Organizações remotas, sim! Mas com que processos e políticas?

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  • 24 Agosto 2020

Joana Gonçalves Rebelo, manager, e Miguel Silva, consultor, ambos de People Advisory Services, da EY explicam os pilares essenciais para a adoção do trabalho remoto permanente.

O período de confinamento que Portugal atravessou devido à pandemia da Covid-19 proporcionou uma experiência sem precedentes de trabalho remoto. Um inquérito da CIP revela que 92% das empresas que podiam recorrer ao teletrabalho o fez. Destas, 52% equaciona manter esta solução de forma permanente.

Depois de meses em teletrabalho, para várias empresas e colaboradores, o balanço foi positivo. Tornou-se evidente que, por um lado, o teletrabalho não compromete a produtividade e os resultados e, por outro, contribui para uma relevante poupança de custos com escritórios físicos. Estas conclusões levaram a que muitas organizações procurem, agora, transitar de forma permanente para esta nova forma de trabalhar.

A transição para o teletrabalho de forma permanente não pode ser confundida com o período de contingência relacionada com a pandemia. Durante este período de contingência, as medidas adotadas visaram a manutenção das operações tanto quanto possível, nomeadamente via suporte ao teletrabalho. Tudo o que pôde ser mantido, foi mantido – por vezes resultando num maior consumo de tempo e custos na execução. Em suma, as organizações agiram de forma reativa, criando condições temporárias para dar resposta a um contexto que se julgava temporário. Sempre tendo em vista um breve regresso ao business as usual, com o menor impacto possível nas operações.

Quando falamos de transitar para um regime de teletrabalho permanente, as medidas adotadas em virtude da pandemia não são suficientes, nem sustentáveis no longo prazo. Não se trata de uma decisão reativa, mas sim de uma decisão estratégica, com impacto estrutural na forma de trabalhar e em todo o modelo operacional da empresa. É uma decisão que deve ser tomada de forma independente da pandemia, embora a pandemia tenha proporcionado o test drive que muitas organizações precisavam para tomar tal decisão.

Neste contexto, é importante alicerçar esta transição nos seguintes pilares:

  • Redesenho de políticas: Com o teletrabalho, há novas variáveis que entram em jogo e outras que se tornam obsoletas – existe lugar a um novo paradigma por força desta nova forma de trabalhar. Por exemplo, um modelo de avaliação de desempenho não pode depender de variáveis que apenas são medidas/observadas presencialmente e que, em teletrabalho, deixarão de o ser – todas as políticas da empresa devem estar alinhadas com este novo paradigma.
  • Redesenho de processos: Os processos precisam de ser executados de forma remota. Não basta não entrar em conflito com o paradigma do teletrabalho, é necessário ir mais além para criar sinergias e beneficiar do mesmo – processos mais digitais, mais ágeis, com maior rapidez de execução e menor consumo de recursos.
  • Reinvenção da cultura: O propósito e os valores são os mesmos, mas os rituais e os momentos de socialização não – os colaboradores não se vão cruzar no escritório nem terão conversas informais na copa, o que obriga à criação de novos mecanismos de transmissão de cultura à distância. Assim os colaboradores que vivenciaram o “antes” e o “depois” terão um papel chave na manutenção e transmissão cultural aos novos colaboradores – cuja integração enfrentará desafios inéditos.
  • Gestão da mudança: Mesmo as melhores soluções podem falhar se a organização não está preparada para as receber. É crucial que todos saibam o que vai acontecer, quando, e que estejam preparados para desempenhar o seu papel quando o momento chegar.

Esta transição deve ser pensada de forma estratégica, pois terá um grande impacto em toda a organização, da cultura às operações. A sua empresa tem o que é preciso para começar a funcionar de forma totalmente remota?

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Banco cabo-verdiano da CGD com melhor resultado de sempre em 2019

  • Lusa
  • 24 Agosto 2020

Lucros do Banco Interatlântico quase triplicaram em 2019, para os 4,3 milhões de euros, o melhor resultado desde a criação do banco.

