Mercedes-Benz e LexisNexis parceiras em projeto de conectividade e seguros

  • ECO Seguros
  • 23 Maio 2021

A solução que une a tecnológica ao construtor automóvel baseia-se em sistemas avançados de assistência ao condutor e visa reduzir os custos dos automobilistas na aquisição de seguro automóvel.

A LexisNexis Risk Solutions (LexisNexis), tecnológica líder no tratamento de dados e analytics para os seguros e outros setores, associou-se à Mercedes-Benz Connectivity Services GmbH no desenvolvimento num programa que visa o acesso a seguros personalizados com recurso aos módulos de Sistemas Avançados de Assistência ao Condutor (ADAS) instalados nos automóveis da marca alemã.

Segundo anunciado pela LexisNexis, companhia que acumula experiência tecnológica em telemática e identificação (biometria e geolocalização) para o segmento OEM (Original Equipment Manufacturer), a parceria com a Mercedes-Benz vai dar aos clientes europeus da marca germânica a possibilidade de “maximizarem ganhos do investimento feito em sistemas avançados de assistência à condução, nomeadamente na aquisição de seguros.” EM resultado da colaboração, as companhias seguradoras terão, desde o primeiro momento (no processo de subscrição e tarifação do prémio), acesso a “informação completa sobre o equipamento instalado no automóvel”.

Quando um cliente (da Mercedes-Benz) solicitar uma proposta de seguro, e desde que tenha concordado com o processamento de informação associado ao equipamento ADAS instalado no veículo, a LexisNexis Risk Solutions verificará a operacionalidade dos sistemas e, através de uma aplicação específica, facilita os dados ao mercado segurador usando o LexisNexis Vehicle Build, uma suite desenvolvida para o segmento OEM e já testada em milhões de veículos no mercado europeu, afirma a LexisNexis.

Neste procedimento de abertura e funcionalidade dos dados aos seguradores, a parceria com Mercedes-Benz prevê a implementação de mecanismos e processos que protegem a privacidade do cliente no quadro da conectividade, assegura a LexisNexis.

“A Mercedes-Benz Connectivity Services compreende o enorme potencial dos dados centrados em veículos para uma cobertura de seguros mais personalizada, uma condução mais segura, e para incentivar o investimento no ADAS,” afirma Sherezad Rehmann, diretor do departamento European Connected Car na LexisNexis Risk Solutions, citado no comunicado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

10 seguradoras estão entre as 100 maiores empresas do mundo

  • ECO Seguros
  • 23 Maio 2021

E 19 estão entre as 200 maiores, o peso do valor dos ativos da indústria torna as seguradoras pilares dos maiores negócios em todo o mundo. Portugal também entra no ranking anual da revista Forbes.

Sede e centro financeiro da Ping An em Shenzhen, China. Fundada em 1988, já é a 6ª maior empresa do mundo e uma das marcas mais valiosas.

A seguradora chinesa Ping An subiu mais um lugar e já é a 6ª maior empresa do mundo, enquanto a Berkshire Hathaway, conhecida pelo seu principal investidor Warren Buffett, está em 3º lugar mas a sua posição provém de outros negócios para além dos seguros, setor onde detém a Geico e de uma resseguradora poderosa. Estes resultados resultam de uma lista anual publicada pela revista Forbes que a denomina Global 2000 e lista as maiores empresas em todo o mundo.

A revista faz o ranking pesando de igual forma o valor de receitas, de lucro líquido, dos ativos e do seu valor de mercado, tendo neste caso como premissa que todas as grandes companhias estão cotadas em bolsa e, assim, é possível aferir a dimensão das companhias não só pelo seu valor real, mas também pelas perspetivas de crescimento e rentabilidade futuras.

