Autoridades impotentes no combate aos crimes financeiros online
Há anúncios nas redes sociais, por exemplo, que aliciam as vítimas para investimentos milionários em criptomoedas, mas autoridades não conseguem intervir, por falta de regulação.
O Banco de Portugal (BdP) e a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) reconhecem que são impotentes na intervenção nas criptomoedas e noutros ativos por falta de regulação, numa altura em que crescem as denúncias de burla, avança este domingo o Jornal de Notícias (acesso pago).
De acordo com o jornal, há anúncios em vídeos, jogos e nas redes sociais que aliciam as vítimas para investimentos milionários em forex ou criptomoedas, tendo o cibercrime disparado durante a pandemia. Só na primeira metade deste ano, a Procuradoria-Geral da República (PGR) já recebeu 594 denúncias, mais do que em todo o ano passado e quase o triplo das contabilizadas em 2019 (193).
Em maior detalhe, entre os diversos tipos de crime, as burlas com criptomoedas, forex e outros ativos financeiros têm tido “enorme expansão”. O BdP e a CMVM não conseguem, contudo, intervir, uma vez que não há regulação desse tipo de ativos. Os criminosos, em consequência, nunca chegam a ser condenados.
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