Os lucros do Banco Interatlântico cabo-verdiano, detido pela Caixa Geral de Depósitos (CGD), praticamente triplicaram em 2019, face ao ano anterior, para 4,3 milhões de euros, o melhor resultado desde a sua criação, segundo a administração.

De acordo com o relatório e contas de 2019 do banco, recentemente aprovado pelos acionistas e ao qual a Lusa teve hoje acesso, o resultado líquido da instituição cresceu 187,9% em 2019. Foi mesmo “o maior resultado do banco desde a sua origem”, em julho de 1999, segundo a administração.

O relatório acrescenta que este resultado será aplicado apenas em reservas legais (10%) e o restante para “cobertura de resultados transitados negativos e para constituição de reservas livres”.

“Com as medidas já aprovadas pelo supervisor e aplicando nos fundos próprios a totalidade do resultado de 2019, o banco estará melhor preparado para resistir aos efeitos adversos da crise já iniciada”, lê-se na mensagem da administração no relatório e contas, que contabilizou um resultado líquido superior a 477,3 milhões de escudos (4,3 milhões de euros).

A decisão de não distribuir dividendos de 2019 cumpre a orientação do banco central, de reforço dos capitais próprios dos bancos que operam no país, face à situação imprevisível provocada pela pandemia de covid-19 e as consequências na economia.

“Este resultado é fruto do contínuo esforço coletivo da organização no aprofundamento dos seus principais vetores estratégicos”, destaca a administração.

O capital social do Banco Interatlântico está avaliado em 1.000 milhões de escudos (9,1 milhões de euros) cabendo à Caixa Geral de Depósitos uma quota de 70% na estrutura acionista. Em Cabo Verde, aquele grupo estatal português lidera ainda o Banco Comercial do Atlântico, um dos maiores do arquipélago, tendo a administração iniciado o processo para a alienação da sua participação, ficando apenas com o Banco Interatlântico.

“A decisão estratégica do acionista de referência Caixa Geral de Depósitos, comunicada no final de 2018, de concentrar as suas operações no Banco Interatlântico será, de forma crescente, uma importante alavanca de desenvolvimento do banco e do seu papel na economia de Cabo Verde”, lê-se no relatório e contas.

Em 2019, o ativo líquido do banco cresceu 7,3%, para 24.454 milhões de escudos (223,7 milhões de euros), o crédito a clientes subiu 5,1%, para 18.416 milhões de escudos (168,5 milhões de euros) e os capitais próprios aumentaram 25%, chegando a 2.408 milhões de escudos (22 milhões de euros).

Os recursos dos clientes (depósitos) à guarda do Banco Interatlântico subiram 5,8%, para 21.589 milhões de escudos (197,5 milhões de euros), equivalente a uma quota de mercado de 9,8%, enquanto 11,5% do crédito bruto concedido e juros estavam no final do ano em situação de vencido, uma melhoria de 4,5 pontos percentuais quando comparado com 2018.

O produto bancário do Banco Interatlântico aumentou 13,4%, para 1.234 milhões de escudos (11,3 milhões de euros) e o número de trabalhadores cresceu 7%, para 152 em 31 de dezembro de 2019.

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Câmara de Castelo Branco vai apoiar compra de bicicletas

  • Lusa
  • 24 Agosto 2020

A autarquia de Castelo Branco vai avançar com um programa de apoio à aquisição de bicicletas no concelho, com o intuito de promover a mobilidade sustentável e a utilização das ciclovias.

A Câmara de Castelo Branco vai avançar com um programa de apoio à aquisição de bicicletas no concelho como forma de promover a mobilidade sustentável e a utilização das ciclovias e percursos cicláveis, foi esta segunda-feira anunciado.

“Esta é uma proposta que se insere na nossa estratégia de tornar Castelo Branco mais verde e mais sustentável, o melhor concelho para se viver, trabalhar e investir. Ao apoiar as pessoas na aquisição de bicicletas, estamos a incentivar o comércio local, mas também a promover a qualidade de vida na nossa região“, explica, em comunicado enviado à agência Lusa, o presidente do município de Castelo Branco, José Augusto Alves.

