quinto pior ano de danos segurados em meio século, diz Swiss Re Institute

  • ECO Seguros
  • 17 Dezembro 2020

Os danos segurados em resultado de desastres causados por fenómenos naturais cresceram 40% face a 2019. Alterações climáticas estão a aumentar a frequência de incêndios, temporais e inundações.

As catástrofes causaram danos segurados por montante calculado em 83 mil milhões de dólares (68,3 mil milhões de euros) este ano, fazendo de 2020 o quinto ano mais pesado em volume de perdas para a indústria de seguros desde 1970, estima o Swiss Re Institute.

Tratando-se de estimativa preliminar (os números definitivos serão conhecidos na primavera de 2021), o valor das perdas provocadas por catástrofes naturais ascende a 76 mil milhões de dólares, atribuindo-se os restantes 7 mil milhões a danos originados pelo homem. Excluindo a categoria de origem humana, os danos de fenómenos catastróficos naturais apresentam crescimento de 40% face ao valor de 2019.

O aumento observado é reflexo do acréscimo dos designados eventos de perigosidade secundária (secondary peril events). Estes deverão aumentar de frequência devido à subida das temperaturas e ao ar mais húmido, significando mais temporais, ciclones, inundações e incêndios em resultado das alterações climáticas, antecipa o instituto.

As perdas foram causadas por um número recorde de tempestades convectivas severas (acompanhadas de tornados, inundações e granizo) e incêndios florestais nos EUA. Esses e outros eventos de risco secundário em todo o mundo foram responsáveis por 70% dos 76 mil milhões de dólares em perdas calculadas por danos segurados associados a catástrofes naturais.

Uma temporada “muito ativa” de furacões no Atlântico Norte gerou 20 mil milhões de dólares adicionais em sinistros de seguros, um valor moderado em comparação com as épocas recordes de 2005 e 2017, nota o relatório.

“Como acontece com a Covid-19, a alterações climáticas constituirão uma pesada prova de resiliência global. Nem as pandemias nem a mudança climática são eventos do tipo “cisne negro”. Mas, enquanto a covid-19 tem uma data de caducidade, a mudança climática não, e o fracasso de não conseguir uma economia global mais verde agora agravará os custos para a sociedade no futuro”, diz Jerome Jean Haegeli, economista chefe do grupo Swiss Re.

A indústria de seguros cobriu 45% das perdas económicas globais em 2020, acima da média de dez anos, que foi de 37%.

“Os desastres naturais deste ano afetaram regiões com maior cobertura de seguros, o que providenciou apoio vital às pessoas e comunidades afetadas, ao mesmo tempo que favoreceu a sua resiliência financeira”, complementou Haegli.

As estimativas Sigma relativamente às perdas por catástrofes referem-se a danos patrimoniais e excluem as participações de sinistros relacionados com a Covid-19. Por outro lado, a pandemia ampliou de forma geral o ciclo de vida das reclamações, devendo atrasar a contabilidade final de perdas globais do ano.

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139 mil pessoas serão vacinadas contra a Covid-19 em Portugal até janeiro

Até janeiro, serão vacinados 118 mil residentes e profissionais em lares, e 21 mil profissionais de saúde. 

Portugal vai receber cerca de 313 mil doses da vacina contra a Covid-19 da Pfizer até janeiro, mas esta encomenda apenas vai permitir vacinar 139 mil pessoas nesse período, segundo o plano de vacinação nacional. Estas pessoas incluem 118 mil residentes e profissionais em lares, e 21 mil profissionais de saúde.

O número, que é menos de metade do número de doses que vão chegar, prende-se com a decisão da task force de garantir que as pessoas vacinadas vão poder receber as duas doses, acautelando a possibilidade de existirem problemas nas próximas encomendas. “Guardaremos de imediato uma dose para a segunda toma de todas as pessoas que iniciarem a vacinação”, explicou Francisco Ramos, coordenador do grupo responsável pelo plano. Para além disso, o plano do número de pessoas vacinadas integra também a possibilidade de quebras nas vacinas, de 2%.

A primeira encomenda de vacinas, de 9.750 doses e que chegará a Portugal a 24 ou 26 de dezembro, será focada apenas nos profissionais de saúde. Irá focar-se nos centros hospitalares, sendo que estão ainda a ser definidos os locais, mas a referência é Lisboa Central e São João.

Já em janeiro serão também abrangidos profissionais e residentes em lares, bem como outros profissionais de saúde, nomeadamente aqueles diretamente envolvidos na prestação de cuidados a doentes, como, por exemplo, nas unidades de cuidados intensivos.

