Fidelidade reafirma cobertura dos custos de internamento por Covid-19

  • ECO Seguros
  • 1 Novembro 2020

A Fidelidade e a Multicare reafirmam o compromisso com os seus clientes de assumir a cobertura integral dos custos de internamento em caso de infeção por COVID-19.

Apesar de ao nível local e internacional as apólices de seguro de saúde excluírem as epidemias (enquanto fenómeno sistémico não aleatório), a Fidelidade e a sua seguradora de saúde, Multicare, “foram pioneiras” a anunciar, em abril, após a identificação do vírus em Portugal, “que assumiriam o pagamento dos testes de diagnóstico ao Covid-19 aos seus clientes”, que também ficaram isentados “do copagamento habitual, bem como os custos de internamento para tratamento da covid-19 de clientes não referenciados pelo SNS, tendo para o efeito celebrado um Protocolo com a APHP (Associação Portuguesa de Hospitalização Privada)”, salienta a Fidelidade em comunicado.

Reagindo a notícias “que têm sido difundidas nos últimos dias”, a seguradora “reafirma o compromisso com os seus clientes de assumir a cobertura integral dos custos de internamento em caso de infeção por COVID-19”.

No mesmo comunicado, a Fidelidade recorda que, paralelamente a este esforço no contexto da luta contra a pandemia, a Multicare lançou um Avaliador de Sintomas, que inclui o despiste da Covid-19, tendo colocado a sua plataforma de médicos online (Medicina Online) ao serviço de consultas relacionadas com a Covid-19, com possibilidade de prescrição do teste de diagnóstico.

A seguradora de saúde do grupo Fidelidade acrescenta que disponibilizou adicionalmente consultas de Psicologia também no âmbito da Medicina Online vocacionadas para questões relacionadas com a Covid-19. Todos estes serviços, incluindo a entrega de medicamentos ao domicílio 24h por dia, não têm qualquer custo para os clientes Multicare com a cobertura de Medicina Online.

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Moody’s lista os 4 fatores que mais pressionam as seguradoras

  • ECO Seguros
  • 1 Novembro 2020

A indústria de seguros da região Europa, Médio Oriente e África enfrenta desafios em quatro áreas, especifica análise produzida pelos serviços Moody’s Investors.

A pandemia da Covid-19 veio juntar-se ao quadro de juros baixos que penaliza qualidade já descendente ao nível dos ativos, acelerando também algumas tendências disruptivas que já perturbavam o setor segurador na região EMEA, nomeadamente as novas tecnologias, os riscos crescentes ao nível ambiental, social e do governance (ESG no acrónimo anglo-saxónico), aponta uma análise da Moody’s.

Perspetivando os fatores de maior pressão sobre o setor de seguros da região EMEA (Europe, Middle East e Africa), cuja principal área é a europeia, a agência de notação financeira resume as quatro áreas mais desafiantes: juros baixos, qualidade dos ativos, novas tecnologias e ESG.

Aprofundando o exercício, além de um incremento no risco relacionado com a qualidade dos ativos de investimento, a Moody’s espera concorrência acrescida, para 2021, no retalho do negócio P&C (seguros de propriedade e danos), um fator de pressão na rentabilidade do negócio, adverte a agência na newsletter “EMEA Insurance Monitor”. O documento realça também que a Covid-19 veio acelerar a transformação do modelo de negócio tradicional, através da adoção de mais soluções digitais, uma tendência que também ajudará as funções de subscrição e distribuição, mas que obriga a investir em cibersegurança.

A pandemia veio exacerbar áreas que já eram motivo de preocupação” entre os seguradores da região EMEA, afirmou Simon Ainsworth, diretor geral associado da Moddy’s. “O impacto mais adverso no longo prazo para a indústria está no lado dos ativos, com a pressão persistente na rendibilidade dos investimentos, por causa dos juros baixos”, reforçou Ainsworth citado na nota informativa.