Em relação ao ranking global é o setor financeiro com o ICBC – Industrial and Commercial Bank of China, a ser o maior em principalmente por valor de ativos, seguido do banco norte-americano J.P. Morgan Chase. Os bancos chineses colocam ainda em 4º lugar do ranking o China Construction e em 9º o Agricultural Bank of China. No lado financeiro americano, para além do 2º lugar do Chase, surge o Bank of America num 6º lugar partilhado com a Apple que, com a Saudi Aramco em 5º lugar e a Amazon em 10º completam o top ten e são as exceções fora das finanças.

Se 10 seguradoras aparecem no top 100 da Forbes, alargando ao top 200 aparecem 19 seguradoras essencialmente pelo peso dos seus ativos, sempre fortalecidos pelas gigantescas carteiras de investimentos que são a segurança de que vão cumprir as suas responsabilidades futuras para com os segurados num horizonte de longo prazo.

Entre as maiores da lista da Forbes a China coloca a Ping An em 6º, a China life em 49º, o AIA Group (Hong Kong) em 55º e a China Pacific em 125º. Nos Estados Unidos estão baseadas a UnitedHealth, que é proprietária do grupo Lusíadas Saúde, a MetLife em 62º e a All State em 151º. Na Europa está a Allianz em 24º, AXA em 54º. Zurich em 75º, Prudential em 105º, Chubb, Generali, Munich Re, Aviva e a Legal & General. O Japão contribui com a Japan Post em 87º e, fora destes países tradicionais, está o Canadá com a Manulife em 93º.

Quatro grupos portugueses também surgem neste ranking mundial da Forbes com a EDP em 466º, Jerónimo Martins na posição 1297, Galp em 1607 e BCP em 1676, sendo o único representante do setor financeiro português listado pela Forbes.

Para facilitar alguma comparação, ECOseguros junta os dados de 2020 referentes à Fidelidade consolidando operações nacionais e internacionais, informação que não tem origem na Forbes e na sua lista Global 2000.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Diretor-geral da associação seguradores britânicos junta-se à KPMG

  • ECO Seguros
  • 23 Maio 2021

Antes de integrar a ABI (Association of British Insurers), em 2008, Huw Evans foi conselheiro especial do primeiro-ministro no governo de Tony Blair, tendo passado também pelo grupo bancário RBS.

Huw Evans, diretor-geral da Association of British Insurers (ABI), vai integrar a KPMG, companhia global de auditoria, consultoria e fiscalidade.

Huw Evans, diretor-geral da Associação Britânica de Seguradores (ABI na sigla original).

Atualmente na liderança da associação de seguradores do Reino Unido, função que exerce desde 2015, Evans vai integrar a KPMG em janeiro de 2022, como partner para a área de seguros, avança um comunicado da companhia global de consultoria.

Depois de se juntar à ABI, em 2008, como diretor de operações, os últimos seis anos de Huw Evans na Associação de Seguradores foram dedicados à implementação de Solvência II, revisão do quadro regulamentar do setor de pensões de reforma, representação do setor segurador no processo do Brexit e na defesa dos interesses dos seguradores face à pandemia Covid-19. Antes de progredir na associação setorial, Evans serviu como conselheiro especial do primeiro-ministro no governo de Tony Blair e exerceu como executivo sénior no grupo RBS até 2008, destaca a companhia de auditora e contabilidade sobre o percurso do novo sócio.

Comentando o novo desafio na KPMG, Huw Evans afirmou: “A indústria dos seguros e, em geral, o setor dos serviços financeiros evoluem rapidamente e estão a realizar um esforço para responder a exigências de uma nova realidade impulsionada pelo avanço tecnológico, a reforma regulamentar, as alterações climáticas e a pandemia”. Tem sido um privilégio liderar o setor como diretor-geral e “estou ansioso por continuar esse trabalho com a KPMG, (…) num mundo em rápida mudança,” complementou.

Em fevereiro último, quando a setorial que reúne cerca de 200 companhias associadas divulgou números sobre indemnizações pagas pelas seguradoras britânicas no quadro da Covid-19, Huw Evans referiu: “A pandemia Covid-19 não tem precedentes no seu impacto e será um dos maiores eventos segurados dos últimos tempos.

