Costa: “Não podemos deixar-nos vencer pela cura”
“Se continuarmos todos parados sobrevivemos à doença, mas podemos não sobreviver à cura. É preciso ir vencendo estes receios, com confiança e sempre com cautela”, diz António Costa.
O primeiro-ministro foi tomar o pequeno-almoço a uma pastelaria em Benfica, Lisboa, para dar um sinal de confiança no desconfinamento e apelar aos portugueses a não deixarem “vencer-se pela cura” ao Covid-19.
“Depois de não nos termos deixado vencer pelo vírus, não nos podemos deixar-nos vencer pela cura”, afirmou António Costa aos jornalistas, à porta de uma pastelaria em Lisboa, onde tomou um café e comeu um folhado.
No primeiro dia da segunda fase de desconfinamento, após dois meses de encerramento de grande parte da economia, Costa foi tomar pequeno-almoço a uma pastelaria que reabriu hoje, viu as medidas de segurança, como o gel desinfetante à porta e os acrílicos sobre as mesas a separar os clientes e depois optou por ficar na esplanada, confessando que já tinha saudades de tomar um café ao ar livre.
E fez um apelo aos portugueses para que, “com todas as cautelas”, retomem “a sua vida em liberdade”, insistindo nas regras de lavar as mãos, usarem máscara quando estão próximos dos outros e manter o distanciamento social.
“Se continuarmos todos parados sobrevivemos à doença, mas podemos não sobreviver à cura. É preciso ir vencendo estes receios, com confiança e sempre com cautela”, disse.
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