Época de resultados puxa Wall Street para recordes

  • Lusa
  • 25 Outubro 2021

S&P 500 e Dow Jones acabaram o dia a bater recordes. Nasdaq ganhou 0,90%.

A bolsa nova-iorquina encerrou esta sexta-feira em alta, com dois dos seus índices mais emblemáticos a fecharem em níveis recorde, o alargado S&P500 e o seletivo Dow Jones Industrial Average, graças à satisfação dos investidores com vários resultados divulgados.

Os números definitivos da sessão indicam que o S&P 500 avançou 0,47%, para os 4.566,48 pontos, e o Dow Jones progrediu 0,18%, para as 35.741,15 unidades.

Sem bater recordes, mas com comportamento positivo esteve também o tecnológico Nasdaq, que ganhou 0,90%, para os 15.226,70 pontos.

Continuamos a aconselhar aos investidores que se concentrem na época dos resultados”, realçou Sam Stovall, responsável pela estratégia de investimentos na CFRA. “É normalmente nestas ocasiões que o mercado se comporta melhor”, continuou, “porque as empresas controlam o fluxo dos anúncios (de resultados), em vez das outras informações, que são com frequência negativas”.

A Facebook, que divulgou os seus resultados trimestrais depois do fecho da sessão bolsista, apesar de ter falhado a meta do volume de negócios e do número de utilizadores para o terceiro trimestre, estava a subir 3,96%.

“Há um enviesamento positivo”, insistiu Sam Stovall, apesar dos receios com um arrefecimento da economia e sobretudo com o crescimento dos preços.

“Pensamos que a inflação é um problema”, disse Stovall, “mas que não é imediato”, relativizou. “Em meados do próximo ano é que vai começar a ter impacto no mercado”, previu.

Entretanto, “veem-se sinais que mostram que o mercado ainda pode continuar a subir nos últimos dois meses do ano”, avançou Ryan Detrick, responsável pela estratégia na LPL Financial.

Entre as cotadas, menção especial para a Tesla, que acabou a valorizar 12,66% e a superar o bilião (milhão de milhões) de dólares de capitalização bolsista. Assim, a construtora automóvel entrou para um grupo restrito, que conta com a Amazon, a Alphabet, que é a holding da Google, a saudita Aramco, a Microsoft e a Apple.

Mesmo antes de a bolsa abrir, a Tesla já chamava a atenção, com o anúncio de uma encomenda massiva de cem mil veículos pela Hertz, que pretende desenvolver a sua oferta de carros elétricos, ainda em quantidade restrita no setor do aluguer de viaturas.

Já a jovem sociedade Bakkt, que negoceia em moedas digitais, foi colocada ‘em órbita’, com uma valorização de 234,43%, por um anúncio de parceria com a Mastercard, que vai associar a emissão de cartões de débito e crédito com a oferta de pontos fidelidade em criptomoedas. No seguimento deste anúncio, a plataforma de negociação de moedas virtuais Coinbase subiu 8,21%.

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Sporting trocou jogadores com FC Porto em negócio de 11 milhões

  • Lusa
  • 25 Outubro 2021

Os 'leões' referem ter 'enviado' o médio Rodrigo Fernandes para os 'dragões' pelo valor de 11 milhões de euros e que pagaram igual quantia aos 'azuis e brancos' pelo extremo Marco Cruz.

O Sporting revelou esta segunda-feira ter trocado jogadores com o FC Porto, num negócio em que cada clube pagou ao outro 11 milhões de euros, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

No comunicado, em que revelam todos os valores com as transações de jogadores durante o último mercado de transferências, os ‘leões’ referem ter ‘enviado’ o médio Rodrigo Fernandes para os ‘dragões’ pelo valor de 11 milhões de euros e que pagaram igual quantia aos ‘azuis e brancos’ pelo extremo Marco Cruz.