Citado no comunicado que anuncia a contratação de Huw Evans, Karim Haji, partner e Head of Financial Services na KPMG UK, afirmou: “Temos uma prática de serviços financeiros próspera e empenhada em recrutar, reter e construir o melhor talento e a maior confiança na indústria. A chegada de Huw é prova desse compromisso, a sua experiência, expertise e conhecimento do mercado nos setores segurador e bancário será fundamental para ajudar os nossos clientes a enfrentar os maiores desafios e oportunidades que enfrentam”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Zurimoji reforça atendimento digital da Zurich Portugal

  • ECO Seguros
  • 23 Maio 2021

O novo chatbot é “atencioso, zeloso e simpático.” Dotado de inteligência artificial, dá seguimento, em tempo real, a pedidos de marcação peritagens e atende outras solicitações.

A Zurich Portugal criou o Zurimoji, um chatbot que vai operar como novo canal de comunicação digital em complemento do trabalho realizado pelo Zurich HelpPoint, o contact center da Zurich.

Desenvolvido “para esclarecer e orientar os internautas”, o Zurimoji é dotado de inteligência artificial e instruído para clarificar dúvidas e agilizar pedidos “em tempo real, de forma ágil e automatizada, dar seguimento a solicitações, como por exemplo, marcações de peritagem automóvel ou pedidos de alteração de morada,” detalha a seguradora num comunicado.

“Com o lançamento do Zurimoji, damos mais um passo na nossa estratégia de omnicanalidade e integração entre o offline e o online. O assistente virtual da Zurich consegue, durante 24 horas por dia, sete dias por semana, 365 dias por ano, filtrar os pedidos dos internautas e proporcionar uma experiência de excelência desenhada para economizar tempo e ser conveniente para os utilizadores”, afirma Artur Lucas, Diretor de Marketing e Comunicação da Zurich Portugal.

Por ano, o Zurich HelpPoint atende mais de um milhão de chamadas e, a partir de agora, muitas destas questões podem ser esclarecidas de modo simples, imediato e conveniente pelo chatbot Zurimoji, que à semelhança do Zurich4You lançado recentemente, é mais um ponto de contacto na cadeia de valor da seguradora, desenvolve o comunicado.

Fátima Silva, Diretora do Zurich HelpPoint, salienta: “Embora se trate de uma ferramenta virtual, o Zurimoji tem características humanas muito apreciadas: é atencioso, zeloso e simpático. Estas particularidades refletem-se no atendimento e na assistência que presta à comunidade digital”.

Assistente virtual Zurimoji.

Alojado no website da Zurich Portugal, o chatbot está acessível através de smartphone, tablet ou web. “O Zurimoji protagoniza um papel fundamental na relação com os clientes, que podem passar a contar com a agilidade do nosso assistente virtual, no nosso website,” complementou Fátima Silva.

O nome Zurimoji surge de concurso interno lançado junto dos colaboradores da Zurich. “A opção por este nome prende-se com dois fatores: a criação de um emoji original que traduz a relação de proximidade da Zurich com os seus públicos e porque a crescente utilização de emojis pelas pessoas na comunicação digital – seja pessoal ou profissional – é também uma forma de manter a empatia” acrescenta a companhia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

E se investir em vinho em vez de ações?

Vinhos portugueses entram na rota do investimento em vinhos finos. Em entrevista, o embaixador da OENO explica como se pode investir e a rentabilidade do negócio.

Com sede em Londres e escritórios em França, Itália, Estados Unidos, Espanha e Alemanha, Portugal é o mais recente destino da OENO. A empresa britânica de investimento em vinhos de elevado valor acrescentado, comparáveis a ações em bolsa joias ou carros de luxo, tem como objetivo principal “acrescentar vinhos portugueses de grande qualidade à carteira de vinhos finos”, posicionando Portugal na rota dos investimentos.

