Mota-Engil dispara mais de 15%. Investidores aplaudem venda de posição à chinesa CCCC
Construtora liderada por Gonçalo Moura Martins destaca-se pela positiva após anunciar que está perto de acordo com a CCCC. Lidera os ganhos numa sessão em que a bolsa de Lisboa segue pouco alterada.
A Mota-Engil é a estrela da sessão. A construtora liderada os ganhos na bolsa de Lisboa depois de revelar que está na fase final das negociações de um acordo de parceria estratégica e investimento com um dos maiores grupos de infraestruturas do mundo, a chinesa CCCC, que ficará com 30% do capital.
Esta posição da CCCC será adquirida “a um preço que reflete uma valorização que está muito acima do preço atual de mercado”, diz a empresa liderada por Gonçalo Moura Martins, salientando que a operação “se baseia na avaliação do grupo de cerca de 750 milhões de euros”. No mercado, os investidores aplaudem, levando as ações a somarem mais de 13%. Títulos chegaram a ganhar um máximo de 15,6% até aos 1,674 euros.
Mota-Engil dispara em bolsa
A empresa liderada por Gonçalo Moura Martins lidera destacada os ganhos em Lisboa, numa sessão em que a praça portuguesa segue pouco alterada, nos 4.387,68 pontos, acompanhando a tendência das restantes bolsas da Europa num dia em que se aguarda o discurso de Jerome Powell, presidente da Fed.
Do lado dos ganhos em Lisboa, nota também para a Ibersol, que ganha 1,5%, mas especialmente para a EDP que regista uma subida de 0,44% para 4,366 euros, desempenho que permite que o PSI-20 se mantenha na linha de água. A EDP Renováveis, por seu lado, cai 0,3%.
A travar a bolsa nacional está a Galp Energia, que volta a perder valor. A petrolífera portuguesa regista uma queda de 1,4%, com as ações a cederem até aos 9,064 euros, num dia de quedas também para as empresas do setor da pasta e papel. Altri e Navigator registam queda de 0,6% e 0,7%.
A Sonae também perde, mas pouco. Cai 0,3% depois de ter revelado prejuízos de 75 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, período em que as receitas da companhia registaram um aumento à boleia do maior consumo dos produtos das suas lojas durante a pandemia.
(Notícia atualizada às 8h15 com mais informação)
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