Quanto à distribuição das cerca de 300 mil vacinas que o país irá receber pelo território português, os Açores e a Madeira vão receber duas caixas cada, sendo que cada uma tem cerca de 4.875 doses. Já Portugal continental recebe 58 caixas.

Estão previstas serem vacinadas 950 mil pessoas na primeira fase, que arranca na última semana do ano e deverá prolongar-se até abril, calendário que dependerá da chegada das encomendas. Está também condicionada pela chegada da vacina da Moderna.

Estão previstas chegar da vacina da Pfizer 313 mil doses em janeiro, 429 mil em fevereiro e 487 mil em março, o que perfaz um total de 1.229.475 no primeiro trimestre do ano. Este é um número reduzido face ao previsto, devido a problemas da parte da empresa, sendo que o atraso será compensado no trimestre imediatamente a seguir.

No que diz respeito à segurança das vacinas, os locais de armazenamento estarão sujeitos a vigilância policial, segurança de área e segurança de instalações. Já no transporte existirá escolta das forças de segurança, para facilitar o deslocamento, e para transportes críticos, dispositivos de segurança e, quando necessário apoio aéreo.

Residentes em lares estarão vacinados até final de fevereiro

“Este vai ser um processo longo, de muitos meses, que não conseguimos ainda estimar quando vai terminar”, aponta Francisco Ramos. Ainda assim, o arranque da vacinação, nomeadamente alinhado com os outros países da União Europeia, é um “fator de esperança e confiança em que vamos conseguir vencer esta pandemia”, reitera.

Na calendarização do plano nacional, prevê-se que todos profissionais de saúde prioritários deverão estar vacinados no final de março, todos os residentes em lares no final de fevereiro, pessoas com comorbilidades no final de abril e outros profissionais de saúde no final de abril.

Quando chegar a altura de vacinar as pessoas dos grupos prioritários nos centros de saúde, estes serão contactados por SMS para indicar se desejam ou não ser vacinados. Se responder que sim será sugerido um agendamento, com hora, local e dia. Já se responder que não, não será feito o agendamento, mas se não responder haverá um contacto para determinar o interesse.

(Notícia atualizada às 19h35)

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App da Multicare que incentiva vida saudável premiada nos Portugal Digital Awards

  • ECO Seguros
  • 17 Dezembro 2020

Orientados para estilos de vida saudáveis, os utilizadores da aplicação digital beneficiam de redução no valor dos seguros e podem ainda receber uma maquia em “fidcoins”

O Programa Multicare Vitality foi distinguido na categoria “Best Insurance Project” no âmbito do Portugal Digital Awards 2020, anunciou a seguradora Fidelidade.

Como “conceito inovador”, o programa “alterou o paradigma de seguros em Portugal promovendo ativamente a saúde e a bem-estar, visando atuar antes da doença”, realça a Fidelidade em comunicado. Ao incentivar os utilizadores a adotarem estilos de vida mais saudáveis soma vantagens: “o Multicare Vitality atribui benefícios diretos como recompensas que podem chegar aos 280€ por ano e ainda a uma redução anual de 15% no valor do seguro de Saúde ou Vida”, detalha a companhia.

Bárbara Campos Faria, do Gabinete de Desenvolvimento de Projetos Multicare, da Fidelidade, comentou: “É muito gratificante receber esta distinção, que é um reconhecimento da transformação digital que a Fidelidade e a Multicare têm feito nos últimos anos e que tem permitido responder de forma positiva e única às necessidades dos clientes.

O programa Multicare Vitality está acessível através de aplicação para dispositivos móveis (app) nas plataformas App Store e PlayStore, indica a companhia. Com base em questionários de saúde, “a aplicação dá dicas para melhorar o estilo de vida, e desafia semanalmente para a prática de atividade física. Os utilizadores podem registar na app os seus passos e/ou ritmo cardíaco, através de um smartwatch ou smartphone.” Se cumprirem as metas semanais de exercício, “recebem FidCoins, que podem ser trocadas em vouchers de diversos parceiros”, explica a Fidelidade.

Salientando tratar-se de um projeto pioneiro no mercado nacional, a responsável da seguradora explica que o Multicare Vitality mostra que “é possível inovar o modelo de negócio dos seguros, promovendo não só uma sociedade mais saudável, mas também partilhando valor com os nossos clientes que apresentem estilos de vida saudáveis”, complementou.