A OENO entra no mercado nacional pelas mãos de Cláudio Martins, da consultora de vinhos Martins Wine Advisor, embaixador da empresa em Portugal e Brasil. A meta é fechar 2021 com cinco milhões de investimento em Portugal, como conta em entrevista.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Os novos donos do futebol europeu<span class='tag--premium'>premium</span>

O "ataque” dos fundos dos EUA ao futebol europeu acelerou com a covid. Goldman Sachs e Oaktree Capital fecharam esta semana negócios com o Barcelona e Inter de Milão. Em Portugal há dívidas à venda.

Quando a covid-19 chegou à Europa nos primeiros meses de 2020, já as finanças dos clubes estavam bastante tremidas. Depois dela, muito pior ficaram. Na sexta-feira, foi divulgado um relatório da UEFA que estima que os clubes europeus de topo perderam 7,2 mil milhões em receitas com a pandemia. Foi o desespero financeiro que levou um grupo de 12 equipas de Espanha, Inglaterra e Itália a tentarem forçar, há um mês, a criação de uma superligaque esvaziava a Champions League. A contestação dos adeptos, de líderes políticos europeus e das instâncias internacionais do futebol levou à desistência da maioria dos fundadores, abortando o projeto. Morria a panaceia para o buraco nas contas. O Inter de Milão era um dos emblemas que iria fazer parte da liga privada de clubes incentivada por

Assine para ler este artigo

Aceda às notícias premium do ECO. Torne-se assinante.
A partir de
5€
Veja todos os planos

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lista de países sem restrições para entrar na UE fixada até 09 de junho

  • Lusa
  • 23 Maio 2021

"O objetivo é ter essa lista até 09 de junho, o que será muito rápido", avançou o ministro das Relações Exteriores francês.

A União Europeia deve estabelecer até 09 de junho a lista dos países terceiros de onde são permitidas viagens sem restrições devido à Covid-19 para o bloco europeu, disse este domingo o ministro francês das Relações Exteriores. “O objetivo é ter essa lista até 09 de junho, o que será muito rápido”, disse Jean-Yves Le Drian no programa “Le Grand Jury”, que passa na RTL, Le Figaro e LCI.

Esta categoria “verde” permitirá a chegada à UE de cidadãos de países terceiros “sem qualquer dificuldade, exceto verificações mínimas de controlo sanitário”, disse, sem avançar com mais detalhes.

O ministro explicou, que, além da categoria “verde”, existe também uma “lista laranja” que identifica os países cujos cidadãos já estão vacinados contra a Covid-19, mas com uma “vacina reconhecida” pela UE, e uma “lista vermelha” com “restrições extremamente firmes” devido à circulação das várias variantes do vírus SARS-CoV-2, onde se inclui o Brasil Argentina e Índia.

Com o aproximar do verão e da época turística, os 27 concordaram na quarta-feira em permitir a entrada na UE de pessoas já vacinadas contra a Covid-19 vindas de países terceiros.

A UE encerrou as suas fronteiras externas em março de 2020 para viagens “não essenciais” devido à pandemia e vai estabelecer, a partir de junho, uma lista resumida, que é revista regularmente, dos países terceiros cujos residentes vacinados ou não podem entrar na União Europeia.

O ministro francês das Relações Exteriores avançou que a França está a estudar medidas mais restritivas para viajantes do Reino Unido devido à circulação da variante indiana da Covid-19 neste país. “A variante indiana no Reino Unido está a causar problemas e dúvidas. Estamos muito vigilantes”, observou.

Jean-Yves Le Drian afirmou que “não será um tratamento vermelho”, mas poderá ser intermediário (laranja), e admitiu que podem ser tomadas “medidas sanitárias um pouco mais fortes” para os viajantes do Reino Unido.

