Nas notícias lá fora: Grandes fortunas, Biden e Gentiloni

Mesmo em plena crise pandémica, os ricos tornaram-se ainda mais abastados com a recuperação dos mercados financeiros. Nos EUA, Biden ganha terreno face a Trump.

Os dados do banco suíço UBS mostram que as grandes fortunas aumentaram ainda mais o seu valor durante a crise pandémica, aproveitando o colapso dos mercados financeiros em março e a rápida recuperação nos meses seguintes. Nos EUA, Joe Biden avançou nas intenções de voto dos norte-americano face a Donald Trump. Na União Europeia, Paolo Gentiloni, comissário europeu para a Economia, demonstra-se contra a exigência de alguns países que querem ter o direito de veto na alocação de verbas do fundo de recuperação.

The Guardian

Famílias ricas engordam fortunas, apesar da crise pandémica

Mais de dois terços das pessoas mais ricas do mundo registaram um aumento nas suas já vastas fortunas familiares, apesar do impacto económico da crise pandémica. De acordo com um relatório do banco suíço UBS, 77% das famílias mais ricas, cuja fortuna média era de 1,25 mil milhões de dólares, conseguiram manter os seus investimentos em linha ou acima dos seus objetivos num dos mais voláteis períodos dos mercados financeiros. Ao mesmo tempo, milhões de pessoas perderam os seus empregos e tiveram de recorrer a apoios do Estado ou às suas poupanças.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre/conteúdo em inglês).

El Economista

Gentiloni: “Os fundos de recuperação não devem ser aprovados por unanimidade”

Este fim de semana os líderes europeus vão tentar chegar a acordo sobre o fundo de recuperação europeu. Em entrevista ao El Economista, o comissário europeu da Economia, Paolo Gentiloni, lembra que o dinheiro não é “um presente” e que deve ser utilizado para as “prioridades estratégicas” da UE. Além disso, o antigo primeiro-ministro italiano posiciona-se contra o controlo rigoroso do fundo solicitado por países como a Holanda, que desejam reservar o direito de veto ao aprovar planos nacionais de acesso à ajuda.

Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre/conteúdo em espanhol).

The Wall Street Journal

Biden ganha mais margem face a Trump nas sondagens

De acordo com a última sondagem nacional do The Wall Street Journal e da NBC News, o democrata Joe Biden, com 51% das intenções de voto, está pela primeira vez com uma vantagem de dois dígitos perante Donald Trump, atual presidente dos EUA e candidato do Partido Republicano às eleições de novembro deste ano, que tem 40% das intenções de voto. Os eleitores estão cada vez mais críticos da atuação da Casa Branca durante a pandemia, mas a maioria aprova as políticas económicas de Trump.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago/conteúdo em inglês).

Bloomberg

Private equity vira-se para a Europa à procura de grandes negócios

Os fundos privados de capital de risco anunciaram investimentos num total de 143 mil milhões de dólares fora dos Estados Unidos no primeiro semestre, de acordo com dados da Bloomberg, o que representará 60% do valor mundial, a maior proporção em quase duas décadas. Pela primeira vez desde 2003, nenhum negócio nos EUA está entre os cinco maiores, sinalizando que a procura moveu-se para outras geografias, como é o caso da Europa, do qual é exemplo a venda da alemã Thyssenkrupp por 17,2 mil milhões de euros. Os fundos começaram 2020 com mais dinheiro na mão do que nunca, mas a pandemia impediu uma maior dinâmica nos negócios.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso parcial/conteúdo em inglês).

Reuters

Contas de Twitter de figuras públicas foram pirateadas

As contas de Twitter de várias personalidades, entre as quais o candidato presidencial democrata às eleições norte-americanas, Joe Biden, Kim Kardashian, Barack Obama e Elon Musk foram vítimas de uma enorme pirataria de criptomoedas. As mensagens, rapidamente apagadas pelas contas visadas, convidavam os internautas a enviarem bitcoins para endereços específicos, prometendo enviar de volta o dobro dos valores transferidos. Os registos de blockchain disponíveis mostram que os aparentes hackers receberam mais de 100.000 dólares em criptomoedas.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre/conteúdo em inglês).

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