Grupo HIT abre mais de 500 vagas de emprego. Procura candidatos para Castanheira do Ribatejo e Marateca

São necessários mais de 500 operadores de produção e de armazém para preencher as vagas disponíveis na Italagro e FIT, empresas do grupo HIT, que opera na indústria de transformação do tomate.

A Multipessoal está a contratar operadores de produção para a Castanheira do Ribatejo e operadores de produção e de armazém para a Marateca. No total, serão necessários mais de 500 profissionais para as diferentes posições a ocupar na Italagro e FIT, empresas do grupo HIT, que opera na indústria de transformação do tomate.

As vagas em aberto destinam-se a “candidatos de todas as gerações interessados em responder às necessidades sazonais da indústria de transformação de produtos alimentares”, lê-se em comunicado. Em algumas zonas do Montijo, Águas de Moura, Setúbal e Alverca, o grupo HIT garante o transporte gratuito dos colaboradores até Castanheira do Ribatejo.

Os interessados devem submeter a sua candidatura através deste link, ou podem deslocar-se até ao espaço de atendimento da Multipessoal em Alverca (Estrada Nacional 10 nº 26 – R/C Dto. 2615-139 Alverca), que está está disponível para receber os candidatos.

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Ex-diretor de compliance do Novo Banco não viu reestruturação da Promovalor nem reuniu com FdR

  • Lusa
  • 25 Maio 2021

O ex-diretor de compliance do Novo Banco Francisco Santos disse no Parlamento que o seu departamento não reuniu com o Fundo de Resolução nem avaliou a reestruturação da dívida do grupo de Vieira

O antigo diretor de conformidade (compliance) do Novo Banco, Francisco Santos, disse esta terça-feira no Parlamento que o seu departamento não reuniu com o Fundo de Resolução nem avaliou a reestruturação da dívida da Promovalor, empresa de Luís Filipe Vieira.

“Não posso dizer que a operação devesse ter ido ou não ao compliance. O que posso dizer é que não me recordo de a ter visto lá, no tempo que estive lá”, disse Francisco Santos no parlamento.

O diretor da área de conformidade do Novo Banco desde 2015 até 2017 foi ouvido na Comissão Eventual de Inquérito Parlamentar às perdas registadas pelo Novo Banco e imputadas ao Fundo de Resolução.

A afirmação foi feita acerca da reestruturação da dívida da Promovalor, que foi realizada através da Capital Criativo (hoje C2 Capital Partners) de Nuno Gaioso Ribeiro e que tinha, à data, como sócio, o filho de Luís Filipe Vieira, Tiago Vieira.

Segundo o deputado do PS Eduardo Barroco de Melo, o Banco de Portugal, de acordo com uma nota, “levanta dúvidas sobre esta operação se realizar com a Capital Criativo, na medida em que não é possível conhecer em detalhe todos os aspetos da sociedade, nem a profundidade e o histórico de relacionamento” entre as duas entidades.

De acordo com o socialista, a nota reforça que “havia relações de proximidade da Capital Criativo com a Promovalor, que podiam suscitar conflitos de interesse“.

“Eu diria que não passou mesmo. Não me recordo de ter passado, francamente não me recordo. E acho que me recordaria se tivesse passado, mas não passou, acho eu. Tenho quase a certeza que não passou“, reforçou Francisco Santos.

Já questionado pelo deputado Duarte Alves (PCP) sobre se houve reuniões com o Fundo de Resolução, Francisco Santos negou. “Enquanto eu estive lá não tive qualquer articulação ou intervenção com o Fundo de Resolução. Nenhuma. Nem reunião tive, francamente não me recordo”, referiu o antigo responsável do Novo Banco.

Por outro lado, Francisco Santos afirmou que “globalmente” as recomendações da área de conformidade foram cumpridas pelo Novo Banco.

“Pode não ter sido uma ou outra, mas isso é como tudo na vida, não se tem de cumprir a 100%. A razão não está sempre de um só lado”, referiu, lembrando a existência da área comercial do banco.