Devido à disseminação do vírus indiano, a Alemanha impôs, este domingo, quarentena obrigatória para os viajantes que chegam do Reino Unido, mesmo que apresentem um teste de diagnóstico à Covid-19 negativo.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 3.456.282 mortos no mundo, resultantes de mais de 166,2 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Os dados mais recentes da Direção-Geral da Saúde indicam que desde o início da pandemia Portugal já contabilizou 844.224 casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus e 17.017 mortes

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Deutsche Bank empenhado em ter mais mulheres em cargos de topo

  • ECO
  • 23 Maio 2021

O Deutsche Bank diz acreditar que o reforço da diversidade nas suas equipas será positivo e, por isso, comprometeu-se em aumentar o número de mulheres nas posições executivas seniores.

O Deutsche Bank comprometeu-se a aumentar para, pelo menos, 30% a fatia de mulheres entre os seus cerca de 600 executivos seniores, até 2025. Tal implicará, calcula o Financial Times (acesso pago), que 50% das contratações feitas pelo banco alemão, nos próximos anos, para os cargos em causa terão de mulheres.

De acordo com o jornal, o número de posições vagas no Deutsche Bank são consideravelmente limitadas, pelo que o banco só conseguirá cumprir a sua meta se escolher uma mulher para, pelo menos, uma em cada duas dessas oportunidades. Em causa está uma quota autoimposta, explica o FT, mais exigente do que a prevista na legislação germânica.

A maior diversidade entre os executivos seniores é uma necessidade para nós“, sublinhou o líder dos recursos humanos do banco alemão, defendendo que, deste modo, o banco será “mais forte”, já que existem provas de que equipas mais diversas têm melhores resultados e conseguem adaptar-se de modo mais eficiente ao ambiente em mudança.

Ainda assim, o responsável não quis confirmar os cálculos do Financial Times, tendo feito questão de frisar que a nova quota não irá mudar as contratações, ao nível individual. “Vamos escolher o melhor candidato para a posição”, salientou o líder dos recursos humanos do Deutsche Bank, garantindo que não serão feitos sacrifícios em termos de qualidade.

A quota agora autoimposta pelo Deutsche Bank está em linha com a já adotada por outros bancos. Por exemplo, o Goldman Sachs comprometeu-se a aumentar para 40% a fatia de vice-presidentes até 2025 e o HSBC disse querer ter, pelo menos, 35% das posições de liderança seniores preenchidas por mulheres, no mesmo prazo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

OE2022: PEV avisa que negociações não são “favas contadas” e quer medidas para 2021 executadas

  • Lusa
  • 23 Maio 2021

"Não partiremos para o diálogo sobre o Orçamento do Estado para 2022 sem primeiro termos o ponto da situação relativamente ao Orçamento deste ano", adiantou José Luís Ferreira.

O dirigente e deputado do PEV José Luís Ferreira avisou, este domingo, que as negociações do Orçamento do Estado para 2022 não são “favas contadas” e exigiu a execução das medidas acordadas no Orçamento para este ano.

No encerramento da 15.ª Convenção do Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV), em Lisboa, José Luís Ferreira referiu-se ao Orçamento do Estado para 2022 para “deixar claro que se enganam os que pensam que isto são favas contadas”.

“Os Verdes” mantêm “a mesma disponibilidade e o mesmo sentido de responsabilidade para ouvir o Governo”, mas primeiro querem “perceber qual o grau de execução das medidas previstas no Orçamento do Estado para 2021”, sobretudo daquelas que fizeram aprovar.

“Não partiremos para o diálogo sobre o Orçamento do Estado para 2022 sem primeiro termos o ponto da situação relativamente ao Orçamento deste ano”, afirmou José Luís Ferreira, frisando que para o PEV esta é “uma questão prévia para resolver”. O dirigente e deputado do PEV acrescentou que “contas são contas e, como dizem os romanos, os pactos são para serem cumpridos”.

O PCP, através do seu líder parlamentar, João Oliveira, assumiu na quinta-feira uma posição semelhante, acusando o Governo de bloquear a execução de várias medidas acordadas para este ano e recusando “começar a fazer uma discussão do Orçamento para 2022 com a execução do Orçamento para 2021 nestes termos”.

