5 coisas que vão marcar o dia

Afinal, que impacto teve a pandemia de coronavírus na taxa de desemprego do primeiro trimestre do ano? O INE responde, esta quarta-feira. Nos, CTT e Sonae Indústria apresentam resultados.

Depois de ter falhado a publicação das estimativas provisórias, o INE avança, esta quarta-feira, com os números finais da evolução da taxa de desemprego, nos primeiros três meses do ano. No Parlamento, discutem-se as propostas do PSD e do CDS-PP sobre os apoios a conceder aos gerentes das empresas mais afetadas pela pandemia de coronavírus e, em Bruxelas, a Comissão Europeia vai apresentar as Previsões Económicas de Primavera. O dia também ficará marcado pela apresentação de resultados: CTT, Nos e Sonae Indústria anunciam as suas contas do primeiro trimestre. Já o Eurostat dá nota da evolução do comércio a retalho, no mês de março.

Como está a evoluir o desemprego?

O Instituto Nacional de Estatística (INE) publica, esta quarta-feira, os dados relativos à taxa de desemprego registada no primeiro trimestre do ano. A estimativa provisória deste número deveria ter sido publicada no final de abril, mas a pandemia de coronavírus dificultou o trabalho de recolha de informação para esse efeito, o que acabou por impedir a sua publicação. Em fevereiro, a taxa de desemprego ainda desceu para 6,4%, não refletindo qualquer efeito do surto de Covid-19. É expectável, contudo, que março já tenha sido marcado por esta crise pandémica, que obrigou milhares de empresas a fechar as portas temporariamente, atirando muitos trabalhadores para o lay-off e outros tantos para o desemprego.

Bruxelas apresenta Previsões Económicas da Primavera

A Comissão Europeia publica na quarta-feira as Previsões Económicas da Primavera, as primeiras projeções de Bruxelas sobre o potencial impacto da pandemia de Covid-19 na economia europeia, em risco de conhecer uma contração sem precedentes. Nas previsões de Inverno, publicadas a 13 de fevereiro, o novo coronavírus parecia ser um problema sobretudo da China, o que levou Bruxelas a manter a projeção de crescimento da economia da zona euro em 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) tanto este ano como em 2021, cenário que mudou radicalmente desde então, estimando-se agora que a zona euro conheça uma contração bem acima daquela verificada no auge da anterior crise financeira (-4,5%, em 2009). Para Portugal, a Comissão optou por manter as previsões apontando para um crescimento de 1,7%, em 2020 e 2021.

Deputados debatem apoios a gerentes

Os deputados discutem, esta quarta-feira, as propostas do PSD e do CDS-PP sobre os apoios a serem concedidos aos gerentes das empresas mais afetadas pela pandemia de coronavírus e o diploma do Bloco de Esquerda que defende que as crianças cujos pais perderam rendimentos não pode ser excluídas das creches. Quanto ao primeiro ponto (o apoio aos gerentes), o Governo já alargou a ajuda prevista para os trabalhadores independentes também a estes portugueses, mas o PSD considera que tal foi insuficiente, propondo agora que também os gerentes possam ser abrangidos pelo lay-off simplificado. O CDS-PP defende o mesmo.

Nos e CTT apresentam resultados

Esta quarta-feira é dia de apresentação de resultados. Apresentam os seus números os CTT, a Nos e a Sonae Indústria. Estas contas são relativas ao primeiro trimestre, devendo já refletir o impacto da pandemia de coronavírus. No caso dos CTT, no último ano, o lucro tinha subido, em termos homólogos, 35,8% para 29,2 milhões de euros. “Os CTT estão a seguir a estratégia acertada, diversificando as áreas de negócio e sem perder de vista o correio tradicional”, sublinhou o CEO dos Correios, na apresentação desses resultados.

Comércio a retalho sofre com pandemia

O gabinete de estatísticas da União Europeia divulga, esta quarta-feira, os dados relativos a março deste ano sobre a evolução do comércio a retalho. A pandemia de coronavírus levou vários governos europeus a recomendarem o confinamento social e a imporem o encerramento temporário de alguns estabelecimentos, o que poderá ter pressionado o comércio a retalho, no terceiro mês do ano. Em Portugal, março foi marcado pelo início do estado de emergência e pelo fechar portas de muitas lojas deste tipo, que passaram a ter acesso “automático” ao lay-off simplificado de modo a aliviar os seus encargos com os salários dos trabalhadores.

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