Embora considerando que o setor de resseguro seja globalmente resistente ao impacto das condicionantes que a pandemia veio acentuar, regista-se uma pressão suplementar sobre a rentabilidade e a capitalização dos seguradores, adverte o research da Moody’s, explicando que, mesmo que compensadas por medidas monetárias de bancos centrais, política fiscal, suspensão de dividendos e das operações de recompra de capital e, ainda pelas medidas de flexibilização no âmbito do regime Solvência II, as companhias que detêm posições de investimento importantes em classes de ativos como ações e aplicações em renda fixa – com notações de nível inferior e especulativa – viram a respetiva situação financeira ficar mais deteriorada.

No entanto, em resultado do mix de medidas e facilidades que procurou suster o impacto da recessão global causada pelo novo coronavírus, os mercados acionistas e os spreads de crédito regressaram, no 2º trimestre, aos níveis pré Covid. Por isso, os analistas da Moody’s esperam que boa parte das seguradoras mantenha rácios de solvência robustos e que, na ausência de outros desvios nos mercados financeiros, os níveis de capitalização possam continuar intactos para larga maioria.

Os analistas da instituição acreditam igualmente que o setor será capaz de absorver o impacto da pandemia e recompor capital ao longo dos próximos anos. Isto também explica que a agência de rating tenha emitido um número limitado de notações negativas sobre as seguradoras europeias.

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Riscos solvabilidade e rendibilidade nas seguradoras agravam-se para nível médio-alto

  • ECO Seguros
  • 1 Novembro 2020

Apesar da quebra homóloga dos resultados líquidos das empresas de seguros nacionais no 1º semestre, os riscos específicos em Vida e Não Vida mantiveram-se inalterados. Macroeconomia é a preocupação.

Os riscos macroeconómicos da análise ao setor mantêm-se no “vermelho”, equivalendo ao nível máximo da escala e a refletir o quadro na eurozona e o andamento da economia nacional. Na categoria rendibilidade e solvabilidade, os riscos para a indústria seguradora foram revistos, de médio baixo para médio-alto, com tendência ascendente, “refletindo a quebra acentuada do rendimento integral durante o primeiro semestre do ano, em resultado das perdas de valor dos ativos financeiros”, revela o Painel de Riscos do 2º trimestre, publicado pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).

PAINEL DE RISCOS DO SETOR SEGURADOR

Fonte: ASF

 

Em matéria de rendibilidade, detalha o documento, “verificou-se uma deterioração homóloga dos resultados líquidos das empresas de seguros nacionais no final do primeiro semestre de 2020, bem como o agravamento do rendimento integral que, apesar de positivo, posicionou-se materialmente abaixo dos resultados líquidos. Não obstante a melhoria do rácio global de solvência em 11,2 pontos percentuais, para 168%, durante o segundo trimestre, as evoluções citadas “justificam o incremento da classificação do risco de rendibilidade e solvabilidade do painel para médio-alto”.

No que respeita à evolução do negócio Vida, “registou-se uma compressão adicional de 37,3% do valor anualizado dos prémios brutos emitidos face ao mesmo período em 2019”. Em paralelo, observou-se uma “redução homóloga de 8,8% do montante de resgates”, uma evolução que contrariou o aumento registado no trimestre anterior e que se deveu a um “episódio de aumento visível em março, principalmente na categoria de seguros Ligados Não PPR”.

Quanto aos riscos específicos de seguros de Não Vida, observou-se uma “desaceleração do crescimento da produção” no segundo trimestre. No mesmo período, os custos com sinistros globais “sofreram um ligeiro acréscimo”, convergindo para a manutenção da taxa de sinistralidade do global do mercado. No entanto, “a análise por linha de negócio revela melhorias da sinistralidade nos segmentos Automóvel e Acidentes de Trabalho, e uma evolução oposta em Incêndios e Outros Danos, e que refletem os efeitos temporários do período de confinamento”, lê-se no relatório do Painel de Riscos do 2º trimestre.

O Painel de Riscos do Setor Segurador considera os dados reportados pelas empresas de seguros com referência a 30 de junho de 2020, conjugados com a informação das variáveis financeiras relativas a 15 de outubro de 2020. Estes efeitos, explica o organismo de supervisão, “justificam nomeadamente a conservação da categoria de riscos macroeconómicos no nível mais alto da escala, refletindo, em particular, as projeções negativas de evolução do PIB Português e da Área do Euro”. As políticas monetárias de caráter profundamente acomodatício têm-se mostrado fundamentais para a estabilização dos mercados financeiros desde as fortes quebras de março, patente na colocação da tendência dos riscos de crédito e mercado no nível constante, lê-se no documento trimestral.

