Navigator reduz 30% das emissões de CO2 em 2021 com nova caldeira de biomassa

A The Navigator propõe o ano de 2035 como meta para para atingir a neutralidade carbónica de todos os complexos industriais do Grupo, o que implica um investimento total de 154 milhões de eeuros.

A The Navigator Company investiu 55 milhões de euros numa nova caldeira de biomassa no complexo industrial da Figueira da Foz que permitirá à empresa reduzir as emissões de dióxido de carbono fóssil no local em cerca de 150 mil a 200 mil toneladas por ano, o que representa 30% das emissões do Grupo já em 2021. A fábrica da Figueira da Foz será assim também a primeira do grupo com energia elétrica totalmente produzida a partir de fontes renováveis.

De acordo com a empresa, este investimento está enquadrado na estratégia de descarbonização comunicada em 2019, que antecipa as metas europeias e propõe o ano de 2035 como meta para para atingir a neutralidade carbónica de todos os complexos industriais do Grupo. Também nessa data, a The Navigator Company espera conseguir uma redução de 86% das suas emissões de CO2.

“O cumprimento deste objetivo implica um investimento total de 154 milhões de euros, dos quais 55 milhões, cerca de 35%, já foram efetuados desde que a Navigator assumiu o nosso compromisso até ao dia de hoje”, sublinha a empresa em comunicado.

No que diz respeito à nova caldeira, que acaba de ser inaugurada, no seu funcionamento serão utilizadas, anualmente, cerca de 400 mil toneladas de biomassa: 200 mil toneladas de resíduos resultantes do descasque interno da madeira do eucalipto (casca e serrim); e outras 200 mil toneladas de biomassas residuais florestais adquiridas no exterior, decorrentes das operações de gestão florestal e de limpeza de áreas rurais.

“A nova caldeira vem permitir que, a partir da biomassa residual florestal, se gere energia térmica para os processos produtivos da Empresa, garantindo eficiências muito mais elevadas na geração da energia (co-geração). O novo equipamento terá uma maior capacidade e um desempenho ambiental muito mais exigente, resultado da aposta feita pela The Navigator Company na melhor tecnologia disponível atualmente para o efeito”, frisa ainda o mesmso comunicado. .

Quanto às restantes fábricas da Navigator vão também passar a produzir, tendencialmente, a partir de fontes renováveis 100% da energia elétrica que consomem, reduzindo as emissões de CO2 de origem fóssil com recurso a novas tecnologias, pela diminuição do consumo específico de energia e, por último, pela compensação, através da floresta gerida pela empresa, ou outras tecnologias dos 14% de emissões que não se conseguem eliminar.

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Procura mundial de petróleo cai 8,8% em 2020

  • Lusa
  • 15 Dezembro 2020

Apesar do recente aumento dos preços devido ao anúncio de várias vacinas contra o novo coronavírus, "a curto prazo, a procura continua fraca", diz a AIE no relatório sobre o mercado petrolífero

A procura mundial de petróleo vai cair 8,8% este ano face a 2019, para 91,2 milhões de barris por dia, e só recuperará parte desta perda em 2021, avançou a Agência Internacional de Energia (AIE).

Apesar do recente aumento dos preços devido ao anúncio de várias vacinas contra o novo coronavírus, “a curto prazo, a procura continua fraca” e a sua recuperação será mais lenta do que o esperado, sublinha a AIE no seu relatório mensal sobre o mercado petrolífero.

A previsão de uma recuperação da procura até 2021 foi ligeiramente reduzida em 170.000 barris por dia, para um aumento de 5,7 milhões de barris em 2020, principalmente devido às perspetivas negativas para o combustível da aviação.

Apesar da recuperação a partir deste ano, a AIE espera que o consumo em 2021 seja de menos 3,1 milhões de barris por dia do que em 2019 – o último ano sem as distorções da pandemia – e atribui 80% deste declínio ao setor da aviação.

“Não se espera que a procura de combustível para a aviação recupere rapidamente, uma vez que os Governos planeiam manter o encerramento das fronteiras e as restrições de viagens até que as vacinas estejam amplamente disponíveis”, sublinha o relatório.

