UE é “grande condomínio de 27 países onde não pode haver irredutibilidades”, alerta António Costa
O primeiro-ministro elogiou a iniciativa franco-alemã, mas reiterou que terá ainda de ser trabalhada até ser aprovada no Conselho Europeu.
O primeiro-ministro elogiou a proposta franco-alemã apresentada esta segunda-feira, de um programa de 500 mil milhões de euros, mas reiterou que terá ainda de ser trabalhada entre os 27 países. E para chegar a acordo na resposta à pandemia, não devem existir “irredutibilidades”, alertou António Costa.
É um “grande condomínio de 27 países onde não pode haver irredutibilidades”, disse o chefe de Governo, antes de um almoço com o setor da restauração, em declarações transmitidas pelas televisões. O primeiro-ministro apontou que os quatro países que “se têm manifestado irredutíveis devem seguir o exemplo dos restantes 23”, nomeadamente através da procura de soluções e de diálogo.
Quanto à proposta franco-alemã, Costa apontou que “não sendo a proposta ideal, é um bom sinal de que há vontade de compromisso e vontade de avançar”. Faltam apurar detalhes como a distribuição, bem como a chave de repartição, nomeadamente se se irá recorrer aos “critérios tradicionais da coesão”, ou, se não, como se selecionam os investimentos.
O primeiro-ministro ressalva ainda que este fundo de recuperação não pode significar cortes na coesão ou no instrumento para a competitividade. Ainda assim, admite que existem “portas abertas para encontrar soluções”, sublinhando que o Conselho Europeu tem de conseguir chegar a acordo.
Questionado pelos jornalistas sobre a disponibilidade do Executivo baixar o IVA da restauração para 6% tal como pede a AHRESP, António Costa sublinhou apenas que recebeu as 11 propostas da associação e que ainda vai ter várias reuniões, nomeadamente com a CIP e com os partidos, para analisar o conjunto das propostas.
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