No que respeita à posição do negócio segurador no final de junho de 2020, “a classificação e tendência dos riscos específicos de seguros Vida e Não Vida mantiveram-se inalteradas”. Por sua vez, os riscos de rendibilidade e solvabilidade “foram revistos para médio-alto, refletindo a quebra acentuada do rendimento integral durante o primeiro semestre do ano, em resultado das perdas de valor dos ativos financeiros”. A redução do rácio de entradas sobre saídas no ramo Vida, provocada pelo “decréscimo acentuado do volume de prémios”, motivou a colocação da tendência dos riscos de liquidez para inclinado ascendente, “ainda que mantendo-se no nível de risco baixo”, refere a ASF.

Finalmente, para os riscos de interligações, a tendência foi colocada em inclinada descendente pela ligeira redução observada na exposição das empresas de seguros ao setor bancário, “embora permaneça significativa”, considera ainda o relatório.

O Painel de Riscos é uma das ferramentas utilizadas pela ASF para a identificação e a aferição de riscos e vulnerabilidade do setor na perspetiva da preservação da estabilidade financeira, tendo por base um conjunto de indicadores e considerando 6 categorias de risco: macroeconómico; crédito, mercado, liquidez, rendibilidade e solvabilidade, interligações, específicos de seguros Vida e específicos de seguros Não Vida.

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Presidente da Proteção Civil Distrital do Porto defende Estado de Emergência

  • Lusa
  • 1 Novembro 2020

Presidente da Comissão Distrital da Proteção Civil do Porto considera que as medidas anunciadas vieram, de uma forma geral, dar resposta aquelas que foram as propostas dos autarcas do distrito do Port

O presidente da Comissão Distrital da Proteção Civil do Porto defendeu este domingo que o Estado de Emergência deve ser declarado ainda que “de forma geral” e considera as medidas anunciadas pelo Governo de combate à covid-19 como “muito positivas”.

As medidas anunciadas vieram, de uma forma geral, dar resposta aquelas que foram as propostas dos autarcas do distrito do Porto feitas na última semana. Não é um recolher obrigatório, mas é um dever de recolhimento. Não é bem a mesma coisa, mas tende no mesmo sentido. São positivas. Mas eu defendo que o Estado de Emergência deve ser declarado”, disse Marco Martins.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Comissão Distrital da Proteção Civil do Porto que é também presidente da câmara de Gondomar, concelho que consta da lista de 121 municípios que entrarão em confinamento parcial a partir de quarta-feira devido à pandemia do novo coronavírus, considerou importante a resolução relativa à restauração.

Acho importante permitirem que a restauração funcione até às 22h30 porque é um setor que emprega muita gente, tem muito impacto na economia e se fechasse as consequências seriam ainda mais dramáticas”, referiu. Além do dever cívico de recolhimento domiciliário, nestes 121 concelhos os estabelecimentos de restauração não poderão ter mesas com mais de seis pessoas e o seu horário de fecho passa a ser as 22:30.

O teletrabalho também se torna obrigatório salvo “oposição fundamentada” pelo trabalhador. Os 18 municípios do distrito do Porto estão também ficam proibidas as feiras e os mercados de levante, e os eventos e celebrações ficam limitados a cinco pessoas, exceto nos casos em que os participantes pertençam ao mesmo agregado familiar.

Na quarta-feira, o presidente da Comissão Distrital da Proteção Civil do Porto apresentou uma proposta ao Governo para que, em função do aumento crescente do número de casos de covid-19 na região, fosse decretado o recolher obrigatório no distrito.

Nesse dia, em declarações à agência Lusa, Marco Martins, disse ter falado com a maioria dos autarcas do distrito e que todos concordaram que são necessárias “medidas mais graves, mas medidas que façam o equilíbrio entre a saúde pública e a economia”.

Fico satisfeito por perceber que houve o cuidado de usar o critério da contiguidade territorial. Mesmo naqueles territórios, quatro ou cinco casos que o primeiro-ministro ontem [sábado] chamava as ‘ilhas’ que registam menos casos [covid-19], as medidas são aplicadas de igual forma. Isto vai ao encontro da tal escala mais supra-concelhia ou regional que já defendia na semana passada”, disse o autarca.