O Portugal Digital Awards é uma iniciativa da IDC em parceria com a Axians, que tem como principal objetivo reconhecer as organizações e os líderes empresariais “com a visão e o arrojo para elevar as suas empresas ao nível mais sofisticado, capacitando-os para a transformação digital dos seus negócios”, explica ainda seguradora.

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ASF retifica imprecisões em duas Normas e tira dúvidas sobre nota Circular

  • ECO Seguros
  • 17 Dezembro 2020

Junto com Declaração de correção a "imprecisões" detetadas em textos de duas Normas Regulamentares recentes, a Supervisão publicou explicação para esclarecer dúvidas de interpretação de uma Circular.

A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) publicou Declaração de correções a “imprecisões identificadas” em duas Normas Regulamentares (NR), nomeadamente as NR n.º 10/2020-R e n.º 11/2020-R, ambas de 3 novembro de 2020 e que se relacionam com regras e procedimentos aplicados à prestação de informação devida pelos operadores supervisionados pela ASF.

As retificações introduzidas nos textos normativos da ASF vertem sobre questões de natureza cronológica e incidem sobre datas a partir das quais se passou a aplicar/adotar procedimentos de reporte regular de informação especificados nas referidas normas, conforme indica a Declaração retificativa.

O organismo liderado por Margarida Corrêa de Aguiar regressa também a uma “Nota Circular” (n.º 3/2020), emitida a 10 dezembro, para, neste caso, explicar melhor o que designa por “abordagem look-through” e esclarecer dúvidas sobre as datas de reporte decorrentes de disposições transitórias.

Para consultar as imprecisões (e correções) em questão pode aceder por aqui à nova redação de parte da NR n.º 10/2020-R, e por aqui (aos artigos/parágrafos) retificados na NR n.º 11/2020-R.

Quanto aos esclarecimentos da Nota Circular nº3/2020, a ASF também explica porque se tornou necessário esclarecer dúvidas de interpretação surgidas em relação “à aplicação da abordagem look-through a organismos de investimento coletivo distintos de OICVM”, com respeito aos dois primeiros trimestres de 2020. Aceda por aqui ao esclarecimento da Supervisão.

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MyInvestor lidera top 5 dos neobancos em Espanha

  • Europa Press
  • 17 Dezembro 2020

O ranking resulta da análise realizada pelo Instituto Coordenadas de Gobernanza y Economía Aplicada às fintech, plataformas tecnológicas no campo financeiro.

O Instituto Coordenadas de Gobernanza y Economía Aplicada explica que as fintech estão em plena expansão e estima-se que mais de 300 operem em Espanha, com uma variedade cada vez maior de serviços, que incluem propostas para gerir finanças familiares, comparar hipotecas e todos os tipos de produtos financeiros, serviços de pagamento, financiamento, simuladores de investimento, aconselhamento financeiro, negociação com criptomoedas, compensação de faturas, câmbio de moeda, gestão de ativos, investimento, gestão fiscal e contabilística, entre outros.

A organização reuniu um grupo de peritos para analisar este campo específico do universo digital e uma das suas principais conclusões é que os neobancos são a categoria que mais cresce dentro das fintech e é a que tem mais opções de desenvolvimento dentro do setor financeiro, intensamente alimentada pela transformação digital forçada como consequência dos confinamentos.

“Os neobancos, ao contrário da banca tradicional, têm uma operação exclusivamente digital, acessível em qualquer altura e local, e permitem ao utilizador ativo no setor financeiro ter acesso de forma flexível, transparente e com um custo mínimo a uma vasta gama de serviços e produtos financeiros, investimento e poupança”, salientam os analistas.

Os analistas do Instituto estimam que a tendência de crescimento dos neobancos é imparável. “É o modelo ideal num mundo virtual onde um cliente nativo digital é aquele que exige que opções de negócio financeiro se ajustem às suas necessidades. A resposta das plataformas neobancárias a esta exigência tem sido igualmente ótima”, acrescentam.

Os analistas responsáveis pelo estudo indicam que a gestão de dados, um dos elementos básicos de qualquer estratégia empresarial no ambiente digital, tem sido utilizada de forma muito eficiente pelos neobancos que operam em Espanha. A sua prioridade tem sido conhecer o cliente, capturar e analisar os seus dados “de uma forma escrupulosa com a proteção de dados, para lhes oferecer a melhor experiência nas suas operações financeiras. A personalização do serviço é o objetivo dos neobancos de alcançar um modelo de prestação de serviços financeiros de eficiência máxima e custo mínimo”, diz este relatório.