Já a aquisição aos franceses do Paris Saint-Germain do avançado espanhol Pablo Sarabia custou ao Sporting uma taxa de empréstimo de dois milhões, sem opção de compra, uma transferência envolvida no negócio de saída do lateral Nuno Mendes para o clube gaulês, igualmente por empréstimo.

As transferências de Ugarte, ex-Famalicão, e de Ricardo Esgaio, ex-Sporting de Braga, custaram ao Sporting 6,5 milhões e 5,5 milhões, respetivamente, sendo que os famalicenses garantiram ainda metade do valor de uma futura venda.

Quanto às saídas, destaque para a transferência do guarda-redes Luís Maximiano para o Granada por 4,5 milhões, do lateral Valentin Rosier para o Besiktas por 5,1 milhões e do médio Josip Misic para o Dinamo Zagreb por dois milhões.

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Lucros do Facebook superam nove mil milhões de dólares no 3.º trimestre

  • Joana Abrantes Gomes
  • 25 Outubro 2021

Face a lucros superiores ao previsto, as ações do Facebook subiram mais de 2% nesta segunda-feira. Apenas as receitas não atingiram as estimativas dos analistas de Wall Street.

Os resultados líquidos do Facebook no terceiro trimestre de 2021 cresceram 17%, para 9,1 mil milhões de dólares, quando em 2020 os lucros foram de 7,8 mil milhões de dólares. Em receitas, a empresa liderada por Mark Zuckerberg aumentou 35%, para 29,01 mil milhões de dólares.

Estes resultados contrariam as estimativas dos analistas de Wall Street, que esperavam que as vendas da empresa atingissem os 29,6 mil milhões de dólares. Para os meses de outubro a dezembro, a tecnológica já disse esperar que as receitas se situem entre 31,5 mil milhões de dólares e 34 mil milhões de dólares.

Essa previsão reflete a “incerteza significativa” que o Facebook enfrenta no quarto trimestre, “à luz dos contínuos ventos contrários das alterações ao iOS 14 da Apple, e de fatores macroeconómicos e relacionados com a Covid-19”, segundo a empresa, citada pela CNBC.

Após o anúncio de lucros melhores do que o esperado, as ações da gigante tecnológica subiram mais de 2% nesta segunda-feira.

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Previsão de chuva e descida das temperaturas a partir de quinta-feira

  • Lusa
  • 25 Outubro 2021

"O tempo seco e ameno dos últimos dias, dará lugar a tempo chuvoso e a uma descida gradual das temperaturas máximas, entre os dias 28 e 31 de outubro", antecipa o IPMA.

O estado do tempo em Portugal continental deve sofrer “uma alteração significativa” a partir do meio da tarde de quinta-feira, com chuva e descida gradual das temperaturas máximas, avisou esta segunda-feira o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

“O tempo seco e ameno dos últimos dias, dará lugar a tempo chuvoso e a uma descida gradual das temperaturas máximas, entre os dias 28 e 31 de outubro [entre quinta-feira e domingo]”, informou o IPMA, referindo-se à mudança do estado do tempo em Portugal continental.

A previsão meteorológica aponta para o enfraquecimento da região anticiclónica que se estende desde os Açores até à Europa Ocidental, o que permitirá “a passagens de massas de ar tropicais e com elevado conteúdo em vapor de água, transportadas latitudinalmente, num padrão usualmente conhecido como ‘rio atmosférico’”.

Esta situação meteorológica deverá originar precipitação persistente na generalidade do território e tem potencial para produzir chuvas persistentemente fortes, em especial nas regiões do Centro e Sul, onde os impactos poderão ser significativos”, indicou o IPMA.

Neste âmbito, a chuva deverá chegar ao Minho e Douro Litoral a partir do meio da tarde de quinta-feira, depois estender-se-á gradualmente às restantes regiões Norte e Centro, e, a partir de sexta-feira, à região Sul, segundo a informação meteorológica.

Já o vento do quadrante sul deverá aumentar de intensidade, em particular nas terras altas, adiantou o Instituto, realçando ainda a previsão de aumento da agitação marítima na costa de Portugal continental e nas zonas marítimas de responsabilidade nacional.