Marco Martins acredita que desta forma “se evita o que estava a acontecer em Paços de Ferreira, Lousada ou Felgueiras [concelhos que estavam abrangidos pelo o dever de permanência no domicílio desde dia 22 de outubro] em que as pessoas iam a concelhos ao lado fazer atividades porque aí não existiam medidas”.

“Agora fica à responsabilidade de cada um dos cidadãos fazer com que o seu concelho deixe de estar neste mapa. Estas medidas responsabilizam individualmente cada pessoa que tem de respeitar não só as regras do Governo, mas também as normas de segurança da Direção-Geral da Saúde. É que por muito que o Governo ou as autarquias faça, se não for cada um de nós, enquanto cidadão, a cumprir nunca mais chegaremos a um desfecho positivo”, acrescentou.

Segundo Marco Martins, a Comissão Distrital da Proteção Civil do Porto teve pré-agendada para sábado uma reunião para uniformizar medidas em todos os concelhos com a presença do secretário de Estado Eduardo Pinheiro, que é também responsável pela coordenação da situação de calamidade na região Norte do país. Com o Conselho de Ministros, essa reunião foi adiada para segunda-feira, mas hoje o autarca indicou à Lusa que foi decidido aguardar pela audiência entre o primeiro-ministro e o Presidente da República.

“A certeza é que há disponibilidade para reunir e uniformizar as normas todas em todos os concelhos para que não existam assimetrias no território do distrito do Porto”, concluiu. A pandemia de covid-19 já provocou quase 1,2 milhões de mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 2.544 em Portugal.

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20 anos de carreira resumidos numa #Minitalks

A celebrar os 20 anos de carreira, Gracinha Viterbo é a convidada do segundo episódio da Série #Minitalks. Uma conversa ao volante numa viagem do Estoril ao Guincho.

No segundo episódio da série #Minitalks partimos do Estoril, onde tem o seu Cabinet of Curiosities, e até ao Guincho. A conversa com Gracinha Viterbo é feita ao volante, passando pelas aventuras e descobertas destas duas décadas enquanto designer de interiores.

Comunicadora inata, inspiradora e atenta ao mundo, nesta viagem Gracinha Viterbo fala-nos do que aprendeu em geografias distantes, do primeiro dia na universidade que a “abanou”, dos locais onde se perde a fazer Cool Hunting em Londres e de tendências no setor do design de interiores, num mundo que aprende a viver no (des)conforto de uma pandemia.

http://videos.sapo.pt/0nvN8Hzzs2E5YGMRu8I1

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Há 3.062 novos casos de Covid-19 no país e mais 37 mortes

Atualização das autoridades de saúde indicam que a região norte continua a ser a mais afetada pela pandemia.

O número de novos casos de Covid-19 recua pelo segundo dia consecutivo. A última atualização da Direção-Geral da Saúde (DGS) indica que foram identificados 3.062 novas infeções, elevando para 144.341 o total desde o início da pandemia. A taxa de crescimento diária situa-se em 2,17%. O número de mortes diárias também também diminuiu ligeiramente, com 37 óbitos contabilizados nas últimas 24 horas.

Apesar de a grande maioria dos infetados estar a recuperar em casa, o número de internamentos continuar. Há mais 150 pessoas nos hospitais, colocando o total em 2.122. Destes, há 285 pessoas nas Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), o que representa uma diminuição de dois internados após ter sido tocado ontem o máximo de sempre com 286 pessoas nas UCI.

Há ainda 64.805 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, ou seja, mais 291 do que no balanço de sábado. Os dados revelados pelas autoridades de saúde dão ainda conta de mais 1.491 recuperados. No total, 81.771 pessoas recuperaram da doença. Já o número de vítimas mortais da Covid-19 subiu para 2.544.

Há agora 60.026 casos ativos, a lutarem contra a doença, mais 1.534 pessoas do que no balanço anterior. Tal como se tem verificado nos últimos dias, a maioria dos novos casos foi registada na região Norte. Dos novos casos confirmados no total das últimas 24 horas, 1.616 localizam-se nesta região (53%), seguidos pela região de Lisboa e Vale do Tejo, que contabilizou 876 novas infeções (28,6%).