A 15.ª Convenção do PEV contou com cerca de 200 delegados – menos 40% do que em 2018, devido à conjuntura de pandemia de covid-19 – que se reuniram no Fórum Lisboa entre sábado e hoje, sob o lema “Emergência Ecológica – Respostas Verdes”.

O Orçamento do Estado para 2021 foi aprovado com votos a favor do PS e abstenções de PCP, PEV, PAN e das deputadas não inscritas Cristiana Rodrigues e Joacine Katar Moreira. PSD, BE, CDS-PP, Chega e Iniciativa Liberal votaram contra.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Treze mortos e dois feridos graves em queda de teleférico em Itália

  • Lusa
  • 23 Maio 2021

O acidente ocorreu cerca das 12h30 locais a 100 metros da estação do cume e ter-se-á devido a um cabo que se partiu, causando a queda da cabina.

A queda de uma cabina de teleférico causou 13 mortos e dois feridos graves hoje em Stresa, localidade do Piemonte, no norte de Itália, segundo um novo balanço apresentado como definitivo pelos serviços de emergência.

“O balanço final do trágico acidente é de 13 vítimas mortais e dois feridos graves transportados de helicóptero para Turim”, indicaram os serviços de socorro alpinos através da rede social Twitter. Um anterior balanço dava conta de 12 mortos e dois feridos. Os dois feridos são crianças de nove e cinco anos, que estão hospitalizadas em Turim.

A primeira está em reanimação e o seu prognóstico vital está comprometido, segundo o diário Il Corriere della Sera. A segunda, consciente, tem um traumatismo craniano e as pernas partidas.

Segundo o mesmo jornal, entre as vítimas estão turistas alemães, informação que não foi confirmada por fonte oficial. O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, deu conta num comunicado da sua “dor profunda”.

O acidente ocorreu cerca das 12h30 locais (11h30 em Lisboa) a 100 metros da estação do cume e ter-se-á devido a um cabo que se partiu, causando a queda da cabina, na qual se encontravam 15 pessoas. As cabinas podem transportar mais de 35 passageiros.

O presidente da região de Piemonte declarou-se “arrasado”. “É uma grande tragédia, que nos deixa sem fôlego”, reagiu Alberto Círio. As primeiras imagens do acidente divulgadas pelas autoridades mostram bombeiros e polícias à volta dos destroços da cabina, que caiu numa zona arborizada, cuja forte inclinação dificulta o acesso.

O ministro das Infraestruturas, Enrico Giovannini, anunciou a criação de uma comissão de inquérito. O teleférico liga em 20 minutos a localidade de Stesa, estação balnear nas margens do lago Maior, ao monte Mottarone, que culmina a quase 1.500 metros e oferece vistas espetaculares dos Alpes.

A estrutura esteve encerrada entre 2014 e 2016 para trabalhos de manutenção. As margens do lago Maior, entre a Suíça e a Itália, são um destino popular para turistas nacionais e estrangeiros. O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, expressou através do Twitter as suas “mais sinceras condolências às famílias e amigos que perderam um ente querido neste trágico acidente”.

(Notícia atualização às 17h41 com mais informação)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PS saúda “retoma da abertura” do BE para negociar “desde que sem anátemas”

  • Lusa
  • 23 Maio 2021

"O que o PS pode dizer é que saúda a retoma dessa abertura para negociar", sublinhou Porfírio Silva, em declarações à Lusa.

O dirigente socialista Porfírio Silva saudou, este domingo, o que considerou ser a “retoma da abertura para negociar” do Bloco de Esquerda, desde que “sem anátemas e sem querer ter o exclusivo da verdade”.

Se agora o Bloco volta a estar realmente disponível para negociar, sem anátemas e sem querer ter o exclusivo da verdade, o que o PS pode dizer é que saúda a retoma dessa abertura para negociar”, declarou Porfírio Silva à agência Lusa numa reação ao discurso da coordenadora do partido, Catarina Martins, no encerramento da XII convenção bloquista.