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Três mortes e 375 novos casos de Covid-19. Quase metade são na região de Lisboa

Desde o início da pandemia já 845.840 pessoas ficaram infetadas, das quais 17.021 morreram com a doença. Lisboa tem quase metade dos novos casos.

mais 375 infetados com SARS-CoV-2 em Portugal, o que eleva o número total de casos no país para 845.840, de acordo com o boletim epidemiológico desta terça-feira. Do total de novos casos, quase metade foram confirmados na região de Lisboa e Vale do Tejo. Os dados da Direção-Geral da Saúde (DGS) dão ainda conta de um total de 17.021 mortes com Covid-19, três das quais nas últimas 24 horas.

O boletim revela um total de 806.648 recuperados, mais 669 que no dia anterior. Nas últimas 24 horas houve, assim, mais recuperados do que novos casos o que leva o número de casos ativos para 22.171, menos 297 que na segunda-feira.

Entre os casos ativos, a maioria está a recuperar da infeção em casa. Porém, estão ainda 237 pessoas hospitalizadas (menos duas que no dia anterior), das quais 52 em unidades de cuidados intensivos (menos cinco).

Boletim epidemiológico de 25 de maio de 2021:

As três mortes registadas nas últimas 24 horas ocorreram em três regiões distintas: Norte, Centro e Açores. Quanto aos novos casos, foi em Lisboa e Vale do Tejo que foram identificados mais contágios, mais precisamente 175, o que equivale a 46,6% dos novos infetados. Segue-se o Norte (103), Açores (26), Madeira (21), Alentejo (20), Centro (19) e Algarve (11).

O boletim epidemiológico dá, por fim, conta de mais 263 pessoas sob vigilância ativa das autoridades de saúde, depois de terem contactado com outro caso positivo. No total, estão 19.851 pessoas nesta situação.

(Notícia atualizada às 14h17)

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Saraiva saúda “dignificação dos empresários” na nova associação

Presidente da CIP elogia a “defesa da iniciativa privada e dignificação dos empresários” da nova entidade liderada por Vasco de Mello e rejeita sobreposição com a CIP.

“Quanto mais interessados houver na união para a defesa da iniciativa privada melhor”. É a reação do presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) à notícia da criação de uma nova associação de empresários, com o objetivo de contribuir para a reflexão sobre os caminhos para acelerar o crescimento da economia.

António Saraiva saúda a iniciativa, da qual já tinha conhecimento prévio através dos seus fundadores. O responsável rejeitou também qualquer sobreposição com o papel da CIP na concertação social ou que a associação seja uma resposta a algum vazio deixado pelas entidades que representam as empresas e a indústria. “Seja bem-vindo, quem vier por bem”, diz, sublinhando que o projeto representa “a defesa da iniciativa privada e a dignificação dos empresários” .

Uma fonte contactada pelo ECO, que pediu para não ser identificada, também afirmou que o novo “think tank” não quer participar na concertação social e não é criado contra ninguém.

Há uma semana foi apresentado o Conselho Nacional das Confederações Patronais, que reúne os responsáveis das várias confederações setoriais, do comércio e serviços à agricultura, com o objetivo de “reforçar e acelerar a recuperação do tecido empresarial e da economia nacional”.

“A ambição das empresas vai para além do regresso a um passado recente em que o crescimento económico era medíocre. O objetivo é encetarmos um novo ciclo de desenvolvimento, sólido e sustentado”, sublinhou na altura Eduardo Oliveira e Sousa, líder da Confederação dos Agricultores de Portugal e porta-voz do CNCP.

Nova associação já conta com 42 empresas

Sonae, Semapa, Millennium, Grupo Mello e Amorim são algumas das 42 empresas que farão parte da nova associação, como avançou o Jornal de Negócios. Mas a lista não inclui apenas grupos empresariais mais tradicionais. Segundo apurou o ECO, também fazem parte unicórnios portugueses da área tecnológica, como a Farfecth e a Outsystems.

Educação e reforço das qualificações, capitalização das empresas e aumento da sua escala e o papel do estado e os custos de contexto – são as três grandes áreas a que o novo “think tank” dará prioridade programática e em grupos de trabalho.