O Norte mantém-se, assim, como a região com mais casos até ao momento (64.943 casos de infeção e 1.131 mortes), seguindo-se de Lisboa e Vale do Tejo (60.219 casos e 1.004 mortes), do Centro (12.717 casos e 317 mortes), do Algarve (2.838 casos e 28 mortes) e do Alentejo (2.808 casos e 49 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 370 casos e 15 mortos, enquanto a Madeira tem 446 pessoas infetadas e continua sem registar nenhuma vítima mortal.

(Notícia atualizada às 14h20)

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Comprar ou arrendar? Há uma “sobrevalorização das rendas”

Portugueses sempre compraram mais do que arrendaram. É um hábito que se explica em grande parte pelos custos que ambas as modalidade acarretam. Arrendar sai, muitas vezes, caro.

Na hora de encontrar casa para morar, os portugueses preferem ser os próprios donos do imóvel em vez de ter um senhorio. E os números falam por si. No último ano, por cada 100 habitações, foram feitas 3,5 transações e celebrados apenas 1,2 novos contratos de arrendamento, mostram os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Isso é explicado pelo facto de comprar uma casa sair mais barato do que arrendar.

Em Portugal, há mais pessoas a comprar do que a arrendar casa. Os dados dos últimos censos, citados pelo INE, mostram isso mesmo: em 2011, 72% dos alojamentos familiares clássicos ocupados estavam arrendados. E esta é uma tendência que continua até aos dias de hoje.

Nos últimos 12 meses terminados em junho, foram efetuadas 3,5 transações por 100 alojamentos clássicos enquanto foram celebrados apenas 1,2 novos contratos de arrendamento por 100 alojamentos, refere o INE. E este cenário acentua-se em determinadas regiões, sobretudo na Área Metropolitana de Lisboa (AML): por cada 100 alojamentos foram transacionados quatro e celebrados 1,6 novos contratos de arrendamento.

Contudo, foi na Região Autónoma da Madeira que se observou a “dinâmica mais reduzida no mercado de aquisição e de arrendamento”: em 100 alojamentos 2,3 foram transacionados e 0,9 foram arrendados.

Com uma maior ou mais reduzida dinâmica entre estas modalidades, os dados mostram o mesmo: os portugueses compram mais casas do que as arrendam. E isso pode ser explicado pelo facto de ser inquilino trazer custos mais elevados. O INE analisou o valor da habitação entre o mercado de aquisição e o mercado de arrendamento e concluiu que há uma “aparente sobrevalorização dos valores de arrendamento”.

Comparação entre o valor da habitação no mercado de arrendamento e no mercado de aquisição. Acima da bissetriz estão os municípios com uma sobrevalorização das rendas. | Fonte: INE

Esta tendência observa-se, sobretudo, nos municípios com mais de 100.000 habitantes. Na AML — à exceção do município de Lisboa –, a maioria dos municípios regista uma “sobrevalorização dos valores de arrendamento”, assim como praticamente todos os municípios da Área Metropolitana do Porto e, de uma forma geral, “os municípios com mais de 100 mil habitantes”.

Contudo, pelo lado contrário, na generalidade dos municípios do Algarve o INE destaca um cenário oposto: uma subvalorização relativa das rendas face aos valores do mercado de aquisição.

No ano passado, a Century 21 (C21) publicou um estudo em que já dava conta desta realidade. A imobiliária afirmava que “comprar casa exigia um menor esforço financeiro” do que arrendar “em todos os concelhos do país”. Usando como exemplo uma casa com 90 metros quadrados, a C21 nota que comprar este imóvel “implica um encargo mensal entre 14% a 61% inferior ao valor mensal do arrendamento praticado na mesma zona”.

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Porto e Lisboa entre as 10 cidades mais hospitaleiras da Europa

Condé Nast Traveller criou uma lista com as dez cidades mais amigáveis da Europa. Porto (4º) e Lisboa (5º) entre os nomeados. A liderar a tabela está Galway, Dublin e Valleta.

