Acionistas da EDP sabem que as acusações contra Mexia “não têm fundamento”, diz Catroga
Representante da CTG no Conselho Geral e de Supervisão espera que o poder judicial derrote as acusações contra a EDP. Sobre Novo Banco, alerta para a "espuma mediática para iludir as pessoas".
Eduardo Catroga, que representa a China Three Gorges, no Conselho Geral e de Supervisão (CGS) da EDP, tem “esperança que o poder judicial” venha a derrotar os processos contra a elétrica, nomeadamente contra António Mexia e Manso Neto. Ao Jornal Económico (acesso pago), diz que os acionistas da empresa sabem que as acusações “não têm fundamento”.
“O Conselho de Administração sempre foi transparente em relação a todas estas questões e deu todas as informações. O CGS sempre acompanhou as varias fases deste processo e mostrou a sua solidariedade para com esses dois administradores”, diz. “Os acionistas da EDP sabem que as questões em análise no poder judicial, que respeitam, não têm fundamento e são soberanos na escolha dos administradores“, remata, questionado sobre uma possível recondução de Mexia.
Numa longa entrevista ao JE, Catroga fala, além da EDP, da TAP e Efacec, mas também do Novo Banco. Diz que é preciso “utilizar os mecanismos contratuais e legais para garantir a transparência de todo o processo”, defendendo as auditorias. “Agora vejo muita espuma mediática para iludir a perceção das pessoas e comentadores e provocada por forma a disfarçar eventuais responsabilidades do modelo da decisão tomada pelo Governo e Banco de Portugal e negociada com a Comissão Europeia em outubro de 2017 – então talvez a negociação possível -, mas que os desenvolvimentos posteriores da atual crise do Covid-19 evidenciam consequências negativas face as expectativas vendidas à opinião pública em outubro de 2017″, remata.
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