A associação, inspirada no modelo norte-americano dos “business roundtables”, terá como “chairman” Vasco de Mello, que este ano deixou a liderança executiva do Grupo Mello. A direção, que contará com nove membros, contará ainda com Cláudia Azevedo, CEO da Sonae, e António Rios Amorim, CEO da Corticeira Amorim, como vice-presidentes.

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Guilherme Dray “prefere” ter regulamentação do teletrabalho no Código do Trabalho

Guilherme Dray e Teresa Coelho Moreira entendem que o Código do Trabalho é "a sede própria" para se fazerem alterações às regras do teletrabalho, contrariando a opção do PS.

Os coordenadores científicos do Livro Verde sobre o Futuro do Trabalho entendem que a densificação da legislação sobre o teletrabalho, a acontecer, deverá ser feita no seio do Código do Trabalho e não através de regulamentação complementar. A questão foi colocada pelo Bloco de Esquerda, que se referia — ainda que não expressamente — à opção do PS, que propõe alterar as regras do trabalho remoto criando regulamentação extravagante e não mudando a atual lei laboral.

“Há um aspeto sobre o qual gostava de saber a [vossa] opinião, enquanto juristas, que é se esta densificação que consensualmente é preciso fazer na regulação do teletrabalho teria alguma vantagem em ser feita numa legislação à parte do Código do Trabalho. Pareceu-nos muito estranho que isso chegasse a ser proposto”, questionou José Soeiro, esta terça-feira, durante a audição pública sobre o Livro Verde sobre o Futuro do Trabalho. O deputado bloquista dirigia as suas perguntas aos coordenadores científicos desse documento, Teresa Coelho Moreira e Guilherme Dray.

“Não vos parece que o caminho da densificação das normas seria o caminho da densificação das normas do trabalho e não de uma legislação paralela, que pode criar confusões interpretativas, dificuldades, ruído desnecessário?“, acrescentou Soeiro.

Em resposta, Guilherme Dray defendeu que, do ponto de vista técnico, o aconselhável será que a densificação das normas do teletrabalho seja feita no quadro do Código do Trabalho, recusando, ainda assim, tecer considerações sobre essa opção do ponto de vista político. “Quanto à questão do teletrabalho e da legislação, do ponto de vista técnico, como aplico o Código do Trabalho diariamente, obviamente que prefiro que a legislação esteja concentrada no Código do Trabalho, sem dúvida. Em termos de segurança jurídica, em termos de transparência, em termos de maior facilidade do ponto de vista da aplicação do direito, é mais fácil — por isso é que houve um caminho para a codificação — do que ter legislações avulsas, extravagantes”, disse o advogado especialista em lei laboral.

Mas sublinhou: “Do ponto de vista político, não me vou pronunciar, porque obviamente todas as intervenções legislativas são legítimas de todos os grupos parlamentares”.

Por sua vez, Teresa Coelho Moreira disse “concordar inteiramente” com a posição de que as alterações ao teletrabalho devem ser feitas no próprio Código do Trabalho. “Creio que, a regulamentar sobre esta matéria, deve ser no próprio Código do Trabalho. Esta é a minha opinião pessoal. Creio que o Código do Trabalho é a sede própria para fazer alterações, ainda que pontuais, a estes regimes“, afirmou.

Os vários grupos parlamentares entregaram 10 projetos de lei para alterar as regras do teletrabalho. A proposta do PS destaca-se, já que, ao contrário das demais, não quer mudar o que o Código do Trabalho prevê sobre o teletrabalho, mas criar regulamentação complementar. “A opção legislativa é da regulamentação complementar em relação aos sete artigos do Código do Trabalho sobre teletrabalho, com extensão de algumas proteções e garantias ao trabalho no domicílio economicamente dependente”, sublinham os socialistas, no projeto de lei.

Essa opção tem sido criticada particularmente pelo Bloco de Esquerda, que considera que esta é uma “solução esquisita, que vai criar ruído”, segundo disse o deputado José Soeiro, num debate no início do mês. Os referidos 10 projetos de lei baixaram, entretanto, à especialidade, sem votação na generalidade, estando agora a decorrer o período de audições.

