Victoria’s Secret quase vendida por 1,1 mil milhões de dólares
A Victoria's Secret passará a ser detida em 55% pela Sycamore Partners, uma empresa de private-equity, sendo que os restantes 45% permanecerão na casa-mãe da marca. Negócio avaliado em 1,1 milhões.
A L Brands, dona da Victoria’s Secrets, estará muito perto de chegar a acordo para vender o controlo da marca de lingerie feminina a uma empresa de private equity. A transação estará avaliada em 1,1 mil milhões de dólares, segundo fontes próximas do processo, consultadas pelo The Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês).
O acordo deverá ser anunciado esta quinta-feira e a partir daí a Victoria’s Secret, conhecida pelos “anjos” — e cujo rosto em Portugal é a modelo Sara Sampaio –, passará a ser detida em 55% pela Sycamore Partners, uma empresa de private equity nova-iorquina, a qual terá a responsabilidade de gerir um negócio que já teve melhores dias.
Ao mesmo tempo, a L Brands deverá manter uma participação de 45%, continuando a controlar a marca Pink. Com esta venda é ainda expectável que o magnata Leslie Wexner deixe de ser presidente e CEO da Victoria’s Secret. Com 82 anos, Wexner é o gestor há mais tempo na liderança de uma empresa do S&P 500, o índice que reúne as 500 maiores empresas cotadas norte-americanas.
A casa-mãe da marca, a L Brands, terminou esta quarta-feira com uma capitalização de mercado avaliada em sete mil milhões de dólares, abaixo dos 29 mil milhões registados em 2015, aponta o jornal.
A marca dos “Anjos” tem um volume de negócios anual de sete mil milhões de dólares, mas as vendas já tiveram dias. Nos últimos anos, a marca tem sido altamente criticada por não transmitir uma imagem inclusiva do corpo feminino. Posição que se reflete na queda de audiências do Victoria’s Secret Fashion Show, evento organizado desde 2001, mas que foi cancelado pela primeira vez no ano passado. Em 2018, o desfile foi visto por 3,3 milhões de espetadores nos Estados Unidos, número que compara com os 5,5 milhões que assistiram em 2017, revelam os dados do Business Insider (acesso livre, conteúdo em inglês).
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