Em vez disso, a procura de gasolina e gasóleo durante 2021 atingirá 97% e 99% dos níveis de 2019.

Os preços do petróleo recuperaram nas últimas semanas e o Brent, de referência na Europa, ultrapassou os 50 dólares por barril pela primeira vez desde o início de março, pouco antes do início dos confinamentos fora da China devido à pandemia.

Mesmo assim, o relatório insiste na “incerteza persistente” no setor que a pandemia está a causar na procura de petróleo e na estabilidade do mercado.

Embora este aumento dos preços internacionais do petróleo se deva em parte à “euforia” devido ao início das vacinações, “serão necessários vários meses até atingirmos uma massa crítica de vacinados economicamente ativos e, por conseguinte, vermos um impacto na procura de petróleo”, salienta a AIE.

Acrescenta que, a curto prazo, “a procura continua fraca” e, portanto, os analistas da agência reduziram ligeiramente a sua última previsão para o quarto trimestre deste ano, de modo que o ano irá fechar em 91,2 milhões de barris por dia, uma queda de 8,8 milhões face a 2019.

Esta previsão inclui mais uma pequena queda de 50.000 barris por dia na procura anual, em comparação com o relatório do mês passado.

A procura recuperou parcialmente do colapso do segundo trimestre, quando caiu 16,3 milhões de barris por dia no pior dos confinamentos e encerramentos de atividade decretados pelos governos de todo o mundo para tentar travar a pandemia.

No entanto, a recuperação no segundo semestre deste ano “deve-se quase inteiramente à rápida melhoria da China”, enquanto as perspetivas são “sombrias” nos países da OCDE.

Em particular, a situação piorou na Europa, uma vez que a procura será menor no quarto trimestre do que no terceiro trimestre devido a novos confinamentos e restrições impostas por muitos países para fazer face à significativa segunda vaga da pandemia.

Do lado da oferta, a AIE salienta que os países da OPEP e seus aliados (OPEP+) demonstraram flexibilidade na modificação das suas quotas de produção, mesmo quando o período de baixa procura durou mais tempo do que o esperado e apesar do facto de o mercado ter tido de acomodar o aumento da extração pela Líbia.

A este respeito, o relatório observa que o recente acordo da OPEP+ para aumentar gradualmente a produção em não mais de 500.000 barris por dia a partir de janeiro baseia-se na admissão de que “o mercado permanece frágil e necessita de ajustamentos cuidadosos”.

Anteriormente, a OPEC+ (que inclui a Rússia) tinha planeado aumentar a sua produção a partir de janeiro em 1,9 milhões de barris.

A AIE prevê também que os países produtores não-OPEP e não-OPEP+ aumentem a sua produção em 2021 em cerca de 400.000 barris por dia, após uma queda de 1,3 milhões de barris em 2020.

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Restrições de voos de fora da UE prolongadas até final do ano. Cruzeiros continuam sem poder desembarcar em Portugal

O Governo prolongou por mais 15 dias as restrições a voos de fora da União Europeia, mantendo pelo mesmo período a proibição de cruzeiros desembarcarem nos portos nacionais.

As medidas e restrições definidas em março para as viagens de avião de fora da União Europeia (UE) e para o desembarque de navios cruzeiros foram estendidas novamente, desta vez até ao final do ano. De acordo com dois despachos publicados em Diário da República, voos de e para fora da UE continuam interditos (com exceções), assim como o desembarque de navios cruzeiros nos portos nacionais.

A 18 de março, no âmbito da pandemia, o Governo definiu a “interdição do tráfego aéreo com destino e a partir de Portugal de todos os voos de e para países que não integram a UE, com determinadas exceções”. Desde então, essa interdição tem vindo a ser prolongada a cada duas semanas. Agora, estando o país em estado de emergência e tendo em conta a recomendação europeia, o Governo estendeu estas regras até ao final do ano.

Assim, até às 23h59 de 31 de dezembro, continua a estar autorizado o tráfego aéreo com destino e a partir de Portugal de todos os voos de e para os países que integram a UE, assim como dos países associados ao Espaço Schengen e do Reino Unido, refere o despacho publicado esta terça-feira em Diário da República.