Quanto ao Livro Verde sobre o Futuro do Trabalho, a audição continuará durante a tarde desta terça-feira, com a participação dos parceiros sociais e do secretário de Estado do Trabalho, Miguel Cabrita. Durante esta manhã, os coordenadores científicos dedicaram-se à apresentação dos principais pontos do documento em causa, admitindo, por exemplo, ser necessária clarificação legislativa sobre o teletrabalho e ajustamentos à lei laboral no que diz respeito ao enquadramento dos trabalhadores das plataformas digitais.

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Políticos e peritos voltam a reunir-se na sexta-feira sobre regras a aplicar no verão

  • Lusa
  • 25 Maio 2021

Nesta reunião deverá ser apresentado um estudo solicitado pelo Governo aos professores Raquel Duarte e Óscar Felgueiras sobre regras a aplicar para futuro para conter a Covid-19.

Chefe de Estado, primeiro-ministro, presidente do parlamento e representantes de partidos voltam a reunir-se na sexta-feira com peritos sobre a evolução da situação epidemiológica em Portugal e novas regras a adotar no verão.

Esta será a primeira reunião entre políticos e especialistas desde que terminou o estado de emergência em 30 de abril, e nela deverá ser apresentado um estudo solicitado pelo Governo aos professores Raquel Duarte e Óscar Felgueiras sobre regras a aplicar para futuro para conter a covid-19, mas com o programa de vacinação já em fase avançada.

No final de abril, o primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o seu executivo tinha pedido a estes dois especialistas – os mesmos que deram o apoio técnico no desenho do último programa de desconfinamento – que apresentassem um conjunto de regras para vigorar em todo o país a partir do momento em que grande parte da população com mais de 60 anos se encontre vacinada.

O objetivo, de acordo com o líder do executivo, é “readaptar de novo as regras” que foram definidas em março a uma nova situação de risco da epidemia “num quadro em que as faixas etárias que têm sido de maior risco tenham alcançado um nível de imunização vacinal”.

Além das novas regras, nesta reunião, no Infarmed, em Lisboa, será também analisada a mais recente evolução da epidemia em Portugal, num momento em que o índice de transmissão (Rt) do coronavírus SARS-Cov-2 atingiu os 1,06, enquanto a incidência de casos de infeção por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias aumentou para 55,6.

A atual situação epidémica apresenta valores baixos no conjunto do território nacional, mas causa preocupação na Região de Lisboa e Vale do Tejo, com um índice de transmissão a aproximar-se de 1,2 e a incidência de casos de infeção por 100.00 habitantes nos últimos 14 dias perto dos 120.

O índice de transmissão do vírus e a taxa de incidência de novos casos de covid-19 são os dois critérios definidos pelo Governo para avaliar o processo de desconfinamento iniciado a 15 de março. Na segunda-feira, em Vila Franca de Xira, o secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes, afirmou que haverá um reforço da testagem à covid-19 na região de Lisboa e Vale do Tejo, face ao aumento da incidência, considerando essencial o corte das cadeias de transmissão.

“O que se vai fazer em Lisboa é reforçar de alguma maneira os mecanismos que já existem, de forma a conseguirmos testar mais gente e irmos um pouco mais longe nos elos de ligação entre pessoas confirmadas com covid-19 ou que tenham estado em contacto com uma pessoa que foi confirmada como covid-19. Sabemos bem da experiência que já acumulámos que cortar a transmissão é absolutamente essencial”, declarou.

Na última reunião entre políticos e peritos, em 27 de abril, o Presidente da República, que participou por videoconferência, agradeceu a todas as equipas de especialistas que estiveram evolvidos nas 20 sessões realizadas sobre a situação da covid-19 a ajuda que têm dado aos decisores políticos ao longo de mais de um ano.

Numa curta intervenção, Marcelo Rebelo de Sousa disse querer “agradecer uma vez mais e hoje de forma muito impressiva aos intervenientes” nessa sessão e também “agradecer nas suas pessoas a todas as equipas que têm ao longo do tempo e continuam ao longo do tempo a colaborar nesta missão”.

