CEO do grupo Pestana pede prolongamento do layoff simplificado no turismo devia ser prolongado até março
José Theotónio diz, em entrevista à Antena 1 e Jornal de Negócios, que a recuperação do setor do turismo ainda vai demorar, pelo menos, entre três e cinco anos.
O CEO do Grupo Pestana, José Theotónio, pede ao Governo que prolongue o lay-off simplificado no turismo até março. Em entrevista à Antena 1 e ao Jornal de Negócios (acesso livre), o responsável do maior grupo hoteleiro em Portugal explica que o o verão está perdido para o setor por Portugal ter ficado de fora dos corredores aéreos do Reino Unido e devido aos focos da pandemia em Lisboa.
“Acho que o prolongamento do lay-off simplificado é aquilo que o setor precisa e não é até setembro porque algumas empresas vão conseguir trabalhar em agosto, setembro e até um pouco em outubro, mas depois o turismo português acaba e se o turismo internacional não vier, então estamos vazios novamente. Para o setor do turismo, o lay-off simplificado deveria ir até fevereiro ou março do próximo ano”, diz Theotónio em entrevista à Antena 1 e ao Jornal de Negócios.
O gestor do Grupo Pestana diz que o verão está perdido devido à exclusão de Portugal do corredor turístico e aos novos focos da pandemia na área de Lisboa. De forma geral, estima que o turismo só volte aos níveis de 2017 dentro de três a cinco anos. “Recuperações aos níveis de 2017, 2018 e 2019 — que foram os grandes anos — ainda vai demorar um período longo. Não tenhamos ilusões“, acrescentou.
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