Portugueses marcam testes à Covid-19 antes do Natal para estarem com a família

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2020

Portugueses estão a marcar testes à Covid-19 para os dias que antecedem o Natal para poderem reunir-se com a família. Só para o dia 22 de dezembro a Unilabs Portugal tem mais de 1.500 marcações.

Muitos portugueses estão a marcar testes à Covid-19 para os dias que antecedem o Natal para poderem reunir-se com a família, segundo a Unilabs Portugal, que só para o dia 22 de dezembro tem mais de 1.500 marcações.

“Desde a comunicação [em 05 de dezembro] do primeiro-ministro relativamente a como será o Natal, nomeadamente a partir de segunda e terça-feira, tivemos um incremento muito grande de pedidos de testagem, nomeadamente testes de PCR e também testes de antigénio, para os dias 21, 22, e 23 de dezembro”, disse à agência Lusa o presidente da rede de diagnóstico clínico.

Para Luís Menezes, esta situação demonstra que “as pessoas veem na testagem uma forma de criarem uma salvaguarda adicional”, além das medidas apontadas pelo Governo.

A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, apelou, numa conferência de imprensa recente sobre a Covid-19, para que a população não faça testes por iniciativa própria, devendo esperar por uma requisição ou por um conselho médico.

Uma posição sustentada por Luís Menezes, afirmando que os centros de diagnóstico “estão disponíveis para apoiar as autoridades públicas e as pessoas de forma individual neste pedido, mas é preciso lembrar que tudo aquilo que está a ser dito pelas autoridades de saúde pública deve ser tido em conta”.

A testagem pode ser vista como mais uma salvaguarda”, mas a ceia de Natal deve ser realizada com um número reduzido de pessoas, com distanciamento físico e com o uso de máscaras sempre que possível.

Luís Menezes adiantou que esta situação não foi surpreendente porque já havia algumas perguntas nesse sentido, mas disse não ser “nada normal” as pessoas marcarem os testes com duas semanas de antecedência e perguntarem se têm os resultados até dia 22 ou 24 de dezembro.

Os testes de deteção da Covid-19 (PCR) são os mais procurados, não necessitam de prescrição médica, ao contrário dos testes rápidos, que estão “claramente contraindicados” porque tem muito baixa sensibilidade para os indivíduos assintomáticos, disse, salientando que “é importante as pessoas terem noção de que o teste não é uma certeza absoluta de que estão negativos”.

O presidente Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública, Ricardo Mexia, disse à Lusa que “é importante que pessoas tenham a perceção de que as diversas medidas e cautelas que podem ter em relação a evitar a disseminação da doença são complementares” e considerou “uma estratégia interessante” a utilização de testes para identificar pessoas que podem estar infetadas, mas são assintomáticas.

“É uma medida que me parece interessante e que pode ajudar também a reduzir o risco de uma exposição que é previsível venha a acontecer no período das festividades”, afirmou Ricardo Mexia, ressalvando que a testagem “não é para permitir reduzir as outras medidas” que contribuem para a redução do risco, mas para as complementar.

Apontou como condicionante o custo da realização de testes e disse que eventualmente poderá haver um problema de oferta, questionando “até que ponto vai haver capacidade para tanta gente poder fazer o teste num período de tempo bastante curto”. Para Ricardo Mexia, este é “mais um exemplo” de que as pessoas estão preocupadas e querem proteger-se e proteger quem gostam.

A rede de laboratórios SYNLAB também tem estado a registar muitas marcações de testes RT-PCR para este período, mas associadas a viagens. “Os clientes começaram a contactar muito cedo (desde o início de dezembro) para efetuar marcações também para o dia 24 de dezembro, de forma a poderem realizar as suas viagens no dia 26 de dezembro”, avançou, sem precisar o número de marcações que foram efetuadas.

Os laboratórios Germano de Sousa têm sido contactados por algumas pessoas a perguntar se estão abertos por altura do Natal, mas como estão a funcionar até dia 24 e não é preciso fazer marcação ainda não observaram um aumento. “Provavelmente as pessoas que estão interessadas em fazer o teste chegarão pelo dia 22, que é o que interessa para poderem estar descansadas”, disse o patologista Germano de Sousa, prevendo um aumento da procura nessa altura.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 1,5 milhões de mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 5.278 em Portugal.