O procedimento com vista à concretização de um regulamento municipal, que vai permitir implementar este projeto, foi aprovado recentemente pelo executivo.

O programa de Apoio à Aquisição de Bicicletas no concelho visa promover a mobilidade sustentável e a utilização das ciclovias e percursos cicláveis, incentivando as deslocações através de bicicletas.

Além disso, trata-se também de uma resposta às novas condicionantes impostas pela pandemia (covid-19), que exigem soluções de mobilidade seguras e sustentáveis.

“A iniciativa enquadra-se na estratégia de Mobilidade do Município de Castelo Branco, que pretende fomentar soluções capazes de reduzir a dependência do automóvel. Ao promover a sustentabilidade, a melhoria da qualidade do ar e a redução de ruído, aposta-se na qualidade de vida e na promoção da saúde dos cidadãos”, lê-se na nota.

No âmbito deste projeto, a Câmara de Castelo Branco vai ainda promover programas de sensibilização e aprendizagem de condução de bicicletas para adultos e crianças com idade para utilizar este meio de transporte.

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Reformados vão ver IRS corrigido até ao final do ano

Lei que vai corrigir IRS cobrado a reformados que receberam com atraso as pensões vai entrar em vigor no final de setembro. Novas declarações de rendimentos serão submetidas até final do ano.

Muitos reformados foram penalizados em sede de IRS por causa dos atrasos na atribuição das pensões, mas agora vão ver essa situação corrigida. Depois de aprovada no Parlamento, a lei que permitirá a estes pensionistas serem reembolsados do montante pago em excesso vai entrar em vigor no final de setembro, tendo os beneficiários de esperar, depois, até 60 dias para que a Autoridade Tributária lhes comunique que podem corrigir e submeter as novas declarações de rendimentos.

A lei foi publicada esta segunda-feira, 24 de agosto, em Diário da República, entrando em vigor “30 dias após a sua publicação”, ou seja, a 24 de setembro. A partir desse dia, começa a contar o prazo para que as Finanças entrem em contacto com os pensionistas a quem foram cobrados valores indevidos.

“No prazo de 60 dias após a publicação da presente lei, a Autoridade Tributária e Aduaneira, após articulação com o Instituto da Segurança Social, I. P., comunica por escrito a todos os pensionistas que tenham recebido pensões em atraso antes de outubro de 2019, a possibilidade de retificação das declarações de rendimentos referentes a anos anteriores”, lê-se na lei publicada em Diário da República.

Estes pensionistas dispõem, depois, “do prazo de 30 dias” para “a entrega da declaração de substituição referente ao ano do pagamento dos rendimentos ou colocação à disposição para o exercício da opção pelo regime alternativo de tributação dos rendimentos de anos anteriores”.

Esta lei, aprovada no final de julho no Parlamento, vem resolver um problema que tem afetado milhares de reformados que esperam vários meses pelas suas reformas. Na altura em que a recebem, o valor acumulado acaba, muitas vezes, por fazer subir a taxa de imposto que lhes é aplicada, levando à aplicação de uma taxa de IRS superior à real.

Chegou a ser a ser aprovada uma lei que pretendia corrigir a situação, mas, como não referia expressamente ser retroativa, só se aplicava a casos posteriores à sua entrada em vigor. Com esta lei, está explícito que se aplica “retroativamente a rendimentos de pensões referentes a anos anteriores, até um limite de quatro anos”, lê-se em Diário da República.

Depois de comunicada a possibilidade de corrigirem as declarações, e feita a correção por parte do pensionista, haverá depois lugar ao reembolso dos valores cobrados indevidamente, resolvendo definitivamente o problema destes contribuintes.

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CMVM renova suspensão da negociação das ações da Sociedade Comercial Orey Antunes

  • Lusa
  • 24 Agosto 2020

O regulador renovou a suspensão da negociação das ações da Sociedade Comercial Orey Antunes SA, bem como de de outros instrumentos relacionados.

