Expo FCT abre portas a estudantes do ensino secundário a 14 de abril

A Expo FCT é o evento anual de apresentação da Nova School of Science and Technology | FCT NOVA e da sua oferta educativa aos estudantes do ensino secundário. É virtual e acontece a 14 de abril.

É já amanhã, a partir das 9h00, que a Expo FCT, evento anual de apresentação da Nova School of Science and Technology | FCT NOVA e da sua oferta educativa, abre portas aos alunos do ensino secundário, ainda que de forma virtual.

Com o mote “Ver para escolher”, a Expo FCT conta com atividades nas áreas das ciências, engenharia e tecnologia, desde quizzes a workshops, para que os participantes experienciem o que é ser engenheiro ou cientista e como é estudar na faculdade. É uma “oportunidade para ajudar a escolher a área de continuação de estudos dos alunos do ensino secundário”, lê-se em comunicado.

Devido às restrições impostas pela pandemia da Covid-19, as atividades serão realizadas em formato online. “Os alunos podem visitar virtualmente os nossos espaços e os nossos laboratórios, ouvir o testemunho de alunos das várias áreas, realizar as experiências que propomos e responder aos quizzes a elas associados”, explica Fátima Rodrigues, subdiretora para a divulgação de ciência e tecnologia, citada em comunicado.

Para assistir ao evento basta aceder ao site www.expo.fct.unl.pt, sem necessidade de realizar inscrição prévia.

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2021 começou com “menos pujança”, mas imobiliário espera “retoma gradual”

Apesar da pandemia, 2020 foi o "terceiro melhor ano" de sempre para o imobiliário. 2021, embora tenha começado com "menos pujança", assistirá a uma "retoma gradual" do setor.

Apesar dos efeitos da pandemia, o mercado imobiliário foi capaz de mostrar alguma resiliência. 2020 acabou mesmo por ser o terceiro melhor ano de sempre, com 2.790 milhões de euros alcançados em investimento. Mas 2021, que embora tenha iniciado com “menos pujança”, vai trazer uma retoma gradual. No mercado residencial, espera-se um “abrandamento moderado” nos preços, conclui a consultora Cushman & Wakefield.

Foram transacionados imóveis no valor de 2.790 milhões de euros em 2020, uma quebra de 13% face a 2019, revela o Marketbeat Portugal Primavera 2021, da Cushman, apresentado esta terça-feira. Mais de metade deste montante deve-se a três grandes negócios: venda de 50% da join-venture da Sonae Sierra, venda do Lagoas Park e venda da cadeia Hotéis Real, tal como o ECO noticiou.

“2020 foi um ano muito positivo para o mercado em investimento. Foi o terceiro melhor ano de sempre. Mesmo durante o confinamento, continuámos sempre sob os radares dos investidores“, diz Paulo Sarmento, responsável da área de investimento da Cushman, durante a apresentação do estudo.

Olhando para estes números, o setor está otimista quanto a 2021. Embora o ano tenha arrancado com “menos pujança”, como disse Paulo Sarmento, já se somam cerca de 1.350 milhões de euros em operações. Assim, este ano espera-se uma “retoma gradual”, “diferenciada entre setores” e com “elevados níveis de liquidez”. E predominará uma “maior preferência por ativos seguros”.

O que esperar em 2021 de cada setor?

No setor residencial, a Cushman antecipa um “abrandamento moderado nos valores médios praticados”, isto em linha com o fim das moratórias, o agravamento do crédito malparado e com os projetos para a classe média que estão a nascer nas periferias. O relatório destaca o crescimento do arrendamento, devido aos vários projetos que estão a nascer, com destaque para os das autarquias.

O mercado de escritórios alcançou os 137.900 metros quadrados (-29%) na Grande Lisboa e os 53.900 metros quadrados (-17%) no Grande Porto. Assim, a Cushman espera que uma “manutenção do abrandamento” em 2021 e uma recuperação apenas no segundo semestre. O teletrabalho é uma “incerteza” sobre o real impacto da pandemia na ocupação dos escritórios.