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Pedro Nuno Santos assume derrota contra Costa no plano da TAP: “É pena”

  • ECO
  • 11 Dezembro 2020

O ministro das Infraestruturas assumiu publicamente que foi derrotado pelo primeiro-ministro na intenção de levar o plano da TAP ao Parlamento. Ao Expresso, Pedro Nuno Santos confessou: "É pena."

O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, assumiu publicamente que foi derrotado pelo primeiro-ministro na intenção de sujeitar o plano de reestruturação da TAP a votação na Assembleia da República: “Queria que fosse votado no Parlamento, mas não consegui. É pena”, disse o ministro ao Expresso (acesso pago).

Pedro Nuno Santos foi desautorizado por António Costa depois de o comentador Luís Marques Mendes ter revelado, citando fonte governamental, que o Governo queria que o plano de reestruturação da TAP fosse votado pelos deputados. António Costa, contudo, desmentiu essa intenção e afirmou: “Quem anunciou, ou teve uma má fonte, ou se precipitou”.

Na quinta-feira, uma notícia do Público já dava conta da divergência no Executivo. Já esta sexta-feira, com o plano da TAP entregue a Bruxelas, a rádio Renascença noticia também que o mal-estar entre o ministro Pedro Nuno Santos e o primeiro-ministro António Costa é “cada vez maior” e conta que a desautorização do líder do Executivo terá deixado o ministro “furioso”. Sem citar fontes, a rádio refere ainda que a situação já é definida como de “quase rutura”.

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Duarte Cordeiro diz que BE “fez uma avaliação estratégica do seu afastamento”

  • ECO
  • 11 Dezembro 2020

O secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares diz que o Bloco "fez uma avaliação estratégica do seu afastamento”, quando votou contra o OE2021, mas não afasta entendimento no futuro.

Aquando da discussão do Orçamento do Estado para 2021 (OE2021) as tensões subiram entre Bloco de Esquerda e Governo, pondo fim à típica geringonça. Em entrevista ao Jornal Económico (acesso pago), Duarte Cordeiro, responsável pelas negociações do Executivo com os restantes partidos, considera que o Bloco “fez uma avaliação estratégica do seu afastamento”, não poupando criticas ao antigo parceiro de geringonça.

Quando alguém apresenta exclusivamente matérias que sabe que correspondem a pontos de divergência, não valoriza as aproximações feitas noutras matérias e é natural que isso signifique a opção estratégica de se afastar”, aponta, referindo-se às 12 propostas de alteração do OE2021 dos bloquistas. Ao mesmo tempo, Duarte Cordeiro sublinha que o PCP “procurou fazer um número muito significativo de alterações”, permitindo ainda que se trabalhasse ainda “num conjunto de avanços”. “Isso também significa uma opção estratégica do PCP, que leu bem a circunstância política”, defende.

Ainda assim, o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares não afasta que o diálogo seja retomado com o Bloco no futuro, considerando que há “capacidade de entendimento” e dando como exemplo o que se passou com os comunistas. “Da mesma maneira que quando o PCP votou contra o Orçamento Suplementar muita gente vaticinou que era o fim da capacidade de diálogo com o PS e o Governo, e foi possível demonstrar que não era, também não acredito que assim seja necessariamente com o Bloco”, concluiu.

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Revista Time escolhe Joe Biden e Kamala Harris como Personalidades do Ano

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2020

O presidente eleito dos Estados Unidos Joe Biden e a vice-presidente Kamala Harris foram designados Personalidades do Ano pela revista Time, anunciou a publicação.

O presidente eleito dos Estados Unidos Joe Biden e a vice-presidente Kamala Harris foram designados Personalidades do Ano pela revista Time.

O democrata, de 78 anos, que deverá tomar posse como 46.º Presidente dos Estados Unidos em 20 de janeiro, e Kamala Harris, a primeira mulher a assumir o cargo, foram os preferidos da revista, deixando para trás outros três finalistas: Donald Trump, o movimento contra as desigualdades raciais desencadeado pela morte do afro-americano George Floyd e o epidemiologista norte-americano Anthony Fauci e pessoal de saúde exposto ao novo coronavírus.

A capa da revista mostra um retrato de Biden e Harris de perfil, com o título “mudando a história da América”.

Num texto em que explicou a escolha, a Time recordou que todos os presidentes norte-americanos desde Franklin D. Roosevelt foram “em algum momento durante o seu mandato Personalidade do Ano”, sublinhando no entanto que esta é a primeira vez que um vice-presidente merece a distinção.

