Vendas de casas em Portugal registam o menor aumento da UE no arranque de 2021
Transações imobiliárias aumentaram 0,5% no primeiro trimestre em Portugal. Foi o aumento mais baixo entre os 12 Estados-membros analisados pelo Eurostat.
A pandemia abalou a economia e, consequentemente, a carteira das famílias. O mercado imobiliário foi um dos setores que sentiu o efeito — embora numa escala menor –, mas 2021 já trouxe melhorias. Depois de uma quebra de 5% nas transações de imóveis no ano passado, o primeiro trimestre deste ano assistiu a um aumento de 0,5% na compra e venda de habitações. Apesar desta subida, o aumento registados em Portugal foi o mais baixo da União Europeia (UE).
No ano passado, de um total de 13 Estados-membros analisados pelo Eurostat, apenas três viram as transações de casas aumentarem: Finlândia, Países Baixos e Dinamarca. Nos restantes, o cenário foi de quebras, com Portugal a registar uma diminuição na ordem dos 5%, a sétima mais baixa. Chipre, Eslovénia e Bélgica assistiram às maiores descidas (mais de 15%).
“Em 2020, o número de transações de habitação diminuiu em vários países da União Europeia em comparação com 2019, apesar de uma tendência contínua de aumento dos preços da habitação“, diz o Eurostat, explicando que esta queda no número de transações “ocorre após um aumento em quase todos esses países em 2019 em comparação com 2018”.
Para o gabinete de estatísticas europeu, “a redução do número de transações pode estar associada às medidas de bloqueio da Covid-19, em particular no segundo trimestre de 2020, que incluíram a suspensão temporária da atividade imobiliária“.
Mas, no início deste ano, o cenário melhorou. Portugal passou de um cenário negativo para positivo, ao registar uma subida de 0,5% no número de transações face ao primeiro trimestre do ano passado. Contudo, apesar desta melhoria, representou o aumento mais baixo dos 12 Estados-membros analisados pelo Eurostat. Bélgica (+26,1%), Dinamarca (47,5%) e França (54,1%) tiveram os maiores crescimentos.
No lado oposto, Eslovénia e Irlanda apresentaram as maiores descidas: -11,2% e -6,9%, respetivamente.
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