Híbrido, remote first ou 100% remoto: assim será o futuro do trabalho, dizem os CTOs nacionais
Diretores de tecnologia de empresas com base em Portugal acreditam que futuro empresarial passará por um modelo híbrido de trabalho, em que os trabalhadores só irão alguns dias por mês ao escritório.
Quase metade dos CTO portugueses acredita que o futuro do trabalho no país passara por um modelo híbrido que permita aos trabalhadores laborar, a partir de outro local, determinados dias por mês, coordenando-os com outros tantos dias a trabalhar a partir do escritório. Considerando os modelos híbrido, remote first ou 100% remoto, a percentagem de profissionais técnicos que acredita que o futuro assentará nestes é de 88% (quase nove em cada dez). Os dados foram recolhidos pela CTO’s Portugal, organização sem fins lucrativos que junta cerca de três centenas de diretores de tecnologia em Portugal.
De acordo com o inquérito feito sobre perspetivas acerca de novas formas de trabalhar, 47% dos CTO acredita que o modelo de trabalho de futuro passará por uma lógica híbrida. Por outro lado, mais de 3 em cada 10 responsáveis por tecnologia (32% dos inquiridos) acredita que os próximos tempos serão “remote first”, lógica segundo a qual os escritórios existem mas é opcional trabalhar a partir deles. Por outro lado, 9% dos inquiridos assinala que o modelo de trabalho do futuro pós-pandemia passará por uma experiência 100% remota de trabalho.
Quase 1 em cada 10 CTO acredita que a sua empresa vai, no pós pandemia, regressar ao escritório mas contará com uma política WFH (work from home) incluída. Do total de inquiridos, apenas 3% dos CTO crê que o regresso aos escritórios será feito sem uma política que inclua uma lógica de trabalho a partir de casa (WFH).
"Esta é uma oportunidade de os boards e as comissões executivas das empresas poderem ouvir aquilo que os diretores e responsáveis técnicos e VP de engenharia têm para dizer e aquilo que eles acreditam ser o modelo das organizações do futuro.”
“Esta é uma oportunidade de os boards e as comissões executivas das empresas poderem ouvir aquilo que os diretores e responsáveis técnicos e VP de engenharia têm para dizer e aquilo que eles acreditam ser o modelo das organizações do futuro, assim como das equipas de engenharia e de produto, pois são elas as responsáveis por muitos dos produtos e serviços oferecidos atualmente pelas startups, scaleups”, assinala Pedro Oliveira, cofundador da CTO’s Portugal.
Fundada em 2019 e co-organizada por Pedro Oliveira e Pedro Torres, a CTO’s Portugal acredita que Portugal pode tornar-se a melhor e mais natural escolha para os líderes tecnológicos a nível global. A comunidade está empenhada em criar uma comunidade de líderes diversa e inclusiva que tenha impacto no ecossistema tecnológico nacional.
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