Entrevista a Nuno Galvão Teles. Advocatus já nas bancas
O managing partner da Morais Leitão, Nuno Galvão Teles, esteve à conversa com a Advocatus e falou sobre o novo processo de "departamentalização" da firma e ainda sobre as novidades para 2020.
O managing partner da Morais Leitão, Nuno Galvão Teles, anunciou à Advocatus que, em 2020, o escritório não terá 20 grupos profissionais mas sim apenas nove departamentos. Assim, a “departamentalização”, “inovação”, “formação” e “internacionalização” são as apostas fortes para o ano que chega agora.
Recusa falar de faturação, assume o que de bom tem a postura discreta do escritório ajudando na fidelização de clientes e admite que o nome simplificado de “Morais Leitão” teve de ser discutido e aprofundado, mas foi totalmente consensual. Para este ano novo, espera-se ainda a aposta em novos mercados internacionais.
A revolução 4.0., trazida pela internet e redes sociais, possibilitou às pessoas informação e interação em tempo real. A evolução digital obrigou vário setores da sociedade a reequacionar os modelos de comunicação e o mundo jurídico não ficou de fora desta mudança de paradigma. As sociedades estão cada vez mais preocupadas com a imagem e com a forma de comunicação. A advocacia mudou não só a forma de trabalho como também a imagem. A Advocatus tentou perceber se no século XXI a advocacia possui uma nova imagem.
Outros dos temas em destaque na edição de janeiro da Advocatus é as sociedades de advogados na bolsa nacional. A entrada de firmas de advogados em bolsa é um fenómeno crescente em países como Austrália ou Reino Unido. Não existe histórico de tal acontecer em Portugal e, apesar de o financiamento no mercado de capitais cativar o interesse, as limitações estatutárias atuais e a eventual perda de controlo por parte dos sócios desincentivam as firmas portuguesas.
Os escritórios das empresas estão em constante mutação e, cada vez mais, apostam numa modernização das suas instalações. Ver uma peça de arte no centro de um hall de entrada ou ter uma sala de reuniões preenchida com painéis de artistas já não é assim tão pouco comum. A Pessoas/Advocatus foi conhecer seis espaços de trabalho modernos, tecnológicos e artísticos, onde palavras como “transparência”, “identidade” e “inovação” serviram de mote para uma disrupção da mentalidade das empresas.
Foi uma das operações que mais deu que falar, não só pela dimensão e pelo tempo que demorou, mas pelo projeto em si. Os ativos imobiliários da Herdade da Comporta são hoje, oficialmente, propriedade do consórcio Vanguard Properties e Amorim Luxury, incluindo o francês Claude Berda numa transação fechada por 157,5 milhões de euros. Só em advogados e assessores, revelou José Cardoso Botelho à Advocatus, foram gastos mais de 1,5 milhões de euros. Descubra tudo sobre o negócio do mês da edição de janeiro da Advocatus.
A revista Advocatus de janeiro já está à venda nos locais habituais. Pode também assinar a revista aqui.
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