Porfírio Silva defendeu que há “uma retoma que é necessária”, assumindo que os partidos da esquerda parlamentar “são diferentes entre si” e que “isso é normal”. “O Bloco não coloca em cima da mesa nada que seja desinteressante como desafio para o país. Estamos a falar de matérias decisivas e claro que merecem ser trabalhadas, merecem a nossa convergência e é nessa perspetiva que nos colocamos”, indicou o deputado socialista e membro do Secretariado Nacional do PS.

Na sua intervenção, Catarina Martins apontou o emprego como “a prioridade das prioridades”, quer na proteção do que existe quer na criação de novos empregos com “leis laborais fortes, para que o investimento se traduza em mais salário”.

Catarina Martins salientou que o partido só vê “motivos para insistir” nas quatro áreas para as quais propôs ao Governo compromissos na discussão do último Orçamento do Estado e que “o Governo recusou”: carreiras no Serviço Nacional de Saúde, retirada das “leis vingativas da ‘troika’ contra o trabalho”, proteção social e impedir a “captura dos dinheiros públicos pela irresponsabilidade financeira” da banca.

Porfírio Silva disse que o PS saúda vivamente “que o Bloco de Esquerda mostre a sua disponibilidade para conversar e para tomar decisões sobretudo aquilo que é importante para o país”, notando que foi o BE que “divergiu” ao decidir votar contra o Orçamento do Estado para 2021. “O que aconteceu é que no momento mais difícil das vidas dos portugueses, no momento mais difícil da pandemia, o Bloco decidiu divergir deste caminho de convergência que tinha vindo a ser construído e decidiu votar contra o Orçamento do Estado ao lado da direita”, considerou.

O deputado manifestou-se convicto de que, “como foi possível chegar a resultados com o PCP, o PEV e do PAN, também será possível chegar a resultados concretos com o Bloco”. “Isso é que importa ao país, é que se consiga construir as respostas que não são fáceis”, referiu, defendendo que o Bloco se comprometa a dar mais valor às convergências do que às divergências.

Porfírio Silva disse ainda que o “grande reforço” no Serviço Nacional de Saúde “é para continuar e é para consolidar” e que no que diz respeito “à saúde do sistema bancário, o país precisa de um sistema forte, que responda às necessidades do país e onde se cumpram as regras”.

O PS é um dos partidos que costumam fazer-se representar, a convite, no encerramento das convenções bloquistas mas, face às regras sanitárias impostas pela pandemia, a reunião magna dos bloquistas decorreu sem convidados no local.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Algarve é o destino da Zona Euro mais barato para turistas

O Holiday Money Report 2021 mostra ainda que, de um leque de 46 destinos analisados, a Madeira se apresenta como o décimo mais barato. O ranking é liderado por Sunny Beach, na Bulgária.

Numa altura em que o verão se aproxima a passos largos e em que as campanhas de vacinação a nível internacional atingem ritmos mais elevados, os turistas começam a pensar que destino escolher para passar as suas férias. E porque, muitas das vezes, importa não esquecer os gastos associados a essas viagens, convém referir que o Algarve se apresenta como o destino mais barato dentro da Zona Euro para viajantes, de acordo com o Holiday Money Report 2021.

O relatório, da autoria do Post Office Travel Money, mostra que o top 3 é composto por países europeus e que Sunny Beach, na Bulgária, se apresenta como a localização que oferece menos custos por um gama composta por oito artigos tipicamente turísticos (um jantar de três pratos para duas pessoas, incluindo vinho; uma garrafa de cerveja; um copo de vinho; uma lata de Coca-Cola; uma garrafa grande de água; um chávena de café; um protetor solar; e um repelente de insetos). Por tudo isto, os viajantes têm de pagar apenas 27,71 libras (32,14 euros), sendo este o valor mais baixo a nível mundial.