No retalho, as vendas caíram 2,4% a nível nacional em 2020, mas nos centros comerciais as vendas afundaram mesmo 34%. Para os próximos meses, espera-se que o comércio online vá afetar a venda das lojas físicas, “fomentando o repensar da relação com o consumidor”. Os retalhistas deparar-se-ão com um “elevado esforço financeiro”, mesmo “apesar dos novos apoios em vigor”. Haverá uma “pressão para descida” dos preços dos imóveis.

No mercado hoteleiro, abriram 46 novos hotéis em 2020, num total de 2.400 quartos, esperando-se mais de 200 projetos no futuro. Para este setor, a Cushman antecipa uma adaptação para espaços de trabalho/coworking e potenciais insolvências, “apesar dos mecanismos de apoio”. A procura em 2021 ficará a apenas 50% a 60% da observada em 2019.

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Tribunal da Concorrência aplica coima de 1,35 milhões de euros e obriga Nos a compensar 99 clientes

  • Lusa
  • 13 Abril 2021

Na sentença proferida pelo Tribunal da Concorrência, a juíza Marta Campos baixou a coima que havia sido aplicada à NOS pela Autoridade Nacional de Comunicações, que era de 2,6 milhões de euros.

O Tribunal da Concorrência condenou a Nos Comunicações a uma coima de 1,35 milhões de euros, por incumprimento das normas que permitem aos clientes cessarem os contratos, e ao pagamento de 250 euros de compensação a cada um dos lesados.

Na sentença proferida na segunda-feira pelo Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão (TCRS), consultada esta terça-feira pela Lusa, a juíza Marta Campos baixou a coima que havia sido aplicada à NOS Comunicações pela Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) de 2,6 milhões de euros para 1,350 milhões de euros, tendo dada como provada a prática dolosa de 80 contraordenações e negligente de outras 19, ao invés da prática dolosa de 186 contraordenações como constava da decisão administrativa.

A sentença determina a suspensão de um sexto do valor da coima por um período de dois anos, sujeita à condição de ser pago a cada um dos clientes identificados na sentença um valor de 250 euros, a título de compensação, num prazo de 90 dias após trânsito em julgado.

O mandatário da NOS declarou a sua intenção de recorrer da decisão para o Tribunal da Relação de Lisboa, tendo-lhe sido concedido um prazo de 20 dias, dadas as “questões jurídicas complexas” envolvidas neste processo.

Em causa neste julgamento estiveram situações, ocorridas em 2015 e 2016, que violaram várias normas da Deliberação da Anacom relativa às cessações de contratos por iniciativa dos clientes.

Para o TCRS, ocorreram “condutas negligentes que violam deveres de cuidado prementes e a grande maioria diz respeito a condutas dolosas praticadas para criar obstáculos à denúncia contratual”.

Para a juíza Marta Campos, os factos provados em tribunal revelam “uma clara tendência da NOS para o desrespeito das normas que garantem a proteção do cliente/consumidor”, a qual entende estar “associada aos ganhos potenciais inerentes à retenção dos clientes”.

Na determinação da medida concreta da coima, o TCRS levou em conta o facto de a empresa ter, entretanto, introduzido “algumas alterações no sentido de compatibilização da sua conduta com as obrigações legais a que está sujeita”.

A Nos recorreu da decisão da ANACOM em agosto de 2019, tendo o TCRS julgado, em dezembro desse ano, a decisão nula, determinando a devolução dos autos à autoridade administrativa.

A Anacom e o Ministério Público recorreram dessa decisão para o Tribunal da Relação de Lisboa, que, em abril de 2020, revogou a decisão da primeira instância e determinou o prosseguimento da audiência de julgamento com a produção de prova e produção de decisão final, a qual foi proferida na segunda-feira.

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90% das vacinas vão ser distribuídas de acordo com o critério da idade, diz coordenador da task force

O coordenador da task force para o plano de vacinação adiantou que, com a abundância de vacinas que Portugal terá, vai ser possível alterar a estratégia para a segunda fase, agregando com a terceira.

O coordenador da task force para a vacinação contra a Covid-19 adiantou que está prevista uma mudança na segunda fase do plano, e será feita uma “sequenciação etária pura”. Está neste momento a ocorrer a transição para esta nova onda de vacinação, que será marcada por uma maior “abundância” de vacinas.

