Só 3% das empresas em incumprimento no pagamento de impostos por prestações, diz Mendonça Mendes
O secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Fiscais defende que as empresas "conseguiram utilizar bem os instrumentos" disponíveis para mitigar os efeitos da pandemia.
A taxa de incumprimento das empresas que pediram para pagar impostos em prestações está nos 3%, adiantou o secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Fiscais. António Mendonça Mendes refere que as empresas “conseguiram utilizar bem os instrumentos” à disposição para fazerem face à situação decorrente da pandemia.
Mais de 1.200 milhões de euros em impostos foram pagos em pequenas tranches, notou o secretário de Estado, na 16ª Conferência Anual da Ordem dos Economistas sobre o Orçamento do Estado (OE) para 2021. As empresas “suportaram de forma exemplar” a situação, contabilizando uma taxa de incumprimento de 3%, reiterou.
Desta forma, dos 1.200 milhões de euros, há 40 milhões que não foram cumpridos, esclarece António Mendonça Mendes. Já no início de setembro o secretário de Estado tinha adiantado que só 5% dos impostos adiados por famílias e empresas na pandemia não tinham sido pagos, ou seja a taxa mantém-se relativamente baixa.
Mendonça Mendes salienta ainda que, nos três exercícios do OE para 2020, no Orçamento Suplementar e no OE para 2021, “as medidas fiscais de apoio as empresas são mais de 2 mil milhões de euros”, em particular para micro, pequenas e médias empresas. “É um apoio muito significativo que existe à economia por via das empresas que mantêm postos de trabalho e rendimentos”, completou.
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