O comunicado do IPMA com a informação meteorológica será atualizado diariamente, pelas 17:30, e recomenda-se o acompanhamento da previsão e avisos meteorológicos para os próximos dias consultando o ‘site’ www.ipma.pt.

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PSD Açores e PSD Madeira anunciam voto contra o Orçamento

  • ECO
  • 25 Outubro 2021

Do PSD Madeira, Paulo Neves já admitiu que vai votar contra o OE. Nos Açores, devem seguir o parecer desfavorável aprovado no Parlamento regional.

Se, às abstenções do PAN e das deputadas não inscritas Joacine Katar Moreira e Cristina Rodrigues, se juntassem três votos a favor dos deputados do PSD Madeira, o Orçamento do Estado para 2022 seria viabilizado. Mas, segundo o Expresso, tanto os deputados sociais-democratas da Madeira, como os dos Açores, vão votar contra a proposta orçamental na votação na generalidade, que decorre na próxima quarta-feira, 27 de outubro.

O parecer desfavorável ao OE, aprovado esta tarde pelos deputados do PSD no Parlamento regional dos Açores, indicia um voto contra dos deputados dos Açores no Parlamento nacional. Contrariamente ao que já aconteceu na Madeira, o histórico da última década mostra que o PSD Açores votou sempre de acordo com o sentido de voto da direção nacional.

Quanto ao arquipélago da Madeira, o presidente da região, Miguel Albuquerque, anunciou há dias o desejo de que o Governo caia. Questionado pelo Expresso, o deputado do PSD Madeira Paulo Neves remete para essas declarações, dizendo que, tendo em conta que a comissão política regional já se pronunciou, “o voto é contra”.

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“Não podemos dar respostas que cabe ao Governo dar”, diz PCP

  • Joana Abrantes Gomes
  • 25 Outubro 2021

O líder parlamentar do PCP, João Oliveira, afirmou que a conferência de imprensa que o Governo deu esta tarde confirmou a "recusa" em incluir as propostas comunistas no Orçamento do Estado.

Os comunistas começaram esta segunda-feira por anunciar que vão votar contra o Orçamento do Estado para 2022. Agora, o líder da bancada parlamentar do PCP veio justificar que a conferência de imprensa que o Executivo deu esta tarde confirmou “uma atitude de recusa” às propostas apresentadas pelo partido. “Não podemos dar respostas que cabe ao Governo dar”, diz João Oliveira.

“O Governo, na conferência de imprensa que fez hoje, acabou por confirmar essa opção de recusa de um conjunto de elementos que nós adiantámos para a consideração de uma resposta global em que o Orçamento se inserisse”, apontou o deputado do PCP, em declarações à SIC.

Questionado sobre se o voto contra é uma posição inamovível, João Oliveira considera que “a questão da expectativa não está colocada em relação à posição do PCP”, mas antes no facto de o Executivo ter confirmado esta tarde que recusa o reforço do Serviço Nacional de Saúde (SNS), o aumento dos salários ou o combate à precariedade ou respostas à habitação.

Sobre a iminência de o partido ter de enfrentar as urnas em eleições legislativas antecipadas, face ao chumbo do OE2022, o líder parlamentar do PCP disse que “quem luta por aumentos dos salários mínimos, de pensões, do reforço do SNS, não deve ter medo de confrontar essas propostas”. Para João Oliveira, a questão é outra: é que cada uma dessas propostas tem valor de facto. “Foi por isso que o PCP se bateu por elas, mas elas têm de ser consideradas de forma global” no Orçamento, concluiu.

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Trabalhadores do Metro de Lisboa fazem greve de 24 horas a 4 de novembro

  • Lusa
  • 25 Outubro 2021

Além da greve de 24 horas a 4 de novembro, farão greve parcial a 26 e 28 de outubro e a 2 de novembro, e greve ao tempo extraordinário com início em 1 de novembro por 10 dias renováveis.

