Ryanair com perdas recorde, mas “lista verde” britânica traz esperança
As reservas triplicaram para 1,5 milhões por semana desde abril o que aponta para uma forte recuperação. A companhia espera agora que Itália, Grécia e Espanha se juntem a Portugal na "lista verde".
A Ryanair registou uma perda anual recorde, mas ainda assim considera provável que este ano se consiga atingir o “break even”, uma vez que os programas de vacinação contra a Covid-19 permitem uma flexibilização gradual das restrições de viagem, noticia a Bloomberg.
De acordo com um comunicado divulgado esta segunda-feira, a Ryanair registou um prejuízo de 815 milhões de euros no ano que terminou a 31 de março, em comparação com um lucro de mil milhões de euros no ano anterior (que terminou ainda no início da pandemia) – valor que está em linha com o previsto pela companhia.
Porem, há esperança uma vez que as reservas triplicaram para 1,5 milhões por semana desde 1 de abril, especialmente com a expectativa em torno da “lista verde” do Reino Unido, o que aponta para uma forte recuperação no segundo semestre. Esperam assim atingir a estabilidade financeira, mas a previsão é que o lucro seja “próximo de zero”.
A maior companhia low-cost da Europa está a contar com os viajantes, cansados de estar em casa por causa pandemia, que queiram ir para destinos de praia, a começar pelas viagens do Reino Unido para Portugal. A companhia espera agora que Itália, Grécia e Espanha se juntem à “lista verde” para terem ainda mais reservas.
Mesmo com o crescimento já registado, a companhia aérea sublinhou que o tráfego permanecerá numa faixa de 80 a 120 milhões de passageiros para o ano que termina no próximo mês de março, o que é um valor baixo.
Se a nova variante, indiana, se revelar uma maior ameaça do que parece, poderão existir novos confinamentos pela Europa, o que irá prejudicar a atividade da companhia. Por outro lado, caso os mercados turísticos continuem a abrir, a Ryanair espera estar a operar a 60% ou a 70% dos níveis normais de verão.
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