Ficam também autorizados os voos “de e para países e regiões administrativas especiais, cuja situação epidemiológica esteja de acordo” com as recomendações europeias. Aqui incluem-se nove países: Austrália, China, Coreia do Sul, Japão, Nova Zelândia, Ruanda, Singapura, Tailândia e Uruguai.

A permissão inclui ainda voos de apoio ao regresso dos cidadãos nacionais ou com autorização de residência, bem como voos de e para países que não integram a UE ou que não sejam países associados ao Espaço Schengen, exclusivamente para viagens essenciais.

Contudo, no caso destas viagens essenciais, os passageiros (à exceção dos que estão em trânsito que não obrigue a abandonar as instalações aeroportuárias) têm de apresentar, antes do embarque, comprovativo de realização de teste laboratorial (RT-PCR) para rastreio da infeção por SARS-CoV-2, com resultado negativo, realizado nas 72 horas anteriores ao momento do embarque, “sem o qual não poderão embarcar”.

Interdição a cruzeiros prolongada até 31 de dezembro

Num outro despacho, o Governo estende também a interdição do desembarque e licenças para terra de passageiros e tripulações dos navios de cruzeiro nos portos nacionais. Esta interdição aplica-se ao “desembarque e licenças para terra de passageiros e tripulações dos navios de cruzeiro nos portos nacionais”, não abrangendo cidadãos nacionais ou titulares de autorização de residência em Portugal.

“Os navios de cruzeiro estão autorizados a atracar nos portos nacionais para abastecimento e manutenção”, refere o diploma, que detalha que ainda que pode ser validado “o desembarque em casos excecionais, mediante autorização da autoridade de saúde”.

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Dona da Zara passa de prejuízos a lucros de 671 milhões até outubro

  • Lusa
  • 15 Dezembro 2020

Apesar de 5% das lojas terem fechado no terceiro trimestre e das restrições comerciais em curso que afetam 88% da rede de lojas, “a tendência das vendas continuou a melhorar”.

O grupo espanhol Inditex, dono da Zara e Massimo Dutti, teve um lucro de 671 milhões de euros de fevereiro a outubro, tendo superado o prejuízo do seu primeiro trimestre (fevereiro a abril) provocado pela Covid-19.

A multinacional espanhola apresentou lucros de 866 milhões de euros no seu terceiro trimestre do ano (agosto a outubro), o que lhe permitiu apresentar um resultado positivo de 671 milhões de euros de fevereiro a outubro.

O grupo líder mundial da venda de roupa sublinha que apesar de 5% das lojas terem fechado no terceiro trimestre e das restrições comerciais em curso que afetam 88% da rede de lojas, “a tendência das vendas continuou a melhorar”: as vendas diminuíram 14% (10% em moeda corrente) no terceiro trimestre do ano, em comparação com reduções de 31% no segundo trimestre (maio a julho) e 44% no primeiro (fevereiro a abril).

Os lucros dos primeiros nove meses do ano fiscal da Inditex de 2020 (671 milhões de euros) significam uma redução de 75,3% em relação a 2019, com as vendas a caírem 28,9%, para 14,085 milhões, de acordo com as contas da empresa.

A Inditex começou o ano com um prejuízo de 409 milhões de euros (fevereiro a abril), o primeiro da sua história como empresa cotada em bolsa, depois de ter constituído provisões de 308 milhões de euros para estimular os seus planos de otimização da sua rede de lojas e da sua transformação digital, e de vender menos 44% (4.730 milhões) devido ao encerramento de lojas provocado pela pandemia de covid-19.

O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) foi de 3,3 mil milhões nos primeiros nove meses do ano fiscal de 2020 da empresa.

A Inditex tem oito marcas comerciais (Zara, Pull and Bear, Massimo Dutti, Bershka, Stradivarius, Oysho, Zara Home, Uterque), trabalha 202 mercados em todo o mundo com mais de 7.000 lojas e emprega mais de 174.000 pessoas.

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São estes os perfis mais procurados do próximo ano…

  • Trabalho
  • 15 Dezembro 2020

Com a pandemia, o marketing digital ganha terreno e posiciona-se como uma das áreas a recrutar no próximo ano.

A pandemia alterou hábitos de trabalho e, também, de recrutamento. A convicção da empresa de automação de marketing Selligent Marketing Cloud, que definiu os perfis digitais com mais projeção em 2021.

