Novo Banco perto de pedir nova injeção ao Fundo de Resolução
Banco pode recorrer ao dinheiro do mecanismo de capital contingente quando o rácio de capital baixa do 12%. Fechou o primeiro trimestre nos 12,3%.
O Novo Banco está a sentir os efeitos da pandemia nas contas. Apresentou prejuízos de 180 milhões de euros nos primeiros três meses do ano, um resultado que fez mossa nos rácios das instituição, deixando-os perto do limite que lhe permite ativar o mecanismo de capital contingente, revela o Jornal de Negócios (link indisponível).
A 31 de março de 2020, o “rácio provisório CET1 foi de 12,3% e o rácio provisório de solvabilidade total de 13,8%, valores que representam uma redução face aos apurados no final de 2019 devido principalmente à diminuição dos capitais próprios (resultados do período e outro rendimento integral) impactados no período pelos efeitos decorrentes da pandemia Covid-19”, diz o banco.
Apesar da quebra, lembra que “continua com o seu rácio CET1 protegido, tendo este nível de proteção sido fixado em 12% a partir de janeiro de 2020”. Apesar disso, não será necessária já uma nova injeção do Fundo de Resolução. Só no final do ano. Do montante total do mecanismo, o Novo Banco pode utilizar ainda cerca de 900 milhões de euros.
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