A revista recordou que Harris é “a primeira mulher eleita para o cargo, filha de pai jamaicano e de mãe indiana”, considerando que a escolha “é uma mensagem poderosa”, num ano de “luta épica pela justiça racial”.

A Time sublinhou ainda que a dupla vencedora das eleições presidenciais de 3 de novembro obteve o maior número de votos de sempre, derrotando Trump por sete milhões de votos e “mostrando que as forças da empatia são maiores que as fúrias da divisão”.

No ano passado, a Time escolheu a ativista do clima Greta Thunberg, a pessoa mais jovem a conquistar o título de Personalidade do Ano. Desde 1927 que a revista escolhe uma personalidade ou grupo de pessoas que mais tenham marcado o ano, “para o melhor e o pior”.

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Hoje nas notícias: geringonça, médicos e SEF

  • ECO
  • 11 Dezembro 2020

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

No plano político, Duarte Cordeiro diz que o Bloco de Esquerda “fez uma avaliação estratégica do seu afastamento” quando votou contra o OE2021, ainda assim, Marcelo Rebelo de Sousa conta que a “aliança” à esquerda segure o Governo até 2023. Um estudo do banco BBVA concluiu que, para muitos portugueses ter casa própria é como um plano B para gerar liquidez para a reforma. Ao mesmo tempo, a morte do cidadão estrangeiro no aeroporto de Lisboa continua a marcar as manchetes nacionais.

Duarte Cordeiro diz que BE “fez uma avaliação estratégica do seu afastamento”

Aquando da discussão do Orçamento do Estado para 2021 (OE2021) as tensões subiram entre Bloco de Esquerda e Governo, pondo fim à típica geringonça. Em entrevista ao Jornal Económico, Duarte Cordeiro, responsável pelas negociações do Executivo com os restantes partidos, considera que o Bloco fez uma avaliação estratégica do seu afastamento”, não poupando criticas ao antigo parceiro de geringonça. “Quando alguém apresenta exclusivamente matérias que sabe que correspondem a pontos de divergência, não valoriza as aproximações feitas noutras matérias e é natural que isso signifique a opção estratégica de se afastar”, aponta. Ainda assim, Duarte Cordeiro, não afasta no futuro a “capacidade de entendimento” entre os dois partidos. Leia a entrevista completa no Jornal Económico (acesso pago).

Marcelo conta que esquerda segure o Governo até 2023

Marcelo Rebelo de Sousa, candidato a um novo mandato como Presidente da República, conta que a “aliança” política à esquerda segure o Governo até 2023. Em declarações ao Expresso, afirmou: “O PCP, o PAN e o PEV não fecham a porta à convergência para a segunda metade da legislatura. Nem o BE fecha portas para o futuro. E não vejo razões para duvidar desses propósitos.” Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago).

Casa própria é “fundo de emergência” para portugueses perto da reforma

Um estudo do banco BBVA concluiu que, para muitos portugueses mais próximos da idade da reforma, a casa própria é como um plano B para gerar liquidez para a reforma. Cerca de 60% dos portugueses entre 43 e 63 anos admitem que dependerão unicamente da pensão do Estado quando se reformarem e, apesar de a maioria reconhecer a importância de poupar para a reforma, mais de metade diz não ter capacidade para o fazer. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

700 médicos e enfermeiros em formação para cuidados intensivos

A Sociedade Europeia de Cuidados Intensivos (ESICM, na sigla em inglês) tem em curso, desde a primeira vaga, um programa de formação básica nesta área para médicos e enfermeiros de outras especialidades, criado a pedido da União Europeia. Ao todo, o programa envolve 2700 formadores e 11.747 formandos, 6.056 enfermeiros e 5.691 médicos da Europa. Neste contexto, 34 hospitais portugueses aderiam ao programa em novembro, incluindo 359 médicos e 398 enfermeiros de várias especialidades. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

SEF ignorou Provedora e criou sala de isolamento no aeroporto

No centro da agenda política por causa da morte de um cidadão estrangeiro no aeroporto de Lisboa, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) volta a estar debaixo de fogo por ter criado uma sala de isolamento no centro de detenção do aeroporto, já depois dessa morte e contra o parecer da Provedora de Justiça, que visitou as instalações em fevereiro deste ano. Na ótica de Maria Lúcia Amaral, um quarto de isolamento, “quando não enquadrado num procedimento disciplinar claramente estabelecido”, “levanta vários problemas, destacando-se a questão de justiça material e a ausência de possibilidade de contestar a decisão”. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

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Bruxelas vai exigir mais responsabilidade às grandes tecnológicas e ameaça com multas pesadas

Bruxelas vai propor nova legislação para reforçar a responsabilidade das grandes empresas de tecnologia sobre o que se passa na internet. Estão previstas multas até 6% do volume de negócios anual.