De acordo com a organização, profissões ligadas ao marketing digital ganharão terreno em 2021: o aumento da importância destes profissionais decorre da maior necessidade das empresas em contarem com perfis adaptados à nova realidade do teletrabalho e do mundo digital.

“Neste momento, a comunicação digital é primordial. É importante oferecer planos de marketing bem estruturados, com foco no mundo digital em que atuamos. Com a interação física por enquanto restringida, a tecnologia ao serviço do marketing desempenha um papel fundamental. Contar com especialistas nesta área pode fazer a diferença”, assinala Pablo Rueda, Partner Manager da Selligent Marketing Cloud Ibérica, citado em comunicado.

Dentro da área do marketing digital, a empresa prevê uma maior procura nas seguintes áreas:

  • Digital Marketing Manager: o perfil está, mais uma vez, na lista de profissionais mais solicitados, segundo o estudo Top 25 Profissionais Digitais 2020, realizado pela Inesd. A busca de novas oportunidades de negócio através de campanhas de marketing tornou-se na “estratégia preferida das empresas para alcançar os potenciais clientes”, assinala a empresa em comunicado. O digital marketing manager é responsável pela criação e implementação das campanhas de marketing.
  • Chief Digital Officer (CDO): a este perfil estão associadas tarefas de criação de novas oportunidades de negócio e oferta de serviços digitais aos clientes; o CDO foca-se na integração de ferramentas digitais em diferentes áreas da empresa para aumentar a sua produtividade e lucros. “Muitas empresas tiveram de apanhar o comboio da digitalização de forma inesperada, o que fez com que o processo de conversão, em muitas circunstâncias, tenha sido deficiente. Com o objetivo de transformar digitalmente as empresas, surge o perfil de Chief Digital Officer”, assinala a empresa.
  • Especialista em Inteligência Artificial: esta tecnologia transformou-se numa “ferramenta valiosa para as empresas que apostam na inovação digital” e o marketing não é exceção. “Na Selligent aplicamos a inteligência artificial e o machine learning nas nossas campanhas omnicanal. Os nossos algoritmos analisam os dados em tempo real, aprendendo com as informações dos consumidores”, comenta Pablo Rueda.
  • Consultor Cloud: a maneira como as empresas trabalham alterou-se drasticamente com o teletrabalho e os serviços de cloud para armazenar dados e facilitar o acesso de todos a informação foi uma novidade para muitas organizações. O consultor de cloud “tem de ser capaz de desenvolver as melhores soluções cloud para cada organização, assegurando ao mesmo tempo o correto funcionamento da rede”.

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Exportações de turismo de 2023 ainda serão inferiores às de 2019, prevê o Banco de Portugal

O Banco de Portugal prevê que as exportações de turismo não vão recuperar da crise até 2023. O setor foi dos mais atingidos e será dos mais lentos a voltar ao normal.

Ao contrário do que aconteceu na anterior crise, Portugal não poderá contar com um boom do turismo para recuperar a sua economia. O setor foi dos mais afetados pela crise pandémica e será dos que recuperará mais lentamente. As previsões do Banco de Portugal no boletim económico de dezembro divulgado esta segunda-feira indicam que as exportações de turismo não vão estar recuperadas da crise em 2023.

O peso do turismo em Portugal — 8,6% do PIB em 2019, o quarto mais elevado da Zona Euro — explica o porquê da queda do PIB português ser superior ao da Zona Euro em 2020 e o porquê de a recuperação ser mais lenta, de acordo com as previsões do Banco de Portugal e do Banco Central Europeu. E, por isso, ao contrário da crise financeira e das dívidas soberanas, a economia não poderá contar com o crescimento das exportações de turismo para dar a volta à crise.

Boletim económico de dezembro do Banco de Portugal.

Em 2020, o contributo das exportações de serviços será “muito negativo” (-4,8 pontos percentuais), “em particular dos serviços relacionados com o turismo”, diz o banco central, prevendo uma queda de 8,1% do PIB este ano. Este contributo reflete uma queda de 56,6% das exportações de turismo, a qual explica metade da redução do total das exportações.

