O que se está a passar na inflação, segundo o Banco de Portugalpremium

O banco central admite que a evolução dos preços "tem surpreendido todos", mas as pressões vão aliviar ao longo do próximo ano. As previsões podem mudar se houver um espiral entre preços e salários.

Os preços estão a aumentar e a um ritmo cada vez maior, o que é explicado por efeitos de base (2020 foi um ano com os preços contidos) e por outros efeitos que poderão ser temporários. Acompanhando o Banco Central Europeu, o Banco de Portugal também reviu em alta a trajetória da taxa de inflação em Portugal: será de 0,9% em 2021 e duplicará em 2022 para 1,8%, ainda assim abaixo dos 2% que é a meta do banco central. Há duas razões principais que justificam a revisão: "O aumento dos preços de importação, incluindo do petróleo, e a redução das margens disponíveis no mercado de trabalho, em ambos os casos de forma mais marcada do que o antecipado em junho", detalham os economistas do banco central. A evidência do impacto dos preços da energia é que, excluindo os bens energéticos, a taxa de

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