Segundo o chefe de Estado, trata-se de “uma missão essencial de ajuda aos decisores políticos, nomeadamente ao Governo, mas também ao Presidente da República, e também à Assembleia da República”. “Sem esse papel de conselho, de análise, de reflexão, de pesquisa, não seria tão fácil, eu diria mesmo não seria possível aos decisores agirem como têm tentado agir ao longo de mais de um ano de pandemia”, acrescentou.

Nas últimas reuniões, nas instalações do Infarmed, em Lisboa, têm estado presencialmente a maioria dos especialistas e a ministra da Saúde, Marta Temido, enquanto o chefe de Estado, primeiro-ministro, presidente da Assembleia da República, representantes de partidos, parceiros sociais e membros do Conselho de Estado têm participado por videoconferência.

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De 0 a 100 pontos. Telemóveis vão passar a ter rótulo energético

  • ECO
  • 25 Maio 2021

A partir de junho, os novos Samsung, Huawei, Motorola, Nokia, OnePlus, Alcatel, Xiaomi e ZTE vão passar a ter um rótulo energético, calculado com base em 19 critérios.

Os telemóveis vão passar a ter um rótulo energético, numa escala de zero a 100 pontos, calculado com base em 19 critérios diferentes. A iniciativa junta os cinco maiores grupos de telecomunicações da Europa, que vão ajudar os consumidores a identificar e comparar os equipamentos mais sustentáveis. Há já 12 marcas aderentes.

Durabilidade, reparabilidade, reciclabilidade, eficiência climática e eficiência de recursos são as cinco áreas-chave que vão permitir atribuir uma pontuação aos novos modelos de telemóveis, num cálculo que terá em conta 19 critérios diferentes, refere a Vodafone, em comunicado enviado esta terça-feira.

Após uma análise detalhada, cada telemóvel receberá uma pontuação global de Eco Rating, numa escala de zero a 100 pontos, correspondente ao desempenho ambiental do equipamento ao longo de todo o seu ciclo de vida. A iniciativa junta os cinco maiores grupos de telecomunicações da Europa — Deutsche Telekom, Orange, Telefónica, Telia Company e Vodafone.

São já 12 as marcas aderentes — Bullitt Group (CAT e Motorola), Doro, HMD Global (Nokia), Huawei, MobiWire, Motorola/Lenovo, OnePlus, OPPO, Samsung, TCL/Alcatel, Xiaomi e ZTE –, mas espera-se que mais marcas venham a aderir. “O Eco Rating permitirá aos operadores e promoverem uma classificação mais ampla dos telemóveis e comprovar a procura por equipamentos mais sustentáveis”, lê-se.

Citados em comunicado, os CEO’s das cinco operadoras referem que “construir um futuro mais sustentável é responsabilidade de todos nós” e, por isso, acreditam que “este é o momento certo para implementar o rótulo Eco Rating”, que “irá promover a transparência e contribuir para a sensibilização do impacto ambiental dos telemóveis”.

A partir de junho, estes cinco operadores vão introduzir os rótulos Eco Rating nos pontos de venda, nos 24 países europeus onde estão presentes, incluindo Portugal. Os clientes podem saber mais sobre a iniciativa e verificar como é calculada a classificação neste site.

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Unicórnios também entram na nova associação de empresários

A associação, que vai ser apresentada em meados de junho, conta já com 42 empresas, mas o número deverá crescer. Outsystems é uma das que está na lista.

Reforçar a competitividade do país e tirá-lo da cauda da Europa. É o mote que junta mais de 40 grandes empresas numa nova associação que quer ser apartidária e não quer um lugar à mesa da concertação social.

Sonae, Semapa, Millennium, Grupo Mello e Amorim são alguns das empresas que fazem parte da nova associação, como avançou o Jornal de Negócios. Mas a lista não inclui apenas grupos empresariais mais tradicionais. Segundo apurou o ECO, também fazem parte unicórnios portugueses da área tecnológica, como a Outsystems, liderada por Paulo Rosado. A Farfetch, ao contrário do que tinha sido noticiado, não integra a lista.

Educação e reforço das qualificações, capitalização das empresas e aumento da sua escala, o papel do estado e os custos de contexto – são as três grandes áreas a que o novo “think tank” dará prioridade programática e em grupos de trabalho.

