ADSE. CGS quer prolongar cobertura para estudantes com 26 anos durante pandemia
O Conselho Geral e de Supervisão da ADSE discutiu um conjunto de medidas a aplicar durante a pandemia, que incluem a comparticipação dos testes de Covid-19 e dos equipamentos de proteção individual.
O Conselho Geral e de Supervisão (CGS) da ADSE pediu para que seja estudado um alargamento do período de cobertura dos jovens de 26 anos, descendentes de beneficiários, que ainda estejam a estudar, durante a pandemia. Atualmente, apenas podem manter a qualidade de beneficiários familiares até aos 26 anos.
Para os jovens que fizeram anos depois da crise, foi solicitado ao Conselho Diretivo que se estude a opção de prorrogar a validade dos cartões de beneficiário, durante um período, que poderá rondar os três ou quatro meses, adianta José Abraão, representante da Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap) no CGS, ao ECO. O presidente do CGS, João Proença, diz estar convencido de que o Governo irá adotar esta medida em breve.
Para além desta medida, o conselho consultivo da ADSE decidiu também, numa reunião esta quinta-feira, pedir ao Conselho Diretivo que repensasse a decisão de limitar a comparticipação dos testes de Covid-19 para as grávidas e doentes oncológicos, bem como considerar a comparticipação dos equipamentos de proteção individual que possam ser cobrados nos prestadores de saúde.
O representante da Fesap teceu críticas ao Conselho Diretivo do subsistema, apontando que este não fornece a informação necessária ao CGS para este tomar decisões. “À margem do CGS foram enviadas para o Governo as tabelas” de preços, aponta José Abraão, referindo que o documento ainda não chegou às mãos do conselho consultivo.
Para além disso, estão ainda por resolver questões como o alargamento do subsistema aos trabalhadores da Função Pública com contrato individual, a realização de novas convenções, bem como de concursos para colmatar a falta de pessoal, e os atrasos nos reembolsos aos beneficiários, salienta.
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