Portugal continua a ter destaque a nível internacional e desta vez vez foi pelo bem receber. O Porto e Lisboa estão entre as 10 cidades mais amigáveis da Europa — “The friendliest cities in Europe” — ao ocupar a quarta e quinta posição, respetivamente, de acordo com um ranking internacional da revista britânica Condé Nast Traveller.

No primeiro lugar desta lista está a cidade de Galway, seguida de Dublin, ambas na Irlanda. A cidade de Valleta, em Malta, ocupa a terceira posição, enquanto o quarto e quinto lugar pertence às duas cidades portuguesas, com a Invicta a ficar à frente da capital portuguesa.

Desta lista, que tem em conta a amabilidade dos habitantes assim como “as pessoas mais simpáticas e acolhedoras”, fazem parte ainda cidades como Bolonha, Atenas ou Helsínquia.

Conheça as 10 cidades mais amigáveis da Europa 2020:

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Fenprof avança que há mais de 500 escolas com casos confirmados de Covid-19

  • Lusa
  • 1 Novembro 2020

A Fenprof anunciou este domingo que são mais de 500 as escolas com casos confirmados de covid-19 e considerou “irresponsável” que o Governo tenham mantido as atuais medidas.

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) anunciou este domingo que são mais de 500 as escolas com casos confirmados de covid-19 e considerou “irresponsável” que o Governo tenha mantido as atuais medidas nos estabelecimentos de ensino.

Num comunicado divulgado um dia depois de o Governo ter anunciado novas medidas restritivas para combater a pandemia de covid-19, a Fenprof divulga a lista de escolas com casos confirmados, totalizando 506 os estabelecimentos de ensino, mas admite que o número poderá ser maior.

A Fenprof acusou o Governo de “tentar disfarçar” o crescente aumento de casos de covid-19 nas escolas e insistiu na “necessidade de haver uma estratégia de informação e comunicação clara sobre o que se passa”. A federação de professores portugueses considera também “irresponsável” e “inaceitável” que o Governo não tenha reforçado “as medidas de prevenção e segurança sanitária” nas escolas perante o atual quadro epidemiológico agravado.

“Para que as escolas continuem abertas sem se transformarem num dos principais fatores de transmissão da covid-19, é necessário que, nas salas de aula, seja garantido o distanciamento adequado a observar em espaços fechados e não, apenas, os centímetros possíveis que resultam das normas impostas pelo Ministério da Educação”, propõe a Fenprof.

No comunicado, defende também que sejam constituídos pequenos grupos, com a divisão das turmas, não sendo permitida a constituição de grupos com alunos de diferentes turmas, quer em determinadas disciplinas, quer em atividades de ocupação de tempos livres e que sejam contratados mais assistentes operacionais, uma vez que são necessários para assegurar os níveis indispensáveis de limpeza, desinfeção e segurança.

A Fenprof considera igualmente que deve ser reforçado os equipamentos de proteção individual, a realização de testes de diagnóstico perante a existência de casos de infeção e a divulgação de um mapa com as escolas onde existem casos ativos de covid-19. “Se não forem tomadas estas e outras medidas de reforço das normas de segurança sanitária, provavelmente as escolas irão transformar-se num dos principais fatores de propagação da covid-19 na comunidade, apesar das normas restritivas que a esta estão a ser impostas”, sustenta.

A Fenprof refere ainda que, nos dias 05 e 06 de novembro, vai reunir o secretariado nacional para avaliar toda a situação que se está a viver nas escolas e admite o eventual recurso a formas de luta para dar “expressão à indignação e protesto dos professores e obrigar o governo a assumir as suas responsabilidades”.

No sábado, o primeiro-ministro enalteceu o trabalho da comunidade educativa na abertura do ano letivo, defendendo que “seria, no mínimo, uma grande falta de respeito” que a sociedade não se empenhasse para evitar um novo confinamento devido à pandemia.

Temos de garantir a liberdade das nossas crianças e dos nossos jovens não terem de novo o seu ano letivo perturbado e poderem manter a sua atividade escolar normal”, afirmou António Costa, numa conferência de imprensa após uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros para decretar novas medidas restritivas para controlar o aumento de casos de covid-19 em Portugal.

