Unilabs vai de Uber fazer testes à Covid-19 ao domicílio

Este serviço ao domicílio está disponível na área metropolitana de Lisboa, Porto e Guimarães. Disponibiliza dois tipos de teste, o PCR e o antigénio, com um custo de 125 e 50 euros, respetivamente.

À semelhança Glovo, que lançou um novo serviço de testagem rápida à Covid-19 ao domicílio em Lisboa, Cascais ou Oeiras, a partir desta segunda-feira a Unilabs e a Uber disponibilizam um serviço de testes à Covid-19, PCR ou antigénio, em sua casa. Nesta fase piloto os testes de rastreio estão disponíveis no Porto, Guimarães e Lisboa.

O teste PCR terá um custo de 125 euros e o resultado vai estar disponível 24 horas após a colheita. Já o teste de antigénio, um teste com menor sensibilidade mas com maior rapidez no resultado, terá um custo de 50 euros e o resultado sairá até 4 horas após a colheita.

Este serviço está disponível para todos os clientes particulares ou com seguros e para aceder a este serviço basta ir à aplicação da Uber e escolher o teste à Covid-19 que pretende realizar (PCR ou antigénio).

O CEO da Unilabs Portugal, Luís Menezes, explica que “esta parceria com a Uber vai permitir melhorar a experiência e comodidade dos nossos clientes na realização de testes Covid-19, que passa a ser possível a partir de casa. É mais uma arma de testagem, essencial no período de desconfinamento que estamos a viver. A experiência digital da Uber e a confiança dos seus utilizadores na plataforma, em conjunto com a qualidade clínica da Unilabs são uma garantia de um serviço diferenciado, rápido e inovador”, afirma citado em comunicado.

Para o diretor geral da Uber em Portugal, Manuel Pina, esta parceria com a Unilabs é um motivo de “muito orgulho” que “garante eficiência, rapidez e conveniência ao processo de testagem em Portugal”. “Este tipo de parceria é uma estreia mundial e mais um exemplo de como podemos colocar a nossa tecnologia ao serviço das comunidades para ultrapassar esta pandemia”.

Os resultados dos testes são comunicados ao sistema SINAVELAB, que centraliza a informação sobre os casos COVID-19 a nível nacional, permitindo às autoridades de saúde pública a monitorização constante dos casos, e o rastreio de contactos para track and trace.

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Renováveis superaram fósseis no mix energético da UE pela primeira vez em 2020

Dados da Comissão Europeia mostram que a geração de eletricidade global a partir da queima de carvão e lenhite caiu 22% (-87 TWh) e a produção nuclear caiu também 11% (-79 TWh) no ano passado.

O ano de 2020 ficou marcado por dois recordes históricos ao nível do consumo de energia na União Europeia. Para começar, a percentagem de eletricidade gerada a partir de energias renováveis ​​no mix energético da UE (39%) excedeu pela primeira vez a quota de combustíveis fósseis (36%) no ano passado.

E, além disso, o consumo global de energia elétrica (-4%) e gás (-3% ) caiu em relação aos níveis de 2019, este último fenómeno “excecional” muito devido à pandemia COVID-19, de acordo com os últimos relatórios trimestrais da Comissão sobre os mercados de gás e eletricidade publicados esta segunda-feira.

No entanto, o relatório do mercado de eletricidade da Comissão Europeia, relativo ao quarto trimestre de 2020, confirma que a combinação entre a redução na procura de energia devido à pandemia e as condições climatéricas favoráveis ​​para as energias renováveis “​​mudou substancialmente a estrutura do mix energético ao longo de 2020″.

A geração de eletricidade a partir da queima de carvão e lenhite caiu 22% (-87 TWh) e a produção nuclear caiu também 11% (-79 TWh), revela o documento. Já o gás natural foi menos afetado devido ao seu preço favorável, o que favoreceu a transição das centrais a carvão para as termoelétricas a gás. Com a queda do consumo, a participação das energias renováveis ​​no mix de toda a UE subiu assim para 39%, superando os combustíveis fósseis (36%) pela primeira vez. Desta forma, e com base em estimativas preliminares, a pegada de carbono do setor de energia na UE caiu 14% em 2020.

“O relatório observa, entretanto, que os fatores-chave (a pandemia, clima favorável, alta geração hidrelétrica) foram excecionais ou sazonais. Na verdade, os números do 4º trimestre mostram o consumo de eletricidade próximo dos níveis anteriores à pandemia, apesar das contínuas restrições à atividade económica e social”, escreve a Comissão Europeia em comunicado.