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) informou esta segunda-feira que decidiu renovar a suspensão da negociação das ações da Sociedade Comercial Orey Antunes SA e de outros instrumentos relacionados.

O supervisor já havia anunciado em 10 de agosto a renovação da suspensão da negociação das ações da Sociedade Comercial Orey Antunes SA, bem como de outros instrumentos relacionados.

Então, o Conselho de Administração da CMVM tinha deliberado “(…) a prorrogação da suspensão da negociação das ações da Sociedade Comercial Orey Antunes, SA e outros instrumentos relacionados, na sequência do emitente não ter publicado informação financeira periódica no prazo”, situação agora também mencionada.

A decisão de prorrogar a suspensão da negociação das ações da Sociedade Comercial Orey Antunes SA e de outros instrumentos relacionados, foi tomada com base no artigo 214.º, da alínea b) do n.º 2 do artigo 213.º e do n.º 2 do artigo 215.º, todos do Código dos Valores Mobiliários, refere a CMVM em comunicado divulgado no seu site.

Em 27 de julho, o grupo anunciou que o plano de recuperação da Sociedade Orey Antunes foi homologado pelo tribunal, depois da sua votação favorável pela maioria dos créditos.

Numa nota no mesmo dia, a sociedade indicou que, “no seguimento do comunicado do dia 26 de junho do corrente ano relativo ao Processo Especial de Revitalização (“PER”), no qual se informou da votação favorável do plano pela maioria do total dos créditos – 51,94% -, o plano de recuperação foi homologado pelo tribunal competente”.

Com esta homologação “o plano de recuperação vincula a sociedade e os credores, mesmo que não hajam reclamado os seus créditos ou participado nas negociações, relativamente aos créditos constituídos à data em que foi proferida a decisão”, segundo a mesma nota.

Num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) no dia 26 de junho, a empresa referiu que o administrador judicial provisório apresentou ao Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa um requerimento para junção aos autos do “auto de abertura de votos e respetivos anexos, a lista de credores com evidência do sentido de voto e votos rececionados e quadro resumo de votação final”.

De acordo com o referido requerimento, votaram 73,78% dos créditos totais, tendo-se registado a abstenção de 26,22%. Dos que votaram o plano de revitalização, favoravelmente foram 51,94% do total de créditos e contra 21,84% do total de créditos, resultado que dá luz verde ao plano de pagamentos da Orey Antunes.

“Nos termos do n.º 3, do art.º 17.º-F, do CIRE, o Administrador Judicial Provisório, Dr. Jorge Calvete, emitiu o seu entendimento ao plano de pagamentos da SCOA no sentido de que o mesmo se encontra aprovado”, lê-se no comunicado.

No dia 27 de maio, o grupo indicou que tinha depositado a versão final do plano de recuperação, tendo este instrumento “por base uma proposta aos credores detentores de créditos não subordinados e créditos subordinados”.

Segundo a Orey Antunes, “o plano de recuperação proposto considera que a sociedade é suscetível de recuperação, sendo esta, na perspetiva da sociedade, a solução que melhor tutela os interesses dos credores”.

Em novembro do ano passado, a Orey Antunes requereu um PER e apontou a existência de créditos de 63,4 milhões de euros sobre a empresa, propondo um perdão de 90% a 95%, dependendo de negociação, e perdão de juros de 100%, relativamente aos perto de 37,451 milhões de euros de créditos comuns.

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China tem administrado vacina experimental contra a Covid-19 em funcionários do Estado

  • Lusa
  • 24 Agosto 2020

Desde julho que o governo chinês tem administrado uma vacina experimental conta o novo coronavírus a grupos de funcionários “chave” do Estado, como pessoal médico e funcionários das alfândegas.

A China autorizou o uso de potenciais vacinas para a Covid-19 em funcionários hospitalares, para “casos de emergência”, desde 22 de julho passado, revelou esta segunda-feira um alto responsável da Comissão de Saúde do país.

Em entrevista à televisão estatal CCTV, o diretor do Departamento de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Comissão de Saúde, Zheng Zhongwei, revelou que pessoal médico e funcionários das alfândegas foram vacinados.