O vice-almirante Henrique Gouveia e Melo apontou que estamos numa “transição da fase 1, em que havia escassez de vacinas e em que processo tinha grande detalhe para encontrar grupos específicos,” para uma fase que mistura aquelas que eram planeadas como 2ª e 3ª “que é de abundância, em que em vez do detalhe é importante fluidez”, na reunião de peritos com governantes e políticos no Infarmed.

Em abril, teremos disponíveis cerca de 1,9 milhões de vacinas para administrar à população portuguesa, uma “quantidade substantiva comparando com meses anteriores”, sinalizou. Por isso, está a ser considerado “alterar a tipologia da fase 2, colapsando com a fase 3, uma vez que há disponibilidade de vacinas para fazer uma nova estratégia”.

Assim, a vacinação vai “começando dos 70 anos para baixo, por faixas etárias de 10 anos”, adiantou. O vice-almirante explicou que quando uma população alvo é atingida em 85%, “começa a ser difícil agendar e encontrar resto da população porque sobrestimamos”. “A partir de agora vamos fazer sequenciação etária pura como método principal, usando 90% das vacinas para isso”, disse.

Serão deixadas “cerca de 10% de vacinas para doenças que não estão relacionadas com a idade e podem atingir população mais jovem”, definiu o coordenador. Isto já que aquelas doenças relacionadas com a idade serão “alcançadas pelo processo” de vacinação das faixas etárias a ser feito atualmente.

O vice-almirante adiantou também que será possível “vacinar todas pessoas acima dos 60 anos entre última semana de maio e primeira de junho”. Para além disso, a previsão é que “atingiremos 70% da população, o que equivale a todas pessoas acima de 30 anos vacinada, entre julho e agosto” (com a primeira dose).

O coordenador apontou que “qualquer pessoa que tenha escapado [à vacinação], ou a autoagendamento ou à base de dados de utentes, poderá ou através de familiar agendarem num portal web, ou pedindo ajuda na junta, PSP ou corpo bombeiros”, chegar lá. Estas entidades vão servir “como passo intermédio para colocarem utente no processo de agendamento”, explicou.

Quanto aos grupos da primeira fase, naqueles com mais 80 anos a vacinação já está acima dos 90% e entre os 50 e 80 anos com comorbilidades tipo 1 estamos acima dos 80% da vacinação. Já os profissionais de saúde estão nos 96%, os serviços essenciais identificados para a primeira fase a 99% e escolas estão a 23%, sendo que “neste fim de semana vamos atingir todos profissionais na área de ensino”, excluindo o superior.

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PS avança esta semana com mecanismo parlamentar para fiscalizar a execução do PRR

  • Lusa
  • 13 Abril 2021

Para evitar multiplicar grupos de trabalho de âmbito parlamentar e para simplificar o processo político na AR, o PS quer alargar o âmbito da comissão eventual para o acompanhamento da Covid-19.

A líder da bancada do PS anunciou esta terça-feira que apresentará esta semana uma proposta para que se crie um mecanismo de controlo parlamentar que fiscalize e acompanhe a execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Esta posição foi transmitida à agência Lusa por Ana Catarina Mendes após o Grupo Parlamentar do PS ter sido recebido em audiência pelo ministro do Planeamento, Nelson de Souza, antes de o Governo entregar em Bruxelas a versão definitiva do PRR, depois de este documento ter estado em consulta pública.

A bancada socialista, para evitar multiplicar grupos de trabalho de âmbito parlamentar e para simplificar o processo político na Assembleia da República, pretende que a já existente comissão eventual para o acompanhamento da Covid-19 alargue o seu objeto de trabalho ao acompanhamento e fiscalização do PRR.

Ainda esta semana, o Grupo Parlamentar do PS vai apresentar uma proposta para que haja um mecanismo de controlo parlamentar de execução do PRR. É preciso que não se perca a oportunidade única e extraordinária que este PRR pode trazer para o país, não apenas na dimensão financeira, mas também no que toca à modernização da nossa sociedade e da nossa economia”, declarou à agência Lusa Ana Catarina Mendes.

