BE quer baixa de rendas e mais contratos nos cuidados de saúde para passar Orçamento suplementar
A descida das rendas e mais contratos nos cuidados de saúde são apontados por Catarina Martins como aspectos chave para que o Bloco de Esquerda viabilize o Orçamento suplementar que aí vem.
O Bloco de Esquerda (BE) está a estudar aquelas que são as suas exigências para viabilizar o Orçamento suplementar que o Governo terá de adotar face aos efeitos da pandemia. Mas Catarina Martins defende, em entrevista à Rádio Renascença (acesso livre), um novo patamar de medidas sociais e económicas para suportar o país, sendo que a descida das rendas e mais contratos nos cuidados de saúde são pontos-chave para essa viabilização.
Relativamente ao arrendamento local, a coordenadora do BE assume ser necessário apoiar o setor que vive do turismo, mas diz que não pode ser permitido “nenhum mecanismo de especulação que faça com que estas casas fiquem vazias à espera que a onda passe”. Para Catarina Martins, a resposta de emergência para este setor tem de ser estrutural e deve passar por colocar estas casas no mercado de arrendamento de longa duração “com preços compagináveis com os salários que são pagos em Portugal”.
Outro exemplo que enumera refere-se aos cuidados a idosos, lembrando que há quatro mil desempregados que se voluntariaram nos centros de emprego para irem apoiar estes cuidados, mas para os quais, em vez de um contrato de trabalho, é-lhes disponibilizada uma bolsa. “O Estado deve apoiá-las mas não é para as manter na situação de desemprego. É para lhes garantir o emprego e um contrato de trabalho”, remata a bloquista a este propósito.
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