Como está a ser o seu confinamento? 56% dos portugueses dizem que “igual” ou “mais fácil” do que primeiro
De acordo com o "Barómetro Vida Digital dos Portugueses", realizado pela Celside Insurance, mais de 80% dos portugueses querem permanecer em teletrabalho após a pandemia.
Apesar da “fadiga da quarentena”, a maioria dos portugueses (58%) consideram que o segundo confinamento está a ser “igual” ou, inclusive, “mais fácil” do que o primeiro. De acordo com o “Barómetro Vida Digital dos Portugueses”, realizado pela Celside Insurance, em parceria com a Boutique Research, a tecnologia tem sido fundamental para ajudar a aliviar os efeitos negativos do confinamento, como o isolamento social e o aborrecimento inerente.
“O papel dos smartphones foi fundamental para atravessar os momentos mais difíceis do segundo confinamento, e ganhou relevância relativamente ao período pré-pandemia. A quase totalidade dos portugueses (96%) considera que o telemóvel teve um papel positivo durante o segundo confinamento, nomeadamente porque os ajudou a estar mais próximos de familiares e/ou amigos (62%) e a entreter-se, distrair-se ou relaxar (51%) ou a sentir-se menos sozinhos (31%)”, revela a empresa em comunicado.
Para a grande maioria dos inquiridos (75%), passar sem o smartphone é mesmo muito difícil (35%) ou relativamente difícil (40%). Percentagens que se acentuaram com a pandemia mundial e as consequentes restrições sociais. “Na verdade, o telemóvel é tão importante que, para 54% dos portugueses, é o objeto que mais custaria perder, à frente das chaves de casa (31%) ou do cartão bancário (27%)”, destaca o barómetro. Mas a importância dada ao telemóvel diminui à medida que a idade avança.
Continuar em teletrabalho após a pandemia
Depois de mais de um ano em teletrabalho, contínuo ou com algumas interrupções, os portugueses estão cada vez mais adeptos e habituados a este regime de trabalho. Mais de 80% afirma que gostaria de manter este modelo remoto mesmo num contexto pós-pandemia. Destes, um em cada três diz que gostaria de teletrabalhar todos os dias da semana.
Por outro lado, 19% dos portugueses não pensam da mesma forma. Estes desejam poder regressar aos escritórios e às suas antigas rotinas, pois a experiência de teletrabalho foi “má” e não gostariam de ter de repeti-la.
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