A presidente do Grupo Parlamentar do PS recusou depois que a existência de mais um mecanismo de controlo do PRR, desta vez na órbita da Assembleia da República, possa dificultar a execução do programa, que tem de estar concluída até 2026. “Pelo contrário, trata-se de assumir a fiscalização dos atos do Governo. Mas também é bom não esquecer que o PRR já prevê uma comissão de acompanhamento — uma proposta apresentada pelo Governo”, apontou.

Ainda em defesa da posição do PS, Ana Catarina Mendes considera que no seio do Parlamento deve haver também fiscalização do PRR, “até porque a execução do plano se estende para além da atual legislatura”. “Faz sentido que haja um controlo político por parte do Parlamento em relação à execução de projetos de grande envergadura”, justificou.

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EUA suspendem vacina da Janssen devido a casos de coágulos

As autoridades federais de saúde dos EUA suspenderam a administração da vacina da Janssen (J&J), enquanto investigam seis casos de mulheres que desenvolveram coágulos sanguíneos.

As autoridades de saúde nos EUA suspenderam a administração da vacina da Johnson & Johnson (J&J) contra a Covid-19 esta terça-feira, depois de seis mulheres com idades entre 18 e 48 terem desenvolvido um problema raro relacionado com coágulos sanguíneos, cerca de duas semanas depois da inoculação. A notícia foi avançada pelo The New York Times (acesso condicionado), que cita pessoas familiarizadas com a decisão.

Ainda não está confirmada a ligação entre os coágulos e a vacina, mas a suspeita é suficiente para levar a Federal and Drug Administration (FDA) e o Centers for Disease Control (CDC) a pararem temporariamente a administração da vacina da J&J, enquanto obtêm mais informação que lhes permita avaliarem os riscos face aos benefícios.

Quase sete milhões de pessoas nos EUA já foram inoculadas com a vacina da J&J, que é desenvolvida pela subsidiária Janssen, e um total de nove milhões de doses foi já exportado para outras partes do mundo, incluindo para a Europa. Portugal deveria receber esta semana as primeiras 30 mil doses desta vacina, que é de toma única, mas a J&J anunciou, entretanto, que vai “atrasar” a distribuição de vacinas na Europa na sequência da suspensão nos EUA.

Segundo o jornal norte-americano, além de suspenderem a administração desta vacina em locais federais, a FDA e o CDC vão ainda encorajar os vários estados, que têm autonomia, a tomem uma decisão equivalente.

Das seis mulheres que desenvolveram casos de coágulos após a toma da vacina da J&J, uma morreu e outra está hospitalizada em estado crítico no Nebraska. No entanto, milhões de outras pessoas já tomaram a vacina da J&J, sem registo de complicações graves, sendo que os ensaios clínicos mostraram que é eficaz a proteger contra o coronavírus.

Segundo as autoridades de saúde norte-americanas, o problema assemelha-se ao observado com a vacina da AstraZeneca. Em dezenas de milhões de pessoas vacinadas, surgiram também alguns episódios de coágulos no sangue. A Agência Europeia do Medicamento (EMA) admitiu recentemente que os casos podem estar relacionados com a toma da vacina, mas concluiu que o risco de morte por Covid-19 é muito superior ao risco de desenvolvimento de um caso muito raro de tromboembolia.

Numa conferência de imprensa esta terça-feira, responsáveis da FDA e do CDC explicaram ainda que os casos reportados foram diagnosticados como tromboses do seno venoso cerebral (CVST). “Estes eventos aparentam ser extremamente raros, mas a segurança na vacina é uma prioridade”, explicou Janet Woodcock, uma responsável da FDA. De acordo com Peter Marks, outro responsável da entidade, a bula da vacina será atualizada para incluir esta potencial reação adversa.

Ainda assim, estes episódios têm minado a confiança dos europeus na vacina da AstraZeneca e o mesmo fator ameaça agora a vacina da J&J, pelo menos nos EUA. Isto numa altura em que o país volta a registar o princípio de uma nova subida nas infeções, apesar de vacinar a um ritmo muito mais acelerado do que o da União Europeia.

(Notícia atualizada pela última vez às 15h23 com mais informação)

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Bruxelas trabalha com aviação internacional para reconhecimento de passe digital

  • Lusa
  • 13 Abril 2021

Bruxelas está a trabalhar com a aviação internacional e a Organização Mundial de Saúde para tornar o certificado verde digital reconhecido no estrangeiro, pedindo rapidez na aprovação.