O aumento da geração de energia renovável na UE foi potenciado por um acréscimo de 29 GW de capacidade solar e eólica em 2020, o que é comparável aos níveis de 2019. “Isso mostra que a pandemia não desacelerou a expansão das energias renováveis”, conclui a Comissão Europeia.

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Gestão de pessoas e sustentabilidade

  • PESSOAS + EY
  • 12 Abril 2021

Helga Piçarra, Senior Consultant EY, People Advisory Services, explica como é que a gestão de pessoas e a sustentabilidade se relacionam na prática.

Nos dias de hoje, são cada vez mais crescentes os diálogos e iniciativas sobre economia circular, diminuição na produção de lixo e outras temáticas ecológicas. Se no passado, estes temas passavam ao lado, atualmente, fazem parte da agenda estratégica de governos, com objetivos e metas bem definidas. Neste sentido, é justo afirmar que a orientação para a sustentabilidade é um tema que deve ser incorporado nas organizações, quer em termos de negócio, quer em iniciativas de boas práticas organizacionais.

No entanto é importante relembrar que o conceito de sustentabilidade é muito abrangente e não envolve apenas preocupações ecológicas – apesar de estas estarem no epicentro. A sustentabilidade no mundo corporativo pode englobar iniciativas simples, como a saúde e bem-estar psicológico do colaborador; a inclusão de todos os colaboradores através de sessões de brainstorming ou planeamento para tomada de decisões estratégicas e participação das organizações em debates públicos através de projetos de responsabilidade social.

Considerando que são os colaboradores o “asset” mais importante de uma organização, é fundamental que estas mudanças comecem internamente. Diante disto, a área de Recursos Humanos não só pode, como deve tomar a dianteira, assumindo para si a responsabilidade na implementação e / ou fortalecimento de uma cultura de sustentabilidade.

"É essencial que a liderança esteja alinhada e seja o principal parceiro da área de Recursos Humanos, no desenvolvimento e desdobramento interno de políticas que promovam a sustentabilidade.”

Helga Piçarra

Senior Consultant EY, People Advisory Services

Mas na prática, como é que a gestão de pessoas e a sustentabilidade se relacionam?

  1. Diminuição do uso de papel: incentivo a digitalização dos documentos e digitalização de arquivos;
  2. Promoção do teletrabalho: para as organizações, o teletrabalho tem impacto como a redução dos custos de energia elétrica, de telefone, água, produção de resíduos. Para os colaboradores, os benefícios estão associados à eliminação de deslocamento que pode ser traduzido em redução de custos de transporte, alimentação e maior qualidade de vida. Entretanto, é essencial que para adotar este formato, as organizações garantam os recursos necessários para que o colaborador possa exercer o seu trabalho remotamente;
  3. Formações em e-learning: redução de custos de deslocação, construção de cursos à medida, maior número de participantes;
  4. Substituição de utensílios de plástico por produtos reutilizáveis, por exemplo copos para beber café e água;
  5. Programas de voluntariado: promoção de ações de responsabilidade social, que têm um impacto direto na comunidade local;
  6. Programas de bem-estar: promover o acesso a apoio psicólogo, sessões de mindfullness, e outras práticas que servem de apoio à saúde mental;
  7. Políticas de inclusão e diversidade: é importante que as organizações representem a realidade da comunidade onde está inserida para que na sua tomada de decisões, sejam considerados diferentes pontos de vista. Tal ação poderá resultar numa organização com níveis de engagement positivos e consequentemente mais produtiva.

Ainda assim, de forma a garantir um total comprometimento de toda organização, é essencial que a liderança esteja alinhada e seja o principal parceiro da área de Recursos Humanos no desenvolvimento e desdobramento interno de políticas que promovam a sustentabilidade.

Além do impacto ambiental, os benefícios variam entre redução de custos, aumento da reputação da organização, atração e retenção de talentos, entre outros.

A sustentabilidade é um tema urgente e é imperativo que não seja vista como um tema pontual, mas sim como um investimento sério em que os principais beneficiados não são apenas os colaboradores, mas a sociedade em geral!

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Serviços dão trambolhão com confinamento. Volume de negócios afunda 20% em fevereiro

O volume de negócios nos serviços afundou 20% em fevereiro, agravando a queda pelo terceiro mês consecutivo, segundo o INE.

O confinamento provocou um “trambolhão” nos serviços, agravando a queda que já se vinha a sentir no setor pelo terceiro mês consecutivo. O volume de negócios nos serviços afundou 20% em fevereiro, face ao período homólogo, segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta segunda-feira.

