Experis prevê recrutar mais de 350 talentos tech nos próximos três a cinco meses
Os profissionais tech contratados irão, sobretudo, apoiar multinacionais na implementação e construção de centros tecnológicos em Portugal ou responder a projetos de outsourcing e nearshoring.
A Experis está à procura de mais de 350 profissionais na área da tecnologia para responderem a necessidades atuais das empresas. As contratações deverão acontecer nos próximos três a cinco meses, ou seja, até final de novembro.
“Hoje, o setor tecnológico é um dos setores onde temos o maior número de vagas, sendo que registamos mais de 350 posições para preencher nos próximos três a cinco meses. Estas posições serão, por um lado, para apoiar multinacionais na implementação e construção de centros tecnológicos em Portugal, e, por outro lado, para responder aos projetos de outsourcing e nearshoring, que são cada vez maiores e mais exigentes, muito devido à nossa capacidade de atrair contas internacionais”, começa por explicar Pedro Amorim, managing director da Experis, empresa especializada em recrutamento do ManpowerGroup, em conversa com a Pessoas.
Destacando as áreas de cloud infrastructure, cibersegurança, digital workspace e entreprise applications como as mais procuradas pelas empresas, o responsável diz que nota uma “forte procura” por perfis de cybersecurity forensic analyst, cybersecurity advisor, backend developer, devOps, data analyst, big data developer, QA engineer, application security tester, scrum master, outsystem e Ui/UX designer.
“Há também, cada vez mais, a necessidade de pessoas com competências linguísticas, em especial o inglês, e multilinguísticas, pois há cada vez mais empresas fora de Portugal a recrutar no nosso país.”
Ao nível das hard skills, a empresa do ManpowerGroup refere que há uma grande procura por competência em C++, Azur, Java, Cloud, Sap, Outsystems, Agile e Scrum.
“Se as competências técnicas são, sem dúvida, muito importantes, há também uma preocupação crescente por atrair perfis com competências humanas, como a colaboração, trabalho em equipa, comunicação e de resolução de problemas.”
“Antes, havia uma perceção de que os profissionais de tecnologia eram pessoas pouco sociáveis e que trabalhavam muito individualmente. Com a pandemia e o crescimento do trabalho remoto, poderia pensar-se que haveria mais espaço para estes perfis, mas antes pelo contrário. A capacidade de colaboração é fundamental e é cada vez mais valorizada pelas empresas“, acrescenta Pedro Amorim.
Se as competências técnicas são, sem dúvida, muito importantes, há também uma preocupação crescente por atrair perfis com competências humanas, como a colaboração, trabalho em equipa, comunicação e de resolução de problemas.
Quanto à localização geográfica, a maioria das vagas para o desenvolvimento de centros tecnológicos estão na zona norte e têm base no Porto. No entanto, Lisboa também está a sentir uma “enorme pressão positiva” para a contratação. “Isto acontece porque estamos a trabalhar com empresas que já estão implementadas no mercado português, mas que estão a reforçar as competências técnicas dentro daquilo que são as necessidades dos novos projetos, muitos dos quais estão a ser trazidos de outras geografias onde as multinacionais estão presentes”, explica o managing director da Experis.
A estratégia para alcançar os objetivos de contratação pode passar por diversificar as localidades de contratação: “Fugir das grandes cidades, algo que se tornou cada vez mais uma realidade com a adoção do trabalho remoto por parte das empresas”.
“A maioria das empresas abriu-nos essa possibilidade e nós também temos feito essa reflexão com elas. Porquê querer ter as pessoas próximas do seu escritório, quando, na verdade, o escritório, que seria utilizado para aproximação e reforço da equipa e não necessariamente para trabalhar de forma individual, pode ser instalado em qualquer cidade onde é possível encontrar talento? Isto é hoje uma realidade.”
Tecnologia: uma área onde se compete pelo talento
A maioria das posições que a Experis espera preencher nos próximos três a cinco meses são destinadas a pessoas com dois ou três anos de experiência, mas muitas destas competências são relativamente recentes, o que torna ainda mais problemático o problema da escassez de talento na área tech. “Um dos maiores desafios e que está a gerar maior pressão nas empresas e nos recrutadores é a procura por perfis mais seniores”, assume.
“Este é claramente um mercado onde os candidatos assumem o papel fundamental, onde há falta de recursos e, por isso, o candidato escolhe para onde quer ir e quanto quer ganhar. Esta realidade está a fazer com que haja um aumento dos salários médios e uma maior competição por talento, não só local, mas também internacional, uma vez que há um crescente número de empresas internacionais a tentar recrutar as mesmas pessoas, para funções remotas, e com melhores condições, oferecendo salários 20 a 40% acima do praticado em Portugal“, conclui o responsável.
Os interessados em candidatar-se às vagas da Experis devem consultar este link e conhecer todas posições procuradas.
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