Greenvolt cai 5,3% na estreia no PSI-20. É a maior queda desde que é cotada
No dia de estreia da Greenvolt no PSI-20, as ações da empresa estão a cair mais de 5% e o índice cede mais de 1%, seguindo as perdas que se registam nas principais praças europeias.
A Greenvolt GVOLT 0,00% estreou-se no PSI-20 com o pé esquerdo. As ações da cotada estiveram a cair cerca de 3% nas primeiras horas desta sessão, mas as perdas intensificaram-se e neste momento os títulos desvalorizam 5,3% para os 5,91 euros, o que é a maior queda da Greenvolt desde que entrou na bolsa lisboeta caso feche neste patamar.
O PSI-20 segue a perder 1,59% para os 5.214,04 pontos, seguindo as perdas que se registam nas principais praças europeias. Além da Greenvolt, que é a cotada que mais desvaloriza nesta sessão, também o BCP contribui para a queda do PSI-20 ao ceder 3,63% para os 12,47 cêntimos. Com a entrada da GreenVolt, o PSI-20 passará a ser composto por 19 membros.
Esta segunda-feira é o dia em que a Greenvolt, a empresa de energias renováveis da Altri, passa a integrar o índice de referência nacional, o PSI-20. A empresa liderada por Manso Neto foi promovida ao PSI-20, o principal índice português, menos de dois meses depois da estreia em bolsa, com um valor de mercado de 713 milhões de euros. A Greenvolt estreou-se na bolsa de Lisboa, no PSI Geral, através de uma colocação privada dos títulos em julho, em vez de optar pela comum oferta pública de venda (OPV).
Esta queda em bolsa da Greenvolt acontece após uma subida de 2,6% na passada sexta-feira quando ainda estava no PSI Geral. Além disso, a cotada continua significativamente acima dos 4,8 euros da primeira sessão em bolsa em julho.
Nesta sessão, destaque também para a Galp Energia cujos títulos cedem 1,74% para os 8,12 euros. Este domingo, em campanha em Matosinhos, o primeiro-ministro disse que é preciso “dar uma lição” à petrolífera: “Era difícil imaginar tanto disparate, tanta asneira, tanta insensibilidade, tanta irresponsabilidade, tanta falta de solidariedade como aquela que a Galp deu provas aqui em Matosinhos” com a desativação da refinaria, disse António Costa.
Ainda nas quedas, tanto a Mota-Engil como a Corticeira Amorim desvalorizam mais de 2%. A Ramada, a Sonae, a Navigator, os CTT e a Altri cedem mais de 1%. No seu conjunto, o setor energético, que é o maior do PSI-20, cede 1,79% nesta manhã.
Em Lisboa, a única cotada que valoriza é a Ibersol neste arranque de segunda-feira ao subir 0,71% para os 5,7 euros, contendo as perdas do PSI-20. Todas as restantes cotadas estavam em terreno negativo neste momento.
Esta é a quinta queda consecutiva do PSI-20 num setembro que está a ser particularmente negativo. Este mês o principal índice português apenas conseguiu fechar em terreno positivo em três sessões.
Na Europa, no arranque da sessão, o alemão DAX estava a perder 1,6%, o britânico FTSE cedia 1%, o francês CAC 40 desvalorizava 1,8% e o espanhol IBEX recuava 1,7%. O Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, estava a cair 0,9%.
(Notícia atualizada às 11h04 com nova atualização das cotações)
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