Os índices de emprego, de remunerações e de horas trabalhadas ajustado de efeitos de calendário, “apresentaram variações homólogas de -9,5%, -8,3% e -25,0%, respetivamente”, o que representa também um agravamento quando comparado com o mês anterior. Desde janeiro de 2006 que não se sentia uma redução homóloga do pessoal ao serviço tão intensa.

Já a redução das horas trabalhadas não tinha sido tão expressiva desde maio de 2020, sendo a contração média dos últimos 12 meses de 16,0%, sinaliza o INE.

O que pesou mais na redução nos serviços foram as áreas de alojamento, restauração e similares, “em resultado de uma contração homóloga de 68,0%”. Seguiu-se o comércio por grosso; comércio e reparação de veículos automóveis e motociclos, grupo que registou uma queda de 11,2% em fevereiro.

Por outro lado, as atividades de informação e comunicação “foram a única secção a apresentar um contributo positivo (0,2 p.p.), passando de uma variação homóloga de -1,7% em janeiro para 2,8% em fevereiro”, nota o organismo.

A pandemia teve um forte impacto nos serviços no último ano, sendo uma área que enfrentou várias restrições e limitações à atividade para travar a propagação da Covid-19. Nos últimos 12 meses, com o efeito da pandemia no país, o volume de negócios deste setor sofreu uma redução média de 18,8%, adianta o INE.

(Notícia atualizada às 11h40)

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Precisa de um crédito pessoal? Veja quanto cobra cada banco pelo dinheiro extra

Para os portugueses que continuam a recorrer aos bancos para terem um dinheiro extra para realizarem os seus projetos pessoais, o ECO mostra-lhe quem cobra mais e menos pelo crédito pessoal.

Num ano que fica marcado pela pandemia de Covid-19, os portugueses optaram por pedir menos dinheiro aos bancos para consumo. Efetivamente, dados do Banco de Portugal mostram que o valor concedido pelas financeiras para esta finalidade em 2020, fixado nos 5,8 mil milhões de euros, foi o mais baixo desde o ano de 2015.

Ainda assim, são muitos os que continuam a recorrer aos bancos para obterem algum dinheiro extra para realizarem os seus projetos pessoais. Com essa ideia em mente, o ECO fez o levantamento da oferta base, a taxa fixa, disponibilizada por 13 entidades bancárias distintas ao nível do crédito pessoal.

Para isso, comparámos a TAEG (Taxa Anual de Encargos Efetiva Global) associada a cada um desses produtos, de forma a percebermos quais os bancos que estão a cobrar mais pelo crédito pessoal. Isto porque, tal como esclarece o Banco de Portugal, a TAEG mede, precisamente, “o custo do empréstimo para o cliente, por ano, em percentagem do montante emprestado“.

Para o segundo trimestre do ano, o Banco de Portugal definiu os 13,2% como a taxa de juro máxima a ser aplicada pelos bancos para os créditos pessoais sem finalidade específica, para utilização no lar, consolidados ou para outras finalidades. É uma taxa máxima, que não pode ser ultrapassada.

No seu produto base de crédito pessoal a taxa fixa, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) e o ActivoBank estão a cobrar uma TAEG de 9,2%, apresentando neste momento a melhor oferta do mercado entre os bancos.

Mas para além destas duas, existem outras instituições bancárias que disponibilizam créditos pessoais com um custo que não supera os 10%. É o que acontece com o Banco Best e com o Banco Montepio, com taxas de juro de 9,5% e de 9,8%, respetivamente.

Já o produto “Crédito Imediato BPI” tem algumas particularidades que devem ser tidas em conta, pois a TAEG aplicada pelo banco varia consoante a duração do contrato estabelecido. Assim, para empréstimos com a duração entre 12 e 24 meses, a taxa de juro aplicada é de apenas 9,8%. Porém, esse valor sobe para os 11,6% e para os 11,7%, respetivamente, para contratos com a duração entre 25 e 36 meses e entre 37 e 60 meses.

Mais perto do meio da tabela, na casa dos 11%, estão ainda alguns bancos, como é o caso do Bankinter (11,3%), do BCP (11,6%), do Santander Totta (11,6%) e do Crédito Agrícola (11,9%). Por sua vez, o Novo Banco e o BNI Europa apresentam, para os seus principais créditos pessoais, taxas de juro de 12,1% e de 12,7%, respetivamente.