Boletim económico de dezembro do Banco de Portugal.

Em 2021, a previsão do Banco de Portugal aponta para um crescimento do PIB de 3,9%. Contudo, “a recuperação do PIB será gradual e diferenciada entre setores, sendo mais lenta em atividades ligadas ao turismo, cultura e entretenimento”, avisa, referindo que tal levará a uma recuperação das exportações agregadas mais lenta do que em recessões anteriores.

Os números do banco central parecem apontar para que o dinamismo do turismo no próximo ano não seja melhor do que o deste ano: o contributo do turismo para a recuperação das exportações totais “será ainda marginalmente negativo em 2021 (-0,8 pontos percentuais)”. Só em 2022 é que dá um salto, com um contributo positivo de 7,4 pontos, e em 2023, com um contributo de 3,2 pontos.

E se o cenário já é negro para Portugal, ainda há riscos que podem colocar esta trajetória de recuperação gradual em causa. “A possibilidade de uma redução das viagens de negócios nos próximos anos constitui um risco em baixa para a evolução dos setores exportadores de serviços”, avisa o banco central.

De qualquer forma, uma coisa é certa, segundo as previsões do Banco de Portugal: em 2023, as exportações de turismo vão ficar ainda abaixo das registadas em 2019, o último ano de recordes neste setor.

Com este desempenho do turismo, que foi essencial para reequilibrar as contas externas de Portugal, o país voltará a registar um défice externo em 2020, recuperando posteriormente com a chegada de fundos europeus adicionais — a chamada bazuca europeia para a qual houve um acordo final entre os Estados-membros na semana passada — e a recuperação gradual do turismo.

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Nas notícias lá fora: Fundos europeus, big tech e Trump

  • ECO
  • 15 Dezembro 2020

Nos Estados Unidos, antes de Trump sair da Casa Branca, sai o Procurador-Geral. Na Europa, atenções viradas para a bazuca, mas também para o poder das gigantes tecnológicas.

O dia arrancou com a notícia da saída do Procurador-Geral dos Estados Unidos, a um mês do fim do mandato de Donald Trump. Na União Europeia, aumentam as preocupações quanto à confiança dos contribuintes na gestão europeia dos muitos milhões da bazuca contra a Covid-19, isto ao mesmo tempo que está a ser preparado um aumento do escrutínio das gigantes tecnológicas. Ainda na tecnologia, Espanha cria uma lista de fornecedores de 5G, enquanto a Apple estima aumentar a produção de iPhones.

Politico

Donald Trump anuncia saída do Procurador-Geral

Donald Trump anunciou na madrugada desta terça-feira a saída de William Barr, Procurador-Geral dos Estados Unidos. Este anúncio acontece a um mês do fim do mandado do atual presidente norte-americano, que será substituído por Joe Biden. A saída de Barr foi anunciada por Trump no Twitter, minutos depois de o estado da Califórnia ter confirmado a vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais de 3 de novembro. Leia a notícia completa no Politico (acesso livre, conteúdo em inglês)

Financial Times

Bruxelas alerta sobre ameaças à confiança dos contribuintes

A confiança dos contribuintes europeus na capacidade de a Comissão Europeia salvaguardar o seu dinheiro será prejudicada se Bruxelas não exercer novos poderes para reter fundos de países que os utilizam indevidamente. A vice-presidente da Comissão, Vera Jourova, diz que a União Europeia tem agora “muito trabalho” pela frente para convencer os cidadãos de que Bruxelas “está a fazer as coisas adequadas com o dinheiro deles”. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Reuters

Gigantes tecnológicos enfrentam multas de 6% a 10% enquanto a UE define regras para limitar poderes

Amazon, Apple, Facebook e Alphabet podem ter de rever as suas práticas na Europa ou arriscam ser alvo de multas pesadas. A Comissão Europeia quer limitar o poder dos gigantes tecnológicos dos Estados Unidos, que controlam uma grande quantidade de dados e plataformas online das quais milhares de empresas e milhões de europeus dependem. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