A Comissão Europeia quer forçar as grandes empresas de tecnologia a assumirem mais responsabilidade sobre o que acontece na internet, das vendas aos conteúdos, passando ainda pela publicidade. Gigantes como o Facebook e a Amazon podem enfrentar multas de até 6% do volume de negócios anual.

A notícia foi avançada pelo Financial Times (acesso pago), que teve acesso a um rascunho da lei que deverá ser publicada na próxima semana. Em causa está o Digital Services Act, que visa regulamentar os serviços digitais dentro da União Europeia e que, pela primeira vez, cria uma definição para o que são estas plataformas de grandes dimensões: aquelas que têm mais de 45 milhões de utilizadores, o que equivale a 10% da população do bloco.

Segundo o jornal britânico, empresas como Facebook, Amazon, Google e outras terão de implementar verificações sobre os comerciantes que vendem produtos nas suas plataformas. É ainda exigido que estas empresas partilhem dados com autoridades e investigadores sobre a forma como moderam o conteúdo ilegal.

As novas regras determinam ainda que estas empresas assegurem uma maior transparência sobre o mercado publicitário. Terão, por isso, de informar os utilizadores sobre quem pagou por um determinado anúncio e explicar a cada um dos utilizadores os parâmetros pelos quais os algoritmos decidiram exibir um anúncio específico.

Bruxelas tem vindo a apertar o controlo sobre estas empresas, cuja maioria tem origem nos Estados Unidos. “As muito grandes plataformas têm agora um papel sistémico em amplificar e toldar os fluxos de informação online e para a maioria dos cidadãos europeus”, lê-se na proposta, citada pelo mesmo jornal.

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Clubes portugueses somam milhões nas competições europeias. Saiba quanto ganharam

FC Porto, Benfica e Braga terminaram a fase de grupos das ligas dos Campeões e Europa e passaram à fase seguinte das respetivas competições. Ao sucesso do apuramento juntam-se os milhões ganhos.

FC Porto, Benfica e Braga terminaram as fases de grupos das competições europeias com sucesso, tendo sido apurados para a próxima ronda das respetivas competições. Ao sucesso do apuramento juntam-se os milhões de euros ganhos pelos três clubes durante esta fase. FC Porto foi quem mais faturou.

O FC Porto, único representante português na Liga dos Campeões, apurou-se para os oitavos-de-final da prova milionária ao ficar em segundo lugar do grupo C atrás dos ingleses do Manchester City.

Os “dragões” arrecadaram 10,8 milhões de euros pelas quatro vitórias conquistadas (2,7 milhões de euros por cada uma) aos quais se somam 900 mil euros pelo empate com o Manchester City no estádio do Dragão. O apuramento para a fase seguinte da prova valeu ao FC Porto mais 9,5 milhões de euros num total que atinge os 21,2 milhões de euros ganhos na fase de grupos.

O Benfica, a jogar na Liga Europa depois de ter sido eliminado pelos gregos do PAOK na qualificação para a Liga dos Campeões, também passou à próxima ronda. Mas nesta competição as contas dos milhões de euros são substancialmente reduzidas. Assim, os encarnados arrecadaram um total de 2,78 milhões de euros com a soma de três vitórias (570 mil euros por cada uma), três empates (190 mil por cada uma) e 500 mil euros do prémio de apuramento. O Benfica terminou o grupo D em segundo lugar, atrás dos escoceses do Rangers.

Também apurado para os 16-avos-de-final da Liga Europa, o Braga conseguiu “amealhar” mais do que o Benfica, fruto da soma das quatro vitórias e um empate conseguidos no grupo G, mais o prémio de apuramento. No total os minhotos faturaram 2,97 milhões de euros.