A Comissão Europeia disse esta terça-feira estar a trabalhar com a aviação internacional e a Organização Mundial de Saúde (OMS) para tornar o livre-trânsito digital reconhecido no estrangeiro, pedindo rapidez na aprovação pelos colegisladores.

“Numa segunda fase, teremos de tentar tornar o certificado verde digital interoperável com as normas que serão desenvolvidas a nível internacional e, para tal, os peritos da Comissão já estão em contacto com a OMS e a Organização da Aviação Civil Internacional”, declarou o comissário europeu da Justiça, Didier Reynders.

Em causa está a proposta legislativa apresentada pelo executivo comunitário na semana passada relativa à criação de um certificado digital para comprovar a vacinação, testagem ou recuperação da Covid-19, um documento bilingue e com código QR que deve entrar em vigor até junho para permitir a retoma da livre circulação na União Europeia (UE).

Falando esta terça-feira numa audição na comissão de Liberdades Civis do Parlamento Europeu, Didier Reynders notou que, “a médio prazo”, a proposta da Comissão Europeia “prevê a possibilidade de estabelecer ‘decisões de adequação’ que permitiriam aceitar automaticamente certificados emitidos por países terceiros que cumprem as normas internacionais”.

Previsto está, ainda, que este livre-trânsito digital abranja “nacionais de países terceiros que residam ou permaneçam legalmente na União e que viajem legalmente para outros Estados-membros”.

Perante os eurodeputados, o comissário disse “congratular-se com o facto de o Parlamento Europeu ter concordado em ativar o procedimento de urgência para uma rápida análise desta proposta”, isto depois de a presidência portuguesa da UE ter garantido esforços para um consenso entre os colegisladores em maio, visando assim a entrada em vigor em junho.

Didier Reynders instou, por isso, a assembleia europeia a “trabalhar rapidamente para pôr em prática o certificado antes do verão”. Já reconhecendo “as incertezas” relacionadas com a pandemia, o responsável garantiu que “a proposta da Comissão não declara que as restrições devem ser levantadas para as pessoas vacinadas ou recuperadas”, visando antes “assegurar é que todos os cidadãos da UE recebam o mesmo tratamento quando os Estados-membros decidirem levantar as restrições à livre circulação para os detentores de vacinas, recuperação ou certificados de teste”.

Lamentando que “alguns Estados-membros tenham reintroduzido controlos fronteiriços para verificar se os viajantes cumprem as medidas de saúde pública”, Didier Reynders salientou que este livre-trânsito não deverá ser um “motivo que legitime tais controlos fronteiriços”.

Relativamente às vacinas abrangidas, este documento não pode “excluir que algumas vacinas atualmente utilizadas”, que além das aprovadas (Pfizer/BioNTech, Moderna, AstraZeneca e Janssen), abrange a chinesa Sinopharm e a russa Sputnik V administradas apenas na Hungria, adiantou o responsável. “Cada cidadão da UE deve ter o direito de receber um certificado, independentemente da vacina administrada”, vincou.

No que toca à testagem, Didier Reynders admitiu trabalhar com os países para assegurar “um acesso muito fácil e um custo muito baixo” dos testes PCR para viajar, dada a saúde ser uma competência nacional.

A ideia de Bruxelas é que este livre-trânsito funcione de forma semelhante a um cartão de embarque para viagens, estando disponível em formato digital e/ou papel, com um código QR para ser facilmente lido por dispositivos eletrónicos, e que seja disponibilizado gratuitamente, na língua nacional do cidadão e em inglês, de acordo com a proposta. Os setores do turismo e das viagens representam cerca de 10% do PIB europeu.

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Linklaters promove Manuel de Abreu Castelo Branco a counsel

O novo counsel do departamento de Dispute Resolution, Manuel De Abreu Castelo Branco, integra a equipa da Linklaters desde 2007, tendo desenvolvido a sua prática nas áreas de contencioso e arbitragem.

A sociedade de advogados Linklaters promoveu Manuel de Abreu Castelo Branco a counsel. A nível global, foram promovidos 41 advogados de 14 jurisdições e 13 áreas de prática, sendo que 41% dos novos counsel eleitos são mulheres.