Representação ao mais alto nível

A associação, inspirada no modelo norte-americano das “business roundtables”, terá como “chairman” Vasco de Mello, que este ano deixou a liderança executiva do Grupo Mello. A direção, que terá nove membros, contará ainda com Cláudia Azevedo, CEO da Sonae, e António Rios Amorim, CEO da Corticeira Amorim, como vice-presidentes.

Segundo o Negócios, à frente do “think tank” estarão ainda João Castello Branco, CEO da Semapa, Nuno Amado, “chairman” do BCP e Guy Villax, CEO da Hovione. Haverá ainda um secretário-geral e as direções serão rotativas.

Ao que o ECO apurou junto de uma fonte que pediu para não ser identificada, as empresas serão sempre representadas ao mais alto nível, seja através do CEO ou do presidente do conselho de administração.

A mesma fonte explicou que a associação “bebe de algumas ideologias e não de outras”, mas será “apartidária”. Garante também que “não quer ser parceiro social” e que a iniciativa não está relacionada com qualquer descontentamento em relação às estruturas que representam os patrões. “É olhar para a economia e perceber como pode ser melhorada e até otimizada. Apontar caminhos”.

“É uma iniciativa cívica absolutamente importante na perspetiva de se criar um ambiente mais favorável ao crescimento e ao investimento”, explicou um empresário contactado pelo ECO. “Em comparação com concorrentes europeus, temos um ambiente de negócios menos competitivo e com pouca escala, que é mal vista”, acrescenta.

Nome ainda não está fechado

A ideia de criar a associação nasceu e cresceu com o confinamento, sobretudo a partir do início deste ano, que incentivou uma reflexão mais profunda sobre o papel que os grandes empresários podem ter no crescimento da economia. A notícia surge depois da passagem de vários devedores do BES e Novo Banco pela comissão parlamentar de inquérito, que foi alvo de muitas críticas.

O nome ainda não está definido – o branding ainda decorre – assim como a criação do site. O arranque está previsto até ao final de junho, sendo que a expectativa é que o número de empresas participantes cresça das atuais 42.

(Notícia corrigida às 17h15 com indicação de que a Farfetch não faz parte do grupo de empresas)

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Google investigada na Alemanha por alegadamente pôr em perigo concorrência

  • Lusa
  • 25 Maio 2021

O gabinete anti-cartel federal abriu uma investigação contra duas entidades europeias da Google e da empresa-mãe Alphabet nos EUA "em conformidade com o novo regulamento para as empresas digitais".

A norte-americana Google está a ser investigada na Alemanha por práticas que alegadamente põem em perigo a concorrência, ao abrigo de uma lei recente que reforça os poderes de ação contra gigantes digitais, anunciaram hoje autoridades alemãs.

O gabinete anti-cartel federal abriu uma investigação contra duas entidades europeias da Google e da empresa-mãe Alphabet nos EUA “em conformidade com o novo regulamento para as empresas digitais”, anunciou o regulador da concorrência alemão num comunicado.

O regulador da concorrência alemão já tinha lançado ao abrigo desta nova lei aprovada no início do ano um processo contra a Amazon em maio e o Facebook em janeiro.

As autoridades dizem querer determinar se o “grande número de serviços” desenvolvidos pela Google lhe conferem uma “importância crucial para a concorrência nos mercados”, segundo Andreas Mundt, presidente da autoridade federal, citado no comunicado.

A Google opera o motor de busca com o mesmo nome, o canal online YouTube, o serviço de geolocalização Maps, o sistema operativo Android e o navegador Chrome.

Tudo isto forma um “ecossistema” difícil de atacar pelos concorrentes, uma situação que o regulador do mercado alemão pode agora sancionar.

Anteriormente, a autoridade tinha de provar a existência de um abuso de posição dominante num mercado específico, antes de aplicar sanções associadas a práticas específicas, com um procedimento mais elaborado para um efeito mais limitado.

A autoridade anti-cartel iniciou esta terça-feira, ao abrigo desta lei, um segundo procedimento destinado a examinar “muito atentamente as condições de tratamento de dados” dos utilizadores, que são a atividade principal do Google e de outros gigantes dos “GAFAM”.