El País

Governo espanhol cria lista de fornecedores 5G seguros. Mas não vetará a Huawei

Espanha vai elaborar uma lista de fornecedores tecnológicos para as novas redes 5G que permitirá identificar o nível de risco (baixo, médio ou alto) das empresas fornecedoras. Esta lista poderá restringir algumas empresas, dependendo da categoria em que estas sejam incluídas. Assim, fica vedado o acesso a priori de qualquer empresa de tecnologia, em particular a chinesa Huawei, como fizeram outros países sob pressão dos Estados Unidos. Leia a notícia completa no El País (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Nikkei Asia

Apple vai aumentar produção do iPhone em 30% no primeiro semestre de 2021

A Apple planeia fabricar até 96 milhões de iPhones no primeiro semestre de 2021, um aumento de quase 30% face a este ano. A empresa pediu aos fornecedores que produzissem cerca de 95 milhões a 96 milhões de iPhones, incluindo a última linha do iPhone 12, bem como os antigos iPhone 11 e SE, embora a escassez de peças importantes possa ameaçar esse objetivo. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

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Procurador-Geral dos EUA apresenta demissão a Donald Trump

  • Lusa
  • 15 Dezembro 2020

William Barr, Procurador-Geral dos Estados Unidos, comunicou a Donald Trump a sua saída do cargo a 23 de dezembro. Será substituído por Jeff Rosen, até agora Procurador-Geral adjunto.

O Procurador-Geral dos Estados Unidos, William Barr, comunicou ao Presidente cessante, o republicano Donald Trump, que vai abandonar o cargo em 23 de dezembro, e será substituído por Jeff Rosen.

A demissão de Bill Barr foi anunciada através de uma publicação do ainda chefe de Estado norte-americano na rede social Twitter: “O Bill vai sair [do cargo de Procurador-Geral dos EUA] pouco antes do Natal para passar os feriados com a família.” Donald Trump acrescentou que Barr vai ser substituído por Jeff Rosen, “uma pessoa excecional” que era até agora procurador-geral adjunto.

O tweet de Trump é acompanhado por duas digitalizações de uma missiva na qual Bill Barr agradece o tempo em que esteve a servir o país e apresenta a demissão. “Como discutido, vou passar a próxima semana a finalizar uns quantos assuntos restantes importantes para a Administração e partirei em 23 de dezembro”, escreveu o Procurador-Geral demissionário.

O anúncio da renúncia de Barr ao cargo, através da publicação de Trump, aconteceu poucos minutos depois de a Califórnia ter atribuído os 55 votos daquele estado ao Presidente eleito, o democrata Joe Biden, que, com 302 votos até agora, viu a vitória nas presidenciais ratificada pelo Colégio Eleitoral dos EUA, ultrapassando o mínimo exigido de 270 votos em 538 para ser declarado oficialmente o Presidente.

A relação de Trump com Barr esfriou na última semana, depois de a 1 de dezembro o Procurador-Geral ter declarado que o Departamento da Justiça não tinha encontrado quaisquer evidências de fraude eleitoral que pudessem alterar o resultado das eleições.

Donald Trump, assim como a sua família, a candidatura e também os seus apoiantes, estão a fazer eco destas alegações infundadas desde que as primeiras projeções apontavam a vitória de Biden. Os comentários de Barr contradisseram os esforços de Trump de subverter os resultados eleitorais e de bloquear a transição de administrações na Casa Branca.

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Europa recua com avanço da Covid-19. Lisboa cai

Receios de novas medidas mais restritivas, que pesem na economia, estão a travar as bolsas europeias. Praça portuguesa segue a tendência negativa.

Com a Covid-19 a ganhar terreno, e apesar das notícias encorajadoras com as vacinas, os investidores tremem. Receios de novas medidas mais restritivas, que pesem na economia, estão a travar as bolsas europeias. Lisboa segue a tendência negativa.

Enquanto o Stoxx 600 recua 0,04%, a praça nacional apresenta uma descida de 0,7%, para cotar nos 4.746,54 pontos. Das 17 cotadas, 13 estão em queda, com três inalteradas e apenas uma, os CTT, a negociarem no “verde”.

É a Nos que coloca maior pressão no índice português, ao recuar 1,5%, mas empresas do setor da pasta e papel, mais dependentes do ciclo económico mundial, também pesam no PSI-20. A Semapa cai igualmente 1,5%.