A este destino segue-se Marmaris, na Turquia. Nessa localização, os turistas têm de despender 37,19 libras (43,12 euros) pelo conjunto desses items. Mas dentro da Zona Euro é a região portuguesa do Algarve que se destaca ao ser a mais barata para viajantes, constando na terceira posição deste ranking que se propôs a analisar 46 destinos internacionais. Aqui, os custos rondam as 44,13 libras (51,17 euros). Uma das razões que pode, assim, explicar a enorme afluência de turistas que, todos os anos, se deslocam até ao Algarve para passarem as suas férias.

No top 10 de destinos mais baratos, outros dois fazem parte da Zona Euro, um dos quais é, também ele, português. Efetivamente, o Funchal, na Madeira, apresenta-se na décima posição desta listagem, ao cobrar 62,11 libras (72,02 euros) aos turistas pelos oito artigos referidos. Em sétimo lugar surge a Costa del Sol, em Espanha, com os custos a chegarem às 57,96 libras (67,21 euros).

Por sua vez, a cidade mexicana de Cancun apresenta-se como a mais barata em territórios das Américas (69,14 libras, ou seja, 80,17 euros). Já nas zonas de África e do Oceano Índico destaca-se a África do Sul, através da Cidade do Cabo, cujos custos desses items turísticos se ficam pelas 55,70 libras (64,59 euros). No Extremo Oriente é Bali, na Indonésia, que se salienta pelos melhores motivos (55,01 libras, ou seja, 63,79 euros), ao passo que no Médio Oriente esse estatuto é detido por Sharm el Sheikh, no Egito (82,85 libras, o equivalente a 96,07 euros).

Olhando para a base da tabela, conclui-se que, por esta ordem, Abu Dhabi e Ras Al Khaimah, ambos nos Emirados Árabes Unidos, e Reykjavik, na Islândia, são os mais caros para os viajantes. Em cada uma destas localizações os custos para os turistas são de, respetivamente, 159,01 libras (184,38 euros), 141,72 libras (164,33 euros) e 130,34 libras (151,13 euros), pela aquisição das comodidades já referidas.

Custos associados aos diferentes destinos turísticos

Fonte: Holiday Money Report 2021.

Isto num ano em que, de acordo com as informações divulgadas pelo relatório, os preços estão em baixa em mais de três quartos dos destinos estudados. Em Portugal, aqui representado pela zona do Algarve, a queda nos preços foi na ordem dos 16,5% em relação ao ano anterior. Porém, as maiores reduções foram sentidas em Tamarindo, na Costa Rica (-46,5%), em Jumeirah, no Dubai (-27,4%) e em Penang, na Malásia (-26,3%). Na Europa, a maior quebra foi sentida na região italiana de Puglia (-18,5%).

Portugal entre os destinos mais valorizados pelos britânicos

O relatório Holiday Money Report 2021 mostra ainda que os turistas britânicos consideram Portugal como o destino de maior valor a nível global, a par da Grécia e de Espanha. Indicadores que podem, deste modo, dar algumas pistas acerca dos destinos turísticos que serão privilegiados este verão por parte dos cidadãos do Reino Unido.

Efetivamente, estes três destinos obtiveram, neste estudo, uma taxa de aprovação de 89%, percentagem que subia se apenas fossem consideradas as respostas daqueles que, efetivamente, já tinham tido a oportunidade de visitar cada um destes locais (Grécia com 92%, Espanha com 91% e Portugal com 90%). Por sua vez, a Tailândia foi indicada, entre os britânicos, como o destino de longo curso mais valorizado por parte dos viajantes (81%) e, principalmente, por parte daqueles que já passaram férias nesse destino (92%).

Mas quando questionados sobre os dez destinos que mais interesse têm em visitar no futuro, as respostas foram bastante diferentes. A Nova Zelândia e a Austrália mostraram-se as mais populares entre os britânicos (44%). A estes países seguem-se o Canadá (41%), a Islândia (38%) e o Japão (34%).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.