Nas notícias lá fora: “Uber chinês”, Frulact e OPEP+

  • ECO
  • 5 Julho 2021

China removeu o grupo Didi Chuxing das lojas de aplicações chinesas, enquanto a tensão na OPEP+ aumenta com recusa de cedência da Arábia Saudita. Portuguesa Frulact quer tornar-se líder do mercado.

A China removeu a Didi das lojas de aplicações chinesas, tendo em conta que o “Uber chinês” violou as regras e o uso de informações pessoais dos seus usuários, enquanto os hackers suspeitos de estarem por detrás de um ataque em massa, exigem 70 milhões para restaurar dados de empresas atingidas em ataque informático. A empresa portuguesa Frulact foi adquirida pelo grupo francês de private equity Ardian que tem como objetivo tornar a empresa líder do setor e uma referência mundial. A Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos estão em “pé de guerra” dentro da OPEP. No que respeita à pandemia, Israel quer negociar o excedente da vacina da Pfizer com outros países.

Financial Times

China visa mais grupos tecnológicos após retirar a Didi das lojas de aplicações

O regulador do ciberespaço chinês ordenou a retirada do grupo Didi, plataforma de mobilidade rival da Uber, das lojas de aplicações, por considerar que esta violou as leis ao recolher ilegalmente dados pessoais dos utilizadores. A Administração do Ciberespaço da China não se ficou por aqui e anunciou que está a investigar a Boss Zhipin, uma empresa de recrutamento online, e as aplicações de camionagem chinesas Yunmanman e Huochebang, que se fundiram em 2017 para formar a Full Truck Alliance. As plataformas não podem registar novos utilizadores enquanto estiverem sob investigação.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

El País

Frulact quer tornar-se líder do mercado

A empresa familiar portuguesa Frulact foi adquirida na totalidade pelo grupo francês de private equity Ardian, deixando a família fundadora fora da gestão. Entre os planos da Ardian está posicionar a empresa portuguesa, sediada na cidade da Maia, como uma das principais referências internacionais no setor dos preparados de fruta, legumes e aromas alimentares. Uma internacionalização que não era estranha à Frulact, que, antes de mudar de mãos, já tinha fábricas em França, Marrocos, África do Sul e Canadá, para além de Portugal. Ardian quer fazer de Frulact o líder no seu setor e torna a empresa numa referência mundial ao crescer na Europa, mas também nos Estados Unidos e no Canadá.

Leia a notícia completa no El País (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Bloomberg

Crise na OPEP+ aumenta com impasse entre Arábia Saudita e os Emirados

Continua sem haver um acordo quanto à produção de petróleo para o resto do ano e para 2022. Depois de duas tentativas falhadas, esta segunda-feira há uma nova reunião da OPEP, em que a organização, liderada pela Arábia Saudita, vai tentar uma cedência por parte dos Emirados. Este país continua a criar cada vez mais tensão dentro da OPEP, insistindo no pedido já apresentado de revisão em alta do volume de produção de referência, que serve de base ao cálculo da sua quota. Fixado nos 3,17 milhões de barris diários, os Emirados insistem para que seja elevado para os 3,8 milhões de barris.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Reuters

Israel quer negociar o excedente da vacina da Pfizer com outros países

Israel está em conversações com outros países para negociar o excedente da vacina da Pfizer/BioNtech cujas doses expiraram até ao final do mês. O diretor-geral do Ministério da Saúde, Hezi Levi, disse numa entrevista à Radio 103 FM que as doses expiram a 31 de julho e que qualquer acordo teria de obter a aprovação da Pfizer. Apesar de não ter dito o número das doses disponíveis, o jornal Haaretz fala em cerca de um milhão de doses da vacina.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

U.S. News

Hackers exigem 70 milhões para restaurar dados de empresas atingidas em ataque informático

Hackers suspeitos de estarem por detrás de um ataque em massa, que afetou centenas de empresas em todo o mundo na noite de domingo, exigem 70 milhões de dólares para restaurarem os dados que detêm atualmente. O pedido foi publicado num blog normalmente usado pelo gangue do crime informático REvil, um grupo ligado à Rússia, considerado um dos mais perigosos do mundo no que toca a extorsão de dinheiro.

Leia a notícia completa na U.S.News (acesso livre, conteúdo em inglês).

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