“Estes grupos foram escolhidos porque têm maior exposição ao novo coronavírus. A maioria dos casos que a China agora regista são importados, então as autoridades fronteiriças são um grupo de alto risco também“, justiçou.

Zheng não detalhou quantas pessoas receberam injeções ou qual a vacina que foi administrada, entre aquelas que o país está a desenvolver.

O mesmo responsável acrescentou que o programa de vacinação vai expandir-se para pessoas que trabalham nas indústrias dos transporte e serviços ou nos mercados de rua, para “criar uma barreira de imunidade”.

Zheng indicou que “as vacinas chinesas serão acessíveis ao público”, assim que estiverem prontas e que o preço poderá ser “ainda mais baixo” do que o anunciado, na semana passada, por Liu Jingzhen, o presidente da estatal China National Biotec Group, que faz parte do grupo Sinopharm- Pharmaceutical.

Liu disse que a vacina do grupo vai estar pronta “provavelmente em dezembro“, a um preço inferior a 1.000 yuan (121 euros), e que via começar a ser comercializada assim que for concluída a terceira fase de testes, nos Emirados Árabes Unidos.

Outra das vacinas em desenvolvimento pelo país, a do Instituto Científico Militar e da biofarmacêutica chinesa CanSino Biologics, também está na terceira fase de testes, no Paquistão. Segundo o jornal oficial China Daily, a China tem cinco vacinas candidatas que já passaram, pelo menos, na segunda fase de testes.

O período para uma vacina estar disponível para uso em massa é, por norma, de entre 12 a 18 meses, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Pequim acelerou o processo devido à emergência de saúde pública e tem permitido que algumas das fases de teste sejam realizadas em simultâneo.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 805 mil mortos e infetou mais de 23 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China. Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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Nas notícias lá fora: endividamento, dividendos e vacina

Os efeitos da pandemia não páram. A dívida dos países toca máximos desde a II Guerra Mundial, ao mesmo tempo, as 1.200 maiores empresas mundiais já perderam mais de 100 mil milhões em dividendos.

A pandemia do novo coronavírus continua a marcar a atualidade internacional, com os impactos económicos do vírus a atirarem a dívida dos países para máximos desde a II Guerra Mundial, isto ao mesmo tempo que os dividendos das 1.200 maiores empresas do mundo afundam em mais de 100 mil milhões. Do outro lado do Atlântico, o regulador do medicamento norte-americano autorizou a utilização de plasma sanguíneo recolhido de pacientes que recuperaram da Covid-19 para o tratamento de emergência para quem está infetado. Enquanto na China, o governo está a administrar uma vacina experimental a funcionários de risco do Estado.

The Wall Street Journal

Dívida dos países toca máximos desde a II Guerra Mundial

Com a luta contra a pandemia, os países estão a gastar muitos milhões. Uma fatura elevada que está a atirar o endividamento dos governos a nível mundial para níveis que não se viam desde a II Guerra Mundial. Entre as economias avançadas, o rácio da dívida face ao PIB ascendeu a 128%, em julho, de acordo com dados do Fundo Monetário Internacional, superando os 124% registados em 1946.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (conteúdo em inglês, acesso pago).

Financial Times

Dividendos afundam em mais de 100 mil milhões com a pandemia

As maiores empresas do mundo estão a cortar na remuneração paga aos seus acionistas, em plena pandemia. De acordo com dados da Janus Henderson, o valor entregue por 1.200 gigantes globais afundou em 108,1 mil milhões de dólares para 382,2 mil milhões de dólares, o que traduz uma quebra de 22%, com mais de um quarto das cotadas a reduzirem ou mesmo a cancelarem os dividendos para enfrentarem a crise provocada pelo novo coronavírus.

Leia a notícia completa no Financial Times (conteúdo em inglês, acesso pago).