Os trabalhadores do Metro de Lisboa vão realizar uma greve de 24 horas em 4 de novembro, mas a luta arranca com três greves parciais, a primeira das quais na terça-feira, anunciou esta segunda-feira a FECTRANS.

“Esta nova etapa da nossa luta começa amanhã [terça-feira] e é composta, para já, por: greves parciais dias 26, 28 de outubro e 2 de novembro; greve de 24 horas no dia 4 de novembro; e greve ao tempo extraordinário com início em 1 de novembro por 10 dias renováveis”, informou a Comissão Intersindical do Metropolitano de Lisboa, através da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS).

O período de greves foi marcado por todas as organizações sindicais subscritoras do Acordo de Empresa (AE), na sequência do último plenário geral de trabalhadores, em que decidiram que “a luta é a alternativa para defender os direitos”.

Tudo fizemos para evitar este conflito, mas, em bom rigor, estamos uma vez mais a preparar o processo reivindicativo para 2022 e continuamos sem conseguir chegar a bom porto no processo deste ano”, indicou a Comissão Intersindical do Metropolitano de Lisboa, considerando que não há um verdadeiro processo negocial.

Sem aproximação de propostas que serviam as partes envolvidas, ou seja, os trabalhadores e o Conselho de Administração do Metropolitano de Lisboa, a Comissão Intersindical criticou o processo negocial: “esbarrámos de novo numa imposição de quem apenas quer fazer alterações unilaterais ao AE e pouco ou nada se preocupa com a melhoria das condições de vida e trabalho, de quem diariamente dá o melhor pela empresa”.

No âmbito das primeiras duas greves parciais, agendadas para terça e quinta-feira desta semana, entre as 5h e as 9h30, a empresa Metropolitano de Lisboa prevê que “o metro inicie o serviço de transporte, nesses dias, a partir das 10:15 horas”.

Em declarações à agência Lusa, a dirigente sindical da FECTRANS Anabela Carvalheira explicou que “a greve não é só contra o congelamento salarial”, porque as negociações “vão além da matéria salarial”, defendendo “uma total reposição de efetivos, que está por cumprir” e sublinhando a importância do “preenchimento imediato do quadro operacional e as progressões na carreira”.

Em comunicado, a Comissão Intersindical do Metropolitano de Lisboa referiu que a luta dos trabalhadores é “contra o congelamento salarial; pela aplicação de todas os compromissos assumidos pelo ministro do Ambiente e Ação Climática, onde se inclui a prorrogação do AE; pelo direito ao transporte e pela reposição imediata de todos os efetivos, cujas promessas até hoje na sua maioria não passaram do papel”.

“Motivos não nos faltam, o importante agora é a união de todos e a construção de uma grande luta, pela dignidade dos trabalhadores, em defesa dos nossos postos de trabalho e do Metropolitano de Lisboa”, frisou a Comissão Intersindical.

O pré-aviso de greve foi entregue em 6 de outubro “devido à falta de respostas às questões colocadas, quer em reuniões com o ministro do Ambiente, quer com o presidente do ML – Metropolitano de Lisboa”, referiu a sindicalista Anabela Carvalheira.

A greve de terça e quinta-feira ocorre entre as 5h e as 9h30, para a generalidade dos trabalhadores, e das 9h30 às 12h30 para o setor administrativo e técnico, de acordo com o sindicato.

Os trabalhadores do metro realizaram greves parciais ao serviço em maio e junho tendo em conta as mesmas reivindicações apresentadas para a nova paralisação.

O Metropolitano de Lisboa opera com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião), das 6h30 à 1h todos os dias.

A Lusa solicitou à empresa Metropolitano de Lisboa um ponto de situação sobre as negociações com as organizações sindicais representativas dos trabalhadores, aguardando ainda uma resposta.