Na base desta tabela, considerando apenas o leque dos bancos tidos em conta para esta análise, o Abanca e o EuroBic são aqueles que apresentam as taxas mais elevadas. Se a primeira destas instituições bancárias quase que alcança a taxa de juro máxima definida pelo Banco de Portugal, ficando-se pelos 13,1%, o preçário do EuroBic mostra-nos que este banco atinge o valor limite fixado pelo regulador, com o seu Crédito Pessoal Standard a ter uma TAEG de 13,2%.

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Apresentadas 161 propostas para exploração de sete imóveis do Revive Natureza

  • Lusa
  • 12 Abril 2021

Os concursos para a exploração de sete imóveis públicos devolutos, na maioria antigos postos fiscais e casas de guardas-florestais, receberam 161 propostas.

Os concursos para a exploração de sete imóveis públicos devolutos afetos ao Fundo Revive Natureza, na sua maioria antigos postos fiscais e casas de guardas-florestais, receberam 161 propostas, atualmente em análise, anunciou esta segunda-feira o Governo.

Em comunicado, o Ministério da Economia terem sido apresentadas propostas a todos os imóveis, sendo que os que tiveram mais procura foram os antigos postos fiscais do Burgau, de Sagres e da Foz do Lima, com 94, 33 e 16 propostas recebidas, respetivamente. A concurso foram ainda os direitos de exploração da Casa da Vela (que recebeu sete propostas), a antiga sede dos Serviços Florestais – Quinta do Seixal (seis propostas), a antiga sede da Guarda Fiscal na Figueira da Foz (três propostas) e duas moradias em Leiria (duas propostas).

Trata-se do segundo lote de imóveis públicos devolutos afetos ao Fundo Revive Natureza posto a concurso pela Turismo de Fundos, tendo o prazo para apresentação de candidaturas decorrido entre 18 de novembro e 18 de março. Nos termos do procedimento, o Fundo Revive Natureza poderá vir a conceder financiamento às entidades a quem for atribuído o direito de exploração dos imóveis, de forma a criar “as melhores condições para a concretização dos respetivos investimentos”.

Criado em outubro de 2019, o Fundo Revive Natureza é operacionalizado através de um Fundo Imobiliário Especial, gerido pela Turismo Fundos, tendo a seu cargo numa fase inicial a gestão de 96 imóveis do Estado: 38 no Norte, 44 no Centro, cinco em Lisboa, dois no Alentejo e sete no Algarve.

O Fundo realiza a sua atividade através da integração, como ativos, de direitos respeitantes a imóveis abrangidos por regimes dos domínios públicos ou privados do Estado, autarquias locais, institutos públicos ou de outras entidades e promove a atribuição de direitos sobre os imóveis a entidades públicas ou privadas, com vista à sua requalificação para fins turísticos ou similares.

Conforme explica o ministério, à Turismo Fundos cabe fazer “a gestão global” desta rede de imóveis, que estão distribuídos de norte a sul do país e entre os quais se contam, na sua maioria, antigas casas de guardas-florestais e antigos postos fiscais. Estes serão “arrendados ou concessionados para fins turísticos, através de concurso, ficando sujeitos a um conjunto de regras de utilização e de gestão em rede, nomeadamente quanto ao uso da marca Revive Natureza, consumo de produtos locais, sustentabilidade ambiental e valorização do território”.

O programa contempla uma verba de cinco milhões de euros, do Turismo de Portugal, para financiar a recuperação dos imóveis referidos.

Citada no comunicado, a secretária de Estado de Turismo afirma que “a recuperação e valorização de imóveis públicos, devolutos há décadas, na sua maioria localizados em espaços com valores patrimoniais naturais, que dispõem de um elevado potencial de atração turística, continua a ser uma prioridade”. “Mais uma vez, o interesse por parte dos privados na recuperação e valorização destes ativos ultrapassou as melhores expectativas, evidenciando que o mercado acredita no futuro do setor”, sustenta Rita Marques.

Integrada no Ministério da Economia, a Turismo Fundos é uma sociedade comercial constituída em 1995 mediante uma parceria entre o Turismo de Portugal, a Caixa Geral de Depósitos e o Novo Banco, responsável pela administração, gestão e representação de fundos imobiliários. Através dos fundos sob sua gestão, a Turismo Fundos adquire imóveis integrados no património das empresas como forma de dotação de recursos financeiros imediatos às mesmas, para subsequente arrendamento, normalmente acompanhada da opção ou obrigação de recompra desses mesmos imóveis.

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Empresa Mesa pode triplicar funcionários em dois anos no aeroporto de Beja

  • Lusa
  • 12 Abril 2021

A juntar a este projeto, a Mesa tem também previsto investir mais 10 milhões de euros num centro logístico na zona do aeroporto. Neste momento, a empresa emprega cerca de 40 pessoas no aeroporto.

