“Estamos em condições de aprovar proposta de Charles Michel” para Plano de Recuperação, diz António Costa
Esta posição surge depois de terem ficado resolvidas, durante esta tarde, as questões que mais preocupavam Portugal: redução nas verbas no segundo pilar da PAC e cofinanciamento na Madeira e Açores.
O primeiro-ministro garante que o país está em condições de “entrar no Conselho Europeu e aprovar a proposta de Charles Michel“ para o plano de recuperação e Quadro Financeiro Plurianual. Esta posição surge depois de terem ficado resolvidas, durante esta tarde, as questões que mais preocupavam Portugal.
“As duas questões que ainda estavam em aberto, sobre a redução nas verbas no segundo pilar da Política Agrícola Comum e cofinanciamento dos programas para as regiões autónomas, ficaram resolvidas na parte da tarde”, adiantou António Costa, em Bruxelas para o Conselho Europeu que irá decorrer nos próximos dois dias, em declarações transmitidas pelas televisões.
O primeiro-ministro mostra-se convicto, depois de ter encontros com vários líderes europeus, de que há uma “vontade generalizada que haja entendimento” para este programa de recuperação. Apesar de assumir que ainda há países que colocam ainda divergências, Costa indica que os problemas não são impossíveis de superar. “Se houver vontade política haverá acordo”, reitera.
O objetivo é que tanto o programa de recuperação económica como o Quadro Financeiro Plurianual estejam em vigor a 1 de janeiro, aponta o primeiro-ministro, que reforça assim a necessidade de chegar a acordo já na reunião deste fim de semana.
Costa adiantou ainda que está “fora do horizonte” utilizar Mecanismo Europeu de Estabilidade. “O que temos previsto utilizar é parte do SURE para financiar parte do esforço que temos vindo a fazer com o financiamento do emprego através do lay-off”, refere o primeiro-ministro, afastando o recurso a outras linhas devido à posição de mercados.
(Notícia atualizada às 20h25)
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