GAFAM é o acrónimo de gigantes da Web, Google, Apple, Facebook, Amazon e Microsoft, que são cinco grandes empresas dos EUA, criadas nos últimos anos do século XX ou início do século XXI, exceto a Microsoft, fundada em 1975, e a Apple, em 1976, que dominam o mercado digital.

Uma “questão central” aqui será “se os consumidores têm opções suficientes para a utilização dos seus dados pela Google” quando utilizam os seus serviços, acrescentou Mundt.

As novas regras ‘antitrust’ da Alemanha dão exemplos concretos de práticas que podem ser proibidas para uma empresa com importância crucial no mercado, recorda a autoridade alemã.

Contactada pela AFP, a Google ainda não reagiu a esta informação.

Com esta lei recente, a Alemanha é pioneira na luta contra as práticas anticoncorrenciais de gigantes digitais na Europa. A Comissão Europeia também revelou em dezembro um projeto de regulamentação com o objetivo de acabar com os abusos dos gigantes digitais. A “Digital Markets Act” (DMA), que ainda vai ser debatida no Parlamento Europeu e entre os Estados membros, visa definir regras específicas para os gigantes digitais, descritos como intervenientes “sistémicos”.

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Dragão vai ter 16.500 espetadores na final da Champions

Os bilhetes estão à venda a partir desta terça-feira e custam entre 70 e os 600 euros. Cada finalista pode levar 6.000 adeptos e foram disponibilizados outros 1.700 ao público em geral.

O Estádio do Dragão vai receber 16.500 espetadores, o que corresponde a cerca de 33% da capacidade do recinto, na final da Liga dos Campeões, agendada para o dia 29 de maio, anunciou a UEFA, esta terça-feira.

Cada finalista – Manchester City e Chelsea – pode levar 6.000 adeptos, com o processo de venda a ser feito diretamente por cada clube. Existem ainda 1.700 bilhetes reservados para o público em geral que estarão à venda a partir das 13h00 desta terça-feira, exclusivamente no site da UEFA, anuncia o organismo em comunicado.

Os bilhetes para públicos em geral vão ser vendidos por ordem de chegada e cada pessoa só pode adquirir apenas dois bilhetes. Os bilhetes para assistir à final da Champions estão à venda entre os 70 e os 600 euros.

Os bilhetes serão entregues através da app oficial de Bilhetes da UEFA Champions League pouco tempo após a compra. Os compradores de bilhetes precisarão de descarregar a aplicação que está disponível para dispositivos Android e iOS.

Para entrar no Estádio do Dragão os adeptos têm que apresentar um teste negativo à Covid-19. Os testes PCR têm que ter data de 26, 27, 28 ou 29 de maio de 2021 e o teste rápido de antigénio negativo têm que ter a data de 28 ou 29 de maio de 2021.

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Leroy Merlin abre candidaturas para programa de trainees

Os candidatos devem ter formação académica nas áreas de logística, gestão, gestão comercial, informática, digital ou data driven. No entanto, a triagem feita nas candidaturas é flexível.

Já abriram as candidaturas para a edição de 2021/2022 do programa de trainees da Leroy Merlin, uma iniciativa de aceleração e desenvolvimento de competências para aqueles cuja área de interesse a nível profissional passa por trabalhar numa empresa de retalho especializado. Os interessados podem candidatar-se até 30 de junho.

Os trainees selecionados podem esperar, numa primeira fase, experienciar o modelo de negócio e conhecer a dinâmica de operações, e, posteriormente, irão focar-se numa de duas áreas de especialização: operações ou serviços corporativos. A primeira define-se pela proximidade ao negócio, permitindo aos profissionais estar em contacto direto com um ambiente de gestão de equipas em loja ou na supply chain, enquanto a segunda destaca-se, sobretudo, pelas áreas de e-commerce, supply chain e digital data, os principais desafios da empresa para 2022.