Como parte do estudo, o Instituto analisou a evolução dos principais operadores e elaborou um top 5 para o setor, o qual é liderado pelo MyInvestor. O neobanco, propriedade do Andbank, El Corte Inglés Seguros e da companhia de seguros Axa, está prestes a encerrar o ano com um volume de negócios de mais de 660 milhões de euros, longe do seu seguidor imediato, Indexa. Nas posições seguintes encontram-se N26, Bnext e Orange Bank.

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Infeção de Macron deixa cinco líderes europeus em quarentena

  • Lusa
  • 17 Dezembro 2020

António Costa, Alexander de Croo (Bélgica), Pedro Sánchez (Espanha) Xavier Bettel (Luxemburgo) e presidente do Conselho Europeu, Charles Michel estão em isolamento profilático.

Pelo menos cinco líderes da União Europeia entraram em quarentena por terem estado nos últimos dias com o Presidente francês, Emmanuel Macron, que confirmou estar infetado com Covid-19 esta quinta-feira.

Os chefes dos governos português, António Costa, belga, Alexander de Croo, espanhol, Pedro Sánchez, e luxemburguês, Xavier Bettel, bem como o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, isolaram-se voluntariamente, por precaução.

Todos estiveram juntos no Conselho Europeu de 10 e 11 deste mês, em Bruxelas, sendo que António Costa voltou a estar com Macron na quarta-feira enquanto Sánchez e De Croo estiveram com o Presidente francês na segunda-feira.

Com resultados negativos ao teste do novo coronavírus estão a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e a chanceler alemã, Angela Merkel.

Já esta tarde, o chefe do Governo espanhol apresentou também um resultado negativo ao novo coronavírus, mas irá permanecer em isolamento até pelo menos 24 deste mês, apesar de não apresentar quaisquer sintomas de doença.

Fonte europeia explicou que, segundo o Palácio do Eliseu, sede da Presidência francesa, Macron deve ter sido contagiado entre a noite de segunda-feira e o dia seguinte.

Também esta quinta-feira, o primeiro-ministro português entrou voluntariamente em isolamento e decidiu cancelar as visitas oficiais a São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau, entre sexta-feira e domingo, após ter estado na quarta-feira com Macron.

A decisão foi transmitida à agência Lusa por fonte oficial do Governo, que adiantou que Costa fez de manhã um teste ao novo coronavírus que já estava marcado há vários dias antes de partir para as visitas oficiais a São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau.

Pelas mesmas razões, o primeiro-ministro luxemburguês, Xavier Bettel, anunciou também esta quinta-feira, na rede social Twitter, que decidiu entrar voluntariamente em quarentena, pelo menos até receber o resultado do teste de diagnóstico, de forma a proteger todas as pessoas em seu redor.

Por seu lado, o chefe do Governo belga, Alexander de Croo, indicou, que irá respeitar uma “quarentena preventiva” também até ter conhecimento dos resultados do teste que fará ainda esta quinta-feira. De Croo, além de presente na cimeira, esteve uma última vez com Macron na passada segunda-feira num ato em Paris por ocasião do 60.º aniversário da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

Dos líderes europeus que estiveram ausentes no Conselho Europeu devido a questões relacionadas precisamente com a Covid-19 figuram o primeiro-ministro croata, Andrej Plenkovic, cujos resultados deram positivo dias antes, e o homólogo da Estónia, Juri Ratas, que se encontrava então de quarentena.

Charles Michel e o secretário-geral da OCDE, o mexicano Ángel Gurría, entraram também voluntariamente em quarentena por precaução.

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Autarcas devem usar bata, viseira e máscara para recolher votos ao domicílio nas presidenciais

A DGS divulgou um guião sobre as orientações a seguir pelos eleitores e equipas responsáveis pela entrega e recolha dos boletins de voto ao domicílio. Das batas às viseiras, conheça as recomendações.

O Presidente da República e também candidato à corrida ao Palácio de Belém marcou as eleições para 24 de janeiro do próximo ano. A pouco menos de um mês do sufrágio presidencial, a Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgou um guião sobre os procedimentos a seguir pelos eleitores, equipas responsáveis pela entrega e recolha dos boletins de voto ao domicílio, bem como para os delegados que fiscalizam o processo eleitoral.

Em termos genéricos, as autoridades de saúde recomendam que as equipas responsáveis pela entrega e recolha dos votos sejam reduzidas e que “não devem ser constituídas por pessoas que pertençam a grupos de risco”. Além disso, as equipas devem ser organizadas em espelho, de forma a estar garantida a sua substituição, caso seja detetado algum caso positivo de Covid-19, bem como devem frequentar as ações de formação promovidas pelas respetivas Câmaras Municipais.