“A promoção do Manuel a um cargo tão prestigiante na nossa organização constitui um natural reconhecimento pelo trabalho de extraordinária qualidade que ele vem efetuando e pela sua afirmação como um trusted advisor junto de alguns dos nossos clientes mais importantes. Estão de parabéns não só o Manuel mas também toda a equipa que com ele trabalha”, nota Nuno Ferreira Lousa, sócio responsável pelo departamento de Dispute Resolution em Lisboa.

O novo counsel do departamento de Dispute Resolution em Lisboa integra a equipa da Linklaters desde 2007, tendo desenvolvido a sua prática nas áreas de contencioso e arbitragem, com destaque para litígios de direito civil, comercial, bancário e sancionatório. Conta ainda com experiência em situações de crise empresarial, prestando também assessoria em processos de insolvência e reestruturação, nacionais e internacionais.

Charlie Jacobs, senior partner e chairman da Linklaters, felicitou os novos counsel, adiantando que “estas promoções reconhecem o seu árduo trabalho, excelentes competências e o serviço prestado aos clientes”, bem como as suas capacidades técnicas e de liderança.

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Indicadores compostos avançados da OCDE continuam a fortalecer-se em março

  • Lusa
  • 13 Abril 2021

No Japão, Canadá e na zona euro no seu conjunto, particularmente na Alemanha e Itália, os CLI (Composite leading indicators) apontam agora para um aumento constante.

Os indicadores compostos avançados da OCDE, que assinalam mudanças antecipadas no ciclo económico, continuaram a fortalecer-se na maioria das grandes economias em março, foi anunciado esta terça-feira.

Num comunicado, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) afirma que no Japão, Canadá e na zona euro no seu conjunto, particularmente na Alemanha e Itália, os CLI (Composite leading indicators) apontam agora para um aumento constante.

Para França, e agora Reino Unido, os CLIs sinalizam agora um crescimento estável, adianta a OCDE. Nos Estados Unidos, o CLI continua a aumentar a um ritmo constante, impulsionado pela expansão da confiança do consumo.

Entre as principais economias emergentes, os CLI para a Índia, Rússia e o setor transformador da China continuam a expandir-se a um ritmo constante, mas no Brasil o CLI aponta para um abrandamento do crescimento.

A OCDE alerta que “os CLI devem continuar a ser interpretados com cuidado porque a mudança das medidas para conter a covid-19 e o progresso das campanhas de vacinação é suscetível de gerar flutuações mais elevadas do que o habitual e resultar em possíveis revisões”.

“Como sempre, a magnitude do CLI deve ser considerada como uma indicação da força do sinal e não como uma medida do grau de crescimento da atividade económica“, adianta a organização.

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Governo deixa cair opções do PRR que só será entregue no fim do mês

“Caíram investimentos em infraestruturas rodoviárias” previstos pelo Governo no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) “por imposição da União Europeia”, revelou o PCP.

O Governo teve de deixar cair algumas opções inscritas no Plano de Recuperação e Resiliência por imposição de Bruxelas, nomeadamente os investimentos em estradas. Ajustes ao plano vão fazer com que a versão final do documento só seja entregue à Comissão Europeia no final do mês.

Caíram investimentos em infraestruturas rodoviárias” previstos pelo Governo no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) “por imposição da União Europeia”, revelou o dirigente comunista Vasco Cardoso, no final do encontro com o ministro do Planeamento, Nelson de Souza, o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro, e o secretário de Estado do Planeamento, Ricardo Pinheiro se vão reunir esta terça e quarta-feira para dar conta das alterações decorrentes do processo de consulta pública do PRR.

Questionado se o Governo detalhou na reunião que investimentos rodoviários caíram, o dirigente comunista disse que não ficou “com uma noção de quais terão ficado pelo caminho, se todos se apenas alguns”. “Mas ficámos claramente com ideia que foi a União Europeia e não o país a decidir isso”, frisou citado pela Lusa. “O pecado original é o PRR ser construído não com prioridades nacionais, mas sim da Europa”, acrescentou em declarações ao ECO. “Há recursos para a ferrovia, mas não para a produção de material circulante. Vamos ter linhas férreas com comboios de empresas estrangeiras”, atirou.