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Freelancing é o futuro, mas deve ser (ainda) mais flexível

Pedro Oliveira, cofundador da Landing.jobs, acredita que o full-time está obsoleto e o futuro passará pelo conceito de “contracting”. Já pode rever as palestras da 1.ª edição do Nómada Digital Summit.

Pedro Oliveira, cofundador da Landing.jobs, foi um dos convidados para abordar o tema sobre freelancing e o futuro do trabalho da primeira edição do Nómada Digital Summit. O fundador da empresa de recrutamento tecnológico acredita que o trabalho a full-time é obsoleto e o futuro passa pelo conceito de “contracting”: este tipo de profissional também trabalha para várias empresas mas, ao contrário de um freelancer, trabalha para uma de cada vez. Pedro Oliveira defende que este modelo poderá trazer vantagens de flexibilidade para os trabalhadores e para as empresas, que conseguem reduzir custos de contratação no caso de precisarem de um profissional para projetos mais curtos.

A Pessoas acompanhou os temas em debate na 1.ª edição do Nómada Digital Summit, que a partir de agora pode rever de forma integral no site oficial do evento.

Mas o trabalho independente vai exigir também uma maior capacidade de gestão para garantir a produtividade. Joana Correia, fundadora da Nova Type Foundry, aconselha a meditação, o trabalho focado com base em sprints, ou seja, fazer uma pausa a cada 25 minutos a uma hora de foco. E para ajudar nesta gestão é possível tirar partidos de apps como a BeFocused.

Mas o trabalho independente vai exigir também uma maior capacidade de gestão para garantir a produtividade. Joana Correia, fundadora da Nova Type Foundry, aconselha a meditação, o trabalho focado com base em sprints, ou seja, fazer uma pausa a cada 25 minutos a uma hora de foco. E para ajudar nesta gestão é possível tirar partidos de apps como a BeFocused.

Pedro Oliveira, cofundador da Landing.jobs

O freelancing será, novamente, um dos temas em debate da segunda edição da Nómada Digital Summit, que vai decorrer entre 8 e 10 de abril de 2021.

A gig economy tem vindo a crescer exponencialmente nos últimos anos, com previsões que chegará a 50% do total de trabalhadores no mercado em 2035, tendência acelerada com o Covid 19. A liberdade que o freelancing traz ligada ao trabalho por projetos, mais motivador e diferenciado atrai cada vez mais trabalhadores para este estilo de trabalho. Mas a verdade é que o freelancing adiciona vários desafios ao já desafiante trabalho remoto. A gestão de tempo, de projetos, vendas e promoção pessoal tornam-se essenciais e uma skill que muitas pessoas têm de adquirir quando se tornam freelancers”, antecipa Gonçalo Hall, da Nofootprintnomads.com e um dos organizadores do projeto.

Na edição de 2021, o trabalho remoto será o centro do debate, com temas como a educação, competências, freelancing, o emprego remoto, os negócios online e, tal como sugere o nome, o nomadismo digital. A novidade este ano surge no terceiro dia, que vai incluir workshops nas áreas de freelancing, emprego remoto e empreendedorismo.

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Afinal, como funcionam as vacinas contra a Covid-19?

  • ECO
  • 11 Dezembro 2020

As vacinas preparam o sistema imunitário da pessoa para reconhecer o vírus e defender-se do mesmo. A lógica é a mesma para todas as vacinas, e também para a vacina contra o novo coronavírus.

A Comissão Europeia tem acordos com seis vacinas até ao momento – Pfizer/BioNTech, Moderna, Curevac, Sanofi/GSK, AstraZeneca e Johnson&Johnson – que correspondem a milhões de vacinas para todos os Estado-membros. Ainda não chegaram, mas estão quase. E nas vésperas do arranque da vacinação, é importante saber, afinal, como funcionam.

As vacinas criadas por estas farmacêuticas geram respostas a toda, ou a uma parte, da proteína única do SARS-CoV-2 (novo coronavírus), recorrendo, algumas delas, a diferentes métodos.

Ao receber a vacina, a pessoa que a toma desencadeia uma resposta imunitária. Mais tarde, caso venha a ser infetada com o novo coronavírus, o corpo reconhece o vírus e está preparado para se defender.

Perceba como funciona cada uma das vacinas:

  • Pfizer/BioNTech, Moderna e Curevac

As vacinas desenvolvidas por estas empresas usam tecnologia mRNA. É introduzido no corpo um mensageiro de ácido ribonucleico (mRNA na sigla em inglês), que contém informação genética sobre o vírus, neste caso, o SARS-CoV-2.