Reuters

Investidores do ByteDance tentam usar ações para financiar oferta do TikTok

Os investidores do ByteDance estão a ponderar usar as participações na tecnológica chinesa com o intuito de ajudar a financiar a compra do TikTok, revela a Reuters. De acordo com fontes próximas do processo, os ativos da rede social chinesa podem valer entre 25 mil e os 30 mil milhões de dólares, pelo que para ajudar a financiar a oferta os investidores estarão a ponderar a troca de parte ou mesmo da totalidade de todas as suas ações na empresa chinesa pelo TikTok.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Bloomberg

Estados Unidos autorizam transfusões de plasma como tratamento para a Covid-19

A Food & Drug Administration (FDA) autorizou este domingo a utilização de plasma sanguíneo recolhido de pacientes que recuperaram da Covid-19 como tratamento de emergência para quem está infetado. Donald Trump diz que “está é uma terapia poderosa”. Esta decisão ocorreu depois de o regulador norte-americano ter obtido indícios de que estas transfusões melhoram o estado de saúde dos doentes se forem realizadas nos primeiros dias de hospitalização.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

The Guardian

China tem administrado vacina experimental contra a Covid-19 em funcionários do Estado

Desde julho que o governo chinês tem administrado uma vacina experimental conta o novo coronavírus a grupos de funcionários “chave” do Estado. O chefe da Comissão Nacional de Saúde disse que o governo autorizou o “uso de emergência” deste tratamento para funcionários em empregos de alto risco, como é o caso dos profissionais de saúde.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

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Alterações climáticas integram estratégia da maioria dos fundos de pensões

  • ECO Seguros
  • 24 Agosto 2020

Os riscos ESG (Environmental, Social and Governance) constituem motivo de alguma ponderação nas estratégias de investimento para grande maioria (89%) dos fundos de pensões europeus.

Mais de metade, ou 54% dos investidores institucionais já considera o impacto das alterações climáticas nas suas decisões de investimento, acima dos 14% registados em 2019, realça o “European Asset Allocation Insights 2020″, o mais recente estudo da Mercer com informação recolhida junto de investidores institucionais em mais de uma dezena de países europeus.

Com base nos resultados do inquérito realizado entre o último trimestre de 2019 e o primeiro de 2020, a empresa do grupo Marsh & McLennan Companies (MMC) revela que 89% dos fundos de pensões têm agora em consideração os riscos ESG na tomada de decisão de investimento, frente aos 55% em 2019.

Comentando os números, Rui Guerra, Partner da Mercer, refere: “É muito interessante ver que a perceção dos riscos ESG por parte dos investidores institucionais está a aumentar, incluindo o potencial impacto das alterações climáticas. Há muito que temos a visão de que estes elementos não devem ser colocados em segundo plano. Devem, sim, fazer parte ativa das decisões de estratégia de investimento. Para que isto seja relevante a longo prazo, os investidores devem ter a perceção do valor para as suas carteiras”.

Enquanto “a regulamentação continua a ser a principal razão das preocupações com os riscos ESG (85%)”, o mesmo estudo revela que grande parte (51%, acima dos 29% em 2019) “é influenciado pelos benefícios percecionados no que se refere ao risco e ao retorno dos seus investimentos”. Por outro lado, 40% refere que assumir essa orientação permite mitigar potenciais danos de reputação e 30% demonstra a pretensão de alinhar as métricas de risco ESG com as estratégias de responsabilidade corporativa já existentes.

Esta tomada de consciência vai aumentando à medida que mais fundos e empresas começam a perceber como os riscos ESG podem impactar diretamente o retorno dos seus investimentos e como são percecionados pela opinião pública,” complementa o responsável da Mercer Portugal.

Ainda, de acordo com os resultados do inquérito, o número de planos de pensões que integram as componentes ESG nas respetivas estratégias de investimento subiu, de 68% em 2019, para 88% em 2020.

A 18ª edição do estudoEuropean Asset allocation insights”, inquiriu 927 clientes investidores institucionais em 12 países (incluindo Portugal), “refletindo um total de ativos de cerca de 1,1 bilião de euros”. O estudo anual proporciona “análise abrangente das estratégias de investimento do setor europeu de pensões, identificando tendências emergentes no comportamento do investidor institucional,” explica a Mercer em comunicado.

