Tolerância zero para a fraude nos fundos, diz Elisa Ferreira
O dinheiro do Fundo de Transição Justa "não está disponibilizado para fechos de empresas, mas para relançar a economia nessas zonas afetadas por reconversões de carácter ecológico", diz.
A comissária europeia da Coesão e Reformas defende que o grande desafio para a presidência do Conselho da União Europeia “será pôr em marcha a bazuca sem deixar ninguém para trás”. Em entrevista ao Diário de Notícias (acesso pago), Elisa Ferreira diz que “o objetivo é fraude zero” nos fundos europeus e que “o escrutínio vai aumentar”. No entanto recorda que, no passado, a fraude “é muito inferior a 1% dos casos”.
Lembrando que com a “bazuca é possível” “haver apoios às empresas, que podem ser a fundo perdido”, seja através de “garantias, podem ser créditos, podem ser entradas em capital”, a comissária insta os países a apoiar as empresas e recorda que “muitos dos bancos de Fomento da Europa estão a preparar-se para isso”. “Os países que não têm os bolsos tão fundos podem utilizar estes mecanismos para apoiar empresas. Com isto não estou a dizer que não vai haver empresas com problemas, mas no início da presidência portuguesa vamos começar a ver os sinais de luz ao fundo do túnel”, afirma.
Questionada sobre se concorda com o apoio dado à TAP, Elisa Ferreira defende que “os Estados têm o direito de tomar as decisões que acharem mais adequadas num quadro de concorrência”.
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