Países do G7 vão planear “ação concertada” para travar impacto do coronavírus
Depois dos ministros das Finanças da União Europeia, agora é a vez dos G7 reunir para concertar posições para combater os impactos do coronavírus. Ambas as teleconferências são esta semana.
Os países do G7 vão planear uma “ação concertada” para limitar o impacto do coronavírus no crescimento económico e os ministros das Finanças dos sete países mais ricos do mundo vão fazer uma teleconferência esta semana para definir qual a melhor maneira de agir, anunciou o ministro francês das Finanças, Bruno Le Maire.
“Haverá uma ação concertada. Ontem falei com o presidente do G7, o secretário norte-americano do Tesouro, Steven Mnuchin, e esta semana teremos uma reunião por telefone dos ministros das Finanças do G7 para coordenar as nossas respostas”, disse Le Maire à televisão France 2, acrescentando que também falará com a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde.
Haverá uma ação concertada. Ontem falei com o presidente do G7, o secretário norte-americano do Tesouro, Steven Mnuchin, e esta semana teremos uma reunião por telefone dos ministros das Finanças do G7 para coordenar as nossas respostas.
Esta iniciativa é semelhante à de Mário Centeno, no seu papel de presidente do Eurogrupo. O responsável anunciou na sexta-feira que convocou uma teleconferência com os ministros das Finanças de todos os Estados-membros e não apenas os da área do euro, para avaliar os impactos da epidemia e concertar respostas.
“Temos de agir para que este impacto, que sabemos que será significativo sobre o crescimento, seja tão limitado quanto possível”, frisou ainda Bruno Le Maire, sublinhando que a “epidemia está agora a atingir outros países”, para além da China, “por isso, o impacto será muito mais significativo” do que os 0,1 pontos percentuais a menos no crescimento francês, que inicialmente tinha estimado.
Temos de agir para que este impacto, que sabemos que será significativo sobre o crescimento, seja tão limitado quanto possível.
Por agora, o responsável pela pasta das Finanças em França não arrisca novas previsões, porque ainda é cedo para avançar com novos números. Sendo a hotelaria, restauração, transportadoras aéreas e a indústria dos eventos os setores mais afetados em França.
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