Lisboa contraria Europa. Galp Energia e BCP condicionam PSI-20
Depois de ter arrancado a sessão a subir, a bolsa nacional inverteu a tendência. Lisboa contraria os ganhos ligeiros da Europa, com as quedas da Galp Energia e do BCP a condicionarem o PSI-20.
Depois de ter arrancado a sessão a subir, a bolsa nacional inverteu a tendência. Lisboa, contraria, assim, o otimismo vivido na generalidade das praças europeias. Quedas da Galp Energia e do BCP condicionam PSI-20.
Na Europa, o Stoxx 600 avança 0,2% a par com o alemão DAX, enquanto o francês CAC-40 e o britânico ganham 0,3%. Em contrapartida, o espanhol Ibex-35 cai 0,1%, na sequência de o primeiro-ministro espanhol ter convocado para esta sexta-feira um Conselho de Ministros extraordinário para decretar o estado de emergência em Madrid, devido ao aumento de novos casos na capital.
A ajudar ao desempenho das bolsas está a esperança dos investidores quanto à aprovação de estímulos à economia dos EUA. Esta semana, Donald Trump anunciou o fim das negociações com os democratas em torno de um amplo pacote de apoio à economia até depois das eleições. Contudo, na quinta-feira pediu ao Congresso que aprovasse algumas medidas mais específicas, nomeadamente de apoio ao setor da aviação, um dos mais afetados pela pandemia, e às famílias.
Apesar de ter arrancado a sessão a subir, Lisboa contraria o otimismo vivido na Europa, com o PSI-20 a recuar 0,14% para os 4.216, 420 pontos. Entre os “pesos pesados”, a Galp Energia cede 0,87% para os 8,4180 euros, contrariando a tendência das cotações do petróleo no mercado internacional. O Brent, de referência europeia, avança 0,12% para os 43,39 dólares, ao passo que o WTI está a ganhar 0,07% para os 41,22 euros, em Nova Iorque.
Ao mesmo tempo, ainda no setor energético, a EDP recua 0,25% para os 4,3790 euros, enquanto a subsidiária EDP Renováveis se encontra inalterada. A condicionar o índice de referência nacional estão ainda as ações do BCP que caem 0,66% para os 8,29 cêntimos.
Mas a maior desvalorização do PSI-20 é mesmo a da Mota-Engil, cujos títulos perdem 1,11% para os 1,2460 euros. Em contrapartida, a evitar uma queda superior do índice de referência, estão os títulos da Jerónimo Martins, que somam 0,11% para os 14,2050 euros.
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