Nota negativa também para a EDP e a EDP Renováveis, assim como para a Galp Energia que, contudo, acaba por apresentar uma descida ligeira até aos 8,99 euros. Uma tendência negativa num dia em que os preços do petróleo corrigem de máximos de nove meses.

A liderar as quedas em Lisboa está a Pharol. A companhia afunda mais de 7%, numa altura em que a Oi prossegue o plano de reestruturação. As subsidiárias brasileiras das operadoras Telefónica, América Móvil e Telecom Itália fecharam esta semana a compra da rede móvel da operadora brasileira.

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Autoridades americanas investigam esquemas fraudulentos nascidos durante pandemia

  • Lusa
  • 15 Dezembro 2020

As perdas sofridas pelas vítimas dos vários esquemas desde o início de 2020 estão estimadas em mil milhões de dólares (823 milhões de euros).

Autoridades federais e estaduais dos EUA estão a reprimir uma série de esquemas ilegais, que proliferaram durante a pandemia e se aproveitaram do desespero das pessoas que perderam os empregos na crise da economia.

Os esquemas vão desde trabalho em casa para revenda de produtos de luxo até a “pirâmides”, em que se solicita dinheiro, passando por promessas de ganhos rápidos em investimentos fraudulentos.

As perdas sofridas pelas vítimas dos vários esquemas desde o início de 2020 estão estimadas em mil milhões de dólares (823 milhões de euros).

As pessoas mais vulneráveis a estes esquemas são idosos e reformados, imigrantes, negros e latinos, estudantes e famílias de militares.

“Estes criminosos estão a aproveitar-se de situações desesperadas para tirarem dinheiro das mãos dos que mais precisam dele”, disse o dirtor do serviço de proteção dos consumidores da Comissão Federal do Comércio (FTC, na sigla em Inglês), Andrew Smith, durante uma videoconferência com jornalistas.

A FTC liderou a investigação com dirigentes de nove Estados, procuradores federais no Arcansas, Califórnia e Arizona, várias agências locais de controlo da aplicação da lei e ainda dos reguladores do mercado bolsista (SEC, na sigla em Inglês) e do mercado de futuros (CFTC, na sigla na Inglês).

“Há pessoas por aí cujo trabalho é procurar roubar o vosso dinheiro”, disse na ocasião o procurador-geral do Estado do Maryland, Brian Frosh.

Adiantou que o seu gabinete estava a ver um número crescente de casos de fraude por afinidade, um tipo de esquema em ‘pirâmide’, em que se apela aos consumidores que peçam dinheiro a amigos, familiares e conhecidos das comunidades religiosas ou étnicas para entregarem, para acrescentar aos seus próprios pagamentos.

Outras fraudes respeitavam a investimentos em moedas digitais ou em falsas franquias.

Além do Marykand, os Estados envolvidos foram Arizona, Arcansas, Califórnia, Florida, Indiana, New Hampshire, Oregon e Pensilvânia.

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TAP tem 83 milhões de euros para pagar saída de trabalhadores em 2021

  • ECO
  • 15 Dezembro 2020

A estratégia do Governo passa por, numa fase inicial, avançar com um quadro de rescisões amigáveis e, numa segunda fase, por um despedimento coletivo.

A TAP tem 83 milhões de euros em carteira para pagar as saídas de trabalhadores previstas no plano de restruturação já em 2021, avança o Público (acesso pago). Estas saídas serão feitas através de rescisões amigáveis e despedimentos programados para o próximo ano.

A estratégia do Governo passa, numa fase inicial, por um quadro de adesões voluntárias, como rescisões amigáveis (que darão direito a subsídio de desemprego), trabalho parcial (pensado em termos de sazonalidade) e licenças sem vencimento. O ministro Pedro Nuno Santos chegou a falar em reformas antecipadas, mas o Público diz que isso ainda não é certo de acontecer.

Depois, está previsto um despedimento coletivo, tendo sido já identificados 2.000 trabalhadores, um número que ainda poderá sofrer alterações, dependendo de como correr a primeira fase. Além disso, haverá um corte transversal progressivo de 25% a partir do montante de 900 euros aos que fiquem.