Em Portugal, de acordo com a consultora e gestora de capital humano, “continua a verificar-se um reforço das classes obrigacionistas, mais protetoras das responsabilidades no caso dos planos de benefício definido. Mas, ao mesmo tempo, nota-se uma maior diversificação das carteiras através de exposições mais globais (e não concentradas na Europa) e considerando um conjunto de classes de ativos mais alargada (como por exemplo high yield, emerging markets e alternativos)”.

A empresa “tem estado em contacto com os seus clientes acerca deste assunto”, no seguimento do lançamento do relatório “Investing in a time of Climate Change”, e assume a expectativa de ver, ao longo do próximo ano, “mais fundos a ter em consideração os potenciais impactos das alterações climáticas”.

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EUA autorizam transfusões de plasma para tratar doentes com Covid-19

A Food & Drug Administration deu autorização para serem feitas transfusões de plasma sanguíneo com anticorpos para tratar doentes infetados com a Covid-19.

A Food & Drug Administration (FDA) autorizou a utilização de plasma sanguíneo recolhido de pacientes que recuperaram da Covid-19 para o tratamento de emergência para quem está infetado. Donald Trump diz que “está é uma terapia poderosa”.

“Tenho hoje o prazer de fazer um anúncio histórico que irá salvar um número incontável de vidas na nossa batalha contra o vírus da China”, disse o presidente dos Estados Unidos numa conferência de imprensa realizada na Casa Branca, citado pela Bloomberg (acesso pago, conteúdo em inglês).

Segundo o presidente norte-americano, a utilização de emergência do “plasma convalescente” vai reduzir em 35% a mortalidade de quem esteja infetado com a Covid-19. “Este é um grande avanço no tratamento dos pacientes”, garantiu.

Esta decisão ocorreu depois de o regulador farmacêutico norte-americano ter concluído que o plasma sanguíneo pode diminuir a taxa de mortalidade, bem como, melhorar o estado de saúde dos doentes se administrado nos primeiros dias de hospitalização.

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Angola é o país mais beneficiado com moratória da dívida até 2021

  • Lusa
  • 24 Agosto 2020

Angola poderá deixar de pagar 2,6 mil milhões de dólares (2,2 mil milhões de euros) em pagamentos de dívida só este ano, o que corresponde a 3,1% do PIB do ano passado.

A Fitch Ratings considera que Angola será o país mais beneficiado com uma possível extensão da Iniciativa de Suspensão do Serviço da Dívida (DSSI) do G20, podendo “poupar” 4,3% do PIB só este ano.

“De acordo com os dados dos pagamentos devidos, publicados pelo Banco Mundial, só cinco dos 22 países que a Fitch avalia e que são elegíveis para participar na DSSI, veriam os requisitos de financiamento para este ano reduzidos em mais de 1%, sendo o benefício para Angola, com 4,3%, o mais elevado, de longe“, lê-se num relatório sobre o impacto da adesão dos países mais vulneráveis à iniciativa do G20.

No documento, enviado aos investidores e a que a Lusa teve acesso, a Fitch Ratings diz que destes países (Angola, Moçambique, República do Congo e Laos), apenas o Laos não se candidatou à iniciativa organizada em abril e que pretende suspender os pagamentos de dívida oficial bilateral até final deste ano, e que em novembro poderá ser prolongado para final de 2021 devido aos efeitos da pandemia nas economias mais fragilizadas.

Segundo os dados, Angola poderá deixar de pagar 2,6 mil milhões de dólares (2,2 mil milhões de euros) em pagamentos de dívida só este ano, o que corresponde a 3,1% do PIB do ano passado.

“Uma extensão da DSSI do G20 para os países dos mercados emergentes é provável, possivelmente na reunião de novembro, o que amplificaria os benefícios desta iniciativa”, escrevem os analistas da Fitch Ratings, detida pelos mesmos donos da consultora Fitch Solutions.

Até agora, foram mais de 40 os países, incluindo os lusófonos Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Angola, que pediram para participar nesta iniciativa, que não abarca a dívida a credores privados, que teria de ser tratada separadamente.

