Há 43 mil funcionários públicos a trabalhar a partir de casa
Dados do Ministério da Administração Pública (MMEAP) revelam que, no final de junho, havia 43 mil funcionários públicos em teletrabalho, sem contar com enfermeiros, médicos e professores.
Com a pandemia do novo coronavírus, o teletrabalho ganhou tração. Foi a solução no privado, mas também no setor público, para manter a atividade num período marcado pela necessidade de confinamento para evitar a propagação do vírus, tendo levado a que no Estado cerca de 43 mil trabalhadores tenham ficado a trabalhar a partir de casa.
Dados do Ministério da Administração Pública (MMEAP) cedidos ao Jornal de Negócios (acesso pago) mostram que a 30 de junho “estavam em teletrabalho cerca de 43 mil trabalhadores”, dos quais “39% em teletrabalho total”, ou seja, permanentemente, “e 61% em teletrabalho parcial”.
“Isto significa que 24% dos trabalhadores cujas funções são compatíveis com o teletrabalho estavam em algum regime de teletrabalho no final de junho”, refere o MMEAP, considerando os 179 mil trabalhadores com funções compatíveis com o teletrabalho. Esta percentagem coincide com a meta anunciada (25%) pelo Governo, embora destes números estejam excluídas profissões como forças e serviços de segurança e de socorro, forças armadas, gestão e manutenção de infraestruturas essenciais, médicos e enfermeiros, bem como professores.
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