BRANDS' ECO “Outsourcing” do processamento salarial
Luísa Machado, Senior Manager EY, Global Compliance & Reporting, explica os fatores e as vantagens a ter em conta ao optar pela externalização do processamento salarial.
Um dos paradigmas na gestão das organizações, nomeadamente do departamento de Recursos Humanos, prende-se com a decisão entre externalizar, total ou parcialmente, ou não, o processamento salarial. No atual contexto de constante mudança, e com os desafios que se colocam, é fulcral que as organizações tenham maior capacidade de resposta, resiliência e que se sintam apoiadas na gestão e desenvolvimento do seu negócio.
Originalmente a externalização de serviços era associada a uma simples contratação de serviços considerados de pouco valor acrescentado. Com o aumento da competitividade, as organizações necessitam de ser mais produtivas, ágeis, flexíveis e de gerir com maior eficácia todos os recursos que têm à sua disposição. O conceito de outsourcing/co-sourcing tem vindo a evoluir e a aumentar o seu âmbito de aplicação, alargando a oferta da externalização de funções, processos e/ou tecnologias, talento, às várias áreas de atuação das organizações, assumindo, assim, um papel cada vez mais importante e entendido como uma parceria estratégica, geradora de valor, e não apenas como um fornecedor de serviços.
Quando se gere um negócio, o tempo é, literalmente, dinheiro. O processo interno do processamento salarial pode ser muito demorado, requer muita responsabilidade e atenção aos detalhes. O tempo despendido desde a recolha de informação, processamento de dados, pagamento de salários, cumprimento das obrigações laborais e fiscais associadas, sem erros, consome muitas horas que poderiam ser direcionadas para o negócio da organização.
A externalização do processamento salarial a um parceiro especializado pode poupar tempo, dinheiro e muitas dores de cabeça.
Se por um lado o valor do investimento a efetuar é tendencialmente encarado como um fator de decisão bastante importante, por outro lado é crucial equacionar um conjunto de fatores e vantagens na externalização da função do processamento salarial, entre os quais se destacam:
- Libertação de recursos internos para tarefas de maior valor acrescentado;
- Transformação de custos fixos em custos variáveis;
- Acesso a nova tecnologia, processos de automatização e técnicos especializados;
- Mitigação de erros e eventuais coimas associadas a incumprimentos;
- Maior cumprimento das obrigações laborais e fiscais vigentes;
- Reforça a confiança e o compromisso dos colaboradores para com as organizações;
- Maior segurança e confidencialidade dos dados;
- Estrutura flexível, atualizada e adaptada ao contexto de mudança em que vivemos;
- Mobilidade global;
- Partilha dos riscos de negócio;
Num mercado cada vez mais competitivo e global, é importante que as organizações mantenham o foco no seu negócio e apostem em parcerias com entidades que as suportem e ajudem no seu crescimento.
A escolha de um parceiro deve estar alinhada com os objetivos estratégicos da organização. Se apenas uma das vantagens acima puder melhorar a rentabilidade e eficiência da sua organização, pode ser a altura ideal para considerar a externalização da função do processamento salarial.
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