BRANDS' ECO Vai às compras? Saiba as vantagens de pagar com contactless

Com o desconfinamento, várias lojas, cafés e restaurantes voltaram a abrir portas e, mais do que nunca, as pessoas sentiram uma enorme vontade de voltar aos espaços físicos para poderem fazer as suas compras ou até mesmo para desfrutar de um café ou de uma refeição numa esplanada.

Ainda assim, a segurança e o cuidado continuam a ser uma preocupação de todos para que não seja preciso voltar a confinar. Nesse sentido, segundo um estudo da GFK¹ para a Visa, o número de pessoas que tem optado pelo uso de contactless nos pagamentos físicos aumentou 48%, uma vez que, desta forma, não precisam de tocar no terminal de pagamento automático (TPA), basta encostarem o cartão e a transação é feita.

Os pagamentos digitais são, por isso, uma tendência crescente e prova disso é o marco de 1 bilião de pagamentos contactless atingido pela Visa, em menos de um ano. Este número foi conseguido desde que o limite de pagamento por contactless sem PIN aumentou, em 29 países da Europa, em resposta à situação pandémica.

Apesar da Covid-19 ter sido um acelerador para o uso de contactless, a verdade é que, com ou sem pandemia, as vantagens de usar este método para fazer os pagamentos são muitas, entre elas, a rapidez, a segurança e a facilidade. O facto de não ser preciso introduzir o cartão no TPA traduz-se numa maior praticidade e essa conveniência tem conquistado cada vez pessoas.

Três boas razões para aderir ao contactless

• É fácil e rápido

Além de poupar tempo, a opção de pagamento sem contacto acaba por ser muito mais cómoda, uma vez que, até aos 50 euros, não implica marcar PIN. Assim, consegue pagar as compras ou serviços de que usufrui de forma muito mais rápida e prática, sem filas e atrasos.

Importa, ainda, realçar que o contactless não tem limite de pagamento, ou seja, mesmo que o valor a pagar ultrapasse os 50 euros, é possível usar o contactless na mesma. A única diferença é que, nestes casos, é necessário colocar o PIN. No entanto, continua a ser mais ágil porque não precisa de inserir o cartão no TPA, basta encostá-lo à máquina e marcar o código.

Também é possível fazer o pagamento através do telemóvel e, neste caso, é possível pagar qualquer quantia. Isto porque a identidade da pessoa é confirmada pela impressão digital ou por reconhecimento facial no equipamento, antes de efetuar o pagamento.

• É seguro

Apesar do aumento de pagamentos contactless, a verdade é que ainda persistem alguns mitos na utilização deste método, que provocam receios. Para garantir que está a fazer o pagamento de forma segura, mesmo quando usa o contactless, é importante que se assegure de três fatores:

1. Certifique-se de que o TPA onde vai fazer a transação tem o símbolo de contactless;
2. Passe o cartão em frente ao leitor de pagamento e aguarde a confirmação;
3. No final, se assim desejar, peça recibo, que serve como comprovativo de pagamento.

Além disto, convém ainda destacar que o leitor de pagamento só faz a transação quando o cartão está a uma distância mínima de segurança, portanto, mesmo que esteja perto de um TPA, mas tenha o cartão no bolso, este não o consegue alcançar e, portanto, inviabiliza transações indevidas.

Cada cartão contactless Visa contém um chip altamente seguro que encripta os detalhes de pagamento, de modo que só possam ser utilizados por um terminal de pagamento aprovado pela Visa. Este é o mesmo chip que é utilizado para uma transação com chip e PIN.

"As transações por contactless são tão seguras como as transações de leitura através de chip, até porque se baseiam na mesma segurança central com chip e PIN e beneficiam das mesmas proteções.”

O chip nos cartões contactless cria códigos eletrónicos únicos, que só podem ser utilizados uma única vez, para um único pagamento e num único comerciante. O PIN é, também, requerido após um certo número de utilizações, a fim de verificar duas vezes se a pessoa que está a usar o cartão é, de facto, o proprietário.

Assim, caso o cartão contactless seja perdido ou roubado, só pode ser utilizado um certo número de vezes, especificado por cada banco, antes de ser exigido um PIN.

As transações por contactless são tão seguras como as transações de leitura através de chip, até porque se baseiam na mesma segurança central com chip e PIN e beneficiam das mesmas proteções. Além disso, uma vez que durante o processo de pagamento sem contacto o cliente continua a controlar o cartão, o risco de fraude é reduzido.

Portugal lidera aumento de pagamentos contactless, diz estudo

De acordo com um estudo realizado pela GFK², em dezembro 2020, a pedido da Visa, sobre o impacto da Covid-19 no setor dos pagamentos digitais, registou-se em Portugal um aumento inédito dos pagamentos contactless (+48%), mais do que em qualquer um dos outros países analisados (Espanha, França e Itália). Os números também são significativos em Espanha (+45%) e França (+42%), ao contrário de Itália, onde apenas 28% dos inquiridos aumentou o uso de contactless.

As principais conclusões do estudo mostram que as alterações de hábitos decorrentes da pandemia conduziram a uma autêntica transformação digital em Portugal. 45% dos portugueses entrevistados admitem que limitaram o uso de notas e moedas em loja e passaram a usar os pagamentos digitais, desde o início da pandemia.

O relatório do estudo deixa ainda claro que a maioria dos consumidores portugueses entrevistados ficou satisfeita com o aumento do limite contactless para transações sem PIN.

Por essa razão, também as lojas estão mais predispostas a aceitar pagamentos contactless. O mesmo estudo dá conta que mais de metade dos inquiridos (53%) reconheceu essa pré-disposição dos estabelecimentos e, aqui, Portugal volta a destacar-se, com 64% dos consumidores a dizer que as lojas estão a corresponder à sua vontade de pagar sem contacto.

A situação de emergência acabou por também ter um impacto nos métodos de pagamento online, com as carteiras digitais, cartões de crédito e débito a serem substancialmente mais utilizados. Ainda dentro das conclusões do estudo está a previsão de aumento do uso de cartões de débito, uma vez que mais de 17% dos consumidores portugueses revelaram que, futuramente, pretendem usar mais este método.

¹Estudo realizado pela GFK, a pedido da Visa, sobre o impacto da Covid-19 no setor dos pagamentos digitais amostra de 3200 indivíduos, com idades entre 18 e 65 anos, residentes em Itália, França, Espanha e Portugal (dezembro de 2020).

²Estudo realizado pela GFK, a pedido da Visa, sobre o impacto da Covid-19 no setor dos pagamentos digitais amostra de 3200 indivíduos, com idades entre 18 e 65 anos, residentes em Itália, França, Espanha e Portugal (dezembro de 2020).