Altos e baixos do dia 2 da Web Summit, segundo Manuel Nina
O cofundador e CCO da GoParity faz o balanço dos pontos altos e baixos do segundo dia da Web Summit que, este ano, regressou ao formato presencial.
O “pequeno inferno” de chegar à Web Summit com greve de Metro em simultâneo com a cimeira, as filas para entrar a “passo de caracol” no recinto são os momentos menos positivos para Manuel Nina, cofundador e CCO da GoParity, do segundo dia da cimeira, que termina esta quinta-feira no Parque das Nações. Nota positiva para o foco nos temas de impacto e sustentabilidade.
“A greve do metro lançou o caos na mobilidade da cidade, e transformou a experiência dos milhares de participantes da Web Summit num pequeno inferno, que em nada abona a favor da imagem da cidade e do país. Gerou o pânico entre os participantes que contavam aproveitar ao máximo estes quatro dias de Web Summit”, lamenta Manuel Nina, cofundador da startup GoParity quando desafiado pelo ECO a fazer o balanço do segundo dia da cimeira tecnológica.
Numa escala de mau a bom, o empreendedor classifica a greve como “médio”. Mau só mesmo as filas para entrar no recinto. “As entradas na Web Summit no inicio do dia continuam a ser demoradas, deixando os participantes a passo de caracol, o que atrasa a atividade habitual na conferência desde a participação em talks pelas quais se esperou meses para assistir, apresentações com potenciais investidores, parceiros ou clientes, ou até mesmo o networking que tanto nos faz falta depois de quase dois anos privados dessa interação”, aponta.
Da cimeira destaque positivo para o foco nos temas de impacto e sustentabilidade, destaca Manuel Nina. “Assistimos a cada vez mais organizações refocarem o seu âmbito para o impacto e para a sustentabilidade, e incubadoras como a Startup Lisboa, com startups mais voltadas para o futuro e desenvolvimento sustentável, a Casa do Impacto, com o lançamento do programa de aceleração Triggers, onde também tivemos oportunidade de lançar a nossa nova ferramenta para a compensação da pegada de carbono, são bons exemplos do que se faz no país dentro da área”, diz.
“Mas até na própria programação da conferência vimos talks que deslumbram e contagiam empreendedores, jornalistas e investidores cada vez mais conscientes e alerta para o que acreditamos que faz falta no ecossistema — negócios de impacto que geram lucro tripartido: empresas, sociedade e ambiente”, destaca.
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