A empresa de manutenção aeronáutica Mesa, que possui um hangar e quer construir um centro logístico no aeroporto de Beja, prevê passar dos atuais 40 para “cerca de 100/120” trabalhadores na infraestrutura, em dois anos.

Em esclarecimentos prestados à agência Lusa através de correio eletrónico, o presidente da Mesa, Paulo Mirpuri, destacou o novo hangar de manutenção de aeronaves da empresa, do grupo Hi Fly, inaugurado em 12 de janeiro deste ano, após um investimento de 30 milhões de euros.

A juntar a este projeto, já em plena atividade, a Mesa, tal como a Lusa noticiou em 10 de março, tem previsto investir mais 10 milhões de euros num centro logístico na zona do aeroporto.

“Assim, a Mesa dá um passo substancial em frente, fica dotada de mais capacidade técnica e este projeto implica também o alargamento dos seus quadros”, afiançou esta segunda-feira Paulo Mirpuri.

Atualmente, passadas “apenas algumas semanas desde o início da atividade” do novo hangar, “já estão a trabalhar” no aeroporto “cerca de 40 pessoas, entre técnicos de manutenção e quadros de apoio”, sendo que, deste total, “30 são da região de Beja”, um número que a Mesa espera “subir substancialmente” no futuro.

“Com o tempo, com novas atividades de formação, com o desenvolvimento da atividade, a chegada de novos equipamentos e ferramentas, acreditamos que, num horizonte de 24 meses, será possível alargar o horário de funcionamento do hangar”, referiu Paulo Mirpuri.

Este funciona, agora, “cerca de 10 horas por dia”, mas a meta é passar “para uma operação praticamente 24 horas por dia e sete dias por semana, o que implicará o alargamento dos quadros dos atuais 40 elementos para cerca de 100/120 elementos”.

Nos esclarecimentos à Lusa, pedidos para assinalar os 10 anos do aeroporto de Beja, Paulo Mirpuri, também responsável da Hi Fly, lembrou que o grupo e companhia privada de aviação já utilizam este equipamento desde 2016, para estacionamento e manutenção de linha dos seus aviões, bem antes da recente inauguração do hangar da Mesa.

“A Hi Fly já estava a experimentar o aeroporto de Beja desde 2016. As coisas correram bem, foi dotando o aeroporto de mais capacidade, investindo em equipamentos de suporte aos aviões, em ferramentas, em instalações” e tornou-se necessário um hangar para “alargar o âmbito das atividades de manutenção”, frisou.

A Mesa nasceu para prestar “serviços de manutenção de linha à Hi Fly”, ou seja, os “necessários no dia-a-dia da operação de um avião”, como inspeções antes do voo, pós-voo, trocas de motores, inspeções ao interior do motor ou reconfigurações do interior, mas, “a partir de determinada altura”, ganhou a ambição de efetuar “ações de manutenção de base”, as que efetua agora no novo hangar também no aeroporto alentejano.

“Entretanto, está já escalada uma série de ações de manutenção em aviões da frota Hi Fly e a capacidade do hangar vai ser praticamente toda absorvida com as necessidades de manutenção da frota do grupo”, disse Paulo Mirpuri, precisando que, em Beja, a Mesa presta serviços de manutenção de linha e de base a todos os modelos da frota Airbus.

Atualmente, “em determinadas alturas do ano”, a Hi Fly “já ocupa praticamente a capacidade total da placa de estacionamento do aeroporto de Beja”, pelo que, “em breve, será necessário que esse espaço de estacionamento de aviões possa crescer”, defendeu.

E é também preciso, acrescentou, que sejam construídos mais hangares para que a capacidade de produção de manutenção possa crescer e a Mesa, além dos aviões da Hi Fly, possa prestar serviços de manutenção a aviões de outras companhias.

Beja representa uma boa oportunidade de investimento para a Mesa”, frisou Paulo Mirpuri, assinalando que o aeroporto local abre a possibilidade à empresa de construir novos hangares e de alargar espaço para parqueamento de aviões, ao contrário de outros aeroportos onde também possui valências.

Além disso, a zona “reúne condições de clima adequadas à manutenção e à preservação de aviões”, isto é, tem um clima seco e “pouco propício à humidade, que é inimiga dos aviões”.

