Investidores dão boas-vindas a Biden com ganhos em Wall Street
Joe Biden toma posse, esta tarde, como presidente dos EUA e já sinalizou que haverá um novo pacote de estímulos à economia. Mercados norte-americanos estão animados.
Os mercados norte-americanos estão animados, no dia em que o democrata Joe Biden toma posse como presidente dos Estados Unidos. Os principais índices de Wall Street arrancaram a sessão acima da linha de água, com o Nasdaq a bater recordes. A Netflix brilha, depois de ter apresentado os resultados do último trimestre de 2020.
O índice de referência, o S&P 500, valoriza 0,46% para 3.816,22 pontos. Também no verde, o industrial Dow Jones avança 0,28% para 31.017,54 pontos e o tecnológico Nasdaq soma 1,10% para o valor recorde na abertura de 13.342,548 pontos.
Os investidores estão animados, depois de Janet Yellen ter defendido no Senado norte-americano que é preciso “agir em grande” no próximo pacote de estímulos à economia. Yellen foi nomeada para secretária de Tesouro por Joe Biden, que toma posse, esta tarde, como 46º presidente dos Estados Unidos, numa cerimónia que não contará com a presença do republicano Donald Trump. A nova administração norte-americana tem preparado um pacote de 1,9 biliões de dólares em estímulos para “salvar” a economia dos efeitos da Covid-19.
De acordo com Robert Pavlik, da Dakota Wealth in Fairfield, citado pela Reuters, esta quarta-feira, os olhos estão todos na tomada de posse do democrata Biden, mas os resultados da banca também estão a dar gás aos mercados. “Os ganhos dos bancos até agora têm sido melhores do que se esperava e os mercados reagem positivamente a isso”, sublinha o mesmo.
Os títulos do Morgan Stanley estão, assim, a subir 1,59% para 76,21 dólares, depois de os seus resultados relativos aos últimos três meses de 2020 terem superado as estimativas.
Destaque também para as ações da Netflix, que saltam 14% para 572,02 dólares. A plataforma de streaming anunciou ter superado a fasquia dos 200 milhões de subscritores a nível global e ter alcançado 25 mil milhões de dólares em receita anual, mais 24% do que em 2019. Já o lucro operacional cresceu 75% para 4,6 mil milhões de dólares, num ano marcado pelo confinamento em vários países.
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