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Metade dos chefes de equipa da Urgência do Hospital de Braga demitiu-se

  • Lusa
  • 25 Outubro 2021

Este é mais um “grito de alerta” para a “escassez” de profissionais e de meios que se regista “um pouco por todos os hospitais públicos do país”, diz o Sindicato Independente dos Médicos.

Uma dezena de chefes de equipa de Urgência do Hospital de Braga demitiu-se esta segunda-feira, em protesto contra a falta de condições de trabalho e o “desinvestimento” no Serviço Nacional de Saúde, anunciou o Sindicato Independente dos Médicos (SIM).

Contactada pela Lusa, a administração do hospital diz que o Serviço de Urgência “mantém o normal funcionamento”, sublinhando que os chefes de equipa que se demitiram representam “cerca de metade do total”.

Diz ainda que está “em diálogo” com os chefes de equipa demissionários “por forma a chegar a um consenso célere entre todos os intervenientes”.

Em declarações à Lusa, o secretário-geral do SIM, Jorge Roque da Cunha, manifestou solidariedade para com os demissionários, sublinhando que este é mais um “grito de alerta” para a “escassez” de profissionais e de meios que se regista “um pouco por todos os hospitais públicos do país”.

Quando um especialista que trabalha 40 horas semanais recebe cerca de 1.800 euros líquidos de salário, e quando um especialista que trabalha 35 horas recebe 1.150 euros, é fácil compreender a fuga para o privado”, referiu.

Para Jorge Roque da Cunha, os privados “também oferecem outro tipo de equipamento”, o que acaba igualmente por funcionar como um “chamariz” para os médicos.

O resultado, acrescenta, é um número “insuficiente” de médicos no Serviço Nacional de Saúde e um “crescente” recurso a empresas de prestação de serviços.

É fundamental atrair profissionais, não apenas através da correta remuneração, mas também oferecendo condições de trabalho e de progressão e diferenciação profissional. É fundamental tratar bem os médicos e evitar as rescisões que têm ocorrido”, refere um comunicado do SIM.

O sindicato exige que a ministra da Saúde “receba os sindicatos e negoceie uma grelha salarial”, uma negociação, acrescenta, “que o Governo se comprometeu por escrito a fazer, há oito anos”.

“Não adianta o Ministério da Saúde proclamar que tudo está bem, que há muito mais meios. A realidade prevalece em relação à propaganda”, diz ainda o sindicato.

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Teresa Mesquita da SIBS integra grupo de conselheiros do BCE para o euro digital

Teresa Mesquita é Chief Marketing and Product Officer da portuguesa SIBS e será uma das 30 conselheiras do Banco Central Europeu para a criação do euro digital.

O Banco Central Europeu (BCE) decidiu criar um grupo de conselheiros do setor privado para contribuírem para o desenho e a implementação do euro digital. Entre os 30 profissionais especialistas desta área de pagamentos para retalho está Teresa Mesquita, Chief Marketing and Product Officer da portuguesa SIBS. Este grupo irá reunir-se pelo menos uma vez por trimestre, começando já em novembro deste ano.

Os 30 membros deste grupo foram anunciados esta segunda-feira pela instituição liderada por Christine Lagarde. Neste momento, o projeto para o euro digital está na fase de investigação, a qual foi lançada em julho e vai durar 24 meses. A task force para o euro digital é liderada pelo italiano Fabio Panetta, um dos membros da comissão executivo do BCE.

Apesar de pertencerem a bancos, operadoras de pagamentos ou outras empresas, os membros deste grupo de conselheiros estão “a título pessoal” neste papel, dando a perspetiva da indústria de pagamentos para a forma como o “euro digital pode adicionar valor a todos os intervenientes no ecossistema diverso dos pagamentos na Zona Euro”, assegura o BCE. Também haverá representantes da Comissão Europeia e dos bancos centrais de cada um dos 18 Estados-membros da Zona Euro.