Após anunciar o confinamento parcial em concelhos com mais de 240 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, medida que abrange 121 municípios do território continental nacional, o primeiro-ministro disse que “há aqui duas linhas vermelhas muito claras”, referindo-se à educação e ao trabalho.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 45,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. Em Portugal, morreram 2.507 pessoas dos 141.279 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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Novas restrições na Alemanha terão custos de 19 mil milhões de euros

  • Lusa
  • 1 Novembro 2020

As novas restrições para fazer face à pandemia de covid-19 vão custar à economia alemã 19.000 milhões de euros e cerca de 600.000 empregos.

As novas restrições para fazer face à pandemia de covid-19 vão custar à economia alemã 19.000 milhões de euros e cerca de 600.000 empregos, segundo estimativas contidas em estudos de institutos de estudos económicos divulgados este domingo.

Segundo o Instituto de Estudos Económicos (DIW) de Berlim, a hotelaria e a gastronomia serão os setores mais afetados com a diminuição da faturação de 5.800 milhões de euros, o que representa uma queda de 55% nas receitas trimestrais habituais. A indústria terá uma baixa em torno dos 5.600 milhões de euros, enquanto o setor da cultura diminuirá 2.100 milhões de euros e o do comércio de 1.300 milhões. O restante afetará os setores dos serviços e de logística.

Segundo Michal Huther, diretor do Instituto da Economia (IW) alemã, as restrições provocarão a perda no Produto Interno Bruto (PIB) em um ponto, o que implicará a perda de emprego a, pelo menos, 591.000 trabalhadores. Os cálculos são baseados no pressuposto de que as medidas só durarão até final deste mês.

O Instituto Robert Koch (RKI) de virologia reportou nas últimas 24 horas 14.177 novos contágios do novo coronavírus, o número mais baixo do que o registado sábado, quando a Alemanha bateu o recorde diários de novos casos, com 19.956 contágios.

Desde o início da pandemia, a Alemanha registou 532.930 casos confirmados de covid-19, contabilizando 10.481 mortes, estimando-se que 355.900 tenham superado a doença e que 162.062 permanecem ativos. O aumento dos novos casos de contágio nos últimos dias levou os governos federal e regionais a reforçar as medidas restritivas, que incluem, entre outras, o encerramento dos restaurantes, bares, cinemas e ginásios até ao fim do mês em curso.

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PS cai nas intenções de voto e permite aproximação do PSD

  • ECO
  • 1 Novembro 2020

Sondagem da Aximage para a TSF e o JN mostra que o partido do Governo cai, enquanto o PSD recupera colocando a distância : cerca de oito pontos separam agora os dois maiores partidos.

O PS cai nas intenções de voto dos eleitores em Portugal desde o verão, estando cada vez mais próximo do PSD, de acordo com a sondagem da Aximage para o Jornal de Notícias e TSF (acesso livre). Os dois maiores partidos no país têm agora apenas oito pontos percentuais de diferença entre si.

O intervalo entre PS e PSD tem diminuído, sendo que em setembro ambos caíram nas intenções de voto, mas em outubro não foi assim: os social-democratas recuperam quase 3 pontos percentuais para 27%, enquanto os socialistas recuaram para 35,5%. No que diz respeito à confiança face aos líderes partidários, António Costa desce ligeiramente (47%) enquanto Rui Rio mantém os níveis de preferência (17%).

A sondagem para o JN e TSF indica que o Bloco de Esquerda subiu 1,5 pontos para 10%, mantendo-se no terceiro lugar. Em quarto lugar está a CDU com 5,7%, seguido do Chega com 5,4%, do PAN com 5,2% e da Iniciativa Liberal com 3,2% das intenções de voto. A fechar a tabela continua, sem mudanças, o CDS que acolhe apenas 1,2% das preferências dos eleitores.

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PCP considera que novas medidas são “desproporcionais”. CDS acusa Governo de esquecer privados

  • Lusa e ECO
  • 1 Novembro 2020

Entre os partidos políticos só o PCP e o CDS-PP reagiram às decisões do Conselho de Ministros. Do lado dos trabalhadores, representantes dos restaurantes e dos feirantes também fizeram críticas.

