Carlos Moedas recusa ser o “candidato da troika”
Carlos Moedas recusa ser o "candidato da troika" e assegura que está "muito confortável" com o seu passado. "Fui do Governo que tirou Portugal da troika", disse o antigo comissário europeu.
Carlos Moedas, candidato à Câmara Municipal de Lisboa (CML) pelo PSD, recusa ser o “candidato da troika” e assegura que está “muito confortável” com o seu passado. Além disso, o antigo secretário de Estado de Pedro Passos Coelho atacou Fernando Medina, dizendo que ” foi secretário de Estado de um Governo que levou” Portugal a recorrer à troika.
“Às vezes fico um bocadinho confundido que as pessoas digam que é o da troika. Não, não. Eu fui do Governo que tirou Portugal da troika“, disse Carlos Moedas, em entrevista à RTP (acesso livre), a primeira desde que foi confirmado como candidato à autarquia lisboeta, referindo que, pelo contrário, Fernando Medina “foi secretário de Estado de um Governo que nos levou à troika.”
Nesse sentido, o também antigo comissário europeu garante que está “muito confortável” com o seu passado, apesar de assumir que nem sempre concordava com as posições de Bruxelas. “Lutei muito contra certas decisões, mas tive de as engolir muitas vezes. Fomos um Governo que, de certa, forma que não tínhamos também grande escolha ideológica”, apontou. “O Governo do primeiro-ministro, António Costa, sim é um Governo que teve escolha. Teve a escolha que eu não tive”, refere.
Por fim, Carlos Moedas diz que a decisão de concorrer às autarquias por Lisboa “foi a decisão mais difícil” da sua vida e descarta concorrer a uma futura liderança do PSD. “A minha vida agora vai ser a Câmara de Lisboa é isso que quero. Não tenho plano b“, sublinha. Questionado sobre o facto de não ter o apoio da Iniciativa Liberal, disse que respeita a decisão e que “não muda nada”.
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