BCP toca mínimo histórico nos 8,86 cêntimos. Lisboa cai quase 2%
A bolsa de Lisboa encerrou em terreno negativo pela terceira sessão consecutiva, penalizada pelo banco liderado por Miguel Maya, que nunca valeu tão pouco. A família EDP impediu uma queda maior.
A bolsa de Lisboa encerrou com perdas pela terceira sessão consecutiva, com a maioria das 18 cotadas no “vermelho”. A penalizar o desempenho do índice de referência nacional estiveram as ações do BCP, que atingiram um novo mínimo histórico. Pelo contrário, a impedir uma queda mais acentuada da bolsa esteve a família EDP.
O PSI-20 desvalorizou 1,81% para 4.077,15 pontos, a cotação mais baixa desde 8 de abril. Contrariamente à última sessão, Lisboa acompanhou a tendência das restantes praças europeias, que também desvalorizaram. O Stoxx 600 recuou 1,93% para os 334 pontos.
De entre as cotadas nacionais, quase todas encerraram com perdas. Destaque para os títulos do BCP, que perderam 4% para 8,86 cêntimos, batendo mínimos de sempre. Este desempenho do banco liderado por Miguel Maya acontece depois de o CaixaBank / BPI ter cortado o preço-alvo das ações de 11 cêntimos por ação (contra a anterior estimativa de 25 cêntimos), devido ao impacto do coronavírus.
BCP fecha abaixo dos 9 cêntimos
A penalizar o índice de referência nacional esteve ainda a Galp Energia, que recuou 2,92% para 9,718 euros, encerrando no vermelho pela quarta sessão consecutiva. Este desempenho acontece num dia em que o preço do barril de petróleo está a desvalorizar nos mercados internacionais: o Brent perde 0,97% para 29,66 dólares e o WTI cai 1,01% para 25,50 dólares.
Ainda nas quedas, destaque para as cotadas do setor do papel. A Navigator recuou 5,5% para 2,096 euros, a Semapa perdeu 5,09% para 8,02 euros, e a Altri desvalorizou 0,28% para 4,268 euros.
Pelo contrário, a impedir uma queda mais expressiva do PSI-20 estiveram as ações da EDP, que somaram 1,75% para 3,963 euros, e as da EDP Renováveis que avançaram 1,05% para 11,56 euros. A maior subida desta sessão coube à REN, que valorizou 2,66% para 2,51 euros.
(Notícia atualizada às 16h58 com mais informação)
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