Horas antes, a deputada Inês Sousa Real já tinha revelado ao ECO que “houve questões que acabaram por ter de sair do Plano de Recuperação e Resiliência”. “Há opções que, por colidirem com os princípios de não danificar o ambiente, tiveram de sair do Plano, mas também fruto das conversas com a Comissão Europeia e da consulta pública“, acrescentou a dirigente do Partido Pessoas, Animais e Natureza, o primeiro partido a ser recebido.

Em causa pode estar a barragem do Pisão, para aproveitamento hidráulico no Crato, à qual a Comissão Europeia manifestou fortes objeções nas negociações técnicas que têm estado a decorrer, para garantir uma aprovação rápida, quando a versão final for apresentada, como avançou o Expresso, o Público e a TVI. A Comissão também tinha levantado dúvidas relativamente a outros investimentos inscritos na proposta portuguesa como a construção de estradas, os chamados missing links. No total, estão em causa 944 milhões de euros. O Governo reconheceu depois, ao Observador, que “a Comissão Europeia tem levantado questões” porque entende que estes projetos “não estão suficientemente fundamentados enquanto projetos estruturais ligados às reformas e não estão suficientemente esclarecidos os impactes ambientais”.

O reforço de matérias como a Cultura, que vai ter um capítulo próprio e 244 milhões de euros, ou da economia do mar, que terá 252 milhões de euros do PRR, que o primeiro-ministro anunciou podem indiciar os investimentos iniciais que tiveram de cair. Inês Sousa Real disse que pediu ao Executivo que lhe desse uma versão mais final do Plano, já que apenas lhe foram “apresentadas as linhas gerais e autonomização do plano”. Tanto o PAN como o PSD deram conta, no final da reunião que a verba para a Cultura rondará os 460 milhões de euros, ou seja, um valor mais elevado do que o avançado por António Costa, a semana passada.

O plano afinal só vai ser entregue em Bruxelas no final do mês. “O que nos foi dito foi que houve necessidade de fazer um ajustamento de prazos até ao final do mês, mas querem o quanto antes concluir”, contou a dirigente do PAN. Já o PCP e a deputada não inscrita Cristina Rodrigues deram conta de uma maior urgência: “nos próximos dias”, disse Vasco Cardos; “até ao final da próxima semana”, disse Cristina Rodrigues. No início de fevereiro, o primeiro-ministro anunciava que contava entregar o documento à Comissão Europeia, três semanas depois, até porque não antecipava dificuldades nas negociações.

Dificuldades, antecipa o PSD, poderão surgir ao nível da operacionalização destes apoios. Adão Silva, disse aos jornalistas, o final do encontro, que “pode haver um percalço muito lastimável” devido aos atrasos de dez países em ratificar os recursos próprios da União, mas também “a entrada em cena do Tribunal Constitucional alemão”. “Podemos chegar ao final da presidência portuguesa sem que seja utilizada esta verba do plano europeu”, admitiu o deputado social democrata.

O PSD saiu do encontro com a equipa governamental sem ficar com uma ideia clara de quais os contributos do partido que foram incorporados na proposta final, mas antecipa que “não terão sido considerados” como estavam à espera. Mas Adão Silva foi claro em concluir a partir dos “breves tópicos” que foram apresentados ao grupo parlamentar do PSD que o reforço dos apoios às empresas foi um dos “aspetos que não evoluiu como deveria”.

Quem ainda espera evoluções nas negociações é o PAN, já que esta foi apenas “uma primeira reunião de entre muitas”. “Ainda não está fechado o diálogo entre nós em relação ao Plano”, disse Inês Sousa Real. “Esta semana ainda vamos continuar o diálogo que foi encetado esta terça-feira”, acrescentou, explicando ainda que esta discussão está interligada com a execução do próprio Orçamento do Estado, porque há matérias, como o ambiente, que cruzam de forma muito profunda com o PRR.

O PAN quer ver um maior esforço no combate à pobreza e à erradicação de barracas também nas áreas metropolitanas e saiu do encontro com a garantia de que o PRR também pode intervir nessas áreas. Um problema de habitação a médio prazo com a perda de rendimentos devido à pandemia.