“O G20 encorajou os investidores do setor privado para darem alívio de dívida em linhas similares às do alívio providenciado ao abrigo da DSSI, mas isto não é um requisito para a participação”, nota a Fitch, acrescentando que “até agora nenhum dos países que participam na DSSI disse publicamente que iria tentar ter um tratamento similar dos credores privados, o que reflete, em parte, as preocupações sobre o acesso aos mercados financeiros”.

À exceção da Moody’s, as outras duas principais agências de notação financeira consideram que a participação na iniciativa não implica necessariamente uma descida do rating, mas a Moody’s argumenta que a participação implica um enfraquecimento da posição financeira e, por conseguinte, uma descida no rating.

“A DSSI foca-se apenas na dívida aos credores oficiais, que não é coberta pela definição de default da Fitch”, salientam os analistas.

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Fortes ganhos da energia põem bolsa a subir quase 1%

Lisboa acompanha a tendência positiva da generalidade das bolsas europeias, animadas pelo otimismo em torno dos tratamentos para a Covid-19. Energia puxa pelo PSI-20.

Dia de ganhos acentuados nas bolsas europeias. Os índices do Velho Continente seguem a tendência positiva das bolsas asiáticas, com os investidores animados pelos avanços nos tratamentos contra a Covid-19. Lisboa ganha 1%, beneficiando do comportamento positivo dos títulos do setor da energia.

Enquanto o Stoxx 600 ganha 1%, o Dax da Alemanha soma 1,4%, com as atenções dos investidores a passarem dos efeitos negativos da pandemia na economia mundial para os progressos na procura por uma vacina contra o vírus.

Em Lisboa, o PSI-20 soma 1,13% para cotar nos 4.393,51 pontos, com a generalidade das cotadas em “terreno” positivo. São, contudo, as empresas do setor energético que mais se destacam nesta primeira sessão da última semana de agosto.

A EDP Renováveis ganha mais de 2%, para 14,28 euros, enquanto a EDP segue a ganhar 1,82%. Nota positiva também para a Galp Energia que apresenta uma valorização de 1,09% para cotar nos 9,06 euros por ação.

A liderar os ganhos está a Mota-Engil, que soma 2,5% para 1,462 euros, numa sessão em que o setor da pasta e papel também dá o seu contributo para a valorização do índice de referência da bolsa nacional. A Navigator ganha 1,78%, enquanto a Semapa soma mais de 1%

Destaque também para a Jerónimo Martins e para a Sonae, que sobem 0,72% e 0,67%, respetivamente. Do lado das quedas, a Nos é a cotada que mais pesa na bolsa de Lisboa, seguindo a recuar, contudo, apenas 0,2%.

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Mais de 62 mil alunos candidataram-se ao ensino superior. É o número mais elevado em 24 anos

  • ECO
  • 24 Agosto 2020

Mais de 62 mil alunos candidataram-se ao ensino superior, ultrapassando as cerca de 51 mil vagas disponíveis e o número mais elevado desde 1996.

Mais de 62 mil estudantes apresentaram as suas candidaturas à primeira fase de acesso ao ensino superior. De acordo com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, citado pela TSF, este é o número mais elevado em 24 anos.

Segundo avançou, esta segunda-feira, o Jornal de Notícias e confirmou, entretanto, o ECO, entre o dia 7 e o dia 23 de agosto, deram entrada na DGES 62.675 candidaturas, no âmbito do concurso nacional de acesso e ingresso no ensino superior público.

Contas feitas, são mais “11.384 candidatos face a 2019 (quando se tinham candidatado 51.291 estudantes até igual momento)”, releva ainda o comunicado do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, citado pela TSF. O Governo sublinha ainda o facto de este ser o número “mais elevado desde 1996” , sendo que a tutela estima que o número de novos ingressos atinja os 90 mil novos alunos, no privado e público, para o ano letivo 2020/2021 ultrapassando a meta de 84 mil estudantes atingida no ano letivo anterior.

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