A Hi Fly passou a incluir na sua frota, em 2018, o Airbus A380, o maior avião comercial do mundo. Em 23 de julho desse ano, a aeronave aterrou pela primeira vez em Portugal, concretamente na pista da base da Força Aérea que também serve o aeroporto de Beja, o único português com autorização para receber aquele tipo de avião, atraindo centenas de curiosos para ver o “gigante dos céus”.

Entretanto, no passado dia 17 de dezembro, o A380 despediu-se de Beja e de Portugal, depois de a Hi Fly ter desistido de o operar, ao não prolongar o contrato, como consequência da pandemia de covid-19.

O aeroporto de Beja, que custou 33 milhões de euros e resulta do aproveitamento civil da Base Aérea n.º 11, começou a operar em 13 de abril de 2011, quando se realizou o voo inaugural.

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Da “satisfação” do 1.º voo do aeroporto de Beja à “frustração”, 10 anos depois

  • Lusa
  • 12 Abril 2021

O primeiro voo civil a partir do aeroporto alentejano saiu às 18h25 de 13 de abril de 2011. O “B.Leza”, um Boeing 757-200 da companhia Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV), rumou à ilha do Fogo.

Entre participantes no primeiro voo civil a partir do aeroporto de Beja, em abril de 2011, há quem recorde um dia de “grande satisfação”, mas, 10 anos depois, a falta de aproveitamento da infraestrutura gera “frustração”.

O primeiro voo civil a partir do aeroporto alentejano saiu às 18h25 de 13 de abril de 2011 rumo à ilha do Fogo, em Cabo Verde, com 70 viajantes a bordo do “B.Leza”, um avião Boeing 757-200 da companhia Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV).

A viagem foi organizada em parceria pela Câmara de Ferreira do Alentejo e pela ESDIME – Agência para o Desenvolvimento Local no Alentejo Sudoeste, com sede em Messejana, no concelho de Aljustrel, e incluiu uma missão empresarial ao município cabo-verdiano de São Filipe.

“Foi um momento de grande alegria e satisfação. O aeroporto era algo que vinha sendo reivindicado há bastantes anos e, naturalmente, naquela altura, sentimos que estávamos a fazer história”, recorda à agência Lusa Aníbal Reis Costa, na altura presidente da Câmara de Ferreira do Alentejo.

O antigo autarca não esconde que esse foi um dia “muito gratificante em termos pessoais”, mas também “para a região”.

“Anos antes, tínhamos tido a inauguração da Barragem do Alqueva, o Porto de Sines avançava com grande dinâmica, a autoestrada [até Beja] estava projetada e a inauguração do aeroporto era assim uma espécie de ‘cereja no topo do bolo’”, diz o atual vice-presidente da Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Alentejo.

David Marques, agora vice-presidente da Câmara de Castro Verde, liderava, então, a ESDIME e esteve igualmente ligado à organização do voo, embarcando para a ilha do Fogo.

“Recordo esse dia com muita satisfação”, conta à Lusa, considerando que o voo inaugural do aeroporto foi, naquela época, “uma prova evidente de que aquela infraestrutura tinha todas as condições para cumprir o seu papel”.

“Ter participado naquele momento, em conjunto com muita gente da região, foi uma sensação de grande satisfação e orgulho, numa experiência muita positiva e da qual guardo muito boa memória”, acrescenta.

O aeroporto de Beja, que resulta do aproveitamento civil da Base Aérea n.º 11, representou um investimento público de 33 milhões de euros e, no dia da partida do voo da TACV para a ilha do Fogo, foram centenas as pessoas a passar pela infraestrutura, entre as quais o então ministro das Obras Públicas, António Mendonça.

O corrupio de convidados, trabalhadores, agentes de segurança, tripulantes, viajantes e jornalistas era evidente e não sai da memória de Jorge Lopes, outro dos passageiros da viagem.

“Foi um dia muito bonito. O espírito da partida no aeroporto e da receção em Cabo Verde foi espetacular e senti que havia ali futuro. Senti que o aeroporto de Beja podia ter futuro e ser uma mais-valia muito maior para o Alentejo”, lembra este empresário, natural de Aljustrel.

Desde o dia 13 de abril de 2011, passaram-se 10 anos, que deixam uma sensação de “frustração” a muitos dos que participaram neste primeiro voo civil da infraestrutura.

É uma tristeza ter-se feito o investimento que se fez e ter-se metido o aeroporto de lado”, observa Jorge Lopes, lembrando “que os aeroportos em Londres, por exemplo, chegam a estar mais distantes da cidade do que Beja está de Lisboa”.