No terreno, cada equipa deve ser munida de uma solução de álcool gel para desinfetar as mãos, “devidamente legalizada no mercado nacional”, lê-se no parecer técnico divulgado pela DGS. Já no momento de recolha dos boletins de voto ao domicílio, cada membro da equipa usar diversos equipamentos de proteção individual, como uma “bata com abertura atrás, de uso único e impermeável, manga comprida, punhos bem ajustados e que cubra toda a roupa”, máscara de preferência “cirúrgica descartável”, viseira ou óculos reutilizáveis e luvas.

Como funciona o processo eleitoral no domicílio?

Quanto aos eleitores que vão votar no domicílio devem permanecer à entrada de casa na hora previamente comunicada, assim como utilizar máscara “de forma adequada” e utilizar a sua própria esferográfica ou caneta. É ainda aconselhado que os eleitores desinfetem as mãos antes e depois de votarem. Além disso, “o presidente da câmara municipal, ou quem o substitua” no ato eleitoral deve entregar ao eleitor “o boletim de voto e dois sobrescritos, um de cor branca e outro de cor azul”.

No momento da votação, o eleitor deve identificar-se através do documento de identificação civil, tal como acontece habitualmente. Deverá ainda ser garantido pelo eleitor que preenche o boletim de voto em condições que “garantam o segredo de voto”, devendo, por isso, dobrá-lo em quatro, introduzi-lo no envelope de cor branca e fechá-lo adequadamente. Além disso, cada cidadão deve também colocar o envelope branco dentro do envelope azul e fechá-lo.

Caso o eleitor não consiga executar o processo eleitoral sozinho, o presidente da câmara municipal, ou quem o substitua, fechará o envelope de cor azul, utilizando luvas, selando-o com vinheta de segurança e colocando-o na urna. Deverá ainda ser entregue um duplicado da vinheta ao eleitor, como forma de comprovativo da votação.

Voto fechado. E agora?

Após a votação, cada brigada de voto deve deitar fora “em recipiente de resíduos domésticos” todo o equipamento de proteção,incluindo as luvas, as batas e as máscaras”, trocando-o por novos. Ao mesmo tempo, a viseira e os óculos de proteção devem ser devidamente desinfetados. Também as urnas que contêm os boletins de voto devem ser desinfetadas e mantidas em quarentena durante um período não inferior a 48 horas, sendo que as câmaras municipais são responsáveis por as guardar “em local seguro e arejado, em espaço de tamanho adequado e proporcional ao número de embalagens a guardar”. Depois disto, os boletins de voto só podem ser manuseados com luvas, sendo que “todas as pessoas que tenham contacto com os subscritos” devem “estar equipados com os EPI adequados”.

As autoridades de saúde dão ainda algumas recomendações relativamente contentores de transporte dos boletins. Devem ser utilizadas caixas ou contentores “amigos do ambiente”, compostos de materiais recicláveis. Os contentores/ caixas devem ser de “polipropileno, plástico ou outro material fácil de lavar, devem ter um “mecanismo de abertura e fecho simples de operar”, uma pega de modo a facilitar o transporte e um “sistema de fecho adequado, para não se abrir durante a deslocação”. Ao mesmo tempo, a DGS desaconcelha a utilização de “sacos de plástico etiquetados” e caixas de cartão para este fim.

É ainda recomendado que os autarcas trabalhem em conjunto com as Unidades de Saúde Pública locais para desenvolver estratégias para que os membros de mesa e os delegados das candidaturas possam controlar os riscos durante as operações eleitorais através do desenvolvimento de esforços os para antecipar e minimizar os riscos.

As eleições para a Presidência da República estão marcadas para 24 de janeiro, mas a votação vai começar a 12 e prolongar-se até 14 de janeiro para cidadãos deslocados no estrangeiro nas embaixadas ou consulados previamente definidos pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Já os eleitores que estejam a cumprir quarentena devido à Covid-19 têm de manifestar a sua intenção de votar no domicílio ou noutro local que não hospitalar entre 14 e 17 de janeiro e, entre 19 e 20 de janeiro, equipas municipais, devidamente equipadas e com regras sanitárias estritas, deslocam-se para recolher o voto.

Além disso, quem quiser antecipar o seu voto para 17 de janeiro, numa qualquer câmara municipal, em vez de 24 na respetiva mesa de voto onde está inscrito, tem de o pedir entre 10 e 14 de janeiro, também por via eletrónica junto do Ministério da Administração Interna ou através de correio normal

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