A ideia é que o euro digital venha a ser um complemento das notas e moedas que se usam atualmente e não um substituto: terá de ser “uma forma de dinheiro do banco central sem risco, acessível e eficiente”. Mas para se chegar à fórmula ideal para o implementar será necessário dois anos (24 meses) de investigação, a qual envolverá aspetos como as necessidades dos europeus, a forma de prevenir atividade ilícitas, evitar impactos indesejáveis na estabilidade financeira ou na política monetária, por exemplo.

Além disso, será preciso estudar as alterações legislativas necessárias, um trabalho a ser realizado em conjunto com as instituições europeias. Acresce que o desenho final terá de dar a garantia de que o digital euro será “amigo do ambiente” uma vez que a energia necessária para processar dezenas de milhares de transações por segundo é “negligenciável” comparada com a energia consumo por “cripto-ativos como a bitcoin”, segundo o BCE.

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Tranquilidade com publicidade para atacar segmento PME

  • ECO Seguros
  • 25 Outubro 2021

As campanhas de publicidade da seguradora estão a dirigir-se a segmentos específicos. Agora o foco está nas micro, pequenas ou médias empresas com mensagem simples e produção sofisticada.

A Tranquilidade lançou uma nova campanha publicitária destinada a empresas, destacando as soluções que a seguradora apresenta para o segmento de micro, pequena ou média empresa.

A campanha vai estar em televisão, rádio, mupis, bem como na Imprensa e no digital, e tem na atriz Mariana Monteiro a cara da campanha que alerta para os imprevistos que podem surgir e as responsabilidades que tem de assumir na gestão de uma empresa. “Não é fácil gerir um negócio” é o arranque do filme publicitário.

Mariana Monteiro volta a dar a cara pela Tranquilidade

A promoção vai focar os seguros obrigatórios, mas vai dar relevo aos restantes seguros property and casualty como seguros multirrisco, responsabilidade civil e cyber risks. Vai ainda comunicar as soluções de employee benefits, englobando seguros de Saúde, Vida e Acidentes Pessoais.

Maria João Silva, Diretora de Marketing da Tranquilidade, justifica a campanha pelo facto de “neste período, ser cada vez mais importante estarmos ao lado dos nossos clientes, com soluções simples e inovadoras, de proteção e prevenção, que apoiem a atividade das empresas como um todo, de forma a sermos o seu parceiro para o seu negócio”, conclui.

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Produção seguradora até setembro ultrapassa níveis pré-pandemia

  • ECO Seguros
  • 25 Outubro 2021

Face à posição que detinham na estrutura da distribuição de seguros em 2019, os bancos perderam algum peso refletindo ganho de quota pelos restantes canais no ramo Vida, que disparou 77,5%.

As vendas de seguros, medidas pela produção acumulada de seguro direto no final do terceiro trimestre (3ºT), alcançaram 9,48 mil milhões de euros, um volume que compara em mais 35,8% (em termos nominais) com o de igual período em 2020 e já supera em 4,1% o desempenho dos primeiros nove meses de 2019, antes do início da crise da pandemia de Covid-19.

Desde janeiro, a produção acumulada em seguros de Vida ascendeu a 5,33 mil milhões de euros, um disparo de 77,5%, revelam indicadores da Associação Portuguesa de Seguradores (APS). Esta expansão reflete aceleração de 119% nos produtos Capitalização e de 71% na venda de PPR, com produção acumulada a rondar 3,25 mil milhões e 1,29 mil milhões de euros, respetivamente.

Os seguros não-Vida totalizaram cerca de 4,17 milhões de euros, acrescentando 4,4% à produção de um ano antes. Comparando com os agregados em igual mês de 2019, Vida evidencia subida inferior a 1%, mas a atividade em não-Vida já cresce perto de 9%, refletindo evoluções positivas e peso relativo de Automóvel e Acidentes e Doença na carteira de seguros gerais.

Analisando a evolução na estrutura da distribuição, a participação dos bancos, embora se mantenha ainda acima da metade do bolo, decresceu em termos gerais (passando de 55% em 2019, para 51% em setembro de 2021), com recuo mais evidente no mercado de seguros de Vida, em que o canal bancário passou de 83%, no último setembro antes da pandemia, para 79% no final de setembro de 2021.

