Risco de pobreza em Portugal superior à média da UE
Segundo o Eurostat, 21,6% da população portuguesa estava em risco de pobreza o ano passado, uma percentagem superior à União Europeia (21,1%). Mulheres são as mais afetadas.
No final do ano passado, 21,1% da população da União Europeia (UE), estava em risco de pobreza ou exclusão social, o que equivale a 92,4 milhões de pessoas. Portugal está ligeiramente acima dessa média (21,6%), segundo os dados divulgados esta sexta-feira pelo Eurostat.
O gabinete de estatísticas europeu indica que mais de um quarto da população estava em risco de pobreza ou exclusão social em sete estados membros, em 2019: Bulgária (32,5%), Roménia (31,2%), Grécia (30,0%), Itália e Letónia (ambos 27,3% – dados da Itália são referentes a 2018), Lituânia (26,3%) e Espanha (25,3%).
No outro extremo da tabela, com as menores taxas de pessoas em risco de pobreza ou de exclusão social, foram observadas na República Checa (12,5%), Eslovénia (14,4%), Finlândia (15,6%), Dinamarca (16,3%), Eslováquia (16,4%), Países Baixos (16,5%) e Áustria (16,9%).
Considerando apenas a questão financeira, 16,5% da população da UE estava, no ano passado, em risco de pobreza, contra 16,8% em 2018. Isto significa que cerca de uma em cada seis pessoas na União Europeia vive em risco de pobreza monetária.
No que toca ao género, a nível da União Europeia o risco de pobreza difere igualmente entre homens e mulheres, tendo em conta que no período analisado 20,2% dos homens empregados estava em risco de pobreza, em comparação com 22% das mulheres. Em relação a Portugal, a tendência é exatamente a mesma, afeta 22,2% das mulheres e 20,8% dos homens.
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