O secretário-geral do PCP defendeu num comício em Alhos Vedros, no concelho da Moita, que as medidas anunciadas no sábado pelo Governo para combater a covid-19, são “desproporcionais”. Jerónimo de Sousa disse que esta epidemia “coloca problemas sanitários, económicos e sociais, que não são resolvidos pela limitação de direitos e pela criação de climas de medo”.

“As medidas de regulação que a situação sanitária exige a cada momento devem sempre ser fundamentadas, de aplicação clara e sem margem para arbitrariedades e uso do poder, sob pena de não só não serem compreendidas e aceites como, pelo contrário, serão rejeitadas pelas populações”, acrescentou, num comício de apoio à candidatura de João Ferreira à Presidência da República.

“A imposição de barreiras à hora de regresso a casa, depois de um dia de trabalho, colocando muitas dezenas de milhares de pessoas, entre elas crianças, várias horas fechadas dentro dos automóveis e autocarros, em intermináveis filas, é inaceitável”, afirmou. Para Jerónimo de Sousa, tratou-se de “uma ação gratuita e desproporcionada, sem qualquer efeito prático relativamente ao combate à epidemia, mas profundamente penalizadora da vida das populações”.

O PCP considera que a prioridade do combate à covid-19 é o reforço do Serviço Nacional de Saúde, com a contratação de profissionais em falta e o aumento do número de camas hospitalares, nomeadamente camas de cuidados intensivos.

Contrária é a posição do CDS-PP, que acusou o Governo de esquecer o setor privado. O líder do partido, Francisco Rodrigues dos Santos, reagiu ao anúncio no Twitter: “Mais uma vez, o Governo deixa a questão sem resposta: qual vai ser o contributo dos sectores social e particular da saúde no combate à pandemia? Reitero que a solução para salvar vidas passa pela contratualização com os sectores social e particular”, escreveu.

Restaurantes e feirantes alertam para impacto negativo

Entre os partidos políticos só o PCP e o CDS-PP reagiram às decisões que saíram do Conselho de Ministros deste sábado. Do lado das empresas, a Associação Nacional de Restaurantes (PRO.VAR) e a Federação Nacional das Associações de Feirantes também fizeram críticas, considerando que as medidas anunciadas vão ter um impacto negativo em ambos os setores.

Em declarações à Lusa, o presidente da PRO.VAR, Daniel Serra, afirmou que estas “ainda não são as mais gravosas”, mas trazem “restrições adicionais”, nomeadamente o horário de encerramento, que terão “claramente” um “efeito negativo” na restauração. “A redução do horário [de encerramento] para as 22h30 preocupa-nos porque muita restauração, sobretudo a de conceito e experiências, verá muito do seu negócio reduzir”, referiu Daniel Serra, acrescentando que este tipo de medidas acaba por “desincentivar a ida dos clientes aos restaurantes”, ao reduzir as saídas das pessoas ao “estritamente necessário”.

O Governo anunciou que cento e vinte e um municípios vão ficar abrangidos, a partir de quarta-feira, pelo dever cívico de recolhimento domiciliário, novos horários nos estabelecimentos e teletrabalho obrigatório, salvo “oposição fundamentada” pelo trabalhador, devido à covid-19. “As medidas de hoje são um preparar de uma estratégia que visa a diminuição da frequência das pessoas nas ruas e por sua vez nos restaurantes”, referiu, acrescentando que após a conferência de imprensa do primeiro-ministro vários empresários contactaram a PRO.VAR sinalizando a intenção de encerrar a atividade.

Já o presidente da Federação Nacional das Associações de Feirantes acusou o Governo de “tirar o pão aos feirantes” por proibir, a partir de quarta-feira, as feiras. Em declarações à agência Lusa, Joaquim Santos acusou o Governo de “deixar ficar para trás milhares de feirantes” e prometeu “uma grande surpresa em Lisboa na próxima semana”, precisando que “vão pedir para trabalhar”.

“Só sairemos de Lisboa quando tivermos a certeza que podemos feirar”, disse. Com esta proibição, “fecham as feiras e mandam os portugueses para recintos fechados até às 22:00”, afirmou Joaquim Santos, considerando que “esta decisão é uma vergonha num país democrático”. Segundo o presidente da Federação Nacional das Associações de Feirantes, a atividade envolve um número muito acima das 200 mil pessoas.

(Notícia atualizada às 13h30)

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