“Atualmente, perante uma nova realidade salientada pela pandemia da Covid-19, o nosso foco é assegurar a aceleração da transformação digital da nossa empresa e, para tal, precisamos de jovens especializados, motivados e inovadores. Se já tínhamos chegado à conclusão que havia uma necessidade de apostar nestas áreas, o incremento substancial da venda online, consequência da pandemia, tornou ainda mais evidente que o digital: IT, e-commerce e data; logística e supply chain têm de se reinventar”, refere Ana Herrero, líder de desafio humano da Leroy Merlin Portugal, citada em comunicado.

"O incremento substancial da venda online, consequência da pandemia, tornou ainda mais evidente que o digital: IT, e-commerce e data; logística e supply chain têm de se reinventar.”

Ana Herrero

Líder desafio humano da Leroy Merlin Portugal

Enquadrado na estratégia da marca para captação, gestão e retenção de talento, o “Desafia-te 2.0” destina-se a jovens recém-formados interessados pelo setor do retalho, com capacidade de adaptação rápida à mudança e gosto por trabalhar de forma ágil. “Os requisitos são simples: alguém impactante, autêntico, inovador, com espírito de equipa e desejo por fazer a diferença, com formação académica nas áreas de logística, gestão, gestão comercial, informática, digital e data driven“, esclarece a empresa.

Apesar destas linhas orientadoras, a triagem feita nas candidaturas é flexível e tem em consideração outras áreas interdependentes, como o marketing digital, engenharia e gestão industrial, por exemplo. O programa de trainees 2021/2022 arranca a 13 de setembro.

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Compliance do BES tinha dificuldade em obter informações de Angola

  • Lusa
  • 25 Maio 2021

Uma das diretoras de conformidade (compliance) do Novo Banco e BES, Paula Gramaça, disse esta terça-feira no Parlamento que havia dificuldades de comunicação do banco português com o BES Angola.

Uma das diretoras de conformidade (compliance) do Novo Banco e BES, Paula Gramaça, disse esta terça-feira no Parlamento que havia dificuldades de comunicação do banco português com o BES Angola, apesar de não haver recusa taxativa de partilha de informação.

“Os nossos colegas de Angola não estavam muito recetivos. Nunca dizendo que não, nunca diziam que não estavam disponíveis a implementar ou para dar informação, mas de facto havia sempre alguma coisa que impedia que a informação chegasse“, disse Paula Gramaça no Parlamento.

A responsável, que faz ainda parte do departamento de conformidade do Novo Banco, foi ouvida na Comissão Eventual de Inquérito Parlamentar às perdas registadas pelo Novo Banco e imputadas ao Fundo de Resolução.

“Isto acabava por não só ser nessa área de controlo interno, que é, no fundo, como é que o banco implementava as suas obrigações de conhecimento dos clientes, de análise das transações”, disse ainda aos deputados Paula Gramaça.

A antiga responsável do BES referiu ainda que “só mais tarde”, quando Rui Guerra entrou na administração do BESA, é que “há uma abertura”.

“O dr. Rui Guerra contratou um compliance officer, portanto, uma pessoa para as funções de compliance do BESA, que veio a Portugal”, tendo aí existido “uma tentativa de apreender” como eram os procedimentos na casa-mãe, que deveriam ser replicados em Angola.

A primeira de três audições agendadas para esta terça-feira contou apenas com perguntas dos deputados Duarte Alves (PCP), Eduardo Barroco de Melo (PS) e Mónica Quintela (PSD).

Questionada pela deputada social-democrata sobre quem, em Portugal, “é que sabia o que se estava a passar em Angola”, Paula Gramaça disse recordar-se que, “em termos da instituição”, O BESA reportava ao antigo presidente do BES Ricardo Salgado.

“Não quer dizer que tenha sido, durante este período sempre, porque houve uma altura em que o dr. Morais Pires ficou com o pelouro da área internacional”, referiu.

A exposição do BES ao BESA entre 2008 e 2014 passou de 1.700 para 3.300 milhões de euros, sendo correspondente a 47% dos fundos próprios do BES à data da resolução.

A exposição do BES ao BESA esteve coberta, até pouco depois da resolução do BES, por uma garantia soberana de Angola, assinada pelo Presidente da República de então, José Eduardo dos Santos, e cuja validade foi reiterada pelo ministro das Finanças, Armando Manuel, tendo depois sido revogada.

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