No negócio de não-Vida, os bancos venderam 16% da produção seguradora, enquanto os restantes (mediação) entregou 84% do seguro direto, mantendo-se inalteradas as quotas de setembro de 2019.

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Gestão da TAP “desconhece” se é preciso mais medidas a nível de pessoal e equipamento, diz sindicato

  • Lusa
  • 25 Outubro 2021

A CEO da TAP sublinhou “a dificuldade de tomada de decisões/ações assentes em cenários ainda hipotéticos, pela falta de resolução do plano apresentado”, diz o sindicato.

A administração da TAP “desconhece” se serão precisas mais medidas ao nível dos recursos humanos e equipamentos, tendo, segundo o SNPVAC, alertado para a dificuldade de tomada de decisões sem a aprovação do plano de reestruturação.

Numa mensagem interna, a que a Lusa teve acesso, a direção do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) deu conta de uma reunião realizada na semana passada com a administração da TAP e que contou com a presença da presidente executiva (CEO) Christine Ourmières-Widener, do administrador com o pelouro operacional, Ramiro Sequeira, e de Valter Fernandes, da Portugália.

Teve oportunidade este sindicato de questionar sobre o ponto de situação do plano de reestruturação para o grupo TAP entregue à DG Comp [Direção-Geral da Concorrência] em Bruxelas, e sobre o qual continua a administração a aguardar análise e finalização por parte desta entidade, contando com essa informação até ao final deste ano”, indicou o SNPVAC, na mesma mensagem.

De acordo com o sindicato, a CEO sublinhou “a dificuldade de tomada de decisões/ações assentes em cenários ainda hipotéticos, pela falta de resolução do plano apresentado”, afirmando que desconhece “se serão necessárias mais medidas com implicações estruturais no grupo, tanto ao nível de recursos humanos como ao nível de equipamentos”.

O sindicato conclui indicando que os administradores “comprometeram-se em partilhar de imediato qualquer informação que venham a receber sobre este processo”.

Na semana passada, a presidente executiva da TAP adiantou que o processo de despedimento coletivo, que classificou como “muito complicado”, está agora a ser finalizado, uma das medidas para tornar a companhia mais sustentável.

Nesta crise, a TAP ajustou-se e definiu um novo plano – TAP 3.0. Ainda estamos na expectativa da sua aprovação, mas já iniciámos a sua implementação”, adiantou Christine Ourmières-Widener, na Conferência Internacional de Controlo de Tráfego Aéreo.

Neste sentido, a presidente executiva da TAP notou que o processo de despedimento coletivo está a ser finalizado, tendo por objetivo tornar a companhia mais sustentável.

Para alcançar esta meta, a transportadora também reduziu a frota para 90 aeronaves.

A CEO já se tinha mostrado confiante na aprovação por Bruxelas do plano de reestruturação da companhia.

“Eu acho que todas as indicações que temos do Governo” são as de “que estamos à espera de uma aprovação”, ainda que a data não seja “assim tão específica”, e “é nesta base que estamos a trabalhar”, afirmou a responsável, durante uma intervenção no Portugal Air Summit, em Ponte de Sor (Portalegre), em 13 de outubro.

O Governo estima injetar 1.988 milhões de euros na TAP este ano e em 2022, segundo o relatório que acompanha a proposta de Orçamento do Estado para 2022, mantendo os 990 milhões de euros previstos para o ano.

Além disso, segundo a proposta, “é previsto no plano de reestruturação apresentado à Comissão Europeia, no seu cenário central, que 2022 seja o último ano em que o Estado português injeta dinheiro na TAP, no valor de 990 milhões de euros”.

O Governo acredita que “a TAP ficará, assim, devidamente capitalizada para poder prosseguir a sua atividade, contribuindo fortemente para a economia portuguesa”.

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