Lucro da Nos sobe 51,7% para 120 milhões até setembro
Nos sinaliza que reabertura da economia ajudou a impulsionar as receitas, nomeadamente com o regresso das idas ao cinema.
Os lucros da Nos subiram 51,7% nos primeiros nove meses do ano, para 120 milhões, anunciou a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Este valor compara com 79,1 milhões registados no mesmo período do ano anterior, com a empresa de telecomunicações a beneficiar da reabertura da economia.
Já o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) consolidado “situou-se em 477,7 milhões de euros, um crescimento de 1,4% face ao mesmo período do ano passado”. “O bom desempenho das telecomunicações e a retoma da atividade de exibição cinematográfica no terceiro trimestre de 2021 impulsionaram um crescimento no trimestre de 6,6% face ao período homólogo para 171,1 milhões de euros”, salienta a Nos.
Olhando para as receitas, nos primeiros nove meses do ano estas registaram um crescimento de 3,1%, para atingir os 1.045 milhões de euros. A empresa destaca assim a área das telecomunicações, que viu um aumento de 3,4% até setembro, totalizando 1.029 milhões de euros.
Além disso, com o levantamento das restrições da pandemia deu-se então a retoma progressiva das vendas de bilheteira de cinema. A Nos Cinemas vendeu 1,252 milhões de bilhetes no terceiro trimestre de 2021, quase 70% do valor acumulado do ano.
A Nos sublinha também que o terceiro trimestre deste ano foi o melhor dos últimos cinco anos na captação de novos serviços. No final de setembro de 2021, “contava com 10,147 milhões de serviços, o que representa um crescimento de 2,8% face ao ano anterior (+276 mil)”, adianta a empresa liderada por Miguel Almeida. No que diz respeito às empresas, no final dos primeiros nove meses do ano, contavam-se 1,556 milhões de serviços empresariais, mais 36 mil do que no final do período homólogo de 2020.
Em termos de investimento, este aumentou 12,4% no terceiro trimestre do ano, para 110 milhões de euros. A dívida financeira líquida no final deste período era de 887,8 milhões de euros.
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