Portugal sobe duas posições no ranking global de competitividade. Está em 37º lugar
A mão-de-obra qualificada, o custo de oportunidade e a estabilidade das infraestruturas são apontados como os fatores que tornam a economia portuguesa mais atrativa.
Depois de uma queda em 2019, Portugal subiu no ranking global de competitividade do IMD World Competitiveness Center, que é liderado por Singapura. Foi uma subida de dois lugares face ao ano passado, fixando-se agora na 37º posição. Este é o melhor resultado alcançado pelo país desde 2018.
A mão-de-obra qualificada, o custo de oportunidade e a estabilidade das infraestruturas mantém-se como os fatores que tornam a economia nacional “mais atrativa”, nota a Porto Business School, parceira do IMD na elaboração deste ranking, que avalia o desempenho económico, infraestrutura, eficiência do Governo e eficiência empresarial, em comunicado.
A melhoria na posição do país foi “influenciada pela inflação dos preços ao consumidor, pela exportação de produtos e por receitas turísticas”. No que diz respeito à performance económica, Portugal destaca-se na categoria de preços, no qual é 30º país mais competitivo a nível mundial, seguindo-se o comércio externo (31.º lugar).
Os “pontos fracos” que prejudicam a competitividade nacional estão relacionados com as políticas públicas, em matéria de política tributária, bem como com as empresas, em termos de práticas de gestão, sinaliza Daniel Bessa, economista e antigo dean da Porto Business School, citado em comunicado.
Para além disso, “ajudam também muito pouco, agora em termos de ambiente económico global, os baixíssimos níveis tanto de poupança como de investimento, de tudo resultando uma expectativa de crescimento económico futuro muito baixo”, aponta.
Olhando para o ranking, Singapura continuou a encabeçar a lista, sendo o pódio completado pela Dinamarca e pela Suíça. No ano passado, o segundo e terceiro lugar cabiam a Hong Kong e Estados Unidos, que registaram uma “descida significativa”, mantendo-se ainda assim no top 10 dos países mais competitivos.
As pequenas economias, nomeadamente no norte da Europa, estão a ganhar mais destaque entre os países mais competitivos, o que se pode verificar com as mudanças no topo da lista. Registam-se assim, por outro lado, descidas das grandes potências. Os EUA, por exemplo, caíram do terceiro para o 10º lugar, enquanto a China passou da 14º para a 20º posição.
Veja o top 10 do ranking:
- Singapura
- Dinamarca
- Suíça
- Países Baixos
- Hong Kong
- Suécia
- Noruega
- Canadá
- Emirados Árabes Unidos
- Estados Unidos da América
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