Em Beja “gastou-se o dinheiro, fez-se o investimento e agora joga-se fora? Não pode! Acho que o aeroporto de Beja podia ser uma mais-valia, não apenas para os alentejanos, pois tem muito potencial e era uma coisa que não ficava tão cara quanto isso. Há é falta de vontade política”, frisa.

David Marques tem uma opinião muito semelhante e não esconde que a atual situação do aeroporto lhe causa “desilusão”.

“A sensação com que ficamos é que há, infelizmente, falta de vontade de instituições e de pessoas dentro das instituições para concretizar projetos que, muitas vezes, precisam apenas de um pequeno ‘passo’ ou de uma pequena decisão”, aponta.

Ainda assim, assinala que “há sinais positivos que demonstram que, se calhar, vai tardar, mas vai acontecer uma utilização mais efetiva do aeroporto ao serviço não só da região, mas também do país”.

O mais otimista de todos é Aníbal Reis Costa, para quem o aproveitamento da infraestrutura é “inevitável, mais cedo ou mais tarde”.

“Penso que se afirmará naturalmente. Iremos estar mais ou menos tempo à espera, mas o país não se pode dar ao luxo de desperdiçar uma infraestrutura destas. É uma questão de tempo, quase uma inevitabilidade”, conclui.

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Programa de testagem em massa da CML alargado de 10 para 15 freguesias

Em causa está o plano de testagem em massa gratuito promovido pela Câmara Municipal de Lisboa, destinado aos moradores das freguesias com mais de 120 casos de Covid-19 por 100 mil habitantes.

A campanha de testagem em massa gratuita promovida pela Câmara Municipal de Lisboa (CML) vai passar a incluir as freguesias de Alcântara, Avenidas Novas, Belém, Campo de Ourique e Misericórdia. No total, a iniciativa passa a incluir 15 freguesias, ao invés das anteriores 10.

Em causa está um plano de testagem em massa destinado aos residentes, com idade igual ou superior a 16 anos, de freguesias consideradas de maior risco da Covid-19, isto, é, com uma incidência de mais de 120 casos de infeção por 100 mil habitantes. Esta iniciativa permite que cada munícipe realize gratuitamente dois testes rápidos de antigénio por mês, nas farmácias aderentes, independentemente de estes estabelecimentos estarem ou não localizados nos concelhos de risco.

Este programa arrancou a 31 de março, com 53 farmácias aderentes. Não obstante, conta já com 84 farmácias, sendo que o objetivo é chegar às 100. Ao ECO, Duarte Santos, membro da Direção da Associação Nacional das Farmácias (ANF) diz afirma que até quinta-feira já tinham sido realizados “mais de 1.700 testes” ao abrigo desta iniciativa. “Este número está a aumentar e acreditamos que rapidamente atingiremos os 500 por dia”, sublinha.

Até agora, o plano de testagem era dirigido aos residentes de 10 freguesias: Ajuda, Alvalade, Arroios, Estrela, Marvila, Olivais, São Vicente, Santa Clara, Santa Maria Maior e Santo António. Mas esta segunda-feira, o presidente da autarquia lisboeta anunciou, no Twitter, que iria abranger mais cinco freguesias: Alcântara, Avenidas Novas, Belém, Campo de Ourique e Misericórdia. Fernando Medina já tinha assinalado que o quadro das freguesias abrangidas seria atualizado quinzenalmente, com base na evolução do número de infetados com o novo coronavírus.

Para aderir a esta iniciativa basta agendar diretamente ou por telefone numa das farmácias abrangidas pelo programa. Depois de o teste ser realizado, caberá às respetivas farmácias comunicarem o resultado através da plataforma SINAVE. Importa ainda sublinhar que nos casos positivos, o utente será contactado por profissionais do Sistema Nacional de Saúde.

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Sabe o que é o RGPD? Dois terços dos europeus sabem

Dados divulgados pela Comissão Europeia mostram ainda que 73% dos cidadãos do bloco europeu já ouviram falar de, pelo menos, um dos seus direitos no âmbito da Proteção de Dados.

Cerca de dois terços dos cidadãos da União Europeia estão conscientes acerca da existência do Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (RGPD). Os dados dizem respeito ao Eurobarómetro da Comissão Europeia, os quais mostram ainda que a maioria dos europeus conhece, pelo menos, um dos seus direitos neste âmbito.

A Comissão Europeia indica que 67% dos inquiridos para este barómetro conhece a existência do RGPD, ao passo que uma percentagem inferior (57%) sabe quem são as autoridades responsáveis no seu país por esta pasta. Além do mais, a Comissão Europeia deixou claro que 73% dos cidadãos europeus já ouviram falar, pelo menos, de um dos seis direitos que lhes são garantidos por via deste regulamento.