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Governo dá tantos “cheques” para carros elétricos às empresas como a particulares

"Cheques" para os veículos elétricos que sobraram estão a ser distribuídos pelos restantes pedidos. São as empresas que ficam a ganhar, arrebatando mais do dobro do que estava previsto.

O Fundo Ambiental recebeu muitas candidaturas ao Incentivo pela Introdução no Consumo de Veículos de Baixas Emissões, mas nem todos os apoios tiveram o mesmo nível de adesão. Assim, os “cheques” para os veículos elétricos que sobraram acabaram por ser distribuídos pelos restantes pedidos. E foram as empresas que ficaram a ganhar, já que conseguiram mais do que duplicar o total de apoios que estavam previsto para a compra de carros elétricos.

Todos os anos tem havido um forte apetite das empresas, ou profissionais liberais, pelos apoios do Governo para a compra de automóveis 100% elétricos. Este ano, para evitar que os particulares enfrentassem a “concorrência” das pessoas coletivas, foram criadas categorias específicas para ambos, com os primeiros a contarem com 700 apoios e os segundos com apenas 300 (mas podendo cada pessoa coletiva candidatar-se a quatro incentivos). Foi rápido enquanto se esgotaram os apoios.

Ao mesmo tempo, surgiu uma inovação: incentivo para veículos ligeiros de mercadorias elétricos. Foi, contudo, um fracasso, contabilizando-se apenas 74 candidaturas recebidas, 54 aprovadas, num total de 300 “cheques”. Sobrou dinheiro, mas não vai ficar parado.

“O direito ao incentivo é efetuado mediante a submissão de candidatura até o dia 30 de novembro de 2020”, findo o prazo, “havendo lista de espera de candidaturas em outra tipologia, o valor não atribuído à(s) primeira(s) tipologia(s) será atribuído, por ordem, às candidaturas elegíveis que estejam em lista de espera nas outras tipologias, até esgotamento desse valor”, diz o Ministério do Ambiente e da Ação Climática ao ECO.

“Este ano a tipologia que não esgotou a verba no passado dia 30 de novembro, foi a dos veículos ligeiros de mercadorias. Esse valor, está a ser distribuído pelas restantes tipologias, por ordem de submissão das candidaturas”, refere o gabinete de Matos Fernandes.

A maior “fatia” da verba sobrante está, assim, a ser destinada para os automóveis elétricos solicitados pelas empresas, cumprindo-se “o critério de distribuição dos incentivos é a ordem de submissão das candidaturas”, acrescenta a mesma fonte. Assim, enquanto os particulares já receberam 699 dos 700 “cheques” que lhes estavam reservados (há 127 por validar), no caso das empresas o total de incentivos superou largamente o que estava previsto.

Dados do Fundo Ambiental mostram que em vez de 300, foram já entregues 665 “cheques” para as empresas (com um valor unitário de 2.000 euros), num ano em que foram submetidas 1.064 candidaturas. E o número pode ser ainda superior já que existem ainda 256 candidaturas por validar, num montante total de mais de meio milhão de euros.

Também sobrou para bicicletas

Os automóveis elétricos estão a arrebatar a maioria da dotação de quatro milhões de euros para o Introdução no Consumo de Veículos de Baixas Emissões — será o mesmo valor no próximo ano. Contudo, tal como aconteceu com os “cheques” para os pedidos feitos pelas empresas, também estão a ser dados mais apoios do que os previstos para a compra de bicicletas.

Num ano marcado pela pandemia, assistiu-se a uma corrida à compra de duas rodas para fazer exercício ao ar livre. Compraram-se muitas bicicletas, convencionais e elétricas, parte delas com o recurso a estes apoios que ascendiam a 100 e 350 euros (limitados a 50% do valor de compra), respetivamente.

Havia 500 “cheques” para as bicicletas convencionais, mas chegaram 807 pedidos. Até agora, foram entregues 649 apoios, já no caso das bicicletas elétricas (incluídas na tipologia das bicicletas, motociclos, ciclomotores elétricos e bicicletas de carga) havia 1.000 “cheques”, mas chegaram 2.096 candidaturas. Até ao momento foram validadas 1.032 candidaturas, estando a aguardar validação, caso haja verba, ainda 922 pedidos.

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