O PCP, por seu turno, diz que “o Governo está a ultimar o documento”, mas que isso não os impedirá de “densificar posteriormente alguns aspetos”, apesar da “discussão do PRR em si estar arrumada”, disse ao ECO Vasco Cardoso. Mas os comunistas consideram que o PRR não é a única fonte de financiamento do investimento público, até porque o Plano “deixa muita coisa de fora”.

Já no encontro com o Bloco de Esquerda, a equipa ministerial apenas avançou informações que já eram públicas. “O que tivemos hoje foram informações que já eram públicas“, disse ao ECO a deputado do Bloco de Esquerda. Isabel Pires disse mesmo que “foi uma reunião muito rápida”, na qual “não houve nada de novo”.

A nenhum dos partidos ouvidos esta terça-feira foi dada qualquer informação sobre o impacto macroeconómico do Plano.

(Notícia atualizada novamente às 18h29)

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Detida presidente da Câmara de Vila Real de Santo António

  • Lusa
  • 13 Abril 2021

Fonte da autarquia adiantou que a autarca foi detida “à saída de casa”, quando se dirigia para o município. Em causa estão suspeitas de irregularidades num negócio imobiliário em Monte Gordo.

A presidente da Câmara de Vila Real de Santo António, Conceição Cabrita, foi detida esta terça-feira pela Polícia Judiciária (PJ) por suspeitas de irregularidades num negócio imobiliário em Monte Gordo, disse à Lusa fonte da autarquia.

Segundo a mesma fonte, a autarca (PSD) foi detida “à saída de casa”, quando se dirigia para o município, onde iria participar numa reunião de câmara, que acabou por se realizar sem a sua presença.

A mesma fonte acrescentou que a sede do município está desde esta manhã a ser alvo de buscas por parte da PJ, que está a investigar alegadas irregularidades num negócio imobiliário na freguesia de Monte Gordo, no distrito de Faro.

Conceição Cabrita foi eleita pelo PSD em 2017 para presidir ao município de Vila Real de Santo António, depois de ter sido vereadora e vice-presidente do anterior presidente, Luís Gomes, mas já tinha anunciado que não se iria recandidatar ao cargo nas eleições deste outono.

A Lusa questionou a Polícia Judiciária (PJ) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre os motivos da detenção e a possível existência de mais detidos nesta operação, mas não obteve resposta até ao momento.

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Construção trava com confinamento, mas salários crescem 0,6%

O setor da construção também foi afetado pelo segundo confinamento, mostrando uma redução da atividade face a fevereiro de 2020. Mas os salários mantêm o crescimento homólogo.

A construção tem conseguido resistir melhor à crise pandémica, mas não é imune aos seus impactos. Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta terça-feira revelam que a produção no setor agravou a contração em fevereiro deste ano, mostrando uma queda de 3,4% face ao mesmo mês do ano passado. Contudo, os salários continuam a crescer em termos homólogos.

A atividade na construção esteve a cair 2,6% em termos homólogos tanto em janeiro como em dezembro, mas intensificou a quebra em fevereiro, um mês em que o país esteve em confinamento mais apertado. Ainda assim, o índice de produção ainda não caiu tanto quanto no primeiro confinamento em chegou a cair mais de 8% em termos homólogos, como é visível no gráfico do INE.

Fonte: Instituto Nacional de Estatística (INE).

De notar que estes dados são médias móveis de três meses — o que alisa a curva do indicador — e que são ajustados dos efeitos de calendário e sazonalidade. O Índice de Produção na Construção tem como objetivo mostrar, com periodicidade regular, a evolução do volume da produção no curto prazo“, explica o gabinete de estatísticas, assinalando que “este índice fornece uma medida da tendência do valor acrescentado em volume ao longo de um dado período de referência”.

A atividade pode estar a cair ainda mais, mas isso não se reflete nos salários. Em comparação com fevereiro de 2020, as remunerações continuaram a registar uma subida (+0,6%) em fevereiro de 2021, o que representa uma pequena aceleração face aos 0,5% registados em janeiro.

Contudo, ao contrário do que aconteceu em janeiro em que teve uma variação nula, o índice de emprego registou uma queda homóloga de 0,7% em fevereiro, regressando a terreno negativo (onde esteve a maior parte do ano).

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