É acerca do direito de acesso aos seus próprios dados (65%) que os cidadãos do bloco europeu mostram ter uma maior consciência acerca da existência, seguindo-se o direito de corrigir os dados se estes estiverem errados (61 %), o direito de se opor à receção de comercialização direta (59 %) e o direito à eliminação dos seus próprios dados (57 %).

Porém, refira-se que “apenas três em cada 10 europeus já ouviram falar de todos os seus novos direitos em matéria de dados”, de acordo com o comunicado. O Eurobarómetro mostrou ainda que 62% dos questionados mostram que o facto de não terem um controlo total sobre os dados pessoais fornecidos através da internet é uma preocupação.

No que toca a este tema, os resultados do Eurobarómetro deixam também claro que 60% dos europeus leem as declarações de privacidade com as quais contactam através do online, ainda que apenas 13% assuma lê-las na íntegra. O facto de as “declarações serem demasiado longas ou demasiado difíceis de compreender” são apresentadas como as principais justificações para esta percentagem tão baixa.

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Venda de carros com motor a combustão banida em Espanha a partir de 2040

A lei espanhola estabelece que daqui a 20 anos deixará de ser possível vender carros com motor a combustão. Nova lei quer promover a implementação de carros elétricos e melhorar a qualidade do ar.

A partir de 2040 não será possível vender automóveis em Espanha com motor a combustão e em 2050 este tipo de veículos, que emite dióxido de carbono, já não poderão circular no país.

Esta proibição é a sentença de morte para carros de combustão que inclui a Lei sobre Alterações Climáticas e Transição Energética aprovada esta semana no Congresso. A lei inclui medidas para melhorar a qualidade do ar nas cidades e promover a implementação de carros elétricos, o compromisso que o Governo se propôs, avançou o El País.

“Precisamos de democratizar o carro elétrico”, disse sexta-feira a quarta vice-presidente e ministra da transição ecológica, Teresa Ribera. Este comunicado foi feito durante a apresentação do novo programa de incentivos para a compra de veículos elétricos e a instalação de pontos de carregamento que o executivo espanhol acaba de lançar.

De acordo com o último inventário oficial de gases com efeito de estufa, em 2019, em Espanha, o transporte é responsável por 29,1% de todas as emissões no país. E o transporte rodoviário acumula 26,9% do total. Enquanto os outros grandes setores reduzem as suas emissões, os transportes continuam a aumentá-las.

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Feira líder da tecnologia industrial de Hanôver arranca em formato digital

  • Lusa
  • 12 Abril 2021

A edição exclusivamente digital da principal feira do mundo para a tecnologia industrial conta com cerca de 1.800 expositores. Portugal marcará presença com 19 empresas.

A Hannover Messe, principal feira do mundo para a tecnologia industrial, arranca esta segunda-feira e termina na sexta-feira, numa edição exclusivamente digital com a presença de cerca de 1.800 expositores.

A edição de 2020 da feira já tinha sido cancelada devido à pandemia de covid-19. No ano passado, a organização decidiu ainda assim organizar um evento digital no mês de julho que, durante dois dias, realizou várias conferências e ‘workshops’, com mais de 10 mil participantes registados.

A Hannover Messe recebe, anualmente, cerca de 200 mil visitantes de quase uma centena de países ao longo de cinco dias, apresentando expositores de bens, equipamentos e serviços das diferentes áreas da indústria transformadora. Este ano, a organização acredita que poderão passar pela feira virtual cerca de 100 mil visitantes.

Como é habitual, a feira contará com um discurso de inauguração da chanceler Angela Merkel e este ano com as participações do presidente da Indonésia, Joko Widodo, país convidado, além de Herbert Diess, editor executivo da Volkswagen, entre outros.

A participação será feita através de uma plataforma ‘online’, disponibilizada em inglês ou alemão, que permitirá aos expositores mostrarem os seus produtos num catálogo digital. Simultaneamente, estão previstas várias palestras acessíveis aos expositores e visitantes.

Portugal, que será país convidado em 2022 com o mote “Portugal makes sense” (Portugal faz sentido), marcará presença com 19 empresas, estando entre os dez países com maior representação na feira.

Na terça-feira, a AICEP e a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã organizam uma conferência digital de apresentação da participação de Portugal como país parceiro na próxima edição da Hannover Messe. A abertura da iniciativa será feita por Pedro Siza Vieira, Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, e encerrada por Eurico Brilhante Dias, Secretário de Estado da Internacionalização.

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