O que acontece é que o próprio corpo começa a produzir a proteína única ao vírus. Depois, o sistema imunitário da pessoa reconhece que este elemento não deve estar no corpo e produz defesas contra a infeção.

  • Sanofi/GSK

O produto da colaboração entre estas duas empresas é uma vacina baseada em proteína. Isto é, a vacina contém fragmentos de uma proteína que é exclusiva do novo coronavírus.

Estes fragmentos são suficientes para o sistema imunitário da pessoa reconhecer que algo está errado e que deve começar a produzir anticorpos contra a doença.

  • AstraZeneca e Johnson&Johnson

Este tipo de vacina utiliza a técnica baseada no ácido desoxirribonucleico (DNA), com genes inativados de adenovírus. Ou seja, tem “instruções” para replicar a proteína única do vírus. Depois, tal como no outro tipo de vacina, o corpo começa a produzir defesas.

Na maioria das vacinas, independentemente da técnica utilizada na sua conceção, é necessário tomar duas doses para ser construída a imunidade. É o caso das vacinas que se encontram nas fases mais avançadas, Pfizer/BioNTech (já aprovada no Reino Unido e Canadá) e Moderna, que aguardam autorização da Agência Europeia do Medicamento — entidade reguladora, que certifica a segurança das vacinas.

Esta vacinação ajudará a criar imunidade de grupo e a quebrar cadeias de transmissão do novo coronavírus, procurando-se acabar com uma pandemia que tem colocado forte pressão nos sistemas de saúde de todo o mundo. A Covid-19 tem feito milhões de mortes, mas há ainda muitos mais internados, parte deles em cuidados intensivos.

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TAP espera receitas em 2022 inferiores a 2007

Documento de trabalho a que o ECO teve acesso indica que a companhia espera, em 2021 e 2022, receitas equivalentes a 2006 e 2007. O número de horas voadas será semelhante a 2010 e 2011.

O número de horas voadas pela TAP nos próximos dois anos estará próximo dos níveis de há uma década, enquanto as receitas estarão próximas das registadas entre 2006 e 2007. As projeções estão presentes num documento de trabalho preliminar, a que o ECO teve acesso, e serviram de base ao plano de reestruturação que será enviado para Bruxelas até ao final do dia.

As receitas em 2021-22 serão similares aos níveis de 2006-07 e as horas de voo aos níveis de 2010-11“, aponta o documento. A TAP fechou 2019 com receitas na ordem dos 3,3 mil milhões de euros. Os resultados anuais indicam que o total de rendimentos operacionais aumentou em 94,3 milhões de euros no ano passado (ou seja, mais 2,9% que no anterior) para 3.345,1 milhões, com as receitas de passageiros a fixarem-se em 2.913,9 milhões.

Este ano está a ser fortemente penalizado pela pandemia, que ditou uma quebra de 70% no número de passageiros transportados. Por isso, o documento de trabalho faz a comparação com níveis pré pandemia, ou seja, 2019. Aponta uma quebra entre 40% e 59% nos próximos dois anos, colocando as receitas anuais da TAP SGPS entre 1,3 milhões de euros e dois milhões de euros.

Já no que diz respeito ao número de horas do voo anuais, a base são 410 em 2019. Nos próximos dois anos, a quebra poderá ser entre 30% (para 286 horas) e 47% (para 218 horas). Estes são níveis próximos de 2010 e 2011, quando as horas de voo da TAP eram inferiores a 300.

A quebra está relacionada com o coronavírus, mas também com o plano de reestruturação. Por um lado, a TAP espera recuperar, no próximo ano, apenas 46% na procura (medida pelo aumento do número de passageiros) para os seus principais mercados. Segue-se um caminho gradual de recuperação até 94% dos níveis pré pandemia em 2025. Este percurso assume que as vacinas contra a Covid-19 serão distribuídas na segunda metade de 2021.

Por outro, a frota será reduzida no âmbito do plano de reestruturação. A companhia aérea abandonou encomendas que tinha e começou já a negociar a devolução de alguns aviões. No final do primeiro semestre de 2020, a frota total da TAP era composta por 108 aviões, dos quais 102 aviões disponíveis para a operação comercial. O plano prevê que venham a ser 88 aviões e menos dois mil trabalhadores.

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Dos salários às rendas e linhas de crédito. Estes são os novos apoios do Governo para as empresas

As novas medidas anunciadas pelo Governo incluem um apoio para o pagamento das rendas, o alargamento do Apoiar a médias empresas e uma nova linha de crédito para grandes empresas.

O Governo avançou com um novo pacote de medidas de apoio para as empresas, numa altura em que existem ainda muitas restrições para travar a propagação da Covid-19. Foram alargados alguns dos instrumentos já em vigor, como o Apoiar, mas também introduzidos novos, como linhas de crédito e um apoio simplificado para microempresas.

Na apresentação das medidas, o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, sublinhou que, no conjunto das medidas tomadas e anunciadas de resposta à pandemia, mais de 29 mil milhões de euros foram destinados às empresas, dos quais 4.200 milhões a fundo perdido. “É esforço muito significativo, este dinheiro não é do Estado, do Governo, é da comunidade nacional”, reiterou o ministro.

Apoio à Retoma Progressiva prolongado até junho de 2021

O Apoio à Retoma Progressiva foi prorrogado até ao final do primeiro semestre de 2021, sendo que se mantém a redução de 50% das contribuições sociais (sobre a compensação retributiva) para as micro, pequenas e médias empresas. Neste apoio, a remuneração dos trabalhadores será paga a 100% até três salários mínimos nacionais (SMN), “sem esforço adicional das empresas”, garante o Governo.

Vão passar a ser também abrangidos neste apoio os gerentes de empresas com trabalhadores permanentes, com contribuições sociais feitas na empresa.

As microempresas com uma quebra de faturação superior a 25% terão ainda acesso a um apoio “simplificado”, que prevê dois SMN por trabalhador, pago em duas tranches no primeiro semestre do próximo ano. Para aceder a este apoio, existe uma proibição de despedimento coletivo e extinção de postos de trabalho até dois meses após o final do apoio.

Médias empresas serão incluídas no programa Apoiar

O programa Apoiar será alargado a médias empresas e empresas com mais de 250 trabalhadores mas menos de 50 milhões de euros de faturação, com um limite de 100 mil euros por empresa. O limite por empresa é de 7.500 para as microempresas, 40 mil para as pequenas empresas.

O apoio também será alargado para os empresários em nome individual (ENI) sem contabilidade organizada mas com trabalhadores a cargo — neste caso, o limite é de três mil euros por empresa.

O Governo contempla ainda o acesso aos apoios por parte das empresas com dívidas ao Estado. Há a “possibilidade de aprovação de candidatura ao Apoiar de empresas com dívidas a AT [Autoridade Tributária] e SS [Segurança Social], sujeita à condição de regularização“, disse o Executivo na apresentação desta quinta-feira.

Estado vai pagar até metade das rendas às empresas afetadas pela pandemia

O Governo anunciou também medidas para as rendas. Vai suportar uma parte do valor das rendas às empresas que tenham sido e continuem a ser afetadas pela pandemia. As empresas que registem uma quebra de faturação entre 25% e 40% comparando com o ano passado receberão um apoio equivalente a 30% do valor da renda, até um máximo de 1.200 euros por mês. Já para as que registem uma quebra de faturação superior a 40%, a ajuda estatal será equivalente a 50% do valor da renda até um máximo de 2.000 euros.

Para além disso, será criada uma linha de crédito destinada a inquilinos e senhorios, sem restrição de acesso a quem já acedeu a outras linhas de crédito. Por um lado, para todos os contratos de arrendamento não habitacional será prolongada até 30 de junho de 2021 a suspensão atualmente em vigor de efeitos relacionados com a cessação de contratos.

Já para os estabelecimentos encerrados desde março, é diferido, para janeiro de 2022, o início do pagamento das rendas referentes a 2020, bem como, para a mesma data, o pagamento das rendas de 2021. O pagamento é feito em 24 mensalidades.

Estes estabelecimentos, que continuam a estar obrigados a fechar portas, têm ainda um conjunto de outras medidas, nomeadamente o prolongamento da duração dos contratos de arrendamento. Para além disso, poderão aceder ao programa Apoiar com uma majoração. O apoio é majorado para a tipologia superior, até 40 mil euros para microempresas e 100 mil euros para pequenas empresas.

Governo flexibiliza IVA em 2021 com pagamentos em até seis prestações mensais e sem juros

O Governo aprovou a flexibilização do cumprimento das obrigações tributárias em sede de IVA, no primeiro semestre de 2021. Prevê-se que os sujeitos passivos abrangidos, verificada quebra de faturação de pelo menos 25% face ao período homólogo, possam efetuar pagamento em três ou seis prestações mensais, sem juros. Serão também suspensas as execuções da Autoridade Tributária e Segurança Social no primeiro trimestre.

Grandes empresas de setores mais afetados terão nova linha de crédito

O Governo anunciou também o alargamento de algumas linhas de crédito e o lançamento de novas. Há, por exemplo, um novo fundo de tesouraria para micro e pequenas empresas, no valor de 750 milhões de euros, com maturidade até cinco anos e um período de carência de 18 meses.

Já a linha de crédito para indústrias exportadoras será estendida a empresas do turismo, sendo que, por cada posto de trabalho, as empresas têm acesso a crédito de 4 mil euros e 20% poderá ser convertido a fundo perdido no final de 2021, se se mantiver posto de trabalho. Haverá também um alargamento em 300 milhões desta linha.

Será lançada uma nova linha para as grandes empresas dos setores mais afetados, de 750 milhões de euros, que terá um limite de 10 milhões por empresa. Há ainda uma linha para empresas de organização e prestação de serviços em eventos, no valor de 50 milhões de euros, dos quais 20% a fundo perdido. Já o microcrédito Turismo de Portugal vai ser alargado a pequenas empresas. Foi ainda anunciado um Apoio à Qualificação Oferta Turística, de 300 milhões.

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Estado ajuda empresas a pagar rendas. Veja quanto pode receber

As empresas que perderam mais de 25% da faturação devido à pandemia vão ter uma ajuda do Governo a pagar as rendas. Saiba quanto pode receber com estas simulações.

O Governo vai ajudar as empresas afetadas pela pandemia a pagarem a renda, dependendo da quebra de faturação que estas tenham tido em comparação com o ano passado. As perdas face ao período homólogo têm de ser superiores a 25%, mas o apoio dado pelo Governo nunca ultrapassará os 2.000 euros.

Há duas condições fundamentais. A primeira diz que tem de haver uma quebra de faturação superior a 25% face ao ano passado. Neste caso, o Governo vai suportar 30% do valor mensal da renda até um máximo de 1.200 euros.

Vejamos um exemplo: um café com uma renda de 700 euros, e que tenha perdido mais de 25% da faturação devido à pandemia, vai receber 210 euros mensais (30% da renda), num total de 1.260 euros em seis meses.

Já no caso de uma renda mais elevada, por exemplo 3.200 euros, o valor a receber será de 960 euros mensais, num total de 5.760 euros em seis meses. No caso de a renda ser de 4.000 euros, o apoio chegará ao máximo previsto, de 1.200 euros.

O outro patamar de apoio, mais elevado, inclui as empresas que tenham tido uma quebra de faturação superior a 40%. Aqui, o Governo vai suportar 50% do valor da renda até um máximo de 2.000 euros mensais.

Vejamos outro exemplo: o mesmo café paga a mesma renda de 700 euros, mas perdeu 40% da faturação face ao ano passado. Nesse caso, irá receber 350 euros mensais (50% da renda), num total de 2.100 euros em seis meses.

Já num caso de uma renda mais elevada, por exemplo 3.200 euros, o valor a receber será de 1.600 euros mensais, num total de 9.600 euros em seis meses. Uma renda de 4.000 euros receberá um apoio de 2.000 euros, perfazendo um total de 12 mil euros ao final dos seis meses em que este apoio vai vigorar.

O Governo definiu os 4.000 euros como teto máximo porque, como explicou o ministro da Economia, esse valor “corresponde a 95% ou mais das rendas comerciais em todo o país”.

No caso de as rendas serem superiores a esse valor de 4.000 euros, haverá apoios, mas estes nunca serão superiores aos tetos máximos definidos: 1.200 euros com quebra de mais de 25% da faturação e 2.000 euros com quebra de mais de 40% da faturação.

Como se vê nas duas simulações realizadas pelo ECO, uma empresa com uma renda de 4.000 euros vai receber o mesmo apoio que uma empresa com uma renda de 6.000 euros, por exemplo.

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