Fundo de Resolução propõe bens pessoais de Vieira como garantia do pagamento de dívidas
O Fundo de Resolução propõe ao Novo Banco que Vieira pague a dívida sob a forma de bens pessoais, uma hipótese que se estende aos restantes acionistas da Promovalor II e da Inland.
Luís Filipe Vieira deverá dar bens pessoais como garantia do pagamento da dívida dos Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis (VMOC), no valor de 160 milhões de euros. É o Fundo de Resolução que recomenda esta hipótese ao Novo Banco, estando ainda em discussão a possibilidade de alargar o prazo de pagamento dos VMOC por dois anos, revela o Correio da Manhã (acesso condicionado).
A possibilidade de entregar bens pessoais como garantia estende-se também aos restantes acionistas da Promovalor II e da Inland, empresas que emitiram os VMOC, designadamente a mulher e os dois filhos do empresário Almerindo Duarte.
A proposta do Novo Banco ao Fundo de Resolução para o prolongamento do prazo de maturidade desses títulos deve-se à difícil situação financeira do grupo Promovalor. A entidade pública que detém 25% do capital social do Novo Banco não se opõe a essa solução, mas recomenda que o banco procure obter garantias reais dos VMOC. Luís Filipe Vieira terá de verificar o património que pode oferecer